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sábado, 21 de janeiro de 2023

OAB - XXXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO (LXXV)

A calamidade dos que não têm direitos não decorre do fato de terem sido privados da vida, da liberdade ou da procura da felicidade... Sua situação angustiante não resulta do fato de não serem iguais perante a lei, mas sim de não existirem mais leis para eles...  

Hannah Arendt  

A filósofa Hannah Arendt, em seu livro As Origens do Totalitarismo, aborda a trágica realidade daqueles que, com os eventos da II Guerra Mundial, perderam não apenas seu lar, mas a proteção do governo. Com isso, ficaram destituídos de seus direitos e, também, sem a quem pudessem recorrer.  

Diante disso, Hannah Arendt afirma que, antes de todos os direitos fundamentais, há um primeiro direito a ser garantido pela própria humanidade.  

Assinale a opção que o apresenta.   

A) O direito à liberdade de consciência e credo.    

B) O direito a ter direitos, isto é, de pertencer à humanidade.    

C) O direito de resistência contra governos tiranos.    

D) O direito à igualdade e de não ser oprimido.


Gabarito: letra B. De fato, antes de qualquer direito, o indivíduo deve ter "o direito a ter direitos", ou seja, de pertencer à humanidade. 

No livro As Origens do Totalitarismo (p. 256 - 257), Hannah Arendt aponta que os próprios nazistas começaram a sua exterminação dos judeus privando-os, primeiro, de toda condição legal (isto é, da condição de cidadãos de segunda classe) e separando-os do mundo para ajuntá-los em guetos e campos de concentração.

Antes mesmo de mandarem milhões de judeus para as terríveis câmaras de gás, os nazistas haviam apalpado cuidadosamente o terreno e verificado, para sua satisfação, que nenhum país reclamava aquela gente. 

Com isso, se criou uma condição de completa privação de direitos antes mesmo que o direito à vida fosse ameaçado. 

Hannah Arendt continua ressaltando que o mesmo se aplica, com certa ironia, em relação ao direito de liberdade, que é, às vezes, tido como a própria essência dos direitos humanos. Ora, não há dúvida de que os que estão fora do âmbito da lei podem até ter mais liberdade de movimento do que um criminoso legalmente encarcerado, ou de que gozam de mais liberdade de opinião nos campos de internação dos países democráticos do que gozariam sob qualquer regime despótico comum, para não falar de países totalitários. 

Todavia, aponta a autora, nem a sua segurança física — como o fato de serem alimentados por alguma instituição beneficente estatal ou privada — nem a liberdade de opinião alteram a sua situação de privação de direitos. O prolongamento de suas vidas é devido à caridade e não ao direito, pois não existe lei que possa forçar as nações a alimentá-los; a sua liberdade de movimentos, se a têm, não lhes dá nenhum direito de residência, do qual até o criminoso encarcerado desfruta naturalmente; e a sua liberdade de opinião é uma liberdade fútil, pois nada do que pensam tem qualquer importância. 

"A privação fundamental dos direitos humanos manifesta-se, primeiro e acima de tudo, na privação de um lugar no mundo que torne a opinião significativa e a ação eficaz. Algo mais fundamental do que a liberdade e a justiça, que são os direitos do cidadão, está em jogo quando deixa de ser natural que um homem pertença à comunidade em que nasceu, e quando o não pertencer a ela não é um ato da sua livre escolha, ou quando está numa situação em que, a não ser que cometa um crime, receberá um tratamento independente do que ele faça ou deixe de fazer. Esse extremo, e nada mais, é a situação dos que são privados dos seus direitos humanos. São privados não do seu direito à liberdade, mas do direito à ação; não do direito de pensarem o que quiserem, mas do direito de opinarem. Privilégios (em alguns casos), injustiças (na maioria das vezes), bênçãos ou ruínas lhes serão dados ao sabor do acaso e sem qualquer relação com o que fazem, fizeram ou venham a fazer. 

