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quinta-feira, 3 de março de 2022

LEVIATÃ - (TRECHOS)

Trechos de Leviatã (1651), obra do filósofo britânico Thomas Hobbes (1588 - 1679).


"A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de os defender das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante o seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda a sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir as suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade.  

O que equivale a dizer: designar um homem ou uma assembleia de homens como representante das suas pessoas, considerando-se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa a sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comum; todos submetendo assim as suas vontades à vontade do representante, e as suas decisões à sua decisão".

"[...] uma pessoa de cujos atos uma grande multidão, mediante pactos recíprocos uns com os outros, foi instituída por cada um como autora, de modo a ela poder usara força e os recursos de todos, da maneira que considerar conveniente, para assegurar a paz e a defesa comum". 

 "Aquele que é portador dessa pessoa chama-se soberano, e dele se diz que possui poder soberano. Todos os restantes são súbditos". 

"Quando o representante é um só homem, o governo chama-se uma monarquia. Quando é uma assembleia de todos os que se uniram, é uma democracia, ou governo popular. Quando é uma assembleia apenas de uma parte, chama-se-lhe uma aristocracia. Não pode haver outras espécies de governo, porque o poder soberano inteiro (que já mostrei ser indivisível) tem que pertencer a um ou mais homens, ou a todos".  

 Com relação às interações sociais, o autor destaca: 

"A competição pela riqueza, a honra, o mando e outros poderes leva à luta, à inimizade e à guerra, porque o caminho seguido pelo competidor para realizar seu desejo consiste em matar, subjugar, suplantar ou repelir o outro. 

Particularmente, a competição pelo elogio leva a reverenciar a antiguidade. Porque os homens competem com os vivos, não com os mortos, e atribuem a estes mais do que o devido a fim de poderem empanar a glória dos outros. 

O desejo de conforto e deleite sensual predispõe os homens para a obediência ao poder comum, pois com tais desejos se abandona a proteção que poderia esperar-se do esforço e trabalho próprios. 

O medo da morte e dos ferimentos produz a mesma tendência, e pela mesma razão".

Hobbes era defensor do absolutismo, regime político vigente na Europa entre os séculos XVI e XVIII, no qual o poder do Estado era concentrado, de forma absoluta, nas mãos do monarca.

Fonte: Café com SociologiaGuia Estudo, adaptados.

(A imagem acima foi copiada do link Café com Sociologia.) 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

GUERRA RÚSSIA X UCRÂNIA: CONSEQUÊNCIAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA

Entenda como a instabilidade provocada pela guerra entre os dois países elevará preços e reduzirá as expectativas de crescimento econômico aqui no Brasil.  


Após meses de tensões e ameaças com o Ocidente, a Rússia decidiu atacar a Ucrânia neste 24 de fevereiro de 2022, deflagrando a mais grave crise militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) e colocando o mundo à beira de outra guerra mundial.  

Mas como um conflito armado do outro lado do mundo pode afetar a vida dos brasileiros? No mundo globalizado em que vivemos, as escaramuças locais geram efeitos globais.

Vejamos alguns reflexos que a guerra entre Rússia e Ucrânia pode causar na economia brasileira.

1. AUMENTO DOS PREÇOS DO PETRÓLEO E DO GÁS

A Rússia é um dos maiores produtores mundiais de petróleo e de gás natural. E uma guerra pode prejudicar e até mesmo interromper a produção, afetando diretamente o mercado do produto e seu preço final.  

2. AUMENTO NO PREÇO DOS ALIMENTOS

A Ucrânia, sozinha, responde por cerca de 17% (dezessete por cento) das vendas de milho no mercado mundial, alimento que costuma servir de base na dieta não só de seres humanos, mas também na ração de animais.

Rússia e Ucrânia exportam juntas 30% (trinta por cento) do trigo comprado pelos demais países, outro alimento também básico na dieta do ser humano.

O conflito armado pode causar uma escassez destes alimentos, fazendo o preço dos mesmos, bem como de seus derivados, dispararem.

Além disso, o aumento no preço do petróleo e do gás natural provoca a alta no valor dos combustíveis, encarecendo o transporte dos alimentos e de outros produtos em geral, encarecendo o valor até chegar ao consumidor final.  

