domingo, 21 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
EU NÃO GOSTO DE HISTÓRIA...
“Eu não gosto de História. A História é decoreba e enfadonha”! Essas são frases comuns ouvidas pelos historiadores e professores de História. Afinal de contas, por que alguém diz que não gosta de História?
Falo da História como investigação do passado, da História como o resgate e análise da memória. Poderia falar de outros conceitos, mas o que quero registrar é que não falo da história fantasiosa, o que também não deixa de ter seu valor, porém em outro contexto.
No Brasil, a disciplina de História, organizada por volta de 1827, foi forjada como um instrumento de auxílio na construção do Estado Nacional, de uma identidade abrasileirada. Em síntese, a disciplina de História foi implementada pela elite política a fim de exaltar seus valores, ideais e eventos apoteóticos, que reforçaram um patriotismo imposto. E durante muito tempo essa História excluiu a participação de outros sujeitos, isto é, os diversos grupos sociais brasileiros. Todavia, mesmo nos anos 1980 a historiografia brasileira sofrendo transformações em suas teorias e métodos com a introdução de novas abordagens (a História dos homens e mulheres comuns, a História cultural e cotidiano), aquelas frases continuaram pulverizadas nos diálogos do nosso dia a dia: “Eu não gosto de História”.
No tradicional ensino de História brasileiro, o aluno era compelido a fazer leituras dos textos narrativos e decorar nomes, datas e eventos importantes da História. Quando esse aluno concluía tal tarefa escolar, a maioria deles estufava o peito e dizia: “História é enfadonha e decoreba”. Isso significava que para aqueles alunos não havia sentido em estudar História. A mesma parecia não ter relação com a vida desses aprendizes. A despeito disso, houve bastantes mudanças e os alunos contemporâneos tiveram a oportunidade de verem outros métodos e outras fontes no estudo da História. A História abriu outros campos de estudos, como já foi frisado, e deu a possibilidade de uma observação mais crítica sobre o passado. Contudo, a pergunta ainda não calou: “Por que eu não gosto de História”?
O historiador Eric Hobsbaswn observou que, em nossa contemporaneidade, os jovens pareciam viver um “presentismo” contínuo, sem relação com o seu passado. Então, por que não vemos importância do nosso passado? Por que esquecemos tão rapidamente de uma conquista ou mesmo de um desafio que enfrentamos a algum tempo no passado? Será que essas memórias poderão dar sentido ao nosso presente desafiador e nos ajudar a melhorar os nossos empreendimentos como sujeitos sociais? Será que meus fracassos dos últimos anos poderão me ajudar a desenvolver novas estratégias para novas conquistas? Pois bem, a História só tem sentido quando nós observamos o passado com um olhar crítico e nos posicionamos como sujeitos engajados para melhorar meu mundo e o mundo de outrem.
Por que eu não gosto de História? Também a faço como minha pergunta pessoal. Porque eu não procurei observar o meu passado, não como memória dolorosa e traumática, mas como uma lição de caminhada e superação. Isso numa dimensão pessoal.
Por que eu não gosto de História? Porque eu não gosto de ler e observar o que ainda está ininteligível. Porque eu não gosto de tomar uma posição firme e se engajar pela paz, como uma militância universal, o que significa lutar pela vida, pela justiça social e pela redução da violência, em todos os sentidos, e da corrupção desavergonhada.
Por que eu não gosto de História? Porque eu não aprendi a divergir dos discursos sacramentados pelos grupos que construíram o Estado brasileiro e sua História romantizada. Porque eu não consegui perceber a minha responsabilidade como sujeito que junto com outros sujeitos poderão transformar uma realidade monótona e consolidada por aqueles que se beneficiaram no silêncio de muitos.
Por que eu não gosto de História? Porque eu não aprendi a gritar bem alto e agir denodadamente diante de uma covardia ou mesmo de uma sacanagem pública. Simplesmente porque eu não aprendi o que é a coisa pública. Porque eu não aprendi a administrar minha própria casa, minha rua, minha comunidade e meu país.
