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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

"Cada coisa tem sua hora e cada hora o seu cuidado".


Rachel de Queiroz (1910 - 2003): escritora, jornalista, tradutora, romancista e dramaturga cearense. Foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira da Academia Brasileira de Letras.



(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SETE ANOS SEM RACHEL DE QUEIROZ

Saiba quem foi e por que ela é considerada a madrinha dos fuzileiros navais do Brasil

Hoje está se completando sete anos da morte da cearense Rachel de Queiroz. Rachel de Queiroz foi escritora, jornalista, tradutora, romancista e dramaturga. Nasceu em Fortaleza/CE no dia 17 de novembro de 1910, e faleceu no Rio de Janerio/RJ poucos dias antes do aniversário de 93 anos.

Considerada a maior escritora brasileira de todos os tempos, ela foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Dentre suas principais obras, estão: O Quinze (romance); João Miguel (romance); As Três Marias (romance); Cem Crônicas Escolhidas; O Brasileiro Perplexo (crônicas); O homem e o tempo - 74 crônicas escolhidas; Um Alpendre, uma rede, um açude - 100 crônicas escolhidas; Memorial de Maria Moura (romance); Nosso Ceará (relato).

É dela a frase:
“Quando se houverem acabado os soldados no mundo; quando reinar a paz absoluta; que fiquem pelo menos os Fuzileiros Navais; como exemplo de tudo de belo e fascinante que eles foram.”
Por causa dessa frase Rachel de Queiroz é considerada a madrinha do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
ADSUMUS, Rachel!!!

(As imagens acima foram copiadas do link Google Images.)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

ANIVERSÁRIO DO 'SEU ALMIR'


Conheça a história do cara que motivou muitos jovens aracoiabenses

Hoje o senhor Francisco Almir Paulino Pereira está completando mais um ano de vida. Nascido no dia 7 de setembro de 1957 em Aracoiaba - CE, ele é o filho mais velho do casal ‘seu André’ e ‘dona Maria’. Atualmente trabalha na Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, é viúvo e pai de duas filhas.

Desde sempre um batalhador, ainda criança Almir ajudou na criação dos irmãos mais novos, fazendo trabalhos braçais após as aulas. Foi o primeiro dos 12 filhos do casal a sair de casa, quando ingressou como Fuzileiro Naval na Marinha do Brasil.

Serviu em Natal – RN e no Rio de Janeiro – RJ, onde conheceu sua esposa Dora Alice. Com a ‘eterna amada’ foi casado mais de vinte anos e teve duas filhas: Aline e Fernanda. O casamento terminou quando a esposa faleceu vítima de uma grave doença.

Sempre bem-humorado e com uma alegria que contagia todos ao seu redor, o ‘seu Almir’, como é conhecido pelos colegas de trabalho, nunca deixou transparecer seus problemas pessoais. Sofreu com a morte dos avós paternos (segundos pais), da esposa, dos pais e ainda teve de encarar uma ‘barra’ por conta de pessoas invejosas e sem escrúpulos que se incomodavam com o seu sucesso.

Mesmo assim o ‘eterno namorador de Aracoiaba’ nunca se deixou abater pela tristeza ou pelo desânimo. Quem o conhece pessoalmente não tem dúvidas: ele é o entusiasmo e a alegria em pessoa!

Hoje, aquele menino que um dia deixou sua terra natal, sua família, amigos e amores em busca de um sonho, completa 53 anos de existência. O que falar desse cara? Há tantas histórias, tantos momentos, tantas emoções... Vários livros não dariam conta de descrever sua trajetória.

O que me resta é dizer: MUITO OBRIGADO, CARA !!! Para mim você é um herói. Modelo de filho, irmão, pai, colega de trabalho, amigo. Exemplo de força, garra, determinação, companheirismo, fé e ‘vibração’.

Talvez você não saiba, mas seu modelo de vida influenciou (e influencia) muitos jovens aracoiabenses que deixam para trás tudo o que mais amam e se lançam rumo ao desconhecido em busca de um ideal.

Aceite, pois, querido irmão esta singela homenagem dos familiares, parentes, amigos e de um eterno menino que você fez (faz) sonhar. FELIZ ANIVERSÁRIO !!!

ADSUMUS !!!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Bicentenário da formação do Corpo de Fuzileiros Navais

Apesar de ser uma instituição presente há 200 anos no Brasil, poucas pessoas sabem da sua atuação e muitos desconhecem a importância dos Fuzileiros Navais

No dia 07 de março de 1808, fugindo das ameaças dos exércitos de Napoleão Bonaparte, chegava ao Brasil a família real portuguesa. Tal acontecimento acarretou mudanças significativas para a vida da colônia, que agora seria a sede da Corte Lusitana.


Dentre as novidades trazidas pela família real, destacaram-se: a criação de um banco, a fundação de uma biblioteca (futuramente Biblioteca Nacional), a instalação da imprensa régia e a construção de um jardim botânico.

Junto com a família real (e ajudando na segurança desta) estavam componentes da Brigada Real da Marinha Portuguesa, que mais tarde deram origem ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

O CFN, como é chamado pelos que o compõem, completa este ano seu bicentenário. Mas ao contrário das outras instituições fundadas naquela época, é pouco conhecido e sua importância na história nacional, bem como sua atuação na atualidade, é desconhecida da maioria dos brasileiros.

