Seleção Holandesa repete atuação dos Mundiais de ‘74 e ‘78 e chega à final da Copa da África
Na década de 1970, sob o comando do técnico Rinus Michels, a Seleção Holandesa de Futebol apresentou ao mundo uma nova forma de jogar. Os jogadores não tinham posições definidas - apenas o goleiro, lógico! Ficavam trocando passes, passando a bola de pé em pé, até chegarem ao gol.
Esse esquema maluco, conhecido como “Carrossel Holandês” deu certo. A Laranja Mecânica chegou a duas finais consecutivas - 1974 e 1978 -, mas perdeu para Alemanha e Argentina, respectivas anfitriãs.
Na Copa da África a Holanda não está com o mesmo esquema tático do passado. Em compensação, o time vem fazendo uma excelente campanha: não perdeu uma única partida das eliminatórias; está há mais de dois anos sem perder jogos; foi o primeiro a se classificar para o mundial; e na competição, foi o primeiro a passar para as oitavas e já está classificado para a grande final, dia 11 de julho.Na África do Sul os holandeses também apostam em outras armas pouco usadas pelos adversários. O chute de fora da área é uma delas. Neste torneio os holandeses já fizeram quatro gols assim. O último foi marcado pelo camisa 10 do time, SNEIJDER, na vitória sobre o Uruguai. SNEIJDER agora é um dos artilheiros da copa com cinco gols. Aquele gol contra, feito pelo Brasil nas quartas de final, foi adicionado ao atacante pela FIFA.
Outra arma da equipe são os gols de cabeça: um eliminou a Seleção Brasileira (SNEIJDER) do mundial, e outro, os uruguaios (Arjen ROBBEN).
Se depender da excelente fase atual, os holandeses tem, sim, chances reais de chegarem à conquista do primeiro título. Mas se depender do retrospecto histórico, o time leva a pior. Todas as vezes que chegou à final de uma copa a “Laranja” amarelou.
(A imagem acima foi copiada do link Globoesporte. A legenda foi colocada posteriormente.)
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