Por que eu não gosto de História? Porque eu ainda não percebi o sentido e a mensagem do meu passado. Porque eu não aprendi a corrigir meus erros que estão passando de geração a geração. Que infortúnio! Porque eu não tomei uma posição de mudança a fim de que a minha posteridade não fique sem as árvores, os rios, a dignidade humana, o caráter, a ética e o amor pela vida e pela humanidade.
(O texto acima tem como autor Arlan Eloi Leite Silva. Elói é Bacharel e Licenciado em História – UFRN, Pós-Graduando em Metodologia do Ensino de História e Geografia – UNINTER, Instrutor da disciplina História da PM no Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar – CFAPM/RN, e Soldado da PM/RN. É também um leitor assíduo desse blog.)
Falo da História como investigação do passado, da História como o resgate e análise da memória. Poderia falar de outros conceitos, mas o que quero registrar é que não falo da história fantasiosa, o que também não deixa de ter seu valor, porém em outro contexto.
No Brasil, a disciplina de História, organizada por volta de 1827, foi forjada como um instrumento de auxílio na construção do Estado Nacional, de uma identidade abrasileirada. Em síntese, a disciplina de História foi implementada pela elite política a fim de exaltar seus valores, ideais e eventos apoteóticos, que reforçaram um patriotismo imposto. E durante muito tempo essa História excluiu a participação de outros sujeitos, isto é, os diversos grupos sociais brasileiros. Todavia, mesmo nos anos 1980 a historiografia brasileira sofrendo transformações em suas teorias e métodos com a introdução de novas abordagens (a História dos homens e mulheres comuns, a História cultural e cotidiano), aquelas frases continuaram pulverizadas nos diálogos do nosso dia a dia: “Eu não gosto de História”.
No tradicional ensino de História brasileiro, o aluno era compelido a fazer leituras dos textos narrativos e decorar nomes, datas e eventos importantes da História. Quando esse aluno concluía tal tarefa escolar, a maioria deles estufava o peito e dizia: “História é enfadonha e decoreba”. Isso significava que para aqueles alunos não havia sentido em estudar História. A mesma parecia não ter relação com a vida desses aprendizes. A despeito disso, houve bastantes mudanças e os alunos contemporâneos tiveram a oportunidade de verem outros métodos e outras fontes no estudo da História. A História abriu outros campos de estudos, como já foi frisado, e deu a possibilidade de uma observação mais crítica sobre o passado. Contudo, a pergunta ainda não calou: “Por que eu não gosto de História”?
O historiador Eric Hobsbaswn observou que, em nossa contemporaneidade, os jovens pareciam viver um “presentismo” contínuo, sem relação com o seu passado. Então, por que não vemos importância do nosso passado? Por que esquecemos tão rapidamente de uma conquista ou mesmo de um desafio que enfrentamos a algum tempo no passado? Será que essas memórias poderão dar sentido ao nosso presente desafiador e nos ajudar a melhorar os nossos empreendimentos como sujeitos sociais? Será que meus fracassos dos últimos anos poderão me ajudar a desenvolver novas estratégias para novas conquistas? Pois bem, a História só tem sentido quando nós observamos o passado com um olhar crítico e nos posicionamos como sujeitos engajados para melhorar meu mundo e o mundo de outrem.
Por que eu não gosto de História? Também a faço como minha pergunta pessoal. Porque eu não procurei observar o meu passado, não como memória dolorosa e traumática, mas como uma lição de caminhada e superação. Isso numa dimensão pessoal.
Por que eu não gosto de História? Porque eu não gosto de ler e observar o que ainda está ininteligível. Porque eu não gosto de tomar uma posição firme e se engajar pela paz, como uma militância universal, o que significa lutar pela vida, pela justiça social e pela redução da violência, em todos os sentidos, e da corrupção desavergonhada.
Por que eu não gosto de História? Porque eu não aprendi a divergir dos discursos sacramentados pelos grupos que construíram o Estado brasileiro e sua História romantizada. Porque eu não consegui perceber a minha responsabilidade como sujeito que junto com outros sujeitos poderão transformar uma realidade monótona e consolidada por aqueles que se beneficiaram no silêncio de muitos.
