Texto que dedico ao meu amigo Sammy
Um pastor de ovelhas, já idoso, estava cuidando de seu rebanho, quando surgiu pelo inóspito caminho uma Pajero 4x4 toda equipada. O carro parou na frente do velhinho e desceu um cara de não mais que 30 anos. O homem usava terno preto, camisa branca Hugo Boss, gravata italiana, sapatos de couro de búfalo, óculos escuros, relógio Rolex, e portava uma maleta executiva preta na mão direita. Perguntou ao pastor:
- Senhor, se eu adivinhar quantas ovelhas tem aqui, o senhor me dá uma?
O velhinho, coça a cabeça meio desconfiado e responde:
- Sim, doutor.
Então o cara abre a maleta, pega um notebook, se conecta - via celular - à internet, baixa uma base de dados, entra no site da NASA, identifica a área do rebanho por satélite, calcula a média histórica do tamanho de uma ovelha daquela raça, baixa
uma tabela do Excel com execução de macros personalizadas, pesquisa a média de quantos centímetros o capim do pasto cresce por ano, faz um gráfico com a variabilidade pluviométrica da região, etc, etc, etc. Depois de três horas, diz orgulhoso ao velho:
- O senhor tem exatamente 1.324 ovelhas, 54 bodes e 65 cabritinhos. Ah, sete de suas ovelhas estão com 95% de estarem grávidas.
Impressionado e boquiaberto, o velhinho admitiu que sim. O homem estava certo, e como havia prometido, poderia levar a ovelha.
O cara escolheu um animal, pegou o bicho no colo e carregou para o veículo. Quando estava saindo, o velho perguntou:
- Desculpe, agora é minha vez. Se eu adivinhar sua profissão, o senhor me devolve a ovelha e me presenteia com seus óculos?
Duvidando que aquele humilde homem do campo acertasse, o cara concorda.
- O senhor é advogado ?!?! indaga o velhinho...
- Incrível! Como adivinhou? pergunta espantado o doutor.
- Por quatro motivos:
- Primeiro, pela frescura;
- Segundo, veio sem que eu o chamasse;
- Terceiro, me cobrou para dizer algo que já sabia.
- E quarto, percebe-se que o doutor não entende merda nenhuma do que está falando. Devolve já o meu CACHORRO!!!!
(Esse texto foi baseado numa história que uma amiga me enviou por e-mail. Se você conhecer o autor do texto original, peça que entre em contato comigo para receber os créditos pelo trabalho. A foto que ilustra esse texto foi copiada do link 4.bp.)
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
UMA DATA INESQUECÍVEL
Por que o dia 17 de setembro deve ser lembrado
O dia 17 de setembro é uma data importante. Você sabia disso? Vejamos que fatos marcantes aconteceram nesse dia.
Foi no dia 17 de setembro de 1787 a assinatura da Constituição dos Estados Unidos da América . Isso mesmo. Há exatos 222 anos, a nação símbolo do capitalismo e única potência militar e econômica da atualidade, assinava sua lei fundamental.
Discutida e aprovada pela Convenção Constitucional de Filadélfia, Pensilvânia, a Carta Magna dos estadunidenses continua a mesma até hoje. Sofreu apenas 27 emendas constitucionais em mais de duzentos anos de existência.
Outro evento importante também acontecido num 17 de setembro foram os Acordos de Paz de Camp David. Negociados na casa de campo do presidente dos EUA, em Maryland (daí a origem do nome), os acordos de paz continham disposições de como seria encaminhada a questão palestina. Tendo o presidente norte-americano, Jimmy Carter, como mediador, os tratados foram assinados na Casa Branca por Anwar Sadat (presidente do Egito), e por Menachem Begin (Primeiro-Ministro de Israel) em 17 de Setembro de 1978. Os acordos, que hoje completam 31 anos de existência, foram concebidos com o intuito de apaziguar os ânimos no oriente médio. Ânimos esses, exaltados com a criação do Estado de Israel em 1948. Infelizmente, os tratados não surtiram efeito. Até hoje aquela região vive dilacerada por décadas de conflitos entre árabes e israelenses. Mas essa é outra história…
O dia de hoje é importante porque é aniversário de uma pessoa especial. Sabe quem é o aniversariante?
