sexta-feira, 4 de novembro de 2016
"A ilusão nos engana justamente fazendo-nos passar por uma percepção autêntica".
Maurice Merleau-Ponty (1908 - 1961): filósofo francês, grande estudioso da fenomenologia, para a qual deu grande contribuição.
(A imagem acima foi copiada do link Estudo Prático.)
A CONSCIÊNCIA CONSERVADORA NO BRASIL
Breve resumo do livro A Consciência Conservadora no Brasil, de Paulo Mercadante (MERCADANTE, Paulo. A Consciência Conservadora no Brasil. 2. ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 1972.). Excelente para alunos universitários e para aqueles que querem aumentar seus conhecimentos sobre a história e a cultura brasileiras.
Colonizadores portugueses: há quem defenda que herdamos deles uma mentalidade conservadora. |
Fomos
colonizados por europeus e nossas raízes culturais apresentam traços marcantes
dessa influência. Uma das características desse processo civilizatório é a
consciência conservadora que nossa sociedade desenvolveu ao longo dos séculos,
mas que muitas vezes é camuflada pelo mito do “brasileiro cordial”.
Ora,
a tentativa de disfarçar nosso espírito conservador é descrito pelo autor como
uma saída que as elites encontraram para conciliar os vários interesses
envolvidos no processo de formação do Brasil – sabido por todos – um país de
dimensões continentais.
Na
obra A Consciência Conservadora no Brasil,
Paulo Mercadante nos leva a um passeio pela nossa história – começando antes
mesmo do descobrimento, analisando a cultura europeia – e explica com riqueza
de detalhes e argumentos porque a sociedade brasileira apresenta-se da forma
como está hoje: com elevada disparidade social e com um exacerbado sentimento
conservador, disfarçado por um discurso conciliatório.
Embora
a segunda edição do livro tenha sido lançada há mais de quatro décadas, quando
nosso país passava por um regime de exceção, as palavras de Mercadante parecem
atuais, como se fizessem uma profecia do tumultuado momento político que
estamos vivendo:
[...]
O Brasil vive um período de sincretismo avassalador. Queima as potencialidades
etnográficas, em busca de um destino, de um valor que nunca poderá ser estranho
ao sentido de sua sociedade, de suas tradições de liberdade, de seu passado.
[...] Aliado ao ressentimento da classe média, a radicalização poderia alcançar
um programa totalitário. Se aceitássemos a possibilidade, estaríamos admitindo
o predomínio de uma ideologia sobre peculiaridades nacionais, o que não parece
possível em face da realidade de nossos dias. Por outro lado, apoiado na classe
média, nunca seria capaz o grupo vitorioso de definir-se a favor de um
totalitarismo sem um sentimento de desespero (MERCADANTE, 1972, p. 8).
Como
dito anteriormente, fomos colonizados por europeus. Nossos “descobridores”, os
portugueses, possuíam uma ideologia senhorial, a qual imprimiu fortemente seus
traços na colonização do Brasil. O modelo de colônia implantado por aqui foi o
de exploração, primeiro com o pau-brasil, depois com a cana-de-açúcar, concomitantemente,
com as minas de ouro e diamante.
Apesar
de serem atividades econômicas distintas – tanto geograficamente, quanto cronologicamente
– esses sistemas possuíam algumas características em comum: patriarcal,
escravagista, estamental (não permitia a mobilidade social). Isso acabou se
refletindo negativamente ao longo da formação da nossa identidade como nação.
Crescemos
sob o comando de grupos que não tinham interesse algum no desenvolvimento do país,
seja sob o ponto de vista econômico, seja sob o ponto de vista cultural. Para
eles, o mais importante era a situação permanecer como estava.
Para
complicar mais ainda nosso quadro social, havia a atuação da Igreja, que era
uma força poderosa na época, dominando a instrução e todas as manifestações
culturais da colônia. E quem se opunha ia para a fogueira.
Diferentemente
ao que aconteceu no Brasil, as colônias da América do Norte, que vieram a se
tornar os Estados Unidos de hoje, passaram por uma colonização de povoamento.
Lá, era livre a circulação tanto de mercadorias, quanto de ideias. Como
consequencia, houve um desenvolvimento econômico, tecnológico e social mais
acentuado que o nosso.
Muitos
achavam que a tradição conservadora na colônia terminaria se o Brasil rompesse
de vez com Portugal e proclamasse sua independência. Ledo engano. Com a
“independência” do jugo português e a conseqüente instauração da monarquia, o
quadro social não mudou.