Por que eu não gosto de História? Porque eu não aprendi a gritar bem alto e agir denodadamente diante de uma covardia ou mesmo de uma sacanagem pública. Simplesmente porque eu não aprendi o que é a coisa pública. Porque eu não aprendi a administrar minha própria casa, minha rua, minha comunidade e meu país.
Por que eu não gosto de História? Porque eu ainda não percebi o sentido e a mensagem do meu passado. Porque eu não aprendi a corrigir meus erros que estão passando de geração a geração. Que infortúnio! Porque eu não tomei uma posição de mudança a fim de que a minha posteridade não fique sem as árvores, os rios, a dignidade humana, o caráter, a ética e o amor pela vida e pela humanidade.
(O texto acima tem como autor Arlan Eloi Leite Silva. Elói é Bacharel e Licenciado em História – UFRN, Pós-Graduando em Metodologia do Ensino de História e Geografia – UNINTER, Instrutor da disciplina História da PM no Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar – CFAPM/RN, e Soldado da PM/RN. É também um leitor assíduo desse blog.)
As imagens que ilustram esse texto foram copiadas do link Images Google.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
UMA BOA OPORTUNIDADE DE EMPREGO
Caixa Econômica confirma a realização de concursos públicos para 2010
Segundo a edição número 1243 do jornal Folha Dirigida, a Caixa Econômica Federal (CEF) confirmou que realizará concursos para provimento das vagas de técnico bancário, advogado, arquiteto e engenheiro. Os salários iniciais variam de R$ 2.112,00 a R$ 6.000,00. Entretanto, o cargo que mais chama a atenção dos concursandos é o de técnico bancário, pois a única qualificação exigida para o mesmo é o ensino médio completo - antigo segundo grau.
O escriturário, como também é chamado o técnico bancário, ao ingressar na CEF terá uma jornada de trabalho de seis horas diárias e um salário inicial de R$ 1.452,00, que somado aos R$ 660,00 do tíquete-refeição e da cesta-alimentação totaliza R$ 2.112,00 mensais. Além disso, os funcionários contam com as seguintes vantagens: participação nos lucros - espécie de bonificação anual que varia entre R$ 2.000,00 a R$ 5.000,00; plano de saúde, e; plano de previdência complementar, que é opcional. Sem contar na estabilidade financeira e o status de trabalhar numa instituição sólida, presente e respeitada no Brasil inteiro.
A última seleção para escriturário da Caixa aconteceu em 2008. A prova continha 60 questões divididas em Conhecimentos Básicos (Matemática, Língua Portuguesa, Noções de Ética, Atualidades e Atendimento) e Conhecimentos Específicos (Conhecimentos Bancários e Informática).
Na época, a empresa contratada para realizar o concurso foi a Cesgranrio, mas há quem diga que o Cespe/UnB talvez realize a seleção de 2010. O edital das provas a serem aplicadas na Região Nordeste está previsto para sair em março próximo. Para quem já vinha estudando, essa é uma excelente notícia.
Para quem ainda não começou, ainda dá tempo de se preparar.
(A imagem que ilustra esse texto foi copiada do link assovia.blogspot.)
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
CONTINUE PELEJANDO!!!
Continue pelejando... é uma expressão do linguajar nordestino, particularmente dos cearenses. Significa algo parecido com continuar em frente. Não se deixar abater pelas vicissitudes da vida. Permanecer firme e forte na luta diária que é nossa existência.
Continue pelejando não foram as mais sábias palavras que eu já escutei. Mas foram ditas no momento em que eu mais precisava escutá-las.
Às vezes, estamos angustiados e necessitados de ouvir algo que nos conforte e traga paz. Não precisa ser, necessariamente, um sermão ou uma lição de moral. Tampouco palavras tristes ou culposas que nos deixem mais depressivos ainda.
Às vezes, tudo o que precisamos escutar é qualquer bobagem, mas que venha de quem amamos.
A vida é cheia de dificuldades, sim. Muitas vezes, para alcançarmos nossos sonhos, precisamos fazer sacrifícios: abdicar do próprio conforto e lazer, abrir mão do convívio da família e dos amigos, deixar para trás um grande amor. Mas são essas dificuldades, que após superadas, tornam nosso dia-a-dia mais prazeroso e dão um sentido maior à nossa permanência neste mundo.