3. QUEDA NO PREÇO DAS AÇÕES E ALTA DO DÓLAR

Conflitos armados ou graves crises políticas costumam afetar diretamente papeis de maior risco, como as ações. Em busca de segurança para seus investimentos, para se protegerem da volatilidade, os investidores costumam comprar maciçamente dólar e ouro.

Assim, temos uma fuga de investidores das ações, cujo preço despenca, para o dólar, que sobe. 

4. AUMENTO DA INFLAÇÃO 

Inflação é uma alta generalizada de preços. A guerra entre Rússia e Ucrânia afeta diretamente os preços do petróleo, do gás natural e dos grãos, encarecendo os alimentos também aqui no Brasil.

E mais, o preço das commodities (açúcar, arroz, carvão, cobre, minério de ferro, soja), que já estavam altos, tenderão a continuar subindo.   

Não obstante tudo isso, a indústria brasileira, que já vinha sofrendo com uma persistente escassez mundial de insumos, também sofrerá o impacto da alta do dólar.

5. REDUÇÃO DAS PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO ECONÔMICO

Uma guerra sempre traz consigo a destruição e o temor quanto ao futuro. Dessa feita, a falta de confiança e de segurança dos empresários pode fazer com que estes adiem novos projetos ou expansões, além de enxugarem seus quadros de funcionários (demissão).       

Fonte: Contábeis, com adaptações.

(A imagem acima foi copiada do link Images Google.) 

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA (II)

Outras dicas para cidadãos e concurseiros de plantão. Já caiu em prova..

Editar medidas provisórias com força de lei é uma das atribuições do Presidente da República do Brasil.


Na Constituição Federal, as atribuições do Presidente da República estão disciplinadas no art. 84. Vejamos:

Compete privativamente ao Presidente da República:

XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;  

XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União;  

XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;  

XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;  

XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;  

XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;  

XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;  

XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;  

XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;  

XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;  

XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;  

XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;  

XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição;  

XXVIII - propor ao Congresso Nacional a decretação do estado de calamidade pública de âmbito nacional previsto nos arts. 167-B, 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G desta Constituição. (Este dispositivo é relativamente recente, tendo sido incluído pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021.)


Fonte: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível  em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Art. 84. Acesso  em: 22 out. 2021.

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

“Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem”.


Jean-Paul Sartre (1905 - 1980): artista, crítico, escritor e filósofo francês. Importante figura da escola filosófica conhecida como Existencialismo. Sartre estimulava as pessoas a pensar e a questionar. Também acreditava que os intelectuais deveriam desempenhar um papel de protagonismo na sociedade. Figura polêmica, em 1964 recusou-se a receber o Prêmio Nobel de Literatura.  

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

sábado, 1 de agosto de 2020

"Nunca aprendi a afinar uma harpa ou tocar alaúde; mas sei como elevar uma cidade pequena e insignificante à glória e grandeza".

Aventuras na História · A saga de Temístocles: Democrata, herói ...

Temístocles (524 a. C. - 459 a. C.): general e político ateniense. Além de criar uma frota naval, ele foi o líder ateniense a derrotar as frotas navais persas do rei Xerxes I, na Batalha de Salamina. A vitória representou verdadeiro feito de liderança e heroísmo, tendo em vista que os barcos persas superavam os gregos em cerca de três vezes. O próprio Temístocles teria contado aos guerreiros gregos que considerava a batalha um suicídio.


(A imagem acima foi copiada do link Aventuras na História.)

quarta-feira, 11 de março de 2020

"O dia em que dois exércitos puderem se aniquilar em um segundo, todas as nações civilizadas irão recuar da guerra e dispensar suas tropas".

Aventuras na História · O Prêmio Nobel foi criado por um pacifista ...

Alfred Bernhard Nobel (1833 - 1896): engenheiro, fabricante de armamentos, filantropo, inventor e químico sueco. Patenteou inúmeras invenções, dentre elas a dinamite, tornando-se extremamente rico. Ao morrer, por não ter esposa nem filhos, e a fim de apagar a má fama de mercador-da-morte, resolveu doar 96% de toda sua fortuna para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais contribuíssem para o progresso da humanidade. Nascia, assim, o famoso Prêmio Nobel.


(A imagem acima foi copiada do link Aventuras na História.)

sábado, 21 de dezembro de 2019

"Que nosso exército sejam as árvores, as rochas e os pássaros do céu".


