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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

PROTOCOLO DE QUIOTO

O que é, para que serve, como funciona

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Protocolo de Quioto: os países signatários estão pintados de verde.

Protocolo de Quioto (Kyoto Protocol) trata-se de um tratado internacional com compromissos mais rígidos, por parte das nações signatárias, para a redução da emissão dos gases poluentes responsáveis pelo efeito estufa, aos níveis de 1990. Esses gases poluentes são a causa atual do chamado aquecimento global. 

O Protocolo foi discutido e negociado na cidade de Quioto, no Japão (daí o nome do protocolo) em 1997. O acordo, na verdade, é resultado de uma série de eventos iniciados anteriormente: Toronto Coference on the Changing Atmosphere (Toronto, Canadá, 1988); IPCC's First Assessment Report (Sundsvália, Suécia, 1990) e Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre a Mudança Climática, acontecida na ECO-92 (Rio de Janeiro, Brasil, 1992).

Em suma, o Protocolo de Quioto pretende reduzir a emissão de gases poluentes aos níveis de 1990. Caso o Protocolo logre êxito em suas pretensões, estima-se que a temperatura no nosso planeta seja reduzida entre 1,4º e 5,8º até o ano de 2100. Em que pese o atingimento dessa meta, alguns especialistas afirmam, categoricamente, que tal redução ainda seria insuficiente para a mitigação do aquecimento global.

As metas de redução dessas emissões não são iguais para todos os países. Nações em processo de desenvolvimento, como Argentina, Brasil, Índia e México não receberam, pelo menos momentaneamente, metas de redução. Já os Estados Unidos (maior nação poluente do mundo), sob a administração do então presidente George W. Bush, negaram-se a ratificar o Protocolo.

O Protocolo de Quioto estimula, ainda, as nações signatárias a cooperarem entre si, através de alguns compromissos, tais como:

I - reforma dos setores de energia e transportes;

II - promoção do uso de fontes energéticas renováveis;

III - eliminação de mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins do Protocolo; 

IV -  limitação das emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; e,

V - proteção das florestas e outros sumidouros de carbono. 

Atualmente, o Protocolo de Quioto possui 192 Estados signatários.


Fonte: Wikipédia, com adaptações.

(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

domingo, 28 de dezembro de 2014

PERMAFROST

O que é, como se forma, onde é encontrado

Permafrost: séculos para se formar, mas vem sendo destruído pela ação do homem em pouco anos

A origem da palavra permafrost vem de perma, de permanent (permanente, em inglês), e frost (congelado, em inglês). Permafrost ou pergelissolo (em português) é o tipo de solo que fica permanentemente congelado. 

Encontrado em regiões geladas do Ártico, da Antártida e em montanhas muito elevadas, é formado por uma camada composta de gelo, terra e rochas. Durante o inverno esta camada é recoberta por uma superfície de gelo e neve que pode atingir centenas de metros de profundidade. Já no verão a capa de gelo se reduz e fica com uma espessura que não ultrapassa a dois metros. Na região da Sibéria (Rússia), por exemplo, há áreas onde o permafrost atinge quase um quilômetro de profundidade!!!

O processo de congelamento que dá origem a um permafrost é lento, podendo demorar séculos para ser concluído. Infelizmente, o aumento da temperatura global - segundo alguns especialistas provocada pela ação do homem - tem contribuído para o descongelamento destas regiões.

Entre as consequencias deste descongelamento podemos citar: perturbações nos ecossistemas que têm relação com o permafrost; alagamentos e inundações em cidades próximas a essas regiões; aumento no nível dos oceanos; possíveis alterações climáticas.  


(A imagem acima foi copiada do link Brasil Escola.) 

quarta-feira, 9 de março de 2011

ESTAMOS PERDENDO ESSA BATALHA...


A batalha contra o aquecimento global está sendo perdida. O Protocolo de Kioto, firmado em 1997 para promover a redução global das emissões de gases do efeito estufa, fracassou.

Despejamos mais gás carbônico na atmosfera do que nunca. Temos:
1. menos de 50 anos para consertar o estrago, antes de o gelo do Ártico derreter, elevar os oceanos e afogar cidade inteiras;
2. menos de 100 anos até o aumento da temperatura afetar plantações, causar doenças e matar.

É hora de tentar algo novo. Urgente. Há uma ameaça no ar.

Só para se ter uma ideia: nos últimos 150 anos já forma jogados na atmosfera cerca de 500 bilhões de toneladas de CO2 (dióxido de carbono). Estamos envenenando nosso planeta. Estmos colocando em risco a nossa própria existência - e a de milhões de outros seres vivos - aqui na Terra. Pense nisso.


Fonte: revista Galileu, maio de 2009, edição n. 214, pp 49-50, com adaptações.


(A imagem acima foi copiada do link Ecodebate.)

sábado, 17 de abril de 2010

RESULTADOS D'A HORA DO PLANETA

O movimento Hora do Planeta, uma realização da ONG WWF, conseguiu atingir a marca história de mais de um bilhão de participantes em todo o mundo. O evento, destinado a combater a elevação da temperatura do planeta Terra, foi realizado no dia 27 do mês passado.

Durante uma hora, pessoas, governos, empresas e instituições apagaram as luzes de casas, fábricas escritórios e repartições públicas, num esforço conjunto de combate ao aquecimento global. Aqui no Brasil, monumentos e pontos turísticos como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, ambos no Rio de Janeiro, e a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, desligaram suas luzes das oito e meia às nove e meia da noite.

Segundo os organizadores do movimento, o esforço valeu a pena. Além de um pequeno corte nas emissões de gases do efeito estufa a mobilização deixou claro que o esforço para salvar o nosso planeta ultrapassa limites geográficos.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sábado, 27 de março de 2010

A HORA DO PLANETA

Movimento de ONG pretende combater aquceimento global

A Hora do Planeta é um movimento que, através de atitudes simples, combate a elevação da temperatura da Terra. De iniciativa da Organização Não Governamental World Wide Fund for Nature (Fundo mundial para a vida selvagem e natureza), foi realizada pela primeira vez em 2007. Seu intuito é mobilizar a sociedade em torno da luta contra o aquecimento global.

O movimento funciona mais ou menos assim: em um período de 60 minutos (uma hora, portanto) do último sábado de março de cada ano, governos, empresas e a população de todo o mundo foram convidados pela ONG WWF a apagar as luzes. A medida é simples, mas se colocada em prática, além de demonstrar a preocupação da sociedade com o aquecimento global, gera uma enorme economia de energia elétrica.

A primeira edição da Earth Hour (hora do planeta), aconteceu no dia 31 de março de 2007. Somente a cidade de Sydney, na Austrália, participou mantendo suas luzes apagadas das 19:30 as 20:30 (horário local).

Em 2008, o evento aconteceu em 29 de março. Cerca de 400 cidades, num total de 50 milhões de pessoas, participaram. Pontos turísticos como o Coliseu (Roma - Itália), a ponte Golden Gate (São Francisco - EUA) e a Opera House (Sidney - Austrália), dentre outros ícones mundiais, apagaram simultaneamente as luzes entre as 20h30min e as 21h30min de sua zona horária.

Já em 2009, foram 3922 cidades em 88 países do globo. A Hora da Terra realizou-se no dia 28 de março, e contou com a participação de cerca de 1 bilhão de pessoas. Em 2010 a campanha acontecerá hoje, das 20h30min às 21h30min do fuso-horário de cada país.

Alguns críticos do projeto dizem que tal ação não gera resultado prático algum, ou, quando gera, é muito insignificante. Pode até ser, mas conseguir mobilizar mais de um bilhão de pessoas em prol da conservação do planeta, já é um bom começo.


(A imagem acima foi copiada do link ONG WWF.)