CONTINUEMOS, POIS, CAROS LEITORES, PELEJANDO!
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
VAI QUE É SUA, TAFFAREL
Claudio Taffarel aparece na lista dos melhores goleiros do mundo. Outros brasileiros também fizeram parte do ranking
O goleiro Cláudio André Mergen Taffarel, mais conhecido como Taffarel, foi escolhido o 10º melhor goleiro do mundo dos últimos anos. O ranking foi elaborado tendo como base os anos de 1987 a 2009, e foi divulgado nesta terça-feira pela Federação Internacional de História e Estatística de Futebol (IFFHS, em inglês).
Outros goleiros brasileiros também apareceram na lista, foram eles: Dida (13º colocado), Júlio César (27º lugar), Rogério Ceni (28º lugar), Marcos (42º colocado), Zetti (45º lugar). O Ranking elenca os 75 melhores goleiros dos últimos 22 anos e teve o goleiro italiano Gianluigi Buffon, da Juventus, como primeiro colocado.
Cláudio Taffarel nasceu em Santa Rosa - RS, aos 8 de maio de 1966. Já jogou em times como Inter de Porto Alegre (1984-90), Parma da Itália (1990-93 e 2001-02), Reggiana, também da Itália (1993-94), Atlético Mineiro (1995-98) e Galatasaray, da Turquia (1998-2001).
Pela seleção brasileira, Taffarel dispensa comentários... Tem simplesmente o maior número de jogos de um goleiro pelo time, com 106 participações. Defendeu o gol brasileiro como titular absoluto nas edições das copas de 1990, 1994 e 1998. Nas três copas, atuou em 18 jogos e sofreu apenas 15 gols.
Mas o que mais o destacou, na época, dos demais de sua posição, foi a fama de grande pegador de pênaltis. Na copa de 1994, por exemplo, ele ajudou a garantir o tetracampeonato para o Brasil ao defender duas cobranças de pênalti na final contra a Itália. Na copa seguinte, em 1998, repetiu o feito nas semifinais contra a Holanda. Defendeu mais dois pênaltis e garantiu a seleção canarinha nas finais. Por causa desses feitos, Taffarel ganhou um bordão que virou refrão em todo o Brasil: Vai que é sua, Taffarel.
Poucos goleiros na história foram tão decisivos quanto ele.
Com um currículo tão vasto e impecável como o dele, fica até difícil listar o número de conquistas. Vejamos algumas apenas defendendo o gol da seleção brasileira: título do Campeonato Mundial Sub-20 (1985); medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos (1987); medalha de prata na Olimpíadas de 1988; campeão da Copa América de 1989; vice-campeonato na Copa América de 1991; campeão da Copa América de 1993; campeão da Copa do Mundo de 1994; vice-campeonato da Copa América de 1995; segundo lugar no Torneio da França de 1997; campeão da Copa América de 1997; vice-campeão na Copa do Mundo de 1998.
Com um número tão grande de conquistas, por que Claudio Taffarel apareceu apenas em 10º colocado na lista da IFFHS? Quem fez a votação e que critérios utilizou? Vai ver, quem elaborou o ranking ficou com inveja de Taffarel por ele ser o melhor goleiro da única seleção de futebol pentacampeã do mundo...
Lista dos "melhores":
1. Gianluigi Buffon (ITA) 87
2. Iker Casillas (ESP) 73
3. Peter Schmeichel (DIN) 69
4. Oliver Kahn (ALE) 62
5. Edwin van der Sar (HOL) 60
6. José Luis Chilavert (PAR) 58
7. Walter Zenga (ITA) 55
8. Petr Cech (RTC) 50
9. Michel Preud'homme (BEL) 43
10. TAFFAREL (BRA) 40
(A imagem que ilustra esse texto foi copiada do link yf3.)
O goleiro Cláudio André Mergen Taffarel, mais conhecido como Taffarel, foi escolhido o 10º melhor goleiro do mundo dos últimos anos. O ranking foi elaborado tendo como base os anos de 1987 a 2009, e foi divulgado nesta terça-feira pela Federação Internacional de História e Estatística de Futebol (IFFHS, em inglês).
Outros goleiros brasileiros também apareceram na lista, foram eles: Dida (13º colocado), Júlio César (27º lugar), Rogério Ceni (28º lugar), Marcos (42º colocado), Zetti (45º lugar). O Ranking elenca os 75 melhores goleiros dos últimos 22 anos e teve o goleiro italiano Gianluigi Buffon, da Juventus, como primeiro colocado.
Cláudio Taffarel nasceu em Santa Rosa - RS, aos 8 de maio de 1966. Já jogou em times como Inter de Porto Alegre (1984-90), Parma da Itália (1990-93 e 2001-02), Reggiana, também da Itália (1993-94), Atlético Mineiro (1995-98) e Galatasaray, da Turquia (1998-2001).
Pela seleção brasileira, Taffarel dispensa comentários... Tem simplesmente o maior número de jogos de um goleiro pelo time, com 106 participações. Defendeu o gol brasileiro como titular absoluto nas edições das copas de 1990, 1994 e 1998. Nas três copas, atuou em 18 jogos e sofreu apenas 15 gols.
Mas o que mais o destacou, na época, dos demais de sua posição, foi a fama de grande pegador de pênaltis. Na copa de 1994, por exemplo, ele ajudou a garantir o tetracampeonato para o Brasil ao defender duas cobranças de pênalti na final contra a Itália. Na copa seguinte, em 1998, repetiu o feito nas semifinais contra a Holanda. Defendeu mais dois pênaltis e garantiu a seleção canarinha nas finais. Por causa desses feitos, Taffarel ganhou um bordão que virou refrão em todo o Brasil: Vai que é sua, Taffarel.
Poucos goleiros na história foram tão decisivos quanto ele.
Com um currículo tão vasto e impecável como o dele, fica até difícil listar o número de conquistas. Vejamos algumas apenas defendendo o gol da seleção brasileira: título do Campeonato Mundial Sub-20 (1985); medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos (1987); medalha de prata na Olimpíadas de 1988; campeão da Copa América de 1989; vice-campeonato na Copa América de 1991; campeão da Copa América de 1993; campeão da Copa do Mundo de 1994; vice-campeonato da Copa América de 1995; segundo lugar no Torneio da França de 1997; campeão da Copa América de 1997; vice-campeão na Copa do Mundo de 1998.
Com um número tão grande de conquistas, por que Claudio Taffarel apareceu apenas em 10º colocado na lista da IFFHS? Quem fez a votação e que critérios utilizou? Vai ver, quem elaborou o ranking ficou com inveja de Taffarel por ele ser o melhor goleiro da única seleção de futebol pentacampeã do mundo...
Lista dos "melhores":
1. Gianluigi Buffon (ITA) 87
2. Iker Casillas (ESP) 73
3. Peter Schmeichel (DIN) 69
4. Oliver Kahn (ALE) 62
5. Edwin van der Sar (HOL) 60
6. José Luis Chilavert (PAR) 58
7. Walter Zenga (ITA) 55
8. Petr Cech (RTC) 50
9. Michel Preud'homme (BEL) 43
10. TAFFAREL (BRA) 40
(A imagem que ilustra esse texto foi copiada do link yf3.)
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Taffarel,
Vai que é sua Taffarel!,
Zetti
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
A CAMISA DA ARGENTINA
Seleçäo argentina aposta num ícone do passado para vencer no presente
A seleçäo de futebol da Argentina terá uma nova camisa para disputar a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. O modelo que será usado durante os jogos é inspirado no que foi usado pelo time na Copa de 1986. O anúncio da nova camisa foi feito em novembro de 2009.
O curioso, porém, é o motivo da tal escolha pela camisa de 1986. Foi porque nesse ano os argentinos ganharam sua última Copa. E eles, superticiosos que säo, esperam que a camisa dê sorte para conquistar o próximo campeonato. Nas campanhas publicitárias de algumas lojas de Buenos Aires, capital daquele país, aparecem os craques argentinos do presente (como Messi) vestindo as camisas da década de 80. Abaixo das fotos dos ídolos, a frase em castelhano: "Todo time precisa de uma camisa que tenha história".
Los hermanos, como säo carinhosamente chamados pelos brasileiros, já conquistaram o principal torneio de futebol duas vezes: em 1978 e 1986. A conquista de 86 foi marcada pelo polêmico gol de mäo de Maradona, nas quartas de final, quando a Argentina venceu a Inglaterra por 2X1 e sagrou-se campeä daquele mundial.
Na Copa da África do Sul o time argentino jogará no Grupo B - grupo relativamente fraco -, e enfrentará as seleçöes da Nigéria, Coréia do Sul e Grécia.
Os argentinos contam com a sorte do uniforme de 1986 para vencer a copa de 2010, mas se for por isso, o Brasil sairá campeäo desse mundial. Só de camisas vitoriosas nós já temos cinco!
A seleçäo de futebol da Argentina terá uma nova camisa para disputar a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. O modelo que será usado durante os jogos é inspirado no que foi usado pelo time na Copa de 1986. O anúncio da nova camisa foi feito em novembro de 2009.
O curioso, porém, é o motivo da tal escolha pela camisa de 1986. Foi porque nesse ano os argentinos ganharam sua última Copa. E eles, superticiosos que säo, esperam que a camisa dê sorte para conquistar o próximo campeonato. Nas campanhas publicitárias de algumas lojas de Buenos Aires, capital daquele país, aparecem os craques argentinos do presente (como Messi) vestindo as camisas da década de 80. Abaixo das fotos dos ídolos, a frase em castelhano: "Todo time precisa de uma camisa que tenha história".
Los hermanos, como säo carinhosamente chamados pelos brasileiros, já conquistaram o principal torneio de futebol duas vezes: em 1978 e 1986. A conquista de 86 foi marcada pelo polêmico gol de mäo de Maradona, nas quartas de final, quando a Argentina venceu a Inglaterra por 2X1 e sagrou-se campeä daquele mundial.
Na Copa da África do Sul o time argentino jogará no Grupo B - grupo relativamente fraco -, e enfrentará as seleçöes da Nigéria, Coréia do Sul e Grécia.
Os argentinos contam com a sorte do uniforme de 1986 para vencer a copa de 2010, mas se for por isso, o Brasil sairá campeäo desse mundial. Só de camisas vitoriosas nós já temos cinco!
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
EM TERRA DE CEGO
... ou, um cearense em terras argentinas...
Dizem que "em terra de cego, que tem um olho é rei". Tenho um amigo que passou por uma experiência parecida com esse ditado popular...
Estava ele, meu amigo, de férias em Buenos Aires, capital da Argentina. Ora, é sabido que os argentinos são um povo bastante patriótico. Lá, futebol não é paixão nacional. É religião oficial. Para os hermanos, Diego Maradona, o Dieguito, é o melhor futebolista do mundo. Um verdadeiro herói. Quase um deus.
Os únicos que conseguem vencer os argentinos nesse esporte somos nós, os brasileiros. Mesmo que eles não admitam, Pelé, nosso rei do futebol, é o melhor jogador de todos os tempos.
Pois bem, voltando ao meu amigo, ele estava hospedado num hotel na capital argentina. Apesar de não compreender 'bulhufas' o castelhano - língua oficial daquele país - meu amigo, um intrépido cearense, lá de Aracoiaba, conseguiu fazer amizade com os funcionários do hotel. Tudo parecia ir às mil maravilhas, até que...
Um dos seguranças, um hermano de uns dois metros de altura, perguntou ao meu amigo quem ele achava ser o melhor jogador de futebol do mundo: Pelé ou Maradona.
Meu amigo até pensou em ficar com a primeira opção. Mas notando sua pequenez física em relação ao argentino, e lembrando-se do ditado popular citado anteriormente, respondeu num portunhol bastante carregado:
- Má cuemo non. El merrôr juegador de futebol di tuedos os tiempos só podia ser o Dieguito... E jô tuerço para a Arrentina desde niño.
(A imagem acima foi copiada do link Entrelinhas Esportivas.)
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