Alexandre, o Grande (356 a.C - 323 a.C): rei da Macedônia e o maior conquistador do seu tempo. Foi responsável por difundir o helenismo (língua, cultura e costumes gregos) aos povos que conquistava. Morreu com apenas 33 anos de idade, deixando um vasto império que cobria uma área de cerca de 5,2 milhões de quilômetros quadrados, estendendo-se do Egito até a Índia, passando por Grécia e Pérsia. O cara era um gênio. Exímio estrategista e líder nato.


(A imagem acima foi copiada do link Sufismo em Portugal.)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

"A guerra é a arte de destruir homens, a política é a arte de enganá-los".


Jean Le Rond d'Alembert (1717 - 1783): astrônomo, escritor, engenheiro, filósofo, físico e matemático francês. Foi o primeiro a chegar a uma solução para o problema da precessão dos equinócios. Todavia, d'Alembert ficou famoso por participar da edição, em parceria com Diderot, da Encyclopédie, obra na qual foi responsável por vários artigos e pela elaboração do prefácio.


(A imagem acima foi copiada do link Olivier Marchal.)

terça-feira, 29 de outubro de 2019

"A humanidade tem de acabar com a guerra antes que a guerra acabe com a humanidade".


John Fitzgerald Kennedy (1917 - 1963): 35º  presidente dos Estados Unidos e ex-militar da Marinha daquele país. JFK foi o primeiro católico a chegar à Casa Branca. Foi assassinado em 22 de Novembro de 1963, num episódio que até hoje não foi totalmente esclarecido, suscitando dúvidas e diversas "teorias da conspiração".  



(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

domingo, 18 de agosto de 2019

O PATRIOTA (FRASES)

Filmaço de ação com Mel Gibson, O Patriota (The Patriot) é daqueles filmes para se ter em casa e assistir sempre que dá vontade. Recomendadíssimo!!!

O_Patriota

"Eu sempre temi que meus pecados retornariam para me visitar, e o preço é maior do que posso suportar". 

"Por que deveria trocar um tirano a três mil milhas daqui por três mil tiranos a uma milha daqui?"

"Intempestividade pode ser um disfarce para o medo".

"Existem alternativas para a guerra".

"Se nossos princípios exigem a independência, então a guerra é o único caminho".

"Sou pai, não posso me dar ao luxo de ter princípios".

"- Quando tiver a sua própria família você entenderá.
- Quando tiver minha própria família não me esconderei atrás dela." 

"Mire pequeno, erre pequeno".

"SENHOR que eu seja rápido e preciso".

"Por que eu deveria confiar num homem que trai seus vizinhos".

"- Você não fez nada de que pudesse se envergonhar.
- Eu não fiz nada e por isso me envergonho."

"Você serve a mim, e a maneira como serve reflete a mim". 

"Um pastor deve zelar por seu rebanho, e às vezes, enfrentar os lobos".

"Teremos a chance de construir um novo mundo. Um mundo onde todos os homens são iguais perante Deus".

"Orgulho é uma fraqueza".

"Uma mulher pode ter efeito estranho sobre um homem". 

"Por que os homens pensam que podem justificar a morte?"



(A imagem acima foi copiada do link)

segunda-feira, 8 de abril de 2019

DICAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO - COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA

Outros 'bizus' para cidadãos e concurseiros de plantão



Competência extraordinária                                                                                           
CF, ART. 154, II: A União poderá instituir: (...) II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

Analisando o dispositivo acima:

Iminência ou guerra externa: é estranho, mas o texto constitucional não faz referência a guerra externa declarada. O legislador não o fez por um motivo óbvio: a declaração de guerra é o último ato de uma nação diante de uma agressão externa, uma medida drástica. Por outro lado, os períodos que antecedem os conflitos podem perdurar, o que exigem do país provisões de porte, para provável utilização futura, o que demanda vultosas fontes de recursos, dentre as quais, os tributos.

Impostos: não significa a instituição de um tributo denominado “imposto extraordinário de guerra", mas da possibilidade de instituição de vários impostos com esse nomen juris, até mesmo, concomitantemente, ou seja, em caso de guerra, a União pode instituir tantos impostos extraordinários quantos forem necessários para enfrentar a situação de anormalidade.