Só conseguimos perceber a existência de um direito de ter direitos (e isto significa viver numa estrutura onde se é julgado pelas ações e opiniões) e de um direito de pertencer a algum tipo de comunidade organizada, quando surgiram milhões de pessoas que haviam perdido esses direitos e não podiam recuperá-los devido à nova situação política global".

Questão excelente.

Fonte: ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. Tradução: Roberto Raposo. Companhia de Bolso. 504 p. 1 PDF

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

quinta-feira, 2 de julho de 2020

"É preciso coragem para se levantar e falar; mas também é preciso coragem para sentar e escutar".

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Churchill: não se rendeu, nem fez acordo com o inimigo e, quando outros foram subservientes aos nazistas, ele liderou uma isolada Grã-Bretanha rumo à vitória no maior conflito da história da humanidade.   

Sir Winston Leonard Spencer Churchill, mais conhecido como Winston Churchill (1874 - 1965): político, notável estadista, oficial do Exército Britânico, orador, historiador, escritor, artista e primeiro-ministro do Reino Unido por duas vezes. Quando Adolf Hitler e a Alemanha nazista conquistaram a quase totalidade da Europa, durante a Segunda Guerra Mundial; quando todos os países daquele continente baixaram a cabeça e pleitearam uma vergonhosa rendição frente ao Terceiro Reich, Churchill "bateu o pé" e não aceitou nem a rendição, nem a derrota. Liderou uma Grã-Bretanha que, sozinha, impediu que os exércitos do mal marchassem sobre a face da Terra. Nesta época os EUA ainda não tinham entrado na guerra; a França tinha grande parte do seu território ocupado - inclusive a capital Paris; e a União Soviética tinha feito um acordo com os nazistas de não agressão.    


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quinta-feira, 29 de março de 2018

"Apesar de tudo, eu ainda creio na bondade humana".


Anne Frank (1929 - 1945): adolescente alemã, de origem judia, vítima do Holocausto, faleceu num campo de concentração. Ficou mundialmente reconhecida, postumamente, depois da publicação do Diário de Anne Frank. Neste diário, Anne relata suas experiências enquanto vivia escondida, na época da ocupação nazista nos Países Baixos, durante a Segunda Guerra Mundial.   

(A imagem acima foi copiada do link Obvious.)

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

EICHMANN EM JERUSALÉM (I)

Para aqueles que querem aprender um pouco mais...

Eichmann em Jerusalém - Um Relato Sobre a Banalidade do Mal é um livro escrito pela filósofa judia Hannah Arendt. A obra, publicada em 1963, foi a união de diversos artigos da filósofa que fez a cobertura do julgamento do nazista Adolf Eichmann para a revista The New Yorker. Vale a pena conferir.

Mas se você não achar o livro, ou se não encontrar tempo para ler, vou dar uma mãozinha, seu preguiçoso! A seguir, alguns textos dessa obra fantástica, que apresentei como trabalho final da disciplina de Sociologia e Antropologia, da turma 2016.2, do curso de Direito Bacharelado da UFRN: 

XIII

OS CENTROS DE EXTERMÍNIO NO LESTE

Neste capítulo a autora Hannah Arendt fala das atrocidades cometidas pelos nazistas numa vasta área da Europa, que incluía a Polônia, o território soviético ocupado pelos alemães e os Estados Bálticos. Esses foram os primeiros países sobre os quais foram apresentados testemunhos de acusação no julgamento de Adolf Eichmann, em Jerusalém.

Segundo a autora, o Leste foi o cenário central do sofrimento judeu. Ela o descreve como o lugar de onde não havia escapatória, uma vez que o número de sobreviventes não passava de 5%. A acusação usou esse argumento contra o acusado, pois dava uma ideia da dimensão do genocídio praticado, não só contra o povo judeu, mas contra todos que os nazistas consideravam como raças inferiores.

