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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

"Cada coisa tem sua hora e cada hora o seu cuidado".


Rachel de Queiroz (1910 - 2003): escritora, jornalista, tradutora, romancista e dramaturga cearense. Foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira da Academia Brasileira de Letras.



(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

CERTO DIA


Não me esqueço de certo dia 
Em que eu ia atravessando 
A Rua do Ouvidor 
E um garboso fuzileiro naval 
Cruzou comigo. 
Para surpresa minha 
O militar, ao me ver, 
Parou, fez continência, 
Depois arrancou o gorro de fitinhas, 
Ergueu a mão no ar 
Quase numa saudação fascista 
E disse 
Naquela voz cantada da minha terra, 
Que só de ouvi-la 
Me aperta o coração de saudade: 
Abença, madrinha Rachelzinha!


(A imagem acima foi copiada do link IMS.)

segunda-feira, 5 de março de 2018

"Gosto de palavras na cara. De frases que doem. De verdades ditas (benditas!). Sou prática em determinadas questões: ou você quer ou não".


Rachel de Queiroz (1910 - 2003): escritora, jornalista, tradutora, romancista e dramaturga cearense. Considerada a maior escritora do Brasil, em todos os tempos, foi também a primeira mulher a ocupar uma cadeira da Academia Brasileira de Letras.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sexta-feira, 3 de março de 2017

"Eu tenho força de vontade… só não tenho vontade de fazer força".


Resposta de um recruta baiano no curso de formação para soldado fuzileiro naval da Marinha do Brasil (Turma 2004.1, CIAMPA) a um dos instrutores do pelotão, ao ser questionado porque não tinha 'vibração', força de vontade e entusiamo.


(Imagem copiada do link Oficina de Ideias 54.)

domingo, 10 de janeiro de 2016

SÓ QUEREMOS OS MELHORES

Fuzileiros Navais: só os melhores!!!
Quando eu era Fuzileiro Naval, da Marinha do Brasil, vivenciei experiências que marcaram para sempre a minha vida. Uma delas é a história a seguir, digna de registro.

Era a primeira semana de treinamento. Estávamos (o pelotão) em forma no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves - CIAMPA. O sol do verão carioca era escaldante. E quando se está com roupa camuflada e coturno, a sensação de calor aumenta mais ainda. Mas nenhum dos recrutas reclamava. Ninguém era ousado ou doido o suficiente para fazer isso.

Um dos instrutores se aproxima. Era um segundo sargento fuzileiro naval infante. Ele cumprimenta o pelotão e indaga:

- Tem alguém bom aí?

Uns quatro ou cinco recrutas corajosos levantam a mão.

O sargento continua.

- Então deem o fora daqui. Nos Fuzileiros Navais só queremos os melhores!!! Os bons, ficam para o EB (Exército) ou para a FAB (Aeronáutica).

Passados cerca de doze anos, as palavras do sargento infante ainda ecoam na minha mente: só os melhores... 

Muitas vezes, no nosso quotidiano, nos acomodamos e nos consolamos com pouco. Procuramos ser e fazer o que é bom, quando poderíamos fazer o melhor. Nem sempre nos esforçamos para alcançar um pouco mais. Para ir além. Para fazer mais do que os outros. Nos acostumamos com a mediocridade...

Deveríamos buscar a excelência, dar o nosso melhor e cobrar o melhor dos outros, nos estudos, no trabalho, na família, no amor.

E você, caro leitor, está sendo ou fazendo o seu melhor?


(Foto: arquivo pessoal.)
 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

"NÃO CONTA PARA NINGUÉM QUE ME VIU POR AQUI"

Às vezes, quando você oculta algo, pode acabar descobrindo que tem alguém próximo a você escondendo um segredo ainda maior...

Em 2003 eu fiz escondido de todo mundo o concurso para Fuzileiro Naval da Marinha do Brasil. Tomei essa decisão por uma série de motivos, os quais não serão explicados agora.

Ora, é sabido que todo concurso público que se preze é formado de várias etapas: prova escrita, prova de títulos, teste físico, exame psicológico... E um concurso no qual seriam escolhidos os melhores soldados das forças armadas brasileiras, não seria diferente.