Compreendidos ou não na competência da União: não escapa do alcance desse tipo de exação nenhuma situação jurídica, mesmo aquelas que já são tributadas por Estados, Distrito Federal e Municípios, a título de imposto, taxa ou contribuição de melhoria. Em virtude da gravidade da situação que enseja sua aplicação, a liberdade dada ao legislador foi amplíssima. Permite-se, inclusive, nessa situação rara e excepcional, a ocorrência de dupla tributação. Por exemplo: pode o imposto extraordinário repetir o IPTU, sendo cobradas do contribuinte duas exações distintas sob o mesmo fundamento econômico, qual seja, a propriedade do imóvel urbano. Uma, como de praxe, destinada ao Município; outra, referente ao imposto extraordinário.

Supressão gradual: esses impostos são eminentemente temporários e vinculados às causas de sua criação.



Bibliografia:

Constituição Federal de 1988;

Material da monitoria da disciplina Elementos do Direito Tributário, UFRN, 2019.1, noturno;



ROCHA, Roberval: Direito Tributário – volume único. Coleção Sinopses Para Concursos; Salvador (BA), ed. Jus Podivm, 2015.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

"Nada é permanente, exceto a mudança".


Heráclito (540 - 480 a.C.): filósofo pré-socrático nascido em Éfeso (atual Turquia), considerado o pai da dialética.

(A imagem acima foi copiada do link Pensar Bem Viver Bem.)

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

"A guerra nada mais é que a continuação da política por outros meios".


Carl Phillip Gottlieb von Clausewitz, mais conhecido como Carl von Clausewitz (1780 - 1831): militar da Prússia e notável estrategista militar. Principal obra: Da Guerra (Vom Kriege).


(A imagem acima foi copiada do link Esquerda Diário.)

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

A ARTE DA GUERRA - SUN TZU (II)

Mais ensinamentos de A Arte da Guerra, disponíveis no link YouTube (as frases em azul são do livro, as demais, são de especialistas entrevistados para o documentário):

Quando o ataque de um falcão fratura o corpo de sua presa, é porque a atingiu na hora certa. E quando águas torrenciais movem pedras, é por causa da oportunidade.

Até o mais bem executado dos ataques pode ser arruinado se a oportunidade for perdida.

É essencial para a vitória que os generais não sejam tolhidos por seus líderes.

Faça o seu inimigo se preparar à esquerda dele e ele estará fraco do lado direito.

O Exército vencedor percebe as condições para a vitória primeiro e então luta; o Exército perdedor luta primeiro e só depois busca a vitória.

Nação alguma já se beneficiou da guerra civil prolongada.

Aqueles que sabem lutar trazem o inimigo para o campo de batalha, não são trazidos por ele.

Desloque-se apenas quando vir uma vantagem e houver algo a ganhar. Lute apenas se a conquista de uma posição for essencial.

Quando o inimigo ocupa terrenos altos não o confronte; e se ele atacar morro abaixo, não se oponha a ele.

Existem alguns Exércitos que não devem ser enfrentados e algumas posses que não devem ser contestadas.

Uma das coisas que você nunca deve fazer numa guerra é nunca apostar numa situação sem saída. (...) use um ataque para explorar uma vitória. Nunca use um ataque para se recuperar de uma derrota.

Quando as tropas fogem, são insubordinadas, caem ou são derrotadas em batalha, a culpa é do general.

Em A Arte da Guerra Sun Tzu imagina o general supremo como um homem inteligente e astuto, jamais precipitado, nem arrogante.

A vitória vem de um estudo pensado, de cálculos detalhados e muito bem preparados.

Às vezes a melhor maneira de vencer é não lutar.

Antes de ir para guerra é melhor pensar bem e perguntar a si mesmo se os motivos pelos quis você está lutando valem a pena o custo total da guerra, ou se existe outra saída.


Os zangados podem ficar felizes de novo, mas os mortos não podem ser trazidos de volta à vida.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

A ARTE DA GUERRA - SUN TZU (I)

Sun Tzu: ensinamentos ministrados há 2.400 anos que servem não só para a guerra,
mas para os negócios, esporte, amor, educação...

Alguns historiadores acreditam que o gênio por trás do livro A Arte da Guerra na verdade não era Sun Tzu, mas vários estrategistas. Embora sua existência ainda seja discutida, o seu legado não. Hoje A Arte da Guerra é lida por generais, diretores de empresas e técnicos de esportes profissionais. 

