Quem foi, o que fez
Epicuro (341 a.C. - 271 a.C.) foi um filósofo grego nascido em Atenas, fundador do epicurismo, uma corrente filosófica que pregava a busca pelo prazer como bem soberano.
Os prazeres, quando moderados, permitiam ao indivíduo uma tranquilidade de espírito e a ausência de sofrimento corporal. Já quando exagerados, os prazeres são fontes de perturbações constantes e impedem que se alcance a felicidade.
Epicuro também foi o defensor da teoria atomista, na qual o átomo era o elemento formador de todas as coisas.
(Imagem copiada do link Oficina de Ideias 54.)
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
"Só pratica o mal quem ignora o que seja a virtude. E quem tem o verdadeiro conhecimento só pode agir bem".
Sócrates (469 - 399 a.C.): filósofo grego, nascido em Atenas, considerado o pai da Filosofia Ocidental. Sócrates dizia seguir a profissão da mãe, uma parteira. Ele auxiliava os homens a trazerem à tona um conhecimento que já se encontrava latente em cada um (Maiêutica). Foi acusado injustamente e condenado a cometer suicídio por envenenamento, bebendo uma taça contendo cicuta. Mesmo sendo orientado a fugir, preferiu morrer - apesar de ser inocente -, a descumprir uma decisão legal.
(A imagem acima foi copiada do link Resumos e Trabalhos.)
terça-feira, 30 de agosto de 2016
QUE PAÍS É ESSE?
Legião Urbana na década de 1980: a música feita naquela época continua atual nos dias de hoje. |
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação.
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação.
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia,
na Baixada fluminense
No Mato grosso, Minas Gerais e no Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso mas o sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão.
No Mato grosso, Minas Gerais e no Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso mas o sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão.
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro Mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão.
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão.
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Legião Urbana
(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
TEXTO "SOBRE A VIOLÊNCIA", DE HANNAH ARENDT (II)
Continuação do resumo do texto "Sobre a Violência", de Hannah Arendt ( ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Dumará, 1994. Cap. 2.).
"(...) como observa Jouvenel: “O rei, que não é mais do que um indivíduo
solitário, depende muito mais do apoio geral da sociedade do que em qualquer
outra forma de governo”. Mesmo o tirano, o Um que governa contra todos, precisa
de ajudantes na tarefa da violência". p. 35
"(...) e a tirania, como descobriu Montesquieu, é portanto a mais
violenta e menos poderosa das formas de governo". p. 35
"(...) uma das mais óbvias
distinções entre poder e violência é a de que o poder sempre depende dos
números, enquanto a violência, até certo ponto, pode operar sem eles, porque se
assenta em implementos". p. 35
"A forma extrema de
poder é o Todos contra Um, a forma extrema da violência é o Um contra Todos. E esta última nunca
é possível sem instrumentos". p. 35
"Penso ser um triste reflexo do atual estado da ciência política que
nossa terminologia não distinga entre palavras-chave tais como “poder” [power], “vigor” [strenght], “força” [force],
“autoridade” e, por fim, violência (...). Utilizá-las como sinônimos indica não
apenas um certo desprezo pelos significados linguísticos, o que já seria grave
em demasia, mas também tem resultado em uma certa cegueira quanto às realidades
às quais elas correspondem". p. 36
"O poder corresponde à habilidade humana não apenas para agir, mas
para agir em concerto. O poder nunca é propriedade de um indivíduo; pertence a
um grupo e permanece em existência apenas na medida em que o grupo conserva-se
unido. Quando dizemos que alguém está “no poder”, na realidade nos referimos ao
fato de que ele foi empossado por um certo número de pessoas para agir em seu
nome". p. 36
"O vigor inequivocamente designa algo no singular, uma entidade
individual; é a propriedade inerente a um objeto ou pessoa e pertence ao seu
caráter". p. 37
"A força, que frequentemente no discurso quotidiano como um
sinônimo da violência, especialmente se esta serve como um meio de coerção,
(...) deveria indicar a energia liberada por movimento físicos ou sociais". p. 37
"A autoridade (...) pode ser investida em pessoas (...) ou pode
ser investida em cargos. (...) Sua insígnia é o reconhecimento inquestionável por aqueles a quem se pede que obedeçam;
nem a coerção nem a persuasão são necessárias. Conservar a autoridade
requer respeito pela pessoa ou pelo cargo. O maior inimigo da autoridade é,
portanto, o desprezo, e o mais seguro meio para miná-la é a risada". p. 37
"(...) a violência (...) distingue-se por seu caráter instrumental.
