segunda-feira, 25 de outubro de 2010

LIBERDADE DE EXPRESSÃO E LIBERDADE DE IMPRENSA

Liberdade de expressão e liberdade de imprensa são a mesma coisa? Para alguns autores, sim; para outros, não. O assunto aparenta ser simples. Ledo engano. A problematização da diferença entre ambas as liberdades sempre gera assunto para discussões, não raras às vezes acalouradas.

Historicamente, essas liberdades têm sido encaradas como distintas. A liberdade de expressão seria aquela voltada para a pessoa; é um direito fundamental – como ir e vir. Já a liberdade de imprensa estaria relacionada à coletividade (sociedade) e aos meios de comunicação (Declaração de Virgínia – 1776).

Simples assim, certo? Nem tanto. Para o britânico Tom Paine (séc. XIX) as duas são a mesma coisa, e ele critica o fato dos ‘impressores’ se aproveitarem dessas liberdades para terem mais privilégios do que outras pessoas.

A preocupação de Paine tinha fundamento... Hoje, mais de dois séculos depois, pseudo–jornalistas usam as citadas liberdades para burlar a ética. Como assim?

Vivemos a consolidação da democracia, e um dos baluartes desse período é a imprensa livre. Contudo, sem ter alguém para os regular, nossos ‘comunicadores sociais’ concentraram muito poder nas mãos, formando verdadeiros impérios midiáticos.

Esqueceu-se a função social da mídia e passou-se a buscar tão somente o lucro. Notícias foram (são) manipuladas, fontes inventadas, a ética esquecida. A partir do momento em que a ganância pelo poder e pelo dinheiro falou mais alto que a missão de ‘ser os olhos e os ouvidos da sociedade’, a liberdade de imprensa/expressão tornou-se concorrente da ética.

Para que esse quadro mude, e a ética volte a ser parceira da liberdade de expressão/imprensa, é necessário que nossos jornalistas coloquem em prática um preceito básico: a minha liberdade para imprimir ou falar termina onde começa a liberdade para falar ou imprimir do outro. Simples assim.


(A imagem acima foi copiada do link Luflores.wordpress.)

VENCEDORES E DERROTADOS

Quando um vencedor comete um erro diz: “Enganei-me”, e aprende a lição. Quando um derrotado comete um erro diz: “A culpa não foi minha”, e responsabiliza os outros.

Um vencedor sabe que a adversidade é o melhor dos mestres. Um derrotado sente-se vítima perante uma adversidade.

Um vencedor sabe que o resultado das coisas depende de si. Um derrotado acha-se perseguido pelo azar.

Um vencedor trabalha (e estuda) muito e arranja sempre tempo para si próprio. Um derrotado está sempre muito ocupado e não arranja tempo sequer para os seus.

Um vencedor enfrenta os desafios um a um. Um derrotado contorna os desafios e nem se atreve a enfrentá-los.

Um vencedor compromete-se, dá sua palavra e cumpre. Um derrotado faz promessas, ‘não mete os pés pelo caminho ’ e quando falha só sabe se justificar.

Um vencedor diz: “Sou bom, mas posso ser melhor ainda.” Um derrotado diz: “Não sou tão mau assim, há muitos piores que eu.”

Um vencedor ouve, compreende e responde. Um derrotado nunca espera que chegue sua vez de falar.

Um vencedor respeita os que sabem mais e procura aprender com eles. Um derrotado resiste a todos que sabem mais e apenas se fixa nos defeitos deles.

Um vencedor sente-se responsável por algo mais que seu trabalho. Um derrotado não se compromete nunca e sempre diz: “Faço o meu trabalho e é o que basta.”

Um vencedor diz: “Deve haver uma forma melhor de fazê-lo.” Um derrotado diz: “Sempre fizemos assim. Não há outra maneira.”

Um vencedor é parte da solução. Um derrotado faz parte do problema.

Um vencedor passa esta mensagem para os amigos. Um derrotado guarda para si.


(Texto: autor desconhecido - com adaptações.)