quinta-feira, 13 de novembro de 2008

"Não queremos clientela"

Nova gestão do DCE mostra que é possível sim emitir carteira estudantil por um preço de custo

A carteira estudantil é o instrumento utilizado para regulamentar a "Lei-da-Meia". Esta lei, uma conquista da União Nacional dos Estudantes (UNE), permite aos estudantes o acesso ao transporte público, shows, eventos culturais, esportivos e afins, tendo que pagar por isso apenas metade do valor.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE), entidade responsável por representar politicamente os alunos da UFRN, está emitindo a carteira estudantil "na hora" e por apenas R$ 3,75. Esse preço é bem abaixo do cobrado por outras entidades estudantis de Natal.

Segundo um integrante do DCE, o valor fixo do material da gráfica é de três reais. Os outros setenta e cinco centavos foi um valor estudado e baseado nos custos de confecção da carteira que incluem: o valor dos impressos para a divulgação da própria identidade estudantil, o pagamento dos bolsistas e o custeio das viagens para o interior.

Essas viagens, uma inovação da gestão atual, são para confeccionar as carteiras dos alunos dos outros campus da UFRN no interior: Caicó, Currais Novos, Santa Cruz, e também das Pró-Básicas (Macau, Pedro Avelino, Goianinha, dentre outras cidades).

" O dinheiro das carteiras não é investido, mas totalmente gasto com as despesas já citadas. O que pedimos são contribuições voluntárias, que serão utilizadas em atividades do movimento estudantil e impressos que facilitam o contato do DCE com os alunos. Infelizmente, algumas instituições se aproveitam para "lucrar em cima" das carteiras... Com esse preço de R$ 3,75 estamos confeccionando em média 700 carteiras por dia. Esperamos reconquistar a credibilidade do DCE perdida em gestões passadas e chegar à marca dos vinte mil alunos atendidos, isso vai tirar a clientela de outras entidades que se dizem estudantis, mas nós não queremos clientela! Queremos representar politicamente os estudantes", afirmou um integrante da gestão Sonhos Que Podemos Ter.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O OUTRO LADO DA FORÇA

Ele faz parte de uma instituição símbolo de machismo e virilidade. Só que ele é gay...

A corneta toca indicando o término de mais um dia de serviço num quartel da Marinha em Natal. São cinco horas da tarde e Pablo (nome fictício), se dirige até a parada de ônibus onde pegará uma condução que o levará até sua casa, no bairro de Ponta Negra. Chegando à residência, ele encontra não esposa ou filhos, mas o namorado com quem divide um lar há algum tempo.

Pablo é militar do serviço ativo da Marinha há quatro anos, e há dois assumiu sua homossexualidade. Não contou para os colegas do quartel, achou desnecessário. Embora seu “segredo” seja conhecido por muitos amigos de farda, ele nunca foi desrespeitado ou perseguido por causa da opção sexual. Pelo contrário, sempre gozou dos mesmos direitos e obrigações pertinentes a todo militar do seu grau hierárquico, e nunca sofreu discriminação.

“As guerrinhas sempre existem. Mas são brincadeiras sadias e vindas de pessoas que eu permito que as façam. Independentemente de qualquer coisa, eu sou militar. E como tal, estou subordinado a um rígido código disciplinar e devo manter uma postura séria e austera que condiza com minha posição. Faço isso não apenas pela instituição Marinha do Brasil, mas pelo que ela representa para todos os brasileiros”, comenta.

O caso de Pablo não é isolado. Neste ano, dois sargentos de carreira do Exército Brasileiro causaram polêmica ao denunciarem na mídia que estavam sofrendo perseguição na caserna pelo fato de terem “saído do armário”, termo usado para designar a pessoa que assume a homossexualidade perante a sociedade.

A presença de homossexuais no militarismo é antiga. Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), um dos militares de maior sucesso de todos os tempos, excelente estrategista e conquistador, teria se relacionado sexualmente com um dos seus generais. Júlio César (100-44 a.C.), líder militar e político de Roma, era bissexual, sendo, inclusive, definido por um biógrafo como “o homem de todas as mulheres e a mulher de todos os homens”.

Atualmente, as Forças Armadas de diversos países têm permitido que gays, lésbicas ou bissexuais sirvam em seus quartéis. Nações como Austrália, Bélgica, Suécia, Alemanha, Israel e Coréia do Sul aceitam homossexuais em suas fileiras militares.

No Canadá, além de serem aceitos, qualquer restrição à entrada de gays nas Forças Armadas é considerada inconstitucional desde 1992. Nos EUA, que se definem como nação modelo de democracia e respeito aos direitos humanos, o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas ainda gera discussões.

Na terra do Tio San, a política do “não pergunte, não conte”, adotada em 1993 pelo então presidente Bill Clinton já fez até hoje com que mais de doze mil militares fossem dispensados dos quartéis por serem GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transexuais).

Tentando resolver o problema, o presidente eleito, Barack Obama, durante sua campanha eleitoral prometeu levar o debate sobre a presença homossexual na caserna norte-americana até o Congresso Nacional.

Apesar das conquistas do GLBT nas últimas décadas, muita gente - seja por falta de informação, seja por pura inveja - ainda os considera como seres inferiores. Mas os gays da nova geração estão chegando para mudar esse pensamento retrógrado e preconceituoso, e ensinar aos héteros o respeito pelo outro e a convivência pacífica.

“Não entendo o preconceito. Dizem-nos não sermos capazes de fazer certas coisas que os héteros fazem. Acho isso uma imbecilidade enorme. As Forças Armadas são o maior símbolo de virilidade e machismo que se conhece, mas até lá existem gays, e muitos”, relata Pablo.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Bicentenário da formação do Corpo de Fuzileiros Navais

Apesar de ser uma instituição presente há 200 anos no Brasil, poucas pessoas sabem da sua atuação e muitos desconhecem a importância dos Fuzileiros Navais

No dia 07 de março de 1808, fugindo das ameaças dos exércitos de Napoleão Bonaparte, chegava ao Brasil a família real portuguesa. Tal acontecimento acarretou mudanças significativas para a vida da colônia, que agora seria a sede da Corte Lusitana.


Dentre as novidades trazidas pela família real, destacaram-se: a criação de um banco, a fundação de uma biblioteca (futuramente Biblioteca Nacional), a instalação da imprensa régia e a construção de um jardim botânico.

Junto com a família real (e ajudando na segurança desta) estavam componentes da Brigada Real da Marinha Portuguesa, que mais tarde deram origem ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

O CFN, como é chamado pelos que o compõem, completa este ano seu bicentenário. Mas ao contrário das outras instituições fundadas naquela época, é pouco conhecido e sua importância na história nacional, bem como sua atuação na atualidade, é desconhecida da maioria dos brasileiros.

Poucos sabem, por exemplo, que os Fuzileiros Navais fizeram expedições à Guiana Francesa (1808-1809) e através de combates sangrentos cooperaram para a tomada de Caiena, garantindo para o Brasil a anexação de um pedaço de terra que mais tarde daria origem ao atual estado do Amapá.

Eles também tiveram papel decisivo - nas batalhas navais e em terra - durante a Guerra do Paraguai e nas lutas pela consolidação da Independência.

Mais recentemente, servindo de observadores da Organização das Nações Unidas (ONU), atuaram em áreas de conflito como El Salvador, Bósnia, Ruanda, Moçambique, Honduras, Peru e Equador.


Como Força de Paz, os Fuzileiros Navais do Brasil estiveram em Angola e, atualmente, ajudam a restaurar a democracia no Haiti.

Em tempos de paz o CFN têm um papel importante na consolidação da democracia, no desenvolvimento da educação cívica, na defesa de nossas riquezas naturais, no patrulhamento de todo o território brasileiro e mar territorial (Amazônia Azul) e na segurança às embaixadas e autoridades brasileiras espalhadas pelo mundo.

Através das Ações Cívicos Sociais (ACISO) e de parcerias com outras esferas do poder público, os Fuzileiros Navais oferecem assistência médica, odontológica, farmacêutica, esportiva e recreativa para toda a sociedade, em especial às classes mais carentes.
Sob a égide do espírito de corpo, do companheirismo, da hierarquia e da disciplina, e tendo como lema a expressão latina ADSUMUS (sempre prontos), os Fuzileiros são uma tropa de pronto emprego.

Podem ser utilizados sob as ordens do presidente da república (comandante em chefe das Forças Armadas) em caso de conflito externo, grave ameaça aos interesses vitais e ao patrimônio natural do país, ou ainda, em atendimento a compromissos assumidos junto a organismos internacionais.

O treinamento de um Fuzileiro Naval é realizado de modo a condicioná-lo ao combate rápido, estratégico, silencioso e letal, em qualquer que seja o ambiente - daí eles serem chamados de combatentes anfíbios.

O Brasil, por ser um país de dimensões continentais e possuir variadas vegetações, climas e tipos de relevo, necessita de homens treinados para atuarem em qualquer um desses ambientes.

Forjados em árduo treinamento militar, dura pressão psicológica e intensos exercícios físicos, os Fuzileiros Navais realizam muito bem a difícil missão de proteger nosso território.

Os Comandos Anfíbios (Comanf), por exemplo, integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Tonelero) são capacitados para o combate na selva, no ar, na caatinga, no mar, rios ou submersos e em montanhas, além do manuseio de explosivos. São empregados em áreas de risco muito elevado (onde ninguém se atreve a entrar) para resgatar pessoas ou materiais; retomar o controle de instalações; ou ainda despistar, sabotar ou destruir alvos inimigos.

O curso de preparação para os futuros “temidos e destemidos cães-de-guerra” é realizado em dois locais: Centro de Instrução e Adestramento de Brasília (CIAB), localizado no Distrito Federal; e no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA), localizado em Campo Grande, RJ.

Após dezesseis semanas de exaustivo treinamento e disciplina rigorosa, os (poucos) que se formam tornam-se integrantes do serviço ativo da Marinha. Depois da formatura, os “guerreiros” farão parte da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) ou serão transferidos para um dos vários Grupamentos de Fuzileiros Navais (GptFN) localizados em pontos estratégicos do território nacional:
  • GptFN do Rio de Janeiro (RJ);
  • GptFN de Natal (RN);
  • GptFN de Salvador (BA);
  • GptFN de Belém (PA);
  • GptFN de Rio Grande (RS);
  • GptFN de Ladário (MS);
  • GptFN de Brasília (DF); e,
  • Batalhão de Operações Ribeirinhas (Manaus - AM).
Caso cheguem a ingressar na FFE, os soldados recém-formados ficarão servindo em uma das Organizações Militares (OM's) subordinadas à primeira, que são:
  • Divisão Anfíbia (DivAnf), composta por sete Batalhões:
  1. de Infantaria de Fuzileiros Navais (Riachuelo, Humaitá, e Paissandu);
  2. de Artilharia de Fuzileiros Navais;
  3. de Comando e Controle;
  4. de Blindados e pelo Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea; e,
  5. e pela Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador;
  • Tropa de Reforço (TrRef), que é formada:
  1. por três Batalhões (de Engenharia de Fuzileiros Navais, Logístico de Fuzileiros Navais, e de Viaturas Anfíbias) ;
  2. pelas Companhias de Polícia (CiaPol) e de Apoio ao Desembarque; e
  3. e pela Base de Fuzileiros Navais da Ilha das Flores;
  • Comando da Tropa de Desembarque (ComTrDbq);
  • Base de Fuzileiros Navais do Rio Meriti (BFNRM); e,
  • Batalhão de Operações Especiais (Tonelero).


É interessante salientar que mesmo não estando o Brasil envolvido em nenhum conflito externo armado, o CFN efetua treinamento constante, repetitivo adestramento e permanente vigilância para rechaçar qualquer ameaça à nossa soberania, seja em terra, no mar ou no ar.



“O Brasil e os brasileiros podem esperar isto dos Fuzileiros Navais: a dedicação integral ao serviço da pátria, o adestramento constante e a prontificação para servir aos interesses nacionais. Como vem sendo nesses 200 anos e continuará sendo feito”, depoimento de um Fuzileiro Naval do serviço ativo da Marinha.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

terça-feira, 22 de abril de 2008

SOBRE "FORAS"


Quem nunca levou um fora? Só quem nunca correu atrás de alguém.

Levar um fora é assim, como posso dizer... Ai, sei não! Só sei que a dona te olha, dos pés à cabeça, faz uma análise rápida e dá o veredito:

- Desculpa, você não faz meu tipo...

Essa é velha conhecida dos que assim como eu, vivem à procura da alma gêmea.... Mas, como um profundo conhecedor das desculpas que as mulheres dão para não saírem com um cara, eu digo: não desanime, não se deixe abater, não se envergonhe com um não.

Um fora é como um consórcio: um dia você será contemplado. Eu já levei muitos foras, mas também já consegui muitos "dentros".

Desculpas, já ouvi infinitas. Algumas bem criativas. Já ouvi a menina dizer que ia estudar; que estava com dor de cabeça; que era lésbica (essa é boa); que ia arrumar a casa; que precisava ficar com a avó doente; que estava 'naqueles dias'. Teve uma que me disse certa vez que até sairia comigo, mas eu demorei em chamar e ela saiu com outro...

E para não ficar "por baixo", também já dei milhares de desculpas. Certa dia eu ligo para uma garota e a convido para o cinema. Ela responde que não pode porque está com o namorado. Mas eu completo dizendo que tenho um amigo gay que pode fazer companhia para ele...

Há quem diga que pior que levar um fora, é dar um fora. Eu discordo veementemente, afinal, se dar um fora é tão difícil, então porque a garota não fica contigo, ora bolas... Esse é um tema que rende muita discussão.

Com minha experiência em levar foras tenho autoridade suficiente para dizer aos corações partidos: não deixe de procurar. Continue com sua busca, afinal, se o cara mais idiota da sua sala conseguiu sair com aquela gata, você também pode conseguir alguém.

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

MILITAR GOSTA DE TIRAR ONDA...

Episódio pitoresco que aconteceu... comigo, quando eu era Fuzileiro Naval, e merece registro.


Estávamos eu, um terceiro sargento infante e um cabo também infante, de serviço no Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal. Apareceu uma emergência no Hospital Naval e escalaram nós três para irmos até lá tentar resolver.

Era um fuzileiro que tinha bebido além da conta e estava tumultuando no hospital.

Chegamos lá quinze minutos depois, mas o problema já estava resolvido: o "naval" fora medicado e dormia tranquilamente.

Para não ter que voltar ao o quartel e ficar fazendo faxina, o sargento - mais antigo dos três -, disse que ficaríamos dentro da viatura, em frente ao hospital, "dando cobertura".

Beleza. Íamos passar a tarde toda sem fazer nada.

Meia hora depois, cansado do silêncio, o sargento começa a puxar assunto. Fala que é casado há oito anos mas sempre traiu a "dona Maria" (esposa)... Esta nunca percebeu, porque ele dava "assistência" em casa e "se garantia" com as outras. Sempre foi "pegador", atuador", "comia geral" no Rio de Janeiro e aqui em Natal as "mulé" davam muito mole para ele.

O cabo, para não ficar por baixo, completou dizendo que era um verdadeiro garanhão. Transava com mais de cinco mulheres por semana. Saia pra farra e a mulher dele nem percebia.

E eu, de saco cheio daquela conversa machista, apenas observava sem dar opiniões. Até que o sargento olhou para mim e perguntou se eu não tinha alguma história parecida para contar.

Eu, na minha humildade de cearense, respondi:

- Não sargento, não tenho nada interessante. A única coisa que faço é "dar assistência" para mulheres casadas quando os maridos delas saem para farrear....