Poucos sabem, por exemplo, que os Fuzileiros Navais fizeram expedições à Guiana Francesa (1808-1809) e através de combates sangrentos cooperaram para a tomada de Caiena, garantindo para o Brasil a anexação de um pedaço de terra que mais tarde daria origem ao atual estado do Amapá.

Eles também tiveram papel decisivo - nas batalhas navais e em terra - durante a Guerra do Paraguai e nas lutas pela consolidação da Independência.

Mais recentemente, servindo de observadores da Organização das Nações Unidas (ONU), atuaram em áreas de conflito como El Salvador, Bósnia, Ruanda, Moçambique, Honduras, Peru e Equador.


Como Força de Paz, os Fuzileiros Navais do Brasil estiveram em Angola e, atualmente, ajudam a restaurar a democracia no Haiti.

Em tempos de paz o CFN têm um papel importante na consolidação da democracia, no desenvolvimento da educação cívica, na defesa de nossas riquezas naturais, no patrulhamento de todo o território brasileiro e mar territorial (Amazônia Azul) e na segurança às embaixadas e autoridades brasileiras espalhadas pelo mundo.

Através das Ações Cívicos Sociais (ACISO) e de parcerias com outras esferas do poder público, os Fuzileiros Navais oferecem assistência médica, odontológica, farmacêutica, esportiva e recreativa para toda a sociedade, em especial às classes mais carentes.
Sob a égide do espírito de corpo, do companheirismo, da hierarquia e da disciplina, e tendo como lema a expressão latina ADSUMUS (sempre prontos), os Fuzileiros são uma tropa de pronto emprego.

Podem ser utilizados sob as ordens do presidente da república (comandante em chefe das Forças Armadas) em caso de conflito externo, grave ameaça aos interesses vitais e ao patrimônio natural do país, ou ainda, em atendimento a compromissos assumidos junto a organismos internacionais.

O treinamento de um Fuzileiro Naval é realizado de modo a condicioná-lo ao combate rápido, estratégico, silencioso e letal, em qualquer que seja o ambiente - daí eles serem chamados de combatentes anfíbios.

O Brasil, por ser um país de dimensões continentais e possuir variadas vegetações, climas e tipos de relevo, necessita de homens treinados para atuarem em qualquer um desses ambientes.

Forjados em árduo treinamento militar, dura pressão psicológica e intensos exercícios físicos, os Fuzileiros Navais realizam muito bem a difícil missão de proteger nosso território.

Os Comandos Anfíbios (Comanf), por exemplo, integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Tonelero) são capacitados para o combate na selva, no ar, na caatinga, no mar, rios ou submersos e em montanhas, além do manuseio de explosivos. São empregados em áreas de risco muito elevado (onde ninguém se atreve a entrar) para resgatar pessoas ou materiais; retomar o controle de instalações; ou ainda despistar, sabotar ou destruir alvos inimigos.

O curso de preparação para os futuros “temidos e destemidos cães-de-guerra” é realizado em dois locais: Centro de Instrução e Adestramento de Brasília (CIAB), localizado no Distrito Federal; e no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA), localizado em Campo Grande, RJ.

Após dezesseis semanas de exaustivo treinamento e disciplina rigorosa, os (poucos) que se formam tornam-se integrantes do serviço ativo da Marinha. Depois da formatura, os “guerreiros” farão parte da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) ou serão transferidos para um dos vários Grupamentos de Fuzileiros Navais (GptFN) localizados em pontos estratégicos do território nacional:
  • GptFN do Rio de Janeiro (RJ);
  • GptFN de Natal (RN);
  • GptFN de Salvador (BA);
  • GptFN de Belém (PA);
  • GptFN de Rio Grande (RS);
  • GptFN de Ladário (MS);
  • GptFN de Brasília (DF); e,
  • Batalhão de Operações Ribeirinhas (Manaus - AM).
Caso cheguem a ingressar na FFE, os soldados recém-formados ficarão servindo em uma das Organizações Militares (OM's) subordinadas à primeira, que são:
  • Divisão Anfíbia (DivAnf), composta por sete Batalhões:
  1. de Infantaria de Fuzileiros Navais (Riachuelo, Humaitá, e Paissandu);
  2. de Artilharia de Fuzileiros Navais;
  3. de Comando e Controle;
  4. de Blindados e pelo Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea; e,
  5. e pela Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador;
  • Tropa de Reforço (TrRef), que é formada:
  1. por três Batalhões (de Engenharia de Fuzileiros Navais, Logístico de Fuzileiros Navais, e de Viaturas Anfíbias) ;
  2. pelas Companhias de Polícia (CiaPol) e de Apoio ao Desembarque; e
  3. e pela Base de Fuzileiros Navais da Ilha das Flores;
  • Comando da Tropa de Desembarque (ComTrDbq);
  • Base de Fuzileiros Navais do Rio Meriti (BFNRM); e,
  • Batalhão de Operações Especiais (Tonelero).


É interessante salientar que mesmo não estando o Brasil envolvido em nenhum conflito externo armado, o CFN efetua treinamento constante, repetitivo adestramento e permanente vigilância para rechaçar qualquer ameaça à nossa soberania, seja em terra, no mar ou no ar.



“O Brasil e os brasileiros podem esperar isto dos Fuzileiros Navais: a dedicação integral ao serviço da pátria, o adestramento constante e a prontificação para servir aos interesses nacionais. Como vem sendo nesses 200 anos e continuará sendo feito”, depoimento de um Fuzileiro Naval do serviço ativo da Marinha.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)