Fenomenologicamente, ela está próxima do vigor, posto que os implementos da
violência, como todas as outras ferramentas, são planejados e usados com o
propósito de multiplicar o vigor natural até que, em seu último estágio de
desenvolvimento, possam substituí-lo". p. 37
"Ademais, nada (...) é mais comum do que a combinação de
violência e poder. (...) Visto que nas relações internacionais, tanto
quanto nos assuntos domésticos, a violência aparece como o último recurso para
conservar intacta a estrutura de poder contra contestadores individuais (...),
de fato, é como se a violência fosse o
pré-requisito do poder, e o poder, nada mais do que uma fachada, a luva de
pelúcia que ou esconde a mão de ferro, ou mostrará ser um tigre de papel". p. 38
"Em um conflito de violência contra a violência a superioridade do governo
tem sido sempre absoluta; mas esta superioridade dura apenas enquanto a
estrutura de poder do governo está intacta – isto é, enquanto os comandos são
obedecidos e as forças do exército ou da polícia estão prontas para usar as
armas. (...) Onde os comandos não são mais obedecidos, os meios da violência
são inúteis". p. 39
"Jamais existiu governo exclusivamente baseado nos meios de violência.
Mesmo o domínio totalitário, cujo principal instrumento de dominação é a
tortura, precisa de uma base de poder – a polícia secreta e sua rede de
informantes". p. 40
"Homens sozinhos, sem outros para apoiá-los, nunca tiveram poder
suficiente para usar da violência com sucesso". p. 40
"(...) o poder é de fato a essência de todo governo, mas não a violência.
A violência é por natureza instrumental; como todos os meios, ela sempre
depende da orientação e da justificação pelo fim que almeja. E aquilo que
necessita de justificação por outra coisa não pode ser a essência de nada.
(...) O poder não precisa de
justificação, (...) precisa é de
legitimidade". pp. 40 - 41
"Poder e violência, embora sejam fenômenos distintos, usualmente aparecem
juntos. Onde quer que estejam combinados, o poder é, como descobrimos, o fator
primário e predominante". p. 41
"Substituir o poder pela violência pode trazer a vitória, mas o preço é
muito alto; pois ele é não apenas pago pelo vencido como também pelo vencedor,
em termos de seu próprio poder". p. 42
"Poder e violência são
opostos; onde um domina absolutamente, o outro está ausente. A violência
aparece onde o poder está em risco, mas, deixada a seu próprio curso, ela
conduz à desaparição do poder". p. 44
"(...) incorreto pensar o oposto da violência como a não-violência; (...)
A violência pode destruir o poder; ela é absolutamente incapaz de criá-lo". p. 44
(A imagem acima foi copiada do link Anne C. Heller.)
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domingo, 28 de agosto de 2016
TEXTO "SOBRE A VIOLÊNCIA", DE HANNAH ARENDT (I)
Para quem pretende estudar o pensamento de Hannah Arendt, recomendo o texto "Sobre a Violência" ( ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Dumará, 1994. Cap. 2.). Nele, a autora discorre sobre política, poder e qual a relação destes com a violência.