Com
o medo de que nosso território se dividisse em vários países, as diversas
elites regionais fizeram uma espécie de conciliação e centralizaram todo o
poder na figura do Imperador. Nessa parte do livro, Paulo Mercadante deixa
transparecer que esse discurso conciliatório, visto como uma qualidade genuinamente
brasileira, pode esconder uma semente de conservadorismo:
De
forma sobremodo conciliatória fora o movimento entre os ultramarinos. Transigia
o elemento mais avançado, radical e republicano, com o elemento reacionário, em
geral alimentado de pré-juízos contra o espírito democrático. Do conflito, que
vinha de longe, emanaria o meio-termo, encarnado numa força de centro,
moderadora quase sempre, porém atuante. Constituíra-se principalmente de
antigos radicais, revolucionários de lojas maçônicas, os quais se deixaram
influenciar pela ideologia da restauração, e pela tendência de centro, moderada
e oportunista (MERCADANTE, 1972, p. 51).
O
autor, contudo, não chega a apontar em sua obra uma saída para uma eventual
quebra de paradigma no que concerne à tradição de conservadorismo no nosso
país. Uma saída, quem sabe, seria a chegada ao poder de um grupo com ideias
progressistas, liberais, e que não fizesse parte das elites que dominam o
Brasil desde a época da colonização.
Pode
parecer utopia, mas isso chegou a acontecer na nossa história recente. Um
membro da classe operária conseguiu ocupar o cargo mais alto do país e começou
a colocar em prática uma série de programas que estavam ocasionando mudanças
radicais na nossa estrutura social.
Entretanto, enquanto
seu projeto ainda engatinhava, os mesmos grupos que há cinco séculos controlam
o país uniram-se para retomar o poder e manter a situação como sempre foi:
patriarcal, estamental e conservadora.
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)
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quinta-feira, 3 de novembro de 2016
"Os velhos soldados nunca morrem, eles apenas desaparecem".
General Douglas MacArthur (1880 - 1964): comandante militar norte-americano que lutou na Primeira e na Segunda Guerra Mundial.
(A imagem foi copiada do link Images Google.)
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
"Ao homem cabe praticar o bem, pois assim DEUS o ajudará".
Sêneca (4 a.C. - 65 d.C.): advogado, escritor, intelectual e político do Império Romano.
(Imagem copiada do link Oficina de Ideias 54.)
terça-feira, 1 de novembro de 2016
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS (II)
Mais informações sobre o FGC
São garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos:
· depósitos à vista ou sacáveis
mediante aviso prévio;
·
depósitos de poupança;
· depósitos a prazo, com ou sem emissão
de certificado (CDB/RDB);
· depósitos mantidos em contas não
movimentáveis por cheques, destinadas ao registro e controle do fluxo de
recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários,
vencimentos, aposentadorias, pensões e similares;
·
letras de câmbio;
·
letras imobiliárias;
·
letras hipotecárias;
·
letras de crédito imobiliário;
·
letras de crédito do agronegócio;
·
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após
08.03.2012 por empresa ligada.
O
total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou
contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, será
garantido até o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
Quer dizer que se você tiver aplicado nos créditos acima elencados até essa quantia, tem o valor garantido em caso de falência do banco. Se tiver mais que isso, perde - ou entra na justiça para tentar reaver.
No caso de contas conjuntas (com sócio ou cônjuges), o valor da garantia é
limitado aos mesmos R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), ou ao saldo da
conta, quando inferior a esse limite, dividido pelo número de titulares, sendo
o crédito do valor garantido feito de forma individual.
Atenção: o dinheiro que o cliente aplica em fundo de investimento financeiro não tem
garantia do FGC. Isso acontece porque
o patrimônio dos bancos não se confunde com o patrimônio dos fundos de
investimento financeiro que eles administram.
Quando um banco passa por dificuldades, os cotistas do fundo podem fazer assembleias e mudar a administração
do fundo para outra instituição. Todo tipo de fundo de investimento é
acompanhado e fiscalizado pela Comissão de Valores Mobiliários.
Fonte: BACEN, com adaptações.
