
Os donos de cinema e de teatros têm medo que os jornalistas escrevam e publiquem matéria, artigo seja lá onde for, criticando a estrutura, atendimento e outros aspectos dos estabelecimentos pelo fato de não serem "platéia grátis". Os organizadores de festas e similares têm medo que a folia tenha sua imagem denegrida pelo texto de um jornalista.
A vista grossa e o medo da palavra e/ou da força. Alguns policiais e jornalistas acham normal (mas, não têm certeza) se é correto ou não entrarem gratuitamente nos locais, isso por que alguém lhes disse que era normal, acabam praticando o ato e nem param e refletem. Outros policiais e jornalistas acreditam realmente que é direito deles, afinal eles têm Poder!, este tipo de gente força a barra mesmo, na maior cara de pau. E outra pequeníssima parcela de jornalistas e policiais tem a exata noção ética da profissão e sabe que esse direito só lhe é permitido quando se está a trabalho.
É isto, fala-se aqui exatamente sobre a famigerada carteirada, uma contravenção,

Muitas vezes o caminho das flores, o mais bonito e cômodo é o mais fácil, e parece ser o correto. No entanto, as facilidades são muitas e a ética pouca, pouquíssima...
Texto de Ana Carmem Nascimento, aluna do 8. período do curso de comunicação social/jornalismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
(As fotos acima foram copiadas, respectivamente, dos links Diário de Um Juiz e Oficina de Ideias 54.)