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domingo, 21 de junho de 2020

"Encare a realidade como ela é e não como você gostaria que fosse".

Jack Welch - Um dos melhores gestores de todos os tempos - Portal ...

John Frances Welch Jr., mais conhecido como Jack Welch (1935 - 2020): autor, consultor, empresário e executivo norte americano. Lendário CEO da General Electric (1981 - 1991), ele foi responsável por implementar diversas transformações na multinacional estadunidense, fazendo o valor de mercado da companhia  saltar de US$ 12 bilhões (de dólares) para US$ 410 bilhões (de dólares). A reestruturação implementada por Jack Welch redundou numa tremenda demissão em massa, o que o fez odiado por inúmeras pessoas. Polêmicas à parte, ele ficou conhecido como um dos grandes pensadores de liderança de todo o século XX, e seus livros Paixão Por Vencer, Jack Definitivo e O MBA da Vida Real tornaram-se verdadeiros clássicos da gestão.  


(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

quinta-feira, 18 de abril de 2019

DICAS DE DIREITO PROCESSUAL PENAL - DECLARAÇÕES DA VÍTIMA, INQUIRIÇÃO, ACAREAÇÃO E RECONHECIMENTO (III)

Resumo do vídeo "Declarações da vítima, inquirição, acareação e reconhecimento" (duração total: 1h26min32seg), do professor Walter Nunes da Silva Junior. Texto apresentado como atividade complementar da disciplina Direito Processual Penal I, do curso Direito bacharelado, matutino, da UFRN, semestre 2019.1.

Walter Nunes da Silva Júnior: professor doutor, juiz federal, palestrante e autor de sucesso.

Na sua própria experiência profissional, o professor Walter cita casos de pessoas que disseram que ‘alguém’ passou à sua frente, quando na verdade esse alguém passou por outra direção. Ou, dizer que estava segurando uma criança no momento do episódio quando, na verdade, o tinha feito em momentos antes do que o salientado. Portanto, não é pelo fato de um pormenor não corresponder à realidade que se vai fazer a conclusão que tudo o mais não está de acordo com a realidade dos fatos. É preciso que o julgador tenha muita sensibilidade para observar esses casos, muito corriqueiros. 

Até porque o testemunho, apesar de ser proferido por uma pessoa desinteressada no fato, de toda sorte tem um coeficiente pessoal. As condições pessoais da testemunha, de certa forma, interagem e contribuem para que seja fornecido o depoimento. Para um médico, por exemplo, uma cena que tenha bastante sangue, ele pode achar que não houve tanta violência. Impressão essa diametralmente diferente, se narrado por alguém que não suporta ver sangue.

Os vícios, portanto, do testemunho, são bastante corriqueiros, daí porque existe a máxima “a testemunha é a prostituta das provas”. Ora, por mais que a pessoa não queira, ou não tenha interesse no caso, acaba citando fatos ou situações que não ocorreram. Isso acontece, como dito anteriormente, como esforço da pessoa em tentar dar um testemunho lógico. O subconsciente leva-nos a tirar determinadas conclusões, muitas vezes perigosas. Por isso que nem sempre um depoimento que mereça maior credibilidade seja aquele que tem um início, meio e fim. 

Não é raro um testemunho ser, aparentemente incongruente ou ilógico, mas na verdade a pessoa está dizendo apenas e tão somente aquilo que ela conseguiu captar e se recorda dos fatos, sem fazer complementação. Essa é outra preocupação, apontada pelo professor, na hora de se analisar o testemunho: não se deixar levar por uma aparente harmonia ou desarmonia de um eventual depoimento

Existem vários doutrinadores que esmiúçam ou elencam diversos fatores que podem comprometer a lealdade de um depoimento, tais como: o modo como foi percebido o evento criminoso pela testemunha e o modo como conservou na memória. Até por experiência própria observa-se que nós seres humanos, no início, temos a memória a respeito de um fato quando passamos a comentá-lo, com uma grande riqueza de detalhes. Com o tempo, nossa memória vai selecionando alguns fatos e ficando só com o episódio na sua parte mais expressiva ou contundente. 