Mas o dr. Servatiu, advogado de defesa de Eichmann tentou desmerecer os acusadores apresentando os seguintes argumentos:

a)    as provas ligando o acusado às atrocidades cometidas no Leste Europeu eram escassas, uma vez que os arquivos sobre a seção de Eichmann tinham sido destruídos pelos nazistas;
b)    os argumentos das testemunhas que teriam visto o acusado com seus próprios olhos caía por terra, uma vez que Eichmann era um funcionário burocrático, nunca tendo sequer pisado na maioria dos locais de extermínio;  
c)    por ser em Israel, grande parte dos juízes eram judeus, o que provocaria um veredicto parcial no julgamento de alguém acusado de ter contribuído com o holocausto; e,
d)    Eichmann cumpria ordens e nunca chegou a assassinar ninguém, só era o responsável em fazer os trens que levavam os judeus partirem na hora certa.      
Todos esses argumentos foram contraditados pela acusação. Para os acusadores, Eichmann era seu próprio chefe, podendo, portanto, ser diretamente responsabilizado por tudo o que acontecia sob sua jurisdição. E mais, ele já sabia, evidentemente, que a esmagadora maioria das pessoas que embarcaram naqueles trens jamais voltaria com via. Mesmo sabendo disso, ele não fez nada para impedir.



(A imagem acima foi copiada do link Wook.)

sábado, 22 de outubro de 2016

O JOGO DA IMITAÇÃO - FRASES


O Jogo da Imitação é um excelente filme de suspense baseado na vida do britânico Alan Turing, considerado o pai da computação moderna. Correndo contra o tempo, Turing e sua equipe foram os responsáveis por quebrar os códigos secretos da máquina Enigma, utilizada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial para transmitir informações codificadas sobre alvos que seriam atacados. Isso ajudou na vitória dos Aliados, encurtou a guerra e ajudou a salvar talvez milhões de vidas. 

Mas Alan Turing não foi reconhecido como herói, tampouco recebeu os louros pela sua façanha. Por causa da sua homossexualidade, foi perseguido, processado e, para escapar da prisão, foi obrigado a fazer um tratamento químico, que mais tarde o levou a cometer suicídio. 

Um filmaço! Recomendo.


Algumas frases de O Jogo da Imitação:

"Até um relógio quebrado está certo duas vezes por dia".

"Já ganhou uma guerra? Eu já. E sabe como isso é feito? Ordem, disciplina, cadeia de comando".


"Às vezes é aquela pessoa que ninguém espera nada que vai fazer coisas que ninguém imaginava". 

"O amor leva um homem a fazer coisas estranhas".

"Nada melhor do que o noivado de uma amiga para levar uma mulher fazer uma coisa da qual vai se arrepender depois com o amigo mais bonito do noivo".

"Às vezes não podemos fazer o que nos dá prazer, precisamos fazer o que é lógico".

"O momento mais difícil de se mentir para alguém é quando a pessoa já espera a mentira. (...) E se a pessoa já espera a mentira você não pode mentir para ela". 

"Nosso trabalho não é salvar um comboio de passageiros, é vencer a guerra".

"Eu não sou um espião. Sou apenas um matemático". 



(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

sábado, 27 de agosto de 2016

HANNAH ARENDT

Quem foi, o que fez


Hannah Arendt (1906 - 1975): jornalista, professora e filósofa judia, nascida na alemanha. É considerada uma das pensadoras mais influentes do século XX, apesar de nunca ter gostado de ser classificada como filósofa...

Perseguida pelos nazistas, Hannah fugiu para os Estados Unidos. Seus estudos estão classificados tanto dentro da filosofia política, quanto da teoria política. Escreveu sobre filosofia existencial, totalitarismo, e democracia representativa, a qual fez duras críticas por preferir a democracia direta.

Dentre outros teóricos, recebeu influências de: Jesus Cristo, Sócrates, Platão, Aristóteles, Heidegger, Santo Agostinho, Montesquieu, Maquiavel, Edmund Burke, Kant e Pré-socráticos.

Seus textos são leitura obrigatória para quem estuda Direito, Economia, Filosofia, Ciência Política ou, simplesmente, quer ter um pensamento crítico sobre as formas de governo e as instituições que compõe o Estado.