Fernando Gabeira! Político, jornalista e escritor brasileiro, ele completa hoje 68 anos de vida. Mas não é dele que estou falando. Hoje é aniversário de alguém que trabalha com jornalismo. Essa pessoa é…
Fatima Bernardes?! A jornalista carioca, apresentadora do Jornal Nacional, completa hoje 47 aninhos. Parabéns para ela, mas ainda não é dela que estou falando. Vou dar a última dica. A pessoa que está soprando velinhas hoje é homem, nasceu num estado da região Nordeste e tenho certeza que você o conhece. Ele se chama…
Frank Aguiar! O cantor de forró e político (sim, ele entrou para a política) completa hoje 39 anos de idade. Que ele tenha paz e muitos anos de vida. Mas a pessoa que está somando mais uma translação hoje não é nenhum dos que foram acima mencionados. Pense bem...
O dia de hoje é importante porque há exatos 24 anos nascia, em Aracoiaba, cidade no sertão do Ceará, o filho da dona Maria e do seu André - que Deus os tenha. Um garoto bonito, forte, inteligente e bochechudo, que sonha em ser escritor.
E agora, adivinhou quem é?
(A foto dos fogos de artifício que ilustra esse texto foi copiada do link Imagens Google; as fotos de Fernando Gabeira, Fátima Bernardes e Frank Aguiar foram copiadas do link Aniversariantes.)
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
A CULPA, DE NOVO, RECAI SOBRE A POLÍCIA
Jornalistas são atingidos por disparos no Rio. Adivinha quem levou a culpa…
Dois cinegrafistas, um da emissora Bandeirantes e o outro da Rede Record, foram atingidos por estilhaços na troca de tiros entre policiais e traficantes na manhã dessa quarta-feira, na cidade do Rio de Janeiro. O profissional da Band ficou com ferimentos num dos braços, e o da Record, num dos joelhos.
A imprensa fazia a cobertura de uma operação realizada por policiais do 9º BPM (Rocha Miranda), no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, no subúrbio do Rio. A PM já havia encerrado os trabalhos e colocava no carro do Instituto Médico Legal (IML) o corpo de um dos quatro traficantes mortos na troca de tiros. Foi quando ouviu-se um estampido e, em seguida, os gemidos de dor dos cinegrafistas. Um PM também foi baleado.
Quase que instantaneamente atribuiu-se a culpa pelo incidente a uma ação desastrada de um dos policiais participantes da operação, que havia disparado, sem querer, o fuzil que manejava.
A imprensa se precipitou na apuração de um fato e já foi encontrando um culpado: a POLÍCIA. Desmereceu a brilhante operação da polícia militar do Rio, que fez uma incursão na comunidade do Juramento, pôs fim a um conflito entre facções rivais, apreendeu 03 fuzis, 02 escopetas calibre 12, 01 pistola 9mm, 01 bolsa com farta munição, drogas, 01 bomba de fabricação caseira e ainda matou quatro traficantes. Tudo isso sem ferir nenhum morador inocente.
Alguns veículos de comunicação deram mais ênfase ao acontecido com os dois cinegrafistas e se esqueceram de repassar a notícia principal: o trabalho bem feito pela polícia. Esses mesmos veículos - alguns - também esqueceram de dizer que um PM foi ferido. Será que esse policial não é gente?
Para mim, isso não é nenhuma novidade. Talvez eu não tenha a autoridade para falar como jornalista, pois ainda faço o 5° período desse curso. Mas como policial militar estou acostumado a ouvir críticas ao trabalho da corporação. Defeitos - onde não existem - apontados por idiotas que se dizem jornalistas, são coisas tão banais que eu já nem ligo.
No nosso país criou-se o esteriótipo (amplamente divulgado pela mídia) que TODO policial é bandido, corrupto ou coisas do tipo. São raras as reportagens noticiando casos onde as polícias militar, civil ou federal, atuam de forma decente e cumprem seu papel.
Não sei a quem interessa macular a imagem dessas instituições que foram criadas para servir e proteger a sociedade. Não sei por que a imprensa no Brasil ataca tão veementemente as polícias. Só sei que nós, cidadãos ou policiais, devemos fazer algo para mudar isso.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
ADEUS AO ÍDOLO
Patrick Swayze, Whoopi Goldberg e Demi Moore: personagens do filme Ghost — do Outro Lado da Vida |
Morreu ontem, vítima de câncer de pâncreas, o ator estadunidense Patrick Swayze. Nascido em Houston (Texas), no dia 18 de agosto de 1952, Patrick começou sua carreira como bailarino clássico. Interrompeu a dança devido a problemas recorrentes de lesões originadas durante a juventude, quando jogava futebol Americano, e priorizou a carreira de ator. No cinema, foi ídolo durante as décadas de 80 e 90.