E embora ofereça um vislumbre das batalhas do passado, pode nos preparar para as guerras do futuro. Sun Tzu ainda é muito relevante para nós hoje, porque as regras que ele estabeleceu em 400 a.C. continuam as mesmas regras que aplicamos nas guerras de hoje. Devemos acatar sua sabedoria ou lutar na escuridão.

Confira alguns ensinamentos de A Arte da Guerra, disponíveis no link YouTube (as frases em azul são do livro, as demais, são de especialistas entrevistados para o documentário):

A guerra é uma questão de vital importância para o Estado, é uma questão de vida ou morte, sobrevivência ou ruína.

Se as ordens não eram claras, era culpa do general que os soldados não obedeciam. Mas se as ordens fossem claras, era culpa dos oficiais subordinados se as ordens não eram obedecidas.

Conheça o seu inimigo e conheça a si mesmo e em cem batalhas você nunca correrá perigo.

Vencer cem batalhas não é o auge da habilidade, mas subjugar o inimigo sem lutar, é.

Evite a força, ataque a fraqueza.

É mais importante ser mais inteligente que o inimigo, e não mais poderoso.

Na guerra, a superioridade numérica, apenas, não oferece nenhuma vantagem. Não avance contando apenas com o poderio militar.

Que os seus planos sejam impenetráveis como a noite, depois ataque como um raio.

Em batalha, use um ataque direto para combater e um ataque indireto para vencer.

Para um,  guerra ser bem sucedida, existem cinco fatores fundamentais: clima, terreno, comando, doutrina militar e o mais importante: a influência moral (influência moral significa que o líder deve ter apoio do povo, senão, a guerra fracassará).

A guerra é um meio para um fim, e esse fim quase sempre é regido pela política e não pela vitória ou derrota militar.

Para fazer seu inimigo se deslocar, atraia-o com uma isca que ele vai engolir.

Ponha os seus soldados diante da morte certa, onde não existe escapatória, eles não fugirão nem sentirão medo. Não existe nada que não possam realizar.

Toda guerra é um engodo.

É essencial procurar os agentes inimigos que vieram espionar você, e então suborna-los para que o sigam.

Um general sábio alcança uma grandiosidade muito além dos homens comuns através da previsão.

Para vencer seu inimigo você tem que ser capaz de ler a mente dele.


(A imagem acima foi copiada do link San Francisco Examiner.)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

“VENHO ANUNCIAR A PAZ”

Mais de cinco séculos depois da aparição de Maria, continuamos indiferentes aos seus apelos

Hoje é comemorado o dia de Nossa Senhora de Caravaggio. Esse é um dos muitos títulos dados à mãe de Jesus Cristo, Maria. Segundo a tradição católica, a mãe do Filho de Deus apareceu na localidade de Caravaggio, Itália, no ano de 1432.

Naquela época (século XV) a Itália estava mergulhada numa onda de conflitos internos. Divisões políticas, ódio, traições, guerras entre estados. Foi nesse palco de horrores e atrocidades que aconteceu, em 26 de maio de 1432, às 17 horas de uma segunda-feira, a aparição de Nossa Senhora a uma camponesa.

A história relata que a camponesa se chamava Joaneta Varoli. Uma mulher de 32 anos muito piedosa e sofredora por causa do marido que a maltratava e humilhava.

Joaneta, entre lágrimas e orações, colhia pasto no campo quando avistou uma senhora. Segundo a descrição da camponesa a mulher parecia uma rainha e irradiava bondade. A senhora disse-lhe para não ter medo e pediu que se ajoelhasse pois receberia uma grande mensagem. Joaneta obedeceu à mulher que anunciou-se como “Nossa Senhora” e disse:

“Tenho conseguido afastar do povo cristão os merecidos e iminentes castigos da Divina Justiça, e venho anunciar a Paz”.

