sábado, 24 de dezembro de 2016
"Nossa alma não encontrará repouso enquanto não descansar em DEUS o único capaz de preencher o vazio existencial da vida humana".
Santo Agostinho (354 - 430): filósofo e teólogo dos primórdios do cristianismo. Também conhecido como Agostinho de Hipona, suas ideias tiveram grande influência no desenvolvimento da Filosofia Ocidental e do cristianismo.
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)
MARX, ENGELS, LENIN E O ESTADO
Enriqueça seus conhecimentos...
Texto apresentado como trabalho complementar da disciplina Ciência Política, do curso de Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN (Fonte: “Marx, Engels, Lenin e o Estado”, PP 63 – 87, de Martin Carnoy):
Para Marx, o Estado representa o braço repressivo da burguesia. |
O
Estado apareceu como tema central da pesquisa marxista a partir do final dos
anos de 1950. Isso deveu-se, em grande parte, ao crescente envolvimento no
campo social e econômico do governo nas economias modernas e industriais.
Ainda
na década de 1950, houve um florescimento
da teoria marxista ocidental, propiciado pela diminuição na repressão
antimarxista nos Estados Unidos e pelo desabrochamento intelectual dos partidos
comunistas ocidentais, os quais puderam ficar independentes frente à União
Soviética.
O
sucesso da Revolução Russa garantiu um lugar de destaque para Lenin e Stalin no pensamento marxista, tanto é que, até o início da década
de 1960, as interpretações de ambos sobre a teoria de Karl Marx permaneceram
inquestionadas. A única exceção à interpretação leninista e stalinista do
marxismo veio com o pensador italiano Antonio Gramsci.
O
estudo da teoria da política ou do Estado na concepção de Marx é complexa
porque ele não desenvolveu uma única corrente teórica. Contudo, mesmo com tais
diferenças, todos os teóricos marxistas regem suas respectivas teorias do
Estado em alguns “fundamentos” marxistas.
Um
destes fundamentos baseia-se nas relações
de produção. Para Marx, a forma de Estado surge não do desenvolvimento e
evolução da mente humana, mas emerge das relações de produção – a maneira como
as coisas são produzidas, distribuídas e consumidas.
Outro
ponto defendido por Marx (que o contrapõe a Hegel) é que o Estado, baseado nas
relações de produção, é uma expressão política da classe detentora dos meios de
produção, não representando, portanto, o bem-comum. Essa classe é a burguesia
(a classe capitalista), que acaba estendendo seu poder não só ao Estado, mas
para outras instituições.
A
partir desse ponto de vista Marx, sob a influência de Engels, fundamenta a luta de classes e a utiliza para
explicar sua teoria de um Estado como instituição com vínculo de classe. O
Estado não estaria acima dos conflitos de classes, mas envolvido neles.
Para
Marx, o moderno Estado capitalista é dominado pela burguesia e todas as lutas
travadas nele são “meramente as formas ilusórias sob as quais as lutas reais
das diferentes classes se travam entre si”. Assim, concluímos que o Estado, nada mais é do que a expressão
política da classe dominante, representando um instrumento essencial de
dominação de classes na sociedade capitalista.
Como
expressão política da classe dominante, Marx nos apresenta um outro ponto
fundamental em sua teoria do Estado: a de que o Estado representa o braço repressivo da burguesia.
Para
manter o controle dos antagonismos de classe o Estado precisa usar força
repressiva. Essa força repressiva, no capitalismo, serve à classe dominante, à
burguesia, e se dá de duas formas: imposição
das leis e repressão propriamente dita, através de uma força pública
(homens armados e outras instituições coercitivas).
Contudo,
Marx não deixa claro até que ponto o Estado é um agente da burguesia
dominante... Para responder a este questionamento, os marxistas têm apresentado
algumas propostas. A mais aceita é aquela segundo a qual a classe capitalista
domina o Estado através de seu poder econômico pois, detentora dos meios de
produção, é capaz de influenciar as decisões estatais como nenhum outro grupo.
E
como fazer para mudar essa situação? Lenin aponta para uma transformação
revolucionária através da destruição do Estado burguês. Essa destruição deveria
acontecer através do confronto armado, uma vez que o Estado é a força armada da
burguesia. Esse confronto colocaria em lados antagônicos a força armada burguesa
e a força armada do proletariado.
Essa
revolução socialista apontada por Lenin seria dividida em duas estratégias: a
derrubada do Estado burguês e a transição para o socialismo. Nesse embate de
forças, a ditadura da burguesia seria substituída pela ditadura do
proletariado.
Mas,
substituir uma ditadura por outra é a solução? Rosa Luxemburgo, uma marxista polonesa acha que não, uma vez que
fez duras críticas a Trotski e a Lenin, por seu centralismo e por terem
abandonado a democracia operