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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

GÊNESIS - ORIGEM DO POVO DE DEUS (LXI)

HISTÓRIA DE ISAAC E JACÓ


36 Um povo irmão (II) - 15 Chefes dos filhos de Esaú. Filhos de Elifaz, primogênito de Esaú: os chefes de Temã, Omar, Sefo, Cenez, 16 Coré, Gatam e Amalec. São esses os chefes de Elifaz na terra de Edom; são descendentes de Ada.

17 Os seguintes são todos filhos de Rauel, filho de Esaú: os chefes de Naat, Zara, Sama e Meza. São esses os chefes de Rauel, na terra de Edom; são descendentes de Basemat, mulher de Esaú.

18 Os seguintes são filhos de Oolibama, mulher de Esaú: os chefes de Jeús, Jalam e Coré. São esses os filhos de Oolibama, mulher de Esaú e filha de Ana. 19 São esses os filhos e os chefes de Esaú, que é Edom.

20 Filhos de Seir, o horreu, habitantes da terra: Lotã, Sobal, Sebeon, Ana, 21 Dison, Eser e Disã. São esses os chefes horreus, descendentes de Seir, na terra de Edom.

22 Os filhos de Lotã foram Hori e Emam, e a irmã de Lotã era Tamna. 23 Filhos de Sobal: Alvã, Manaat, Ebal, Sefo e Onam. 24 Filhos de Sebeon: Aía e Ana. Foi este Ana que encontrou as águas quentes no deserto, enquanto apascentava os jumentos de seu pai Sebeon. 

25 Filhos de Ana: Dison e Oolibama, filha de Ana.

26 Filhos de Dison: Hamdã, Esebã, Jetrã e Carã. 

27 Filhos de Eser: Balaã, Zavã e Acã.

28 Filhos de Disã: Hus e Arã.

29 Chefes dos horreus: os chefes de Lotã, Sobal, Sebeon. Ana. 30 Dison, Eser e Disã. São esses os chefes dos horreus, segundo seus clãs na terra de Seir.

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro do Gênesis, capítulo 36, versículo 15 a 30 (Gn 36, 15 - 30).

(A imagem acima foi copiada do link Images Google.) 

terça-feira, 26 de novembro de 2019

DOIS IRMÃOS - ANÁLISE (II)

Esboço de texto a ser apresentado na disciplina (optativa) TEORIA DA NARRATIVA, da UFRN, 2019.2.



Ao analisarmos, detidamente, a obra Dois Irmãos, podemos concluir que o tema principal da narrativa é o drama familiar ocasionado pela disputa entre os gêmeos Omar e Yaqub. O leitor mais atento há de concordar - embora não aceitando - que o motivo central da narrativa é este. Obviamente, este fato não descarta, como é observável na leitura mais atenta, que existem outros ‘sub-temas’, apresentando ao leitor outras histórias, também importantes, mas que acabam por desempenhar um papel secundário no enredo.

Não que este papel de coadjuvante tire o brilho das outras personagens - longe disso! Mas o que se vê é que todas as outras histórias parecem ‘orbitar’ em torno do drama familiar engendrado pelas disputas entre Yaqub e Omar. Outro ‘sub-tema’, por exemplo, de bastante relevo na história é a perseguição pelos militares aos que são contrários ao ‘novo regime’. O fato mais marcante é, sem dúvida, o espancamento, prisão e morte do professor do liceu Antenor Laval.

No que concerne aos conflitos, podemos afirmar, sem medo de errar, que a obra Dois Irmãos está repleta deles. Ora, os conflitos são situações de antagonismos ou choques entre os personagens, situações estas elaboradas para dar mais dramaticidade ao texto. Obviamente, como dito alhures, a maior importância é dada aos conflitos familiares, resultante do relacionamento insustentável dos irmãos manauaras Omar e Yaqub. Tal conflito fica patente, dentre outras situações, quando Zana, mãe dos gêmeos, no próprio leito de morte pergunta: “Meus filhos já fizeram as pazes?

Podemos inferir, a partir da leitura da obra de Hatoum, que os conflitos familiares entre os gêmeos acontecem porque um é o oposto do outro. Enquanto Yaqub é disciplinado e estudioso, revelando-se um excelente matemático, Omar é indisciplinado e irrequieto. Enquanto Yaqub se torna engenheiro, pela politécnica de São Paulo, Omar vira um desordeiro e ‘mexe’ com contrabando. Yaqub denuncia Omar à polícia, que havia fugido. Ao retornar, Omar acaba sendo preso, apanhando da polícia e fica quase três anos no cárcere.