Pois bem, não é que eu fiz e passei - muito bem passado - no tal concurso!!! Aí veio um problemão: como eu ia esconder de todos, da minha família principalmente, minhas idas à Fortaleza para a realização das demais etapas do processo seletivo?

Por sorte, na época, minha mãe revendia cuecas, calcinhas e sutiãs produzidos por uma tia minha, a querida tia "Pequena". O dinheiro das vendas mamãe ia deixar pessoalmente à minha tia, em Fortaleza. Todo fim de mês era sagrado. Lá estava a "dona Maria" viajando para a capital entregar o dinheiro das vendas.

Mas minha mãe vez por outra reclamava que a viagem era cansativa e desgastante. Eu, que não sou bobo, sugeri: "Por que a senhora não me dá o dinheiro? Eu vou até lá e entrego pessoalmente". Ela concordou.

Dessa forma fiz tudo o que me fora exigido no processo seletivo: providenciei exames de saúde, documentos pessoais e escolares, fiz os testes físicos e psicológicos, sem ninguém desconfiar de nada. Mas um belo dia...

Estava eu no terminal de ônibus da Parangaba quando avisto uma garota  de Aracoiaba, minha cidade. Na hora quase entrei em pânico. "Agora vai tudo por água abaixo", pensei. "Ela vai contar que me viu por aqui. Todo mundo vai descobrir e meu segredo será revelado. E se ela quiser me chantagear?"

Tentei me esconder, mas a danada me viu e foi falar comigo. Ela estava acompanhada de um cara. Namorado? Amigo? Colega de escola? Ambos se encontravam de cabelos úmidos. Mas não estava chovendo... Que estranho. E qual não foi minha surpresa quando ela se aproximou de mim e, sem nem dar um bom dia, comentou:

- André, não conta para ninguém que me viu por aqui.

Fiquei extasiado. Por um momento pensei que ia ser descoberto. Mas a safada estava fazendo coisa pior - e bem pior - do que eu. Num momento passei de caça a caçador. Agora, se eu quisesse, poderia chantageá-la. Mas não sou disso.

Por questão de ética, caros leitores, não vou dizer quem era a jovem. Só sei que, em Aracoiaba, todos a tinham como moça direita, de família tradicional. O pai, metido a rico, pagava cursinho caro para ela em Fortaleza. A mãe, vivia se gabando que a filha era 'moça' e ia se casar virgem...

Ao ouvir o pedido da jovem, dei um sorriso sarcástico. Um misto de alívio e ironia. E completei.

- Pode deixar, fulana, seu segredo está bem guardado comigo.

O tempo passou, eu entrei para os fuzileiros navais e, até onde eu soube, essa menina continuava com a fama de boa moça na cidade natal. Mas quando ia 'estudar' em outra cidade...   


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quinta-feira, 31 de março de 2011

GÍRIAS DE UM FUZILEIRO NAVAL


Não vou à festa... Vou pro soco
Não caio... aferro
Não faço amor... 'Como' gente
Não conto vantagem... Pago embuste
Não faço refeição... Pego o picado
Não brinco... Faço guerra
Não entro... Faço uma incursão
Não mato... Cumpro a missão
Não recuo... Dou meia volta e avanço
Não sumo... Viro gás
Não estudo... Queimo
Não faço suruba... Vou pro rasga
Não durmo... 'lombo'
Não faço lista... Faço 'rela'
Não tenho amigo... Tenho campanha
Não olho para os lados... Faço um 'giro do horizonte'
Não tenho namorada... Tenho boyzinha
Não tenho amante... Tenho "02"
Não tenho esposa... Tenho dona Maria
Não dou os parabéns... Dou bravo 'zulu'
Não tenho problema... Tenho 'PS'
Não fujo... Saio no pulo
Não minto.. Dou 'chute'
Não me visto mal... Sou mulambo
Não sou burro... Sou apagado
Não digo presente... Falo 'hop!'
Não reclamo... Rebarbo
Não erro... Dou última forma
Não vou preso... Pego bailéo
Não dou serviço... Dou pau
Não pego alergia... Pego creca
Não pratico esporte... Faço TFM
Não tomo suco... Bebo jacuba
Não me escondo do trabalho... Escamo
Não tomo esporro... Levo aperto
Não sou esperto... Sou 'safo'
Não sou do EB... nem da FAB... nem da 'Gola', sou um Fuzileiro Naval da Marinha do Brasil...