Nossa Senhora pediu, ainda, que o povo voltasse a fazer penitência, jejuasse nas sextas-feiras, orasse na igreja aos sábados à tarde - como agradecimento pelos castigos afastados - e erigissem uma capela no local. Como prova da origem divina da aparição e das graças que ali seriam alcançadas, ao lado de onde estavam os pés de Nossa Senhora, brotou uma fonte de água límpida e abundante. Essa fonte existe até os dias atuais e nela já foram curadas muitas enfermidades.
Imbuída da condição de porta-voz da Mãe do Salvador, Joaneta Varoli levou ao povo e aos governantes o recado da Virgem Maria, que pedia, acima de tudo, a paz.
Como prova da veracidade da aparição de Maria, Joaneta sempre levava em suas viagens recipientes com água da fonte sagrada. Essa água proporcionou curas extraordinárias aos que a receberam. Os efeitos da mensagem de paz não tardaram: a paz logo chegou à Itália e até mesmo dentro da própria Igreja.
A devoção à Nossa Senhora de Caravaggio cresceu, saiu da Itália, transpôs barreiras geográficas, atravessou o Oceano Atlântico e chegou ao Brasil no século XIX, com os imigrantes italianos. Foram eles os responsáveis pela propagação desse culto mariano no nosso país. Eles também construíram santuários dedicados à Nossa Senhora de Caravaggio nas seguintes cidades: Farroupilha (RS), o maior e mais famoso deles; Canela (RS); Paim Filho (RS); Azambuja (SC); Nova Veneza (SC); Matelândia (PR); e Guaraciaba (SC).
As graças concedidas por Maria não se restringiram apenas a questões relacionadas à saúde. O ex-técnico da seleção brasileira de futebol Luiz Felipe Scolari, ganhador do penta-campeonato na copa do mundo de 2002, é devoto da Santa e sempre que pode comparece ao Santuário em Farroupilha para agradecer à Nossa Senhora.
Há exatos 578 anos Maria apareceu em Caravaggio e pediu à humanidade, acima de tudo, paz. Mais de quinhentos anos se passaram e continuamos sofrendo com guerras, discórdias e conflitos. Até quando continuaremos indiferentes aos apelos e sinais divinos?


(A imagem acima foi copiada do link Repórter de Cristo.)

terça-feira, 7 de julho de 2009

SABER DISCERNIR OS MOMENTOS


3 1 Debaixo do céu há momento para tudo,
e tempo certo para cada coisa:


2 Tempo para nascer e tempo para morrer.
Tempo para plantar e tempo para arrancar a planta.


3 Tempo para matar e tempo para curar.
Tempo para destruir e tempo para construir.



4 Tempo para chorar e tempo para rir.
Tempo para gemer e tempo para bailar.


5 Tempo para atirar pedras e tempo para recolher pedras.
Tempo para abraçar e tempo para se separar.


6 Tempo para procurar e tempo para perder.
Tempo para guardar e tempo para jogar fora.


7 Tempo para rasgar e tempo para costurar.
Tempo para calar e tempo para falar.


8 Tempo para amar e tempo para odiar.
Tempo para a guerra e tempo para a paz.


Bíblia Sagrada, Livro do Eclesiastes, capítulo 3, versículos de 1 a 9 (Ecl 3, 1-9).


Parece que nosso tempo está cada vez mais exíguo. O trabalho, os estudos ou o egoísmo tomam todo o nosso tempo. Não aproveitamos mais aqueles instantes de alegria com as pessoas que realmente se importam conosco. Muitas vezes trocamos um fim de semana de descanso com a família por uma jornada extra de trabalho. E a TV e o computador... Diversas vezes deixamos de conversar com nossos filhos, elogiar nossas esposas, fazer carinho no marido ou escutar os amigos só para ficarmos grudados na 'telinha'. Sempre usamos como desculpa o tempo, ou melhor, a falta dele...

Às vezes, por pura preguiça, deixamos de estar com quem amamos só para não sacrificar alguns minutos a mais no sono. Sim, reclamamos do tempo. Então o tempo vem, leva aquilo ou aqueles que amamos, e só aí percebemos que daríamos tudo no mundo para voltarmos àqueles bons e velhos momentos.

Mas o tempo é impiedoso. Ele passa e não volta mais. Não adianta lutar com ele. Todos sofremos seus efeitos.

O que podemos então fazer para tentar amenizar os efeitos do tempo em nossas vidas? Essa pergunta cabe a cada um de nós respondê-la. Só deixo uma dica, por experiência própria, não demore muito para por em prática o que estás pensando fazer. Pode ser tarde demais...


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)