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O AMOR FAZ
Eu ficava olhando as estrelas
E fazia um pedido ao luar
Eu buscava um amor nos meus sonhos
E um dia encontrei seu olhar
Foi quando eu descobri como eu te amo
E, finalmente, pude acreditar
Que as estrelas e a lua fizeram
Meu pedido se realizar
Foi quando eu descobri que a vida inteira
O meu destino era te encontrar
Que o universo inteiro conspira
Pra um desejo se realizar
O amor vai
Até onde os sonhos conseguem chegar
O amor faz
Tudo aquilo que alguém decide acreditar
Eu ficava olhando as estrelas
E fazia um pedido ao luar
Eu buscava o amor nos meus sonhos
E um dia encontrei seu olhar
Foi quando eu descobri como eu te amo
E, finalmente, pude acreditar
Que o universo inteiro conspira
Pra um desejo se realizar
O amor vai
Até onde os sonhos conseguem chegar
O amor faz
Tudo aquilo que alguém decide acreditar
Sandy & Junior
Veja o clip completa no link YouTube.
(Letra: Letras.mus. Imagem copiada do link Google Images.)
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
"Riscos idiotas é que fazem a vida valer a pena".
Do seriado Os Simpsons (The Simpsons) - episódio Lisa Se Perdeu.
(Imagem copiada do link Best Episode Ever.)
domingo, 30 de outubro de 2016
DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL - UM BREVE HISTÓRICO
Ciclo da cana-de-açúcar: gerou disparidades que até hoje estão presentes na nossa sociedade. |
O processo de formação do Estado brasileiro privilegiou pequenos grupos, as chamadas elites, que ao longo dos séculos tinham como única preocupação a defesa de seus próprios interesses.
Tal
sistema gerou um processo social excludente cujas raízes remontam ao tempo da
colonização. Naquela época a Coroa Portuguesa, não possuindo recursos
suficientes para explorar as terras recém descobertas, repassou a tarefa para
particulares, através das Capitanias Hereditárias.
Cada capitania, que eram vastas faixas de terras
nas quais a colônia fora dividida, era de propriedade de um único dono, que
podia dispor dela como bem entendesse. Foi daí que surgiu o latifúndio e os
grandes módulos rurais, responsáveis pela concentração de terras e os problemas
agrários que perduram hodiernamente.
Ainda
na época da colonização, os habitantes que já viviam nas terras ocupadas pelos
portugueses – os indígenas – tiveram suas propriedades tomadas e foram
obrigados a trabalharem na exploração do pau-brasil, madeira nobre, bastante valorizada
na Europa.
Posteriormente,
com a descoberta de pepitas de ouro na região sudeste, veio o ciclo do ouro.
Com o declínio das minas, surgiu no nordeste outra atividade: o ciclo da cana-de-açúcar.
Ambas as atividades geraram riquezas incomensuráveis para uma pequena minoria,
aumentando ainda mais o abismo entre as classes sociais.
Mas
os indígenas, antes utilizados na exploração do pau-brasil, não se adaptaram ao
trabalho compulsório dos ciclos do ouro e da cana-de-açúcar. Era preciso dispor
de uma mão de obra mais forte, resistente e lucrativa. A saída foi a utilização
de negros africanos nessas atividades econômicas, dando origem no Brasil à
escravidão, uma prática vergonhosa que perdurou por mais de trezentos anos na
nossa história.
Após
o declínio do ciclo da cana-de-açúcar uma nova riqueza começou a ser explorada,
especialmente na região sudeste: o café. Este novo ciclo econômico foi o
responsável – como a cana-de-açúcar fora no nordeste – de uma acentuada
concentração de terras, através das fazendas de café, que expulsou pequenos
agricultores de suas terras e fez surgir a figura do barão do café.
Com
o fim da escravidão, surgiu o instituto do trabalho assalariado, principalmente
nas fazendas de café. Contudo, os negros libertos não partilharam desse instrumento
e, sem possuírem terras, foram empurrados para as periferias e se alojaram em
morros urbanos. Nasciam as favelas, com suas casas de palafita, que até hoje
são presença marcante dos grandes centros urbanos.
A
crise financeira mundial de 1929 pôs um fim ao glorioso ciclo do café, mas fez
surgir uma nova fase econômica: a industrialização. Com um mercado consumidor
em ascensão, os pioneiros do capitalismo nacional fizeram fortuna e se tornaram
verdadeiros magnatas industriais.
Por
outro lado, os louros desfrutados pelos donos das indústrias não se refletiam
na grande massa de operários, que se matavam de trabalhar nas fábricas,
recebiam uma esmola e não dispunham de nenhuma garantia de que continuariam
trabalhando.
Todos
esses modelos de exploração econômica, associados ao descaso do
poder público, influenciaram negativamente no desenvolvimento da nossa
sociedade, tornando-a excludente, desigual e com elevada concentração de
riquezas.
