Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto: “Seu filho é

O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas, um dia, já crescido, o animal fugiu. Desta vez, o vizinho diz: “Seu filho é azarento, hein? Ele ganha um potrinho, cuida dele até a fase adulta e o animal foge.” “Pode ser sorte ou pode ser azar”, repetiu o pai.
O tempo passa e um dia o cavalo volta com uma manada selvagem. O menino, agora rapaz, consegue cercá-los e fica com todos eles. Observa o vizinho: “Seu filho é de sorte. Ganha um potrinho, cria, ele foge e volta com um bando de cavalos selvagens””. “Pode ser sorte ou pode ser azar”, responde novamente o pai.
Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra a perna. Vem o vizinho: “Seu filho é de azar. O cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna”. “Pode ser sorte ou pode ser azar”, insistiu o pai.
Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho. Todos os jovens são convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada. O vizinho: “Seu filho é de sorte”.
Assim é na vida, tudo que acontece pode ser sorte ou azar. Depende do que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro.
Moral da história: Em geral as pessoas atribuem sucesso ou fracasso à sorte ou à falta dela. É uma maneira de pensar que simplesmente bloqueia a criatividade, a inovação, a ação diante dos desafios oferecidos pela vida.
“Quem espera pela sorte, anda junto com o azar”.
(Folha Universal n° 951 de 27 de junho a 03 de julho de 2010)
(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)