Dentre os vários filmes em que atuou, estão Dirty Dancing — Ritmo Quente (1987) e Ghost — do Outro Lado da Vida (1990), sendo, em ambos, indicado ao Globo de Ouro de melhor ator em comédia ou musical.
Swayze travava uma batalha de quase dois anos contra um câncer no pâncreas e faleceu, junto da família, aos 57 anos de idade. Seu último trabalho foi na série The Beast, interpretando Charles Barker, um agente do FBI.
Demi Moore e Swayze em cena de Ghost - do Outro Lado da Vida: um amor que superou até a morte. |
Swayze e Jennifer Grey no filme Dirty Dancing - Ritmo Quente: esta cena marcou época e, até hoje, faz muita gente se apaixonar. |
(As duas primeiras imagens que ilustram esse texto foram copiadas do link Imagens.google; a terceira foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)
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DÉJÀ VU
Novela nova, histórias antigas
Déjà vu é uma expressão da língua francesa que significa, literalmente, já visto. Aquela sensação estranha de já ter vivenciado algo, ou de haver estado antes em algum lugar, isso é um déjà vu.
Eu tive um dèjá vu hoje ao assistir trechos do primeiro capítulo da nova novela das 8 - que nunca começa às oito - daquela emissora do Jardim Botânico. Não sou fã de novelas, mas como dizem que os melhores capítulos sempre são o primeiro e o último, resolvi dar uma conferida. Sabem o que eu vi? As mesmas histórias, as mesmas caras, o de sempre…
Brigas entre amigos, desavenças na família, traições, adultérios, incentivo ao consumismo, banalização do sexo. Nem preciso acompanhar o folhetim para saber que os casais que se formam no início da novela, irão brigar no decorrer da trama e terminarão juntos. Não preciso perder meu tempo vendo os episódios, pois o roteiro é o mesmo, só mudam os personagens.
Uma vez escutei uma conhecida roteirista dizer que escrevia novelas que imitavam a vida. Disse isso porque, segundo ela, as pessoas adoravam ver cenas da “vida real” na TV e até se identificavam com essas coisas.
Engraçado, nunca vi uma novela retratando a vida daqueles que acordam cedo e pegam transporte lotado. Ou de quem padece nos hospitais públicos, sempre lotados. Ou, ainda, de gente que recebe salário-mínimo mas sobrevive dignamente.
O que as novelas retratam então?
Um mundo de sonhos e fantasias muito aquém da nossa realidade. Elas nos ditam modas, estilos de vida e influenciam nossos hábitos de consumo. Nos interessamos mais em saber quem está pegando quem na novela do que com assuntos mais sérios, tais como: política, educação, emprego e até nossa vida pessoal.
As novelas estão de tal forma arraigadas na nossa cultura terceiro-mundista, que já traspassaram os limites da sala de estar e agora se fazem presentes até nas rodas de amigos. Isso mesmo, se você não souber quem é o novo amante da mocinha da novela das oito, você não é ninguém.
Acompanhar novelas é um fenômeno cultural típico de países pobres e carentes em educação. Não estou querendo dizer que uma coisa tem a ver com outra, mas em nações mais adiantadas economicamente e educacionalmente que a nossa, as pessoas não perdem tempo vendo essas futilidades. Se preocupam mais em ingressar na faculdade, ter uma carreira brilhante e ser um profissional de sucesso. Aqui, aprendemos com as novelas que, a mulher deve tomar o marido da amiga, ou, se casar com um “bofe” rico; e o homem, que deve viver na malandragem, sem se preocupar em trabalhar.
Contudo, não adianta falar mal de novelas, ninguém vai deixar de assistir. Isso se justifica por um motivo bem simples: é melhor esquecer os problemas da vida real e acompanhar as futilidades da TV - mesmo que a novela sempre repita as mesmas histórias.
(A foto que ilustra esse texto foi copiada do link Clicrbs.com.)
domingo, 13 de setembro de 2009
DESSA VEZ VAI?
Rio de Janeiro pode ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2016
No próximo dia 02 de outubro, em Copenhague (Dinamarca), será feita a escolha da cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A votação, realizada entre os delegados do Comitê Olímpico Internacional (COI), possui quatro cidades na disputa: Rio de Janeiro (Brasil), Tóquio (Japão), Chicago (Estados Unidos) e Madri (Espanha).