(Imagem copiada do link The New Yorker.)


quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A QUEDA - AS ÚLTIMA HORAS DE HITLER - FRASES

Algumas frases de A Queda - As Últimas Horas de Hitler. Um excelente filme. Recomendo. 

"Na guerra nem sempre somos senhores do nosso tempo".

"Um bom soldado sempre encontra algo para comer".

"Política, chega de política! Estou cansado de política!"

"O que você esperava de um vegetariano, abstêmio e não fumante?"

"Ele é o führer. Ele sabe o que é certo".

"Quando as cortinas se fecharem esteja no palco".

"Em uma guerra como esta não existem civis".

"A história irá eternizá-los. E quando a Alemanha ressurgir das cinzas vocês serão os heróis".

"Eles chamam a si mesmos de generais. Anos na academia e só aprenderam a segurar uma faca e um garfo! Eu não frequentei a academia e mesmo assim conquistei a Europa. Toda a Europa sozinho!"

"Não obrigamos o povo alemão a nada. Eles nos deram um mandato. E agora suas gargantas serão cortadas".

"Eu quero estar bonita quando morrer. Vou tomar veneno".

"Eu não quero deixar que as crianças cresçam num mundo sem o nacional socialismo".

"A vida nunca perdoa a fraqueza".

"A compaixão é um pecado original. A compaixão pelos fracos é uma traição à natureza".

"Não existe compaixão para os traidores. Não existe perdão para os traidores".


"A sorte está lançada".


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sexta-feira, 22 de maio de 2015

"Nunca tantos deveram tanto a tão poucos".


Winston Churchill (1874 - 1965): político, historiador, escritor, artista e orador que desempenhou o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. A frase foi dita na Câmara dos Comuns, em 20 de agosto de 1940, para enaltecer a bravura e o heroísmo dos pilotos da RAF (Royal Air Force) - Força Aérea Real britânica -, frente à poderosa Luftwaffe (Força Aérea da Alemanha Nazista).

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quinta-feira, 21 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (VIII)

BATALHA AÉREA DA GRÃ-BRETANHA

O que foi, quando foi, quem participou
Batalha da Inglaterra: heroísmo britânico e derrota nazista.
A batalha aérea da Grã-Bretanha, também conhecida como Batalha da Inglaterra, aconteceu no ano de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, e colocou em lados antagônicos a RAF (Royal Air Force) - Força Aérea Real britânica - e a Força Aérea da Alemanha Nazista (Luftwaffe).  

Na batalha os alemães utilizaram o caça Supermarine Spitfire, já os britânicos dispunham do caça Hawker Hurricane. Apesar da superioridade numérica da Luftwaffe e da grande experiência dos seus aviadores, os pilotos ingleses levaram a melhor.

A RAF perdeu 1.023 aviões, todos caças. Morreram um total de 544 militares, entre britânicos, poloneses, canadenses, neozelandeses, belgas e tchecos, e mais de quarenta mil civis ingleses. A Luftwaffe teve abatidos 1.887 aviões, destes 873 eram caças. Cerca de 2.700 militares alemães perderam a vida.

A vitória britânica é considerada um ato de bravura e heroísmo dos pilotos daquela nação uma vez que, além da inferioridade numérica, muitos eram recrutas e tinham apenas duas horas de voo. Mesmo assim a RAF conseguiu sobrepujar a poderosa e experiente Luftwaffe e impediu as pretensões de Hitler de dominar a Grã-Bretanha.


(A imagem acima foi copiada do link Ricardo Orlandini.)

quarta-feira, 20 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (VII)

JOSEF STÁLIN

Conheça um pouco sobre o líder soviético que ajudou a derrotar os nazistas, mas acabou se tornando um ditador impiedoso
Josef Stálin: de líder habilidoso a ditador sanguinário.
Ioseb Besarionis Dze Djughashvili, mais conhecido como Josef Stálin (1878 - 1953) foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética de 1922 até 1953, sendo, portanto, dirigente máximo da URSS. 