Se você é 'paisano' ou de outra 'força', não entendeu o texto acima. Mas quem já foi 'naval' sabe do que estou falando.

ADSUMUS!!!

Texto: autor desconhecido, com adaptações.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SETE ANOS SEM RACHEL DE QUEIROZ

Saiba quem foi e por que ela é considerada a madrinha dos fuzileiros navais do Brasil

Hoje está se completando sete anos da morte da cearense Rachel de Queiroz. Rachel de Queiroz foi escritora, jornalista, tradutora, romancista e dramaturga. Nasceu em Fortaleza/CE no dia 17 de novembro de 1910, e faleceu no Rio de Janerio/RJ poucos dias antes do aniversário de 93 anos.

Considerada a maior escritora brasileira de todos os tempos, ela foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Dentre suas principais obras, estão: O Quinze (romance); João Miguel (romance); As Três Marias (romance); Cem Crônicas Escolhidas; O Brasileiro Perplexo (crônicas); O homem e o tempo - 74 crônicas escolhidas; Um Alpendre, uma rede, um açude - 100 crônicas escolhidas; Memorial de Maria Moura (romance); Nosso Ceará (relato).

É dela a frase:
“Quando se houverem acabado os soldados no mundo; quando reinar a paz absoluta; que fiquem pelo menos os Fuzileiros Navais; como exemplo de tudo de belo e fascinante que eles foram.”
Por causa dessa frase Rachel de Queiroz é considerada a madrinha do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
ADSUMUS, Rachel!!!

(As imagens acima foram copiadas do link Google Images.)

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O OUTRO LADO DA FORÇA

Ele faz parte de uma instituição símbolo de machismo e virilidade. Só que ele é gay...

A corneta toca indicando o término de mais um dia de serviço num quartel da Marinha em Natal. São cinco horas da tarde e Pablo (nome fictício), se dirige até a parada de ônibus onde pegará uma condução que o levará até sua casa, no bairro de Ponta Negra. Chegando à residência, ele encontra não esposa ou filhos, mas o namorado com quem divide um lar há algum tempo.

Pablo é militar do serviço ativo da Marinha há quatro anos, e há dois assumiu sua homossexualidade. Não contou para os colegas do quartel, achou desnecessário. Embora seu “segredo” seja conhecido por muitos amigos de farda, ele nunca foi desrespeitado ou perseguido por causa da opção sexual. Pelo contrário, sempre gozou dos mesmos direitos e obrigações pertinentes a todo militar do seu grau hierárquico, e nunca sofreu discriminação.

“As guerrinhas sempre existem. Mas são brincadeiras sadias e vindas de pessoas que eu permito que as façam. Independentemente de qualquer coisa, eu sou militar. E como tal, estou subordinado a um rígido código disciplinar e devo manter uma postura séria e austera que condiza com minha posição. Faço isso não apenas pela instituição Marinha do Brasil, mas pelo que ela representa para todos os brasileiros”, comenta.

O caso de Pablo não é isolado. Neste ano, dois sargentos de carreira do Exército Brasileiro causaram polêmica ao denunciarem na mídia que estavam sofrendo perseguição na caserna pelo fato de terem “saído do armário”, termo usado para designar a pessoa que assume a homossexualidade perante a sociedade.

A presença de homossexuais no militarismo é antiga. Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), um dos militares de maior sucesso de todos os tempos, excelente estrategista e conquistador, teria se relacionado sexualmente com um dos seus generais. Júlio César (100-44 a.C.), líder militar e político de Roma, era bissexual, sendo, inclusive, definido por um biógrafo como “o homem de todas as mulheres e a mulher de todos os homens”.

