A Igreja Católica no Brasil celebra todo dia 12 de
outubro a festa de Nossa Senhora Aparecida. A data é oficialmente feriado
nacional e foi instituída pela Lei nº 6.802, de 30 de junho de 1980. Já o
título de Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal foi proclamado em 16 de
julho de 1930, por decreto do Papa Pio XI.
Sobre a origem
do culto e veneração à santa, existem duas fontes. A mais conhecida relata que
a aparição ocorreu na segunda quinzena de
outubro de 1717, quando Dom Pedro de Almeida, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade
de Guaratinguetá,
no vale do Paraíba, durante uma viagem até Vila Rica.
O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença
de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores
lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intenção de oferecerem peixes ao conde. Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e
Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus.
Após várias tentativas infrutíferas, desceram o
curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu. Eles já estavam a desistir da pescaria quando
João Alves jogou sua rede novamente e, em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem
da Virgem Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da
imagem. A partir daquele momento, os três pescadores
apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que
o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações. Este foi o primeiro milagre atribuído à imagem.
Milagres mais famosos:
Caem os grilhões: Em meados de 1850, um escravo chamado
Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava
a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar.
Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante da imagem de Nossa Senhora e
reza fervorosamente. Durante a oração os grilhões que o prendiam milagrosamente
soltam-se de seus pulsos, deixando Zacarias livre.
O cavaleiro descrente e a marca da
ferradura: Um cavaleiro
de Cuiabá,
passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros
e começou a zombar, dizendo que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que
dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na
escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja
(Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo. Após o fato, a
marca da ferradura ficou cravada da pedra. O cavaleiro, arrependido, pediu
perdão e se tornou devoto.
Curiosidades:
Em 6 de novembro de 1888,
a princesa Isabel visitou a basílica (antiga) e
ofertou à santa, em pagamento de uma promessa, uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis,
juntamente com um manto azul, ricamente adornado.
No dia 17 de dezembro de 1928,
a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros,
emancipou-se politicamente de Guaratinguetá e se tornou um município, vindo a se
chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, cuja devoção fora
responsável pela criação da cidade.
(Fonte de pesquisa: Wikipedia. As imagens acima foram copiadas do link Images Google.)
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