Mostrando postagens com marcador Cristóvão Colombo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cristóvão Colombo. Mostrar todas as postagens

sábado, 26 de outubro de 2019

"Riquezas não tornam um homem rico, tornam-no mais ocupado".


Cristóvão Colombo (1451 - 1506): navegador e explorador italiano. Foi ele quem liderou a frota responsável por fazer o "descobrimento" da América.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

terça-feira, 10 de março de 2015

MILHO AOS POMBOS

Uma música para refletir...

Zé Geraldo: gênio da música cuja poesia continua sempre atual.

Enquanto esses comandantes loucos ficam por aí
Queimando pestanas organizando suas batalhas
Os guerrilheiros nas alcovas preparando na surdina suas mortalhas

A cada conflito mais escombros
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça
Dando milho aos pombos
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça
Dando milho aos pombos

Entra ano, sai ano, cada vez fica mais difícil
O pão, o arroz, o feijão, o aluguel
Uma nova corrida do ouro
O homem comprando da sociedade o seu papel

Quando mais alto o cargo maior o rombo
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça
Dando milho aos pombos
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça
Dando milho aos pombos

Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça
Dando milho aos pombos
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça
Dando milho aos pombos

Eu dando milho aos pombos no frio desse chão
Eu sei tanto quanto eles se bater asas mais alto
Voam como gavião
Tiro ao homem tiro ao pombo
Quanto mais alto voam maior o tombo

Eu já nem sei o que mata mais
Se o trânsito, a fome ou a guerra
Se chega alguém querendo consertar
Vem logo a ordem de cima
Pega esse idiota e enterra

Todo mundo querendo descobrir seu ovo de Colombo
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça
Dando milho aos pombos
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça
Dando milho aos pombos...

Zé Geraldo

Confira um dos clipes desta música no link YouTube.

(A imagem acima foi copiada do link Em Hortolandia.)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

SERIA COLOMBO UM JUDEU SECRETO?

Historiadores afirmam que a épica viagem do explorador teria sido para instituir uma nova pátria para seu povo, que fugia da Inquisição espanhola.

Estudiosos acreditam que Cristóvão Colombo era um “marrano”, um cristão-novo que professava secretamente o judaísmo. Historiadores afirmam que cinco indícios da verdadeira fé do explorador podem ser encontrados em seu último testamento. Uma nova teoria sugere que Colombo estaria procurando um refúgio para os judeus perseguidos e exilados da Espanha.

Ele era descrito como um homem “profundamente religioso” e comprometido com a causa da libertação da Terra Santa de Israel. Explorador destemido, liderou heroicamente a sua tripulação ao desconhecido, zarpando para o Novo Mundo em uma viagem de descobertas.

                                               
Escondendo sua fé? Estudiosos apresentaram uma fascinante teoria sobre a verdadeira religião de Cristóvão Colombo

Sua lenda pode ter sido consolidada na história como o homem que descobriu a América, mas surgiu recentemente uma incrível teoria sobre Cristóvão Colombo e os motivos de ele ter embarcado nessa grandiosa viagem de 1492. Em 20 de maio, dia que marca o 508º aniversário da morte do explorador, estudiosos afirmaram que existem provas convincentes de que ele era um cristão-novo que escondia sua verdadeira fé judaica para sobreviver à Inquisição espanhola.

                                   
Em busca de refúgio? Uma ilustração de Cristóvão Colombo pisando em solo americano pela primeira vez... mas estaria ele em busca de uma pátria judaica?

Em uma revelação posterior, os historiadores acreditam que o real motivo por trás dessa expedição histórica era a de encontrar uma nova pátria para os judeus que estavam sendo perseguidos e expulsos da Espanha. Além do seu lendário status de explorador, ele era descrito como um homem profundamente religioso e comprometido com a causa da libertação de Jerusalém dos muçulmanos.

                               
Questão de fé: A Inquisição espanhola torturou dezenas de milhares de Marranos, que eram obrigados a denunciar outros nomes, incluindo amigos e parentes.

Os judeus eram vítimas de uma limpeza étnica brutal e sistemática durante a vida de Cristóvão Colombo. Como parte de uma perseguição religiosa fanática, foi proclamado pela Rainha Isabel e pelo Rei Fernando em março de 1492 que todos os judeus fossem expulsos da Espanha. A medida visava principalmente os 800.000 judeus que se recusaram a se converter ao catolicismo e receberam um prazo de apenas quatro meses para sair do país.

O restante dos judeus da Espanha se dividia em dois grupos: Os “conversos”, convertidos que abraçaram o catolicismo e renunciaram ao judaísmo, e os “marranos” (que significava “porcos”), que fingiram a conversão e continuavam com as suas antigas práticas religiosas.

                               
Mapa mostrando as viagens de Cristóvão Colombo e seu companheiro de exploração Giovanni Caboto: Acredita-se que a expedição não teria sido financiada pela Rainha Isabel da Espanha, mas por três judeus influentes.

A Inquisição espanhola torturou dezenas de milhares de marranos, que eram obrigados a denunciar outros nomes, incluindo amigos e parentes. Os marranos que tinham suas vidas secretas expostas eram exibidos ao público, amarrados em estacas e queimados vivos enquanto a Coroa e a Igreja Católica repartiam entre si suas terras e posses.

Acredita-se que Colombo era um marrano, e que manter em segredo a sua herança judaica era crucial para sua sobrevivência. Os estudiosos acreditam que ele deixou indícios curiosos da sua real procedência religiosa ao morrer. Algumas descobertas no último testamento, assinado pelo explorador em 19 de maio de 1506, de acordo com os estudiosos, apontam que ele era judeu.

                                  
A Terra Santa: Colombo foi descrito como um homem profundamente religioso e comprometido com a libertação de Jerusalém em Israel.

Primeiro, ele deixou um décimo da sua renda aos pobres e manifestou o desejo de fornecer dotes a meninas pobres em caráter anônimo, ambas as disposições sendo parte da tradição judaica. Ele também deixou uma quantia não revelada para ajudar na cruzada para libertar a Terra Santa, além de deixar fundos para um judeu que morava à entrada do bairro judeu em Lisboa.

Talvez a pista mais fascinante esteja na própria assinatura de Colombo, afirmam os estudiosos. O explorador utilizava uma série de letras e pontos que formavam um triângulo, que se parecia com inscrições encontradas nas lápides de cemitérios judaicos na Espanha, que ele ordenou que seus herdeiros utilizassem.

Cecil Roth, historiador inglês que escreveu o livro História dos Marranos, acredita que a assinatura reproduzia ocultamente uma oração judaica, o kadish (Oração dos Mortos), que costuma ser recitado em uma sinagoga por pessoas em luto pela morte de um membro próximo da família. Acredita-se que isso teria permitido aos filhos de Colombo que recitassem o kadish para o pai após sua morte.

Outro historiador, Simon Weisenthat, afirma em seu livro Velas da Esperança que o motivo por trás da viagem de Colombo era encontrar uma pátria e um refúgio para os judeus após seu exílio forçado da Espanha.

Os estudiosos afirmam que, ao contrário da crença popular, a expedição não foi financiada pela Rainha Isabel, mas por três judeus influentes, que juntos lhe deram 17.000 ducados. A teoria é apoiada, afirmam, pela descoberta das duas primeiras cartas escritas pelo explorador, que foram enviadas aos seus “patrocinadores” em vez do casal real, revelando o que havia descoberto e agradecendo-lhes pelo apoio.


(Texto produzido a partir de e-mail enviado pelo historiador Arlan Eloi. Imagens: idem.)