Quanto ao modo de se explicar, algumas testemunhas têm mais facilidade de se expressarem. Até mesmo pelo fato de se encontrarem perante uma autoridade judiciária (com todo aquele formalismo), algumas pessoas ficam nervosas. Outras sentem o peso da responsabilidade do depoimento. Tudo isso pode gerar dificuldades, gerando a falsa impressão que a testemunha não esteja dizendo a verdade ou que não tem segurança a respeito do que está dizendo. 

Atentemos também para o fato de que se era de noite ou se era de dia; se estava bem iluminado ou não estava; se estava longe ou perto; se a testemunha encontrava-se num estado emocional alterado ou não. Todas estas circunstâncias apresentadas vão interferir, em certa medida, no depoimento a ser prestado. 

Vídeo disponível no link YouTube.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

DÉJÀ VU


Novela nova, histórias antigas

Déjà vu é uma expressão da língua francesa que significa, literalmente, já visto. Aquela sensação estranha de já ter vivenciado algo, ou de haver estado antes em algum lugar, isso é um déjà vu.
Eu tive um dèjá vu hoje ao assistir trechos do primeiro capítulo da nova novela das 8 - que nunca começa às oito - daquela emissora do Jardim Botânico. Não sou fã de novelas, mas como dizem que os melhores capítulos sempre são o primeiro e o último, resolvi dar uma conferida. Sabem o que eu vi? As mesmas histórias, as mesmas caras, o de sempre…

Brigas entre amigos, desavenças na família, traições, adultérios, incentivo ao consumismo, banalização do sexo. Nem preciso acompanhar o folhetim para saber que os casais que se formam no início da novela, irão brigar no decorrer da trama e terminarão juntos. Não preciso perder meu tempo vendo os episódios, pois o roteiro é o mesmo, só mudam os personagens.

Uma vez escutei uma conhecida roteirista dizer que escrevia novelas que imitavam a vida. Disse isso porque, segundo ela, as pessoas adoravam ver cenas da “vida real” na TV e até se identificavam com essas coisas.

Engraçado, nunca vi uma novela retratando a vida daqueles que acordam cedo e pegam transporte lotado. Ou de quem padece nos hospitais públicos, sempre lotados. Ou, ainda, de gente que recebe salário-mínimo mas sobrevive dignamente.

O que as novelas retratam então?

Um mundo de sonhos e fantasias muito aquém da nossa realidade. Elas nos ditam modas, estilos de vida e influenciam nossos hábitos de consumo. Nos interessamos mais em saber quem está pegando quem na novela do que com assuntos mais sérios, tais como: política, educação, emprego e até nossa vida pessoal.

As novelas estão de tal forma arraigadas na nossa cultura terceiro-mundista, que já traspassaram os limites da sala de estar e agora se fazem presentes até nas rodas de amigos. Isso mesmo, se você não souber quem é o novo amante da mocinha da novela das oito, você não é ninguém.

Acompanhar novelas é um fenômeno cultural típico de países pobres e carentes em educação. Não estou querendo dizer que uma coisa tem a ver com outra, mas em nações mais adiantadas economicamente e educacionalmente que a nossa, as pessoas não perdem tempo vendo essas futilidades. Se preocupam mais em ingressar na faculdade, ter uma carreira brilhante e ser um profissional de sucesso. Aqui, aprendemos com as novelas que, a mulher deve tomar o marido da amiga, ou, se casar com um “bofe” rico; e o homem, que deve viver na malandragem, sem se preocupar em trabalhar.

Contudo, não adianta falar mal de novelas, ninguém vai deixar de assistir. Isso se justifica por um motivo bem simples: é melhor esquecer os problemas da vida real e acompanhar as futilidades da TV - mesmo que a novela sempre repita as mesmas histórias.


(A foto que ilustra esse texto foi copiada do link Clicrbs.com.)