Abaixo alguns fragmentos do texto:
"Se nos voltamos para as discussões do fenômeno do poder, rapidamente
percebemos existir um consenso entre os teóricos da política, da Esquerda à
Direita, no sentido de que a violência é tão somente a mais flagrante manifestação
do poder". p. 31
“'Toda política é uma luta pelo
poder; a forma básica do poder é a violência', disse C. Wright Mills". p. 31
"(...) definição de Max Weber do Estado: “o domínio do homem pelo homem
baseado nos meios da violência, quer dizer, supostamente legítima”. p. 31
"(...) equacionar o poder político com a “organização dos meios da
violência” só faz sentido se seguirmos a consideração de [Karl] Marx, para quem
o Estado era um instrumento de opressão nas mãos da classe dominante". p. 31
"(...) para Bertrand de Jouvenel (...): “Para aquele que contempla o
desenrolar das eras, a guerra apresenta-se como uma atividade que pertence à
essência dos Estados”. Isto nos leva a perguntar se o fim da guerra não
significaria o fim dos Estados. O desaparecimento da violência nas relações
entre os Estados significaria o fim do poder?" pp. 31 - 32
"E o poder, (...), é um instrumento de dominação, enquanto a dominação,
assim nos é dito, deve a sua existência a um “instinto de dominação”. p. 32
"(...) Sartre disse a respeito da violência quando lemos em Jouvenel que
“um homem sente-se mais homem quando se impõe e faz dos outros um instrumento
de sua vontade”, o que lhe dá um “prazer incomparável”. p. 32
“O poder”, disse Voltaire, “consiste em fazer com que os outros ajam conforme eu escolho”. p. 32
"(...) ele (o poder) está presente onde quer que eu tenha oportunidade de “afirmar minha própria vontade contra a resistência” dos outros, disse Max Weber". p. 32
"(...) definição de Clausewitz da guerra (...) “um ato de violência a fim de compelir o oponente a fazer o que desejamos”. p. 32
"A palavra, nos é dito por Strausz-Hupé, significa “o poder do homem sobre o homem”. p. 32
"Retornando a Jouvenel: “Comandar e obedecer, sem isto não há poder”. p. 32
"O poder, no entendimento de Passerin d’Entrèves, é uma “força qualificada” ou “institucionalizada”. Em outras palavras, enquanto os autores acima definem a violência como a mais flagrante manifestação do poder, Passerin d’Entrèves define o poder como uma forma de violência mitigada". p. 32
"(...) a última e talvez mais formidável forma de dominação: a burocracia, ou o domínio de um sistema intricado de departamentos nos quais nenhum homem, nem um único nem os melhores, nem a minoria nem a maioria, pode ser tomado como o responsável, e que deveria mais propriamente chamar-se domínio de Ninguém". p. 33
"(...) “concepção imperativa da lei”. Este conceito não foi inventado pelos “realistas políticos”, sendo antes o resultado de uma generalização muito anterior e quase automática dos “mandamentos” de Deus, de acordo com o qual a “simples relação de comando e obediência” já era de fato suficiente para identificar a essência da lei". p. 33
"De acordo com John Stuart Mill, “a primeira lição da civilização [é] aquela da obediência”. p. 33
"O velho adágio “como apropria-se ao poder aquele que sabe obedecer”, do qual algumas versões parecem ter sido conhecidas em todos os séculos e nações, bem pode apontar uma verdade psicológica: isto é, que a vontade de poder e a vontade de obedecer estão interligadas". pp. 33 - 34
"(...) a ausência de inclinação para obedecer frequentemente faz-se acompanhar de uma ausência de inclinação também bastante forte para dominar e comandar". p. 34
"É o apoio do povo que confere poder às instituições de um país, e este apoio não é mais do que a continuação do consentimento que trouxe as leis à existência". p. 34
"Todas as instituições políticas são manifestações e materializações do poder; elas petrificam-se e decaem tão logo o poder vivo do povo deixa de sustentá-las. Isto é o que Madison queria dizer quando afirmou que “todos os governos assentam-se na opinião”, frase tão verdadeira para as vária formas de monarquia quanto para as democracias". pp. 34 - 35
(A imagem acima foi copiada do link Centro de Estudos Hannah Arendt.)