      Resumidamente, também merecem destaque os seguintes conflitos: Yaqub na rede com Domingas, Omar quase o mata; Omar rasgando os projetos de Yaqub; indiano Rochiram pedindo a casa da família como pagamento; Omar, que não pede perdão a seu filho Nael.


Fonte: disponível em Oficina de Ideias 54.

(A imagem acima foi copiada do link Fronteiras do Pensamento.)

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

DOIS IRMÃOS - ANÁLISE (I)

Esboço de texto a ser apresentado na disciplina (optativa) TEORIA DA NARRATIVA, da UFRN, 2019.2.

O escritor manauara Milton Hatoum: escreveu a obra "Dois Irmãos", um excelente livro. Recomendo!!!  

No livro “Dois Irmãos”, objeto de análise do presente trabalho, observamos constantes todos os elementos do ENREDO descritos alhures. A obra é de autoria do escritor MILTON HATOUM, e foi lançada no ano 2000. Aclamado pela crítica, o livro ganhou o Prêmio Jabuti - mais tradicional prêmio literário do Brasil - em 2001.

O livro conta a história da rivalidade de dois irmãos gêmeos, Yaqub e Omar, sob a perspectiva do narrador/personagem Nael. Ora, Nael é filho da empregada doméstica Domingas, e protagoniza o grande enigma da narrativa ao tentar descobrir qual dos gêmeos é o seu pai. 

Quando se fala em irmãos gêmeos, brigando entre si, quase que instantaneamente nos vem à mente a lembrança de outros gêmeos ‘famosos’, Pedro e Paulo, do romance Esaú e Jacó, de Machado de Assis. Mas, afora estas características, o romance de Milton Hatoum não guarda outras semelhanças com o já citado romance machadiano.

Hatoum nasceu em Manaus (1952) e é descendente de libaneses. Identificamos elementos pessoais da vida do autor no enredo ao longo da obra “Dois Irmãos”. A obra, segundo alguns, demonstra um estilo enxuto, mas é recheada de sutilezas. É um romance histórico, pode-se dizer não linear, com “flashbacks” que, ora servem para elucidar questionamentos suscitados pelo autor, ora servem para deixar o leitor ainda mais “perdido” (opinião própria).

A narrativa desenrola-se ao longo do século XX, e usa alguns acontecimentos históricos importantes como pano de fundo: 

a) mostra Manaus como uma cidade próspera, por volta da década de 1940, que colhe os frutos do chamado Ciclo da Borracha; 

b) a Segunda Guerra Mundial, no trecho que narra o porto do Rio de Janeiro apinhado de familiares dos ‘pracinhas’ e dos oficiais que lutaram na Europa; 

c) a ditadura militar de 1964 e sua perseguição implacável contra os opositores do ‘regime’ que redundou, inclusive, na morte do personagem professor Antenor Laval. Logo após o golpe militar, o professor Laval é espancado por policiais em praça pública e, dois dias depois, sabe-se que está morto;

d) a implantação, em meados dos anos 1970, da chamada Zona Franca de Manaus, que causa “o fim dos igarapés e da cidade flutuante”. 


Fonte:

Dois Irmãos, de Milton Hatoum. Disponível em: <https://www.passeiweb.com/estudos/livros/dois_irmaos>. Acessado em 23 de novembro de 2019;

Dois Irmãos, de Milton Hatoum. Disponível em: <https://gvcult.blogosfera.uol.com.br/2015/06/26/dois-irmaos-de-milton-hatoum/>. Acessado em 25 de novembro de 2019;

Dois Irmãos (romance). Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Dois_Irm%C3%A3os_(romance)>. Acessado em 25 de novembro de 2019;

Milton Hatoum, Literatura. Disponível em: <http://umbigoliterario.com.br/milton-hatoum/>. Acessado em 23 de novembro de 2019;

Prêmio Jabuti. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_Jabuti>. Acessado em 25 de novembro de 2019; 

Significado de enredo. Disponível em: <https://www.significados.com.br/enredo/>. Acessado em 23 de novembro de 2019.


(A imagem acima foi copiada do link Estante Virtual.)