Sua liderança à frente da União Soviética foi de importância decisiva para a derrota da Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial. Também durante seu governo a URSS chegou ao posto de superpotência mundial, rivalizando apenas com os Estados Unidos, o que ocasionou a chamada Guerra Fria.   

De origem extremamente pobre, passou a utilizar o nome Josef Stálin quando esteve deportado por causa de uma prisão na Sibéria. Stalin em russo significa homem de aço. Na época em que esteve preso, Stálin se aproximou de Lênin e tornou-se seu braço direito ao entrar para o Partido Social Democrata Russo.

O Partido Bolchevique, como ficou conhecido, assumiu o controle da Revolução Russa de 1917, forçou a abdicação do czar Nicolau II, e tomou o poder do país. Mais tarde o partido se converteu em Partido Comunista.

Aclamado por muitos como líder habilidoso, Josef Stálin acabou se tornando um ditador sanguinário. Durante seu governo caçou - e eliminou - todos que considerava como inimigos do regime. E ele via inimigos por todos os lados... Milhões de "presos políticos" foram mandados para os gulags - campos de trabalhos forçados na Sibéria -, onde a maioria morria de frio ou de fome. 

Em número de mortes e atrocidades cometidas, Stálin superou de longe o próprio Hitler. Com a diferença que este matava outras raças consideradas inferiores e aquele massacrou seu próprio povo. Contudo, nunca foi preso ou sequer levado a julgamento. 

Os crimes cometidos sob seu governo são poucos divulgados no Ocidente e ele ainda é visto como o líder soviético que ajudou os Aliados a vencerem os infames nazistas.

Mas a História se encarrega de separar heróis de genocidas. 


Veja o documentário no link You Tube que mostra a verdadeira face de Stálin.



(A imagem acima foi copiada do link Info Escola.)

terça-feira, 19 de maio de 2015

SER


Há momentos em que se sente liberado
de seus próprios limites e imperfeições humanas.
Nesses instantes a gente se sente
num pequeno canto de um pequeno planeta
com o olhar fixo e maravilhado na beleza fria,
mas, contudo, profunda e emocionante
do que é eterno e incompreensível.
A vida e a morte se fundem
e não há nem evolução ou destino,
apenas o SER.


Albert Einstein (1879 - 1955): cientista judeu, considerado por muitos como o cérebro mais brilhante que o mundo já viu. Einstein foi um dos muitos cientistas judeus que fugiram da Alemanha por medo da perseguição dos nazistas. Escapou dos campos de concentração, pôde continuar seus estudos - contribuindo para o desenvolvimento de toda a humanidade - e ainda viu seus perseguidores mortos ou presos.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

segunda-feira, 18 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (VI)

JOSEPH GOEBBELS

Quem foi e o que fez



Joseph Goebbels (1897 - 1945) foi um político alemão que exerceu o cargo de Ministro da Propaganda Nazista de 1933 a 1945. 

Homem de confiança de Adolf Hitler, Goebbels usava os modernos meios de comunicação da época para disseminar a doutrina do nazismo, manipulando e alienando o povo alemão. Mas ficou mesmo conhecido por seus discursos públicos antissemitas que o levaram a ser um dos mentores da Solução Final, que era o plano nazista de extermínio dos judeus. 

Quando Berlim estava prestes a cair nas mãos dos aliados e após saberem do suposto suicídio de Hitler, Goebbels e a esposa, covardemente, mataram os seis filhos e depois cometeram suicídio. A cena trágica é retratada com impressionante riqueza de detalhes no filme A Queda - As Últimas Horas de Hitler.



(A imagem acima foi copiada do link Mail On LIne.)

sábado, 16 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (V)

VASSILI ZAITSEV

Quem foi, o que fez, de onde veio


Vassili Zaitsev: matava quatro ou cinco nazistas por dia.

Vassili Grigoryevich Zaitsev (1915 - 1991) foi um militar soviético que atuou durante a Segunda Guerra Mundial e ficou conhecido por ser um exímio sniper (atirador de elite). Criado pelo avô, que era um caçador nos Montes Urais, aprendeu com ele a atirar desde criança.