Atualmente, as Forças Armadas de diversos países têm permitido que gays, lésbicas ou bissexuais sirvam em seus quartéis. Nações como Austrália, Bélgica, Suécia, Alemanha, Israel e Coréia do Sul aceitam homossexuais em suas fileiras militares.

No Canadá, além de serem aceitos, qualquer restrição à entrada de gays nas Forças Armadas é considerada inconstitucional desde 1992. Nos EUA, que se definem como nação modelo de democracia e respeito aos direitos humanos, o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas ainda gera discussões.

Na terra do Tio San, a política do “não pergunte, não conte”, adotada em 1993 pelo então presidente Bill Clinton já fez até hoje com que mais de doze mil militares fossem dispensados dos quartéis por serem GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transexuais).

Tentando resolver o problema, o presidente eleito, Barack Obama, durante sua campanha eleitoral prometeu levar o debate sobre a presença homossexual na caserna norte-americana até o Congresso Nacional.

Apesar das conquistas do GLBT nas últimas décadas, muita gente - seja por falta de informação, seja por pura inveja - ainda os considera como seres inferiores. Mas os gays da nova geração estão chegando para mudar esse pensamento retrógrado e preconceituoso, e ensinar aos héteros o respeito pelo outro e a convivência pacífica.

“Não entendo o preconceito. Dizem-nos não sermos capazes de fazer certas coisas que os héteros fazem. Acho isso uma imbecilidade enorme. As Forças Armadas são o maior símbolo de virilidade e machismo que se conhece, mas até lá existem gays, e muitos”, relata Pablo.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Bicentenário da formação do Corpo de Fuzileiros Navais

Apesar de ser uma instituição presente há 200 anos no Brasil, poucas pessoas sabem da sua atuação e muitos desconhecem a importância dos Fuzileiros Navais

No dia 07 de março de 1808, fugindo das ameaças dos exércitos de Napoleão Bonaparte, chegava ao Brasil a família real portuguesa. Tal acontecimento acarretou mudanças significativas para a vida da colônia, que agora seria a sede da Corte Lusitana.


Dentre as novidades trazidas pela família real, destacaram-se: a criação de um banco, a fundação de uma biblioteca (futuramente Biblioteca Nacional), a instalação da imprensa régia e a construção de um jardim botânico.

Junto com a família real (e ajudando na segurança desta) estavam componentes da Brigada Real da Marinha Portuguesa, que mais tarde deram origem ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

O CFN, como é chamado pelos que o compõem, completa este ano seu bicentenário. Mas ao contrário das outras instituições fundadas naquela época, é pouco conhecido e sua importância na história nacional, bem como sua atuação na atualidade, é desconhecida da maioria dos brasileiros.

Poucos sabem, por exemplo, que os Fuzileiros Navais fizeram expedições à Guiana Francesa (1808-1809) e através de combates sangrentos cooperaram para a tomada de Caiena, garantindo para o Brasil a anexação de um pedaço de terra que mais tarde daria origem ao atual estado do Amapá.

Eles também tiveram papel decisivo - nas batalhas navais e em terra - durante a Guerra do Paraguai e nas lutas pela consolidação da Independência.

Mais recentemente, servindo de observadores da Organização das Nações Unidas (ONU), atuaram em áreas de conflito como El Salvador, Bósnia, Ruanda, Moçambique, Honduras, Peru e Equador.


Como Força de Paz, os Fuzileiros Navais do Brasil estiveram em Angola e, atualmente, ajudam a restaurar a democracia no Haiti.

Em tempos de paz o CFN têm um papel importante na consolidação da democracia, no desenvolvimento da educação cívica, na defesa de nossas riquezas naturais, no patrulhamento de todo o território brasileiro e mar territorial (Amazônia Azul) e na segurança às embaixadas e autoridades brasileiras espalhadas pelo mundo.

Através das Ações Cívicos Sociais (ACISO) e de parcerias com outras esferas do poder público, os Fuzileiros Navais oferecem assistência médica, odontológica, farmacêutica, esportiva e recreativa para toda a sociedade, em especial às classes mais carentes.
Sob a égide do espírito de corpo, do companheirismo, da hierarquia e da disciplina, e tendo como lema a expressão latina ADSUMUS (sempre prontos), os Fuzileiros são uma tropa de pronto emprego.