“O poder”, disse Voltaire, “consiste em fazer com que os outros ajam conforme eu escolho”. p. 32
"(...) ele (o poder) está presente onde quer que eu tenha oportunidade de “afirmar minha própria vontade contra a resistência” dos outros, disse Max Weber". p. 32
"(...) definição de Clausewitz da guerra (...) “um ato de violência a fim de compelir o oponente a fazer o que desejamos”. p. 32
"A palavra, nos é dito por Strausz-Hupé, significa “o poder do homem sobre o homem”. p. 32
"Retornando a Jouvenel: “Comandar e obedecer, sem isto não há poder”. p. 32
"O poder, no entendimento de Passerin d’Entrèves, é uma “força qualificada” ou “institucionalizada”. Em outras palavras, enquanto os autores acima definem a violência como a mais flagrante manifestação do poder, Passerin d’Entrèves define o poder como uma forma de violência mitigada". p. 32
"(...) a última e talvez mais formidável forma de dominação: a burocracia, ou o domínio de um sistema intricado de departamentos nos quais nenhum homem, nem um único nem os melhores, nem a minoria nem a maioria, pode ser tomado como o responsável, e que deveria mais propriamente chamar-se domínio de Ninguém". p. 33
"(...) “concepção imperativa da lei”. Este conceito não foi inventado pelos “realistas políticos”, sendo antes o resultado de uma generalização muito anterior e quase automática dos “mandamentos” de Deus, de acordo com o qual a “simples relação de comando e obediência” já era de fato suficiente para identificar a essência da lei". p. 33
"De acordo com John Stuart Mill, “a primeira lição da civilização [é] aquela da obediência”. p. 33
"O velho adágio “como apropria-se ao poder aquele que sabe obedecer”, do qual algumas versões parecem ter sido conhecidas em todos os séculos e nações, bem pode apontar uma verdade psicológica: isto é, que a vontade de poder e a vontade de obedecer estão interligadas". pp. 33 - 34
"(...) a ausência de inclinação para obedecer frequentemente faz-se acompanhar de uma ausência de inclinação também bastante forte para dominar e comandar". p. 34
"É o apoio do povo que confere poder às instituições de um país, e este apoio não é mais do que a continuação do consentimento que trouxe as leis à existência". p. 34
"Todas as instituições políticas são manifestações e materializações do poder; elas petrificam-se e decaem tão logo o poder vivo do povo deixa de sustentá-las. Isto é o que Madison queria dizer quando afirmou que “todos os governos assentam-se na opinião”, frase tão verdadeira para as vária formas de monarquia quanto para as democracias". pp. 34 - 35
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sábado, 27 de agosto de 2016
HANNAH ARENDT
Quem foi, o que fez
Hannah Arendt (1906 - 1975): jornalista, professora e filósofa judia, nascida na alemanha. É considerada uma das pensadoras mais influentes do século XX, apesar de nunca ter gostado de ser classificada como filósofa...
Perseguida pelos nazistas, Hannah fugiu para os Estados Unidos. Seus estudos estão classificados tanto dentro da filosofia política, quanto da teoria política. Escreveu sobre filosofia existencial, totalitarismo, e democracia representativa, a qual fez duras críticas por preferir a democracia direta.
Dentre outros teóricos, recebeu influências de: Jesus Cristo, Sócrates, Platão, Aristóteles, Heidegger, Santo Agostinho, Montesquieu, Maquiavel, Edmund Burke, Kant e Pré-socráticos.
Seus textos são leitura obrigatória para quem estuda Direito, Economia, Filosofia, Ciência Política ou, simplesmente, quer ter um pensamento crítico sobre as formas de governo e as instituições que compõe o Estado.
(Imagem copiada do link The New Yorker.)
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sexta-feira, 26 de agosto de 2016
ESCOLA DE FRANKFURT
O que foi, o que fez, quem integrou
A Escola de Frankfurt foi fundada em 03/02/1923 por Felix Weil. Tratava-se de uma escola de teoria social interdisciplinar neomarxista, particularmente associada com o Instituto Para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt (Alemanha).
Max Horkheimer e Theodor W. Adorno: dois ícones da Escola de Frankfurt. |
Consistia inicialmente de cientistas sociais marxistas dissidentes que acreditavam que alguns dos seguidores de Karl Marx tinham se tornado meros repetidores de uma limitada seleção de ideias de Marx, usadas geralmente em defesa dos partidos comunistas ortodoxos.
Muitos desses teóricos admitiram que a teoria marxista tradicional não seria adequada para explicar adequadamente o turbulento desenvolvimento de sociedades capitalistas no século XX. Com a finalidade de preencher as lacunas do ultrapassado marxismo tradicional, eles direcionaram suas pesquisas para outras áreas do conhecimento, a saber: filosofia existencialista, sociologia antipositivista, psicanálise, dentre outras.
A agitação política dos turbulentos anos entreguerras da Alemanha afetara de forma importante o desenvolvimento da Escola. Os seus teóricos eram particularmente influenciados pela falha da revolução da classe trabalhadora (precisamente onde Karl Marx havia previsto que uma revolução comunista ocorreria) e pela ascensão do nazismo em uma nação como a Alemanha, tecnológica e economicamente avançada. Isso levou muitos deles a decidirem quais partes do pensamento marxista serviriam para explicar, contemporaneamente, as condições sociais que o próprio Marx nunca tinha visto.
Como a influência crescente do nacional socialismo tornou-se cada vez mais ameaçadora, os fundadores do Instituto mudaram-no para outro país. Depois da ascensão de Hitler ao poder, o Instituto deixou a Alemanha em 1933 e foi para Genebra (Suíça). Há quem diga que o próprio Hitler queria fazer parte da Escola de Frankfurt, mas foi barrado pelo integrantes daquela.