Vassili utilizou durante a guerra um fuzil Mosin-Nagant modelo M91/30, calibre 7,62 x 54mm. Começou a ganhar notoriedade quando participou da batalha de Stalingrado, cidade soviética que estava sendo atacada pelos alemães nazistas. Conta-se que nesta batalha Vassili teria matado cerca de 240 militares alemães, grande parte deles oficiais.

Diferentemente de outros snipers, ele usava métodos próprios de abater os inimigos, por exemplo, tinha preferência em matar os comandantes. Assim os subordinados ficavam perdidos no campo de batalha, sem saber o que fazer. A morte dos oficiais causava também um forte impacto psicológico no restante da tropa.

Outra coisa típica de Vassili é que ele esperava uma bomba explodir para poder atirar. O barulho das bombas abafava o estampido dos tiros e, mesmo sendo atingidos, os alemães não sabiam direito o que estava acontecendo. Ele também costumava acertar só na cabeça dos inimigos, era uma de suas marcas registradas.

Seus feitos se espalharam por toda União Soviética e ele foi aclamado como herói nacional. Mas sua fama também chegou no território alemão e o próprio Hitler teria designado outros snipers para matá-lo. Sem sucesso, Vassili derrubou todos eles - 11 no total. Conta-se que ao final do conflito ele teria matado mais de 460 soldados inimigos.

Seu fuzil existe até hoje e encontra-se num museu na cidade russa de Stalingrado.

Vassili morreu aos 76 anos de idade e disse certa vez, em suas memórias, que durante a guerra costumava matar quatro ou cinco soldados nazistas por dia. O cara era bom no que fazia.


(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

BLITZ

Entenda o que é e de onde veio este termo

Blitz: assim como na 'blitzkrieg' a surpresa é fundamental.

No Brasil a operação policial feita de surpresa, geralmente direcionada para fiscalização de veículos no trânsito, é chamada de blitz. Esta palavra tem origem do termo alemão Blitzkriegque significa guerra-relâmpago, uma tática utilizada para fazer ataques rápidos e pegar o inimigo despreparado.

Foi com a Blitzkrieg que a Alemanha nazista subjugou metade da Europa durante a Segunda Guerra Mundial até esbarrar na resistência do Exército Vermelho soviético. Hoje, a polícia brasileira faz investidas de surpresa para pegar bandidos ou motoristas infratores.   
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A QUEDA - AS ÚLTIMAS HORAS DE HITLER

Excelente filme para quem gosta de História e ama cinema - ou vice-versa

Hitler irritado: na iminência da derrota, culpou seus subordinados e o povo alemão pelo fracasso.

O filme A Queda - As Últimas Horas de Hitler (Der Untergang), mostra de forma dramática e com impressionante riqueza de detalhes os acontecimentos finais que antecederam a invasão de Berlim durante a Segunda Guerra Mundial pelos Aliados, fato este que culminou com a rendição dos nazistas e o suposto suicídio de Adolf Hitler.

Dirigido por Oliver Hirschbiegel e lançado em 2005, o longa-metragem conta o depoimento de Traudl Junge, que foi chamada para ser secretária de Hitler. Na época da guerra com apenas 22 anos de idade, a jovem foi testemunha ocular dos últimos momentos do ditador nazista e de seus seguidores fanáticos que, escondidos em um 'bunker' (abrigo) subterrâneo, recusavam-se a se entregar. Alguns cometeram suicídio, inclusive o próprio Hitler, que pediu para ter seu corpo queimado pois não queria ter seus restos mortais expostos em algum museu como troféu.

Não é mostrada a cena do suicídio de Hitler, apenas seus subordinados carregando o corpo dele e da esposa, enrolados por panos, para serem queimados numa vala do lado de fora do 'bunker'. Até hoje há quem diga que Hitler não cometeu suicídio, mas teria conseguido fugir e morreu de velhice. Mas isso já é assunto para outra história...