Das concorrentes, a que se saiu melhor no relatório divulgado pelos delegados do COI no dia 02 deste mês foi a cidade do Rio. O relatório destacou três pontos positivos a favor da candidatura carioca: o legado dos jogos Pan Americanos para a cidade, o apoio da população, e a integração dos governos Federal, Estadual e Municipal no projeto olímpico. Outro aspecto ressaltado no relatório foi a intenção do Rio de usar o evento como ferramenta de transformação e inclusão social.
A cidade de Tóquio perdeu pontos pela falta de apoio popular aos jogos; Chicago teve como aspectos negativos o orçamento muito elevado e problemas com o trânsito; já o que está atrapalhando a candidatura de Madri é a falta de clareza da legislação espanhola sobre a lei antidoping.
Em 2004, o Rio de Janeiro também foi candidata a sede dos jogos olímpicos, mas perdeu para Atenas (Grécia). Se for escolhida, a despesa com o evento ficará em torno de R$ 5,3 bilhões. Vale a pena? O tempo dirá.
Entretanto, um evento dessa magnitude em nosso país vai alavancar a prática de novas modalidades esportivas, descobrindo novos talentos e ajudando como ferramenta de transformação social. E isso, caros leitores, não tem preço.
(A imagem que ilustra esse texto foi copiada do link Google Imagens.)
sábado, 12 de setembro de 2009
11 DE SETEMBRO
O dia que os EUA descobriam ser uma nação vulnerável
Na manhã do dia 11 de setembro de 2001 quatro aviões de passageiros foram sequestrados nos Estados Unidos. Pertenciam às empresas norte-americanas American Airlines e United Airlines e acabaram sendo utilizados numa modalidade de crime até então desconhecida.
As aeronaves foram tomadas por terroristas suicidas, que as empregaram em alvos civis como armas de ataque. Os alvos: as Torres Gêmeas do complexo de edifícios do World Trade Center, em Manhattan, Nova York, e o Pentágono, no Condado de Arlington, Virgínia. Um quarto avião, que supostamente atingiria o Capitólio (Congresso Norte-Americano), caiu em campo aberto próximo de Shanksville, Pensilvânia.
Os ataques, coordenados pela organização terrorista Al-Qaeda, liderada por Osama Bin Laden, provocaram a morte de 3234 pessoas e entraram para a história como o maior atentado terrorista em número de vítimas fatais. Algo ainda sem precedentes em toda a história da humanidade.
Contudo, o maior estrago desse incidente não foi apenas o grande número de vítimas, e sim o impacto psicológico nas pessoas. Pela primeira vez o povo estadunidense se tomou conta de que seus sofisticados sistemas de defesa eram ineficazes.
Nem as respeitadas agências de serviço secreto, FBI e CIA, conseguiram evitar o ataque, que foi orquestrado, em grande parte, dentro das fronteiras do país. A grande nação do norte, detentora do maior poderio bélico e econômico do mundo, percebeu que era vulnerável. Estava desprotegida. E teve justamente os ícones do seu poder atingidos: o World Trade Center, símbolo do capitalismo norte-americano; e o Pentágono, ícone da tradição beligerante da terra do Tio San.
Os terroristas do Taleban - grupo que assumiu a autoria do atentado - conseguiram seu intento: levar medo e pavor aos cidadãos norte-americanos, que até hoje se sentem inseguros por causa dos eventos ocorridos naquela fatídica manhã de 11 de setembro.
Já o governo daquela nação (na época presidida por George W. Bush), teve seu orgulho profundamente ferido e percebeu, tardiamente, que nem a tecnologia mais avançada do mundo pode deixá-los cem porcento seguros.
(A imagem que ilustra esse texto foi copiada do link Revista na Web.)
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009
FELIZ ANIVERSÁRIO, PRIMA
Sábado passado (05-09-09), Célia Melo completou mais uma primavera. Por essa razão, em nome dos meus outros onze irmãos e não sei quantos mais sobrinhos e demais familiares, gostaria de desejar à minha prima querida FELIZ ANIVERSÁRIO.
Desejamos muita paz, saúde, felicidade, fortuna, alegria, amor, e que esse dia se repita por muitos e muitos anos.
A data passou mas a gente não esqueceu de você.
Pedimos desculpas pelas raivas, dores-de-cabeça, sono interrompido e preocupações que lhe causamos.