Depois a Escola foi transferida novamente, para Nova Yorque (EUA), em 1935. Foi quando estava nos Estados Unidos que muitos dos importantes trabalhos da Escola começaram a ganhar notoriedade. Em 1953, anos após o término da Segunda Guerra e sem a ameaça nazista, o Instituto foi formalmente restabelecido em Frankfurt.
Principais membros:
1ª geração: Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, Herbert Marcuse, Friedrich Pollock, Erich Fromm, Otto Kirchheimer.
2ª geração: Jürgen Habermas, Franz Neumann, Oskar Negt, Alfred Schmidt, Albrecht Wellmer, Axel Honneth.
(A imagem acima foi copiada do link Consciência Política.)
2ª geração: Jürgen Habermas, Franz Neumann, Oskar Negt, Alfred Schmidt, Albrecht Wellmer, Axel Honneth.
Fonte: Wikipedia, com adaptações.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2016
A QUEDA - AS ÚLTIMA HORAS DE HITLER - FRASES
Algumas frases de A Queda - As
Últimas Horas de Hitler. Um
excelente filme. Recomendo.
"Na guerra nem sempre
somos senhores do nosso tempo".
"Um bom soldado
sempre encontra algo para comer".
"Política, chega de
política! Estou cansado de política!"
"O que você esperava
de um vegetariano, abstêmio e não fumante?"
"Ele é o führer. Ele sabe o que é
certo".
"Quando as cortinas
se fecharem esteja no palco".
"Em uma guerra como
esta não existem civis".
"A história irá eternizá-los. E
quando a Alemanha ressurgir das cinzas vocês serão os heróis".
"Eles chamam a si mesmos de
generais. Anos na academia e só aprenderam a segurar uma faca e um garfo! Eu
não frequentei a academia e mesmo assim conquistei a Europa. Toda a Europa
sozinho!"
"Não obrigamos o povo alemão a
nada. Eles nos deram um mandato. E agora suas gargantas serão cortadas".
"Eu quero estar bonita quando
morrer. Vou tomar veneno".
"Eu não quero deixar que as
crianças cresçam num mundo sem o nacional socialismo".
"A vida nunca perdoa a
fraqueza".
"A compaixão é um pecado
original. A compaixão pelos fracos é uma traição à natureza".
"Não existe compaixão para os
traidores. Não existe perdão para os traidores".
"A
sorte está lançada".
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)
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quarta-feira, 24 de agosto de 2016
KARL MARX
Quem foi, o que fez
Karl Marx (1818 - 1883) nasceu na Prússia (atual Alemanha), publicou vários livros, sendo O Manifesto Comunista e O Capital os mais famosos e influentes. Foi filósofo, escritor, sociólogo, jornalista, economista, historiador, mas ficou mais conhecido como um revolucionário socialista.
Karl Marx (1818 - 1883) nasceu na Prússia (atual Alemanha), publicou vários livros, sendo O Manifesto Comunista e O Capital os mais famosos e influentes. Foi filósofo, escritor, sociólogo, jornalista, economista, historiador, mas ficou mais conhecido como um revolucionário socialista.
Elogiado e criticado por suas ideias, que mais tarde deram origem ao marxismo, Marx tem sido apontado como uma das figuras mais influentes da história da humanidade. Teórico da luta de classes (patrões e proletariados; ricos e pobres), ele foi um dos mentores filosóficos do comunismo.
Ao lado de Max Weber e Émile Durkheim, Karl Marx é considerado um dos principais arquitetos da ciência social moderna.
Ao lado de Max Weber e Émile Durkheim, Karl Marx é considerado um dos principais arquitetos da ciência social moderna.
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terça-feira, 23 de agosto de 2016
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS - BIZU DE PROVA
Indique o princípio imediatamente relacionado ao ato administrativo praticado visando à finalidade legal:
a) eficiência
b) impessoalidade
c) legalidade estrita
d) moralidade
e) publicidade
Essa questão é da banca FGV (2006). Eu tinha marcado opção c, mas este não é o gabarito oficial. Pelo que tinha me explicado o professor, o erro da c estaria em "estrita". O gabarito correto é letra b. Todo ato administrativo deve ser praticado visando à lei, mas também deve visar o bem público e ser impessoal.
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