O filme mostra algumas cenas fortes, demonstrando com riqueza de detalhes o desespero dos nazistas pressentindo a iminente derrota. Numa delas, eles conversam sobre a melhor maneira de cometer suicídio: atirando na própria cabeça, cortando os pulsos ou tomando veneno.

Mas a cena mais chocante e triste de todas é a da mãe que, não querendo que os filhos vivessem num mundo sem o nacional socialismo, envenena as seis crianças e depois comete suicídio com o marido.

O fim de Hitler pode ter parecido trágico para algumas pessoas, mas lembremo-nos que ele iniciou conflito e fez muito mais atrocidades durante a guerra. Só os judeus, por exemplo, principais vítimas dos nazistas, morreram aos milhões nos campos de concentração.

Traudl Junge: a secretária do führer.



Hitler condecora 'soldados': no final da guerra, desesperados, os nazistas usaram até crianças para defender Berlim.


Veja o filme A Queda - As Últimas Horas de Hitler completo no link You Tube.


(Imagens copiadas do link Google Images.)

domingo, 10 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (II)

BLITZKRIEG
O que foi, como funcionava, quem inventou


Blitzkrieg é um termo alemão que significa guerra-relâmpago. Foi uma tática militar utilizada pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial que consistia em utilizar ataques rápidos e de surpresa com o intuito de pegar o inimigo despreparado e evitar que o mesmo tivesse tempo de organizar suas defesas.

Teve como principal mentor o general Erich von Manstein e consistia no ataque coordenado no campo de batalha de três elementos: aviação, blindados e infantaria.

Na primeira parte da guerra a tática da Blitzkrieg demonstrou-se eficaz e imbatível. Graças a ela a Wermacht (Forças Armadas da Alemanha Nazista) conseguiu invadir os seguintes países: Polônia, França, Dinamarca, Bélgica, (antiga) Iugoslávia, Luxemburgo, Holanda (Países Baixos), Grécia e, por fim, União Soviética, onde encontraram resistência e começaram a recuar.

A ofensiva era tão inovadora que na campanha contra a Polônia e, posteriormente, contra a França a aviação (Luftwaffe), a infantaria e os veículos blindados (panzers) alemães conseguiram conquistar os dois países em pouco mais de cinco semanas.  

Parecia que a Alemanha iria vencer a guerra com a Blitzkrieg, entretanto, a coisa começou a mudar. A tática só dava êxito num campo de combate reduzido e em operações de curta duração. Os Aliados perceberam isso e já em 1942 os soviéticos contiveram os avanços dos nazistas e começaram a fazê-los recuar.

Começava-se a desenhar a derrota da Alemanha Nazista e a dissolução do III Reich.


Veja um excelente documentário sobre a Blitzkrieg no link You Tube.


(A imagem acima foi copiada do link Free Desktop Backgrounds.)

sábado, 18 de abril de 2015

"O Brasil não é um país sério".




Frase - corretíssima, na minha opinião - atribuída ao ex-presidente francês Charles de Gaulle (1890 - 1970), durante um contencioso envolvendo Brasil e França, conhecido como Guerra da Lagosta (1962). De Gaulle governou a França de 1959 a 1969. Além de político ele foi general e estadista e liderou as Forças Francesas Livres na época da Segunda Guerra Mundial, durante a ocupação do seu país pelas forças nazistas do alemão Adolf Hitler. Só estas credenciais já dispensam apresentações e demonstram que Charles de Gaulle era um homem de palavra e tinha princípios.

Segundo consta, ele teria ficado (muito) irritado com uma atitude, no mínimo deselegante e covarde, do Brasil. Motivo: o Brasil propôs um acordo durante o contencioso, mas depois descumpriu o próprio acordo! Vai entender...        

A frase acima foi dita há mais de 50 anos. Contudo, verificando a situação do Brasil hoje, ela continua atualíssima. Infelizmente...


(A imagem acima foi copiada do link Wikipedia.)