Agradecemos pelos bons conselhos, pela atenção, paciência e momentos de descontração que tem nos proporcionado.
Enfim, que Deus abençôe nossa psicóloga preferida e que ela continue sendo essa pessoa especial e maravilhosa que a cada dia nos encanta mais.
(Vou ficar devendo uma fotografia da festa de aniversário.)
Desejamos muita paz, saúde, felicidade, fortuna, alegria, amor, e que esse dia se repita por muitos e muitos anos.
A data passou mas a gente não esqueceu de você.
Pedimos desculpas pelas raivas, dores-de-cabeça, sono interrompido e preocupações que lhe causamos.
Agradecemos pelos bons conselhos, pela atenção, paciência e momentos de descontração que tem nos proporcionado.
Enfim, que Deus abençôe nossa psicóloga preferida e que ela continue sendo essa pessoa especial e maravilhosa que a cada dia nos encanta mais.
(Vou ficar devendo uma fotografia da festa de aniversário.)
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
AOS QUE ACREDITAM NO JORNAL NACIONAL
No dia 1º de setembro de 1969, com apresentação de Hilton Gomes e Cid Moreira, entrava no ar o Jornal Nacional. Há várias semanas, a rede Globo, emissora onde é exibido o telejornal, vem mostrando propagandas alusivas ao aniversário. Muitas reportagens históricas e repórteres que passaram pelo programa serão exibidos entre os dias 31-08 e 05-09-09.
Hoje, 40 anos após sua primeira exibição, o JN continua sendo a principal fonte de informação para milhões de brasileiros. Mas será que o conteúdo lá exibido é realmente imparcial? Ou seria manipulado de acordo com os interesses de um grupo? Será que a empresa dona do telejornal apresenta reportagens isentas, livres de qualquer propaganda de cunho ideológico ou partidário?
Na série de reportagens especiais exibidas no programa ultimamente, o JN fez questão de mostrar notícias importantes, dadas em primeira mão, e reportagens investigativas. Porém não mostrou os casos em que esteve envolvido em polêmicas. Vamos a eles.
Na cobertura das eleições para o governo do Rio de Janeiro em 1982 o programa foi acusado de participar de uma tentativa de fraude. As Organizações Globo, dona do telejornal, eram contra um dos candidatos, Leonel Brizola. Este, um político historicamente perseguido pela emissora de Roberto Marinho, sempre esteve à frente nas pesquisas eleitorais. Contudo, o JN divulgava apenas dados desvantajosos para Leonel. O pleito chegou ao fim, Brizola venceu, e ainda conseguiu na justiça que o JN apresentasse seu direito de resposta, defendendo-se dos ataques feitos pela Globo.
Em 1984, durante a campanha das Diretas Já, o Jornal Nacional omitiu informações sobre essa mobilização. Num importante comício na Praça da Sé, em São Paulo, o telejornal exibiu a manifestação como sendo uma festa comemorativa pelo aniversário da cidade. No fim das contas, a ditadura saiu de cena e a Globo teve que engolir a democracia.
Como não conseguiu derrotar a democracia, a emissora dos Marinhos tentou manipular a opinião pública: em 1989 o Jornal Nacional exibiu, dias antes das eleições, trechos editados do debate presidencial. Os trechos foram favoráveis a Fernando Collor - mostravam as melhores cenas - e desfavoráveis a Luiz Inácio Lula da Silva - exibiam os piores momentos. Collor venceu o segundo turno das eleições e, deu no que deu…
Até com ex-funcionários o JN parece ser omisso. Nesta semana dos quarenta anos de exibição, o telejornal fez questão de convidar repórteres que fizeram a história do programa. Mas esqueceu de convocar gente como Marcos Hummel, Eliakim Araújo, Fernando Vanucci, Carlos Nascimento, Ana Paula Padrão, e Paulo Henrique Amorim. Todos eles passaram pelo Jornal Nacional mas hoje trabalham em emissoras concorrentes da Globo. Por esse motivo, não participam da festa.
Dizem que se uma mentira é repetida durante muito tempo passa a ser aceita como verdade. Hoje, às 20h15, William Bonner e Fátima Bernardes apresentarão um telejornal que há quatro décadas se diz imparcial e de credibilidade… Será verdade? O pior é que, depois de tanto tempo, parece que os brasileiros estão começando a acreditar que sim.
(A ilustração presente nesse texto foi copiada do link Jornal Nacional.)