Nesse
contexto, aqueles grupos que historicamente ficaram à margem desse processo,
como índios, negros, pequenos produtores rurais e trabalhadores assalariados,
acabaram sendo prejudicados por injustiças históricas e, até hoje, lutam por melhores perspectivas de desenvolvimento e para saírem dessa situação de excluídos.
Como resolver o problema da exclusão social no nosso país? A saída não é fácil, uma vez que se trata de um processo que perdura há séculos. A resposta é começar com pequenas atitudes capazes de permitir que tais grupos excluídos sejam capazes de uma melhor ascensão e representação social.
Como resolver o problema da exclusão social no nosso país? A saída não é fácil, uma vez que se trata de um processo que perdura há séculos. A resposta é começar com pequenas atitudes capazes de permitir que tais grupos excluídos sejam capazes de uma melhor ascensão e representação social.
Fonte: introdução do trabalho em grupo, de conclusão da 3a unidade, da disciplina de Ciência Política, do curso Direito (Bacharelado), da UFRN, turma 2016.2.
(A imagem acima foi copiada do link Historiar.)
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MESOPOTÂMIA
Aprenda um pouca sobre esta civilização que existiu há milhares de anos mas deixou contribuições profundas nas nossas sociedades modernas
Jardins Suspensos da Babilônia: exemplo da arquitetura na Mesopotâmia. |
A palavra mesopotâmia é de origem grega e significa "terra entre rios". A região da Mesopotâmia correspondia a uma vasta área de terra fértil localizada entre os rios Tigre e Eufrates, no Oriente Médio, onde hoje se situa o atual Iraque.
A civilização mesopotâmica é considerada uma das mais antigas da história e foi composta pelos seguintes povos: babilônicos, sumérios, assírios, caldeus, acádios, arameus, hititas, persas, medos e amoritas.
Estes povos tinham em comum três características principais:
* na política, a organização do poder era centralizada na mão de uma única pessoa (rei ou imperador);
* na religião, eram politeístas, uma vez que acreditavam em diversas divindades, geralmente ligadas à natureza; e
* na economia as principais atividades desenvolvidas eram a agricultura e o comércio nômade, este feito através de caravanas.
Os mesopotâmicos nos deixaram legados importantes, nas mais diversas áreas do conhecimento:
* na arquitetura, com a construção de grandes monumentos (zigurates, Jardins Suspensos da Babilônia e Torre de Babel);
* no direito, com a criação dos primeiros códigos jurídicos (Código de Hamurabi, Lei de Talião);
* na arte da guerra, foram os primeiros a encarar as guerras como forma de ampliar territórios e manter o poder;
* nas ciências, através de matemáticos e astrólogos, os babilônios desenvolveram um calendário, o relógio de sol, a hora de 60 minutos e o círculo de 360º; e
* nas linguagens, com a criação e desenvolvimento da escrita cuneiforme.
Principais cidades: Ur, Uruk, Nipur, Eridu, Lagash, Assíria, Samarra, Babilônia, Acádia, Nínive, Suméria, Nippur, Caldeia.
Principais nomes: imperador Hamurabi, rei Nabucodonosor, patriarca Abraão.
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sábado, 29 de outubro de 2016
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS (I)
O que é, para que serve, como funciona
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma
entidade privada, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de proteção
aos correntistas, poupadores e investidores.
Graças ao FGC, o cliente pode recuperar os depósitos
ou créditos mantidos em instituição financeira, até o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), em caso
de intervenção, de liquidação ou de falência dessa instituição.
Estão associadas ao FGC:
1. a Caixa Econômica Federal;
2. os bancos múltiplos;
3. os bancos comerciais;
4. os bancos de investimento;
5. os bancos de desenvolvimento;
6. as sociedades de crédito, financiamento e investimento;
7. as sociedades de
crédito imobiliário;
8. as companhias hipotecárias; e
9. as associações de poupança e
empréstimo, em funcionamento no País.
Essas instituições devem, ainda:
* receberem
depósitos à vista, em contas de poupança ou depósitos a prazo;
* captarem
recursos mediante a emissão e a colocação de letras imobiliárias, de letras
hipotecárias, de letras de crédito imobiliário ou de letras de crédito do
agronegócio;
* realizarem aceite em letras de câmbio; e
* realizarem aceite em letras de câmbio; e
* captarem
recursos por meio de operações compromissadas tendo como objeto títulos
emitidos, após 08.03.2012, por empresa ligada.
As instituições associadas contribuem mensalmente para a manutenção do FGC, com uma porcentagem sobre os saldos das contas correspondentes às obrigações objeto de garantia.
Fonte: BACEN, com adaptações.
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