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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

EICHMANN EM JERUSALÉM (III)

Parte final do livro Eichmann em Jerusalém - Um Relato Sobre a Banalidade do Mal, de Hannah Arendt. Trabalho apresentado como avaliação final da disciplina Sociologia e Antropologia, do curso de Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN.

Serviço secreto israelense: os caras capturaram Eichmann na Argentina, levaram escondido para Israel, não dispararam um tiro, nem chamaram a atenção das autoridades argentinas... Eles são foda!!!

XV

JULGAMENTO, APELAÇÃO E EXECUÇÃO

No capítulo final do livro, Hannah Arendt narra uma verdadeira epopeia de Eichmann para fugir do seu destino. Inicialmente ele teria se encontrado com Himmler, em abril de 1945, e combinado seqüestrar de cem a duzentos judeus importantes para usá-los como moeda de troca com o comandante norte-americano Eisenhover.

Capturado por soldados estadunidenses, foi levado para um campo de prisioneiros onde, mesmo após numerosos interrogatórios, manteve em segredo sua verdadeira identidade. Eichmann escapou do campo e trabalhou como lenhador próximo à cidade de Hamburgo. Depois atravessou a Áustria, chegou na Itália e de lá, com a ajuda de um padre franciscano, conseguiu um passaporte falso de refugiado e escapou para a Argentina, com o nome de Richard Klement. A mulher e os filhos foram depois.

Eichmann foi levado a Israel numa espetacular ação do Serviço Secreto israelense, que o tirou de Buenos Aires sem disparar sequer um único tiro. Esse episódio foi utilizado com ênfase pelo advogado de defesa. O dr. Servatiu destacou que seu cliente havia sido trazido a Israel a contragosto.

Em sua defesa, Eichmann insistiu veementemente que ele próprio nunca havia cometido nenhum ato aberto. Apenas cumpria ordens e que era culpado apenas de “ajudar e instigar” a realização dos crimes dos quais estava sendo acusado. Disse também ser vítima de uma falácia.

A Corte pronunciou sua sentença de morte às nove horas da manhã do dia 15 de dezembro de 1961. Em 22 de março de 1962 começaram os trabalhos de revisão perante a Corte de Apelação, a Suprema Corte de Israel. Em 29 de maio de 1962 saiu o segundo julgamento. A Suprema Corte aceitou os argumentos da acusação.

Vários pedidos de clemência foram encaminhados a Itzhak Bem-Zvi, presidente de Israel. Os pedidos chegavam através de centenas de cartas e telegramas do mundo inteiro, inclusive de judeus. O próprio Eichmann fez uma carta de próprio punho com quatro páginas, mas o presidente negou todos.

Em 31 de maio de 1962 Eichmann foi enforcado. Seu corpo cremado e as cinzas jogadas no mar Mediterrâneo, longe das águas israelenses. 


(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

sábado, 6 de novembro de 2010

POR QUE VOLTO MAIS GORDO DAS FÉRIAS

Amanhã terminam minhas férias. Volto a trabalhar na segunda-feira... Essa é a segunda vez que saio de férias esse ano, e em ambas as vezes aconteceu uma coisa curiosa: ergordei uns quilinhos.

Algumas amigas perguntaram como isso aconteceu. Eu disse que não sabia, mas analisando as fotos das férias, descobri o porquê de ganhar peso:

RESTAURANTE JAPONÊS NO BAIRRO DA LIBERDADE - SÃO PAULO (CAPITAL)













FAST FOOD NA RUA FLORIDA - BUENOS AIRES (CAPITAL), ARGENTINA













CASA DE ESPETÁCULOS SEÑOR TANGO - BUENOS AIRES (CAPITAL), ARGENTINA






RESTAURANTE JAPONÊS NO MORUMBI - SÃO PAULO (CAPITAL)






Viram, meninas, porque engordei?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

EM TERRA DE CEGO

... ou, um cearense em terras argentinas...
ENTRELINHAS ESPORTIVAS: Maradona x Pelé

Dizem que "em terra de cego, que tem um olho é rei". Tenho um amigo que passou por uma experiência parecida com esse ditado popular...

Estava ele, meu amigo, de férias em Buenos Aires, capital da Argentina. Ora, é sabido que os argentinos são um povo bastante patriótico. Lá, futebol não é paixão nacional. É religião oficial. Para os hermanos, Diego Maradona, o Dieguito, é o melhor futebolista do mundo. Um verdadeiro herói. Quase um deus.

Os únicos que conseguem vencer os argentinos nesse esporte somos nós, os brasileiros. Mesmo que eles não admitam, Pelé, nosso rei do futebol, é o melhor jogador de todos os tempos.

Pois bem, voltando ao meu amigo, ele estava hospedado num hotel na capital argentina. Apesar de não compreender 'bulhufas' o castelhano - língua oficial daquele país - meu amigo, um intrépido cearense, lá de Aracoiaba, conseguiu fazer amizade com os funcionários do hotel. Tudo parecia ir às mil maravilhas, até que...

Um dos seguranças, um hermano de uns dois metros de altura, perguntou ao meu amigo quem ele achava ser o melhor jogador de futebol do mundo: Pelé ou Maradona.

Meu amigo até pensou em ficar com a primeira opção. Mas notando sua pequenez física em relação ao argentino, e lembrando-se do ditado popular citado anteriormente, respondeu num portunhol bastante carregado:

- Má cuemo non. El merrôr juegador de futebol di tuedos os tiempos só podia ser o Dieguito... E jô tuerço para a Arrentina desde niño.


(A imagem acima foi copiada do link Entrelinhas Esportivas.)