Hoje, 40 anos após sua primeira exibição, o JN continua sendo a principal fonte de informação para milhões de brasileiros. Mas será que o conteúdo lá exibido é realmente imparcial? Ou seria manipulado de acordo com os interesses de um grupo? Será que a empresa dona do telejornal apresenta reportagens isentas, livres de qualquer propaganda de cunho ideológico ou partidário?
Na série de reportagens especiais exibidas no programa ultimamente, o JN fez questão de mostrar notícias importantes, dadas em primeira mão, e reportagens investigativas. Porém não mostrou os casos em que esteve envolvido em polêmicas. Vamos a eles.
Na cobertura das eleições para o governo do Rio de Janeiro em 1982 o programa foi acusado de participar de uma tentativa de fraude. As Organizações Globo, dona do telejornal, eram contra um dos candidatos, Leonel Brizola. Este, um político historicamente perseguido pela emissora de Roberto Marinho, sempre esteve à frente nas pesquisas eleitorais. Contudo, o JN divulgava apenas dados desvantajosos para Leonel. O pleito chegou ao fim, Brizola venceu, e ainda conseguiu na justiça que o JN apresentasse seu direito de resposta, defendendo-se dos ataques feitos pela Globo.
Em 1984, durante a campanha das Diretas Já, o Jornal Nacional omitiu informações sobre essa mobilização. Num importante comício na Praça da Sé, em São Paulo, o telejornal exibiu a manifestação como sendo uma festa comemorativa pelo aniversário da cidade. No fim das contas, a ditadura saiu de cena e a Globo teve que engolir a democracia.
Como não conseguiu derrotar a democracia, a emissora dos Marinhos tentou manipular a opinião pública: em 1989 o Jornal Nacional exibiu, dias antes das eleições, trechos editados do debate presidencial. Os trechos foram favoráveis a Fernando Collor - mostravam as melhores cenas - e desfavoráveis a Luiz Inácio Lula da Silva - exibiam os piores momentos. Collor venceu o segundo turno das eleições e, deu no que deu…
Até com ex-funcionários o JN parece ser omisso. Nesta semana dos quarenta anos de exibição, o telejornal fez questão de convidar repórteres que fizeram a história do programa. Mas esqueceu de convocar gente como Marcos Hummel, Eliakim Araújo, Fernando Vanucci, Carlos Nascimento, Ana Paula Padrão, e Paulo Henrique Amorim. Todos eles passaram pelo Jornal Nacional mas hoje trabalham em emissoras concorrentes da Globo. Por esse motivo, não participam da festa.
Dizem que se uma mentira é repetida durante muito tempo passa a ser aceita como verdade. Hoje, às 20h15, William Bonner e Fátima Bernardes apresentarão um telejornal que há quatro décadas se diz imparcial e de credibilidade… Será verdade? O pior é que, depois de tanto tempo, parece que os brasileiros estão começando a acreditar que sim.
(A ilustração presente nesse texto foi copiada do link Jornal Nacional.)
PARABÉNS, JAQUELINE
Ex-jogadora brasileira de vôlei de praia ganha prêmio na sede da UNESCO
Jaqueline Silva ganhou nesta terça-feira, 01-09-09, em Paris, França, o título de Campeã da Unesco pelo Esporte. O prêmio, dado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), é um reconhecimento aos atletas de ponta que promovem a inclusão social de jovens por meio do esporte.
Para se ter uma ideia da importância dessa premiação, apenas onze atletas em todo o mundo já receberam tal honraria - aqui no Brasil, só Pelé.
Jaqueline, fazendo dupla no vôlei de praia com Sandra Pires, foi a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro olímpica. O feito aconteceu nas olimpíadas de Atlanta (EUA) em 1996.
Atualmente, Jaqueline coordena o projeto "Atletas Inteligentes", que é desenvolvido na Praia de Ipanema e ensina os fundamentos do vôlei de praia para 70 jovens de 12 a 20 anos. Para participar, o aluno deve estar matriculado na escola ou faculdade. O objetivo do "Atletas Inteligentes", além de revelar novos talentos para o esporte, é promover a integração e inclusão sociais.
O prêmio da UNESCO para Jaqueline Silva é merecido. Em vez de gastar tempo e dinheiro com vícios, farras ou se envolvendo em escândalos, essa atleta-cidadã se preocupa em dar um futuro melhor para nossa juventude. Bom seria se outros desportistas brasileiros seguissem o exemplo dela…
(A foto que ilustra esse texto foi copiada do link Tinypic.)
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