O sargento ficou pálido de vergonha, o cabo, idem. Eles se entreolharam e depois disfarçaram, fingindo que observavam os respectivos relógios...

O sargento, encabulado, disse então:

- Ei, está ficando tarde. Vamos!

O cabo concordou e fomos para o quartel.

Naquele dia, os dois militares machistas aprenderam o seguinte:

1. não se deve contar vantagem na frente de um cearense;

2. não se deve sair comentando as puladas de cerca; e,

3. enquanto se está com uma amante, sua mulher pode estar sozinha, ou não....

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

domingo, 13 de abril de 2008

UMA EXCELENTE SEMANA


Uma excelente semana... é o que desejo para os que dedicam um pouco do seu preciosíssimo tempo para lerem os textos de um iniciante.

Para todos aqueles que estão lendo esta mensagem gostaria de externar minha imensa gratidão.

Gostaria de poder oferecer mais... Infelizmente, o tempo não me permite.

Então, para você que deixa de lado seu trabalho (cuidado com o chefe), ou suas pesquisas na internet, só para me prestigiar com sua "visita", desejo uma semana diferente...

Uma semana em que você consiga realizar todos os seus projetos; que seus planos se concretizem; que seu trabalho seja produtivo; que seus estudos sejam assimilados; que sua família tenha infinitas felicidades e que você, mesmo que não "visite" este blog diariamente, seja abençoado por DEUS.

Abraços e boa semana.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

"Há dois tipos de funcionários que não interessam a uma empresa: os que não fazem o que se manda, e os que só fazem o que se manda".


Henry Ford (1863-1947): empresário norte-americano dono de uma indústria automobilística e pioneiro no desenvolvimento do processo industrial baseado na linha de montagem. Tal procedimento ficou conhecido como fordismo e era responsável pela produção em massa das mercadorias.



(Imagem copiada do link Imperador da Internet.)

terça-feira, 8 de abril de 2008

"A sorte favorece a mente bem preparada."

Frase de Louis Pasteur (1822-1895): cientista francês.



(A imagem acima foi copiada do link Blog Obrando.)

QUESTIONASMENTO DO DIA

É difícil querer "ganhar a vida" como escritor no Brasil.
Nós brasileiros não temos o hábito da leitura e, os poucos
que ainda leem, estão sempre muito ocupados com outra
atividade.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

TIRE ESSE SEU TRASEIRO GORDO DO SOFÁ

Rede Globo > infantil - Os Simpsons voltam às telas da Rede Globo ...

Todos os dias eu acordo, ligo a tv para escutar as primeiras notícias e vejo: mortes no trânsito, assassinatos, tráfico de drogas, violência contra as mulheres, briga de vizinhos, corrupção...

Só para citar alguns exemplos.


Fico perplexo! Como começar bem meu dia com essas "coisas ruins" na cabeça?
O pior de tudo é que a mídia sabe que esse tipo de notícia "vende" muito, e nós, por não termos mais opções de escolha acabamos ficando reféns do nosso próprio (mau)gosto. O que fazer então?

Não sei... Mas o que eu faço é: mudo de canal, e quando o canal concorrente está passando coisa pior eu simplesmente desligo a TV. Parece uma coisa simples, fácil de fazer, mas a maioria das pessoas não o fazem e continuam presas a este ciclo vicioso.

"A TV só passa violência", é verdade, mas é porque tem alguém para assistir. Se todo mundo tomasse essa atitude simples - desligar a TV - as emissoras iam perder audiência, os patrocinadores não mais renovariam os contratos e aquelas, as emissoras, ou mudariam a programação ou fechariam.


Posso parecer um sonhador, um utópico. Mas, se ninguém der o primeiro passo... Deixo para você, caro leitor, essa reflexão.

Repasse essa ideia, comente com seus amigos, faça alguma coisa. Como dizia um humorista: "Tire esse seu traseiro gordo do sofá!!!"

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)