Podem ser utilizados sob as ordens do presidente da república (comandante em chefe das Forças Armadas) em caso de conflito externo, grave ameaça aos interesses vitais e ao patrimônio natural do país, ou ainda, em atendimento a compromissos assumidos junto a organismos internacionais.

O treinamento de um Fuzileiro Naval é realizado de modo a condicioná-lo ao combate rápido, estratégico, silencioso e letal, em qualquer que seja o ambiente - daí eles serem chamados de combatentes anfíbios.

O Brasil, por ser um país de dimensões continentais e possuir variadas vegetações, climas e tipos de relevo, necessita de homens treinados para atuarem em qualquer um desses ambientes.

Forjados em árduo treinamento militar, dura pressão psicológica e intensos exercícios físicos, os Fuzileiros Navais realizam muito bem a difícil missão de proteger nosso território.

Os Comandos Anfíbios (Comanf), por exemplo, integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Tonelero) são capacitados para o combate na selva, no ar, na caatinga, no mar, rios ou submersos e em montanhas, além do manuseio de explosivos. São empregados em áreas de risco muito elevado (onde ninguém se atreve a entrar) para resgatar pessoas ou materiais; retomar o controle de instalações; ou ainda despistar, sabotar ou destruir alvos inimigos.

O curso de preparação para os futuros “temidos e destemidos cães-de-guerra” é realizado em dois locais: Centro de Instrução e Adestramento de Brasília (CIAB), localizado no Distrito Federal; e no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA), localizado em Campo Grande, RJ.

Após dezesseis semanas de exaustivo treinamento e disciplina rigorosa, os (poucos) que se formam tornam-se integrantes do serviço ativo da Marinha. Depois da formatura, os “guerreiros” farão parte da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) ou serão transferidos para um dos vários Grupamentos de Fuzileiros Navais (GptFN) localizados em pontos estratégicos do território nacional:
  • GptFN do Rio de Janeiro (RJ);
  • GptFN de Natal (RN);
  • GptFN de Salvador (BA);
  • GptFN de Belém (PA);
  • GptFN de Rio Grande (RS);
  • GptFN de Ladário (MS);
  • GptFN de Brasília (DF); e,
  • Batalhão de Operações Ribeirinhas (Manaus - AM).
Caso cheguem a ingressar na FFE, os soldados recém-formados ficarão servindo em uma das Organizações Militares (OM's) subordinadas à primeira, que são:
  • Divisão Anfíbia (DivAnf), composta por sete Batalhões:
  1. de Infantaria de Fuzileiros Navais (Riachuelo, Humaitá, e Paissandu);
  2. de Artilharia de Fuzileiros Navais;
  3. de Comando e Controle;
  4. de Blindados e pelo Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea; e,
  5. e pela Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador;
  • Tropa de Reforço (TrRef), que é formada:
  1. por três Batalhões (de Engenharia de Fuzileiros Navais, Logístico de Fuzileiros Navais, e de Viaturas Anfíbias) ;
  2. pelas Companhias de Polícia (CiaPol) e de Apoio ao Desembarque; e
  3. e pela Base de Fuzileiros Navais da Ilha das Flores;
  • Comando da Tropa de Desembarque (ComTrDbq);
  • Base de Fuzileiros Navais do Rio Meriti (BFNRM); e,
  • Batalhão de Operações Especiais (Tonelero).


É interessante salientar que mesmo não estando o Brasil envolvido em nenhum conflito externo armado, o CFN efetua treinamento constante, repetitivo adestramento e permanente vigilância para rechaçar qualquer ameaça à nossa soberania, seja em terra, no mar ou no ar.



“O Brasil e os brasileiros podem esperar isto dos Fuzileiros Navais: a dedicação integral ao serviço da pátria, o adestramento constante e a prontificação para servir aos interesses nacionais. Como vem sendo nesses 200 anos e continuará sendo feito”, depoimento de um Fuzileiro Naval do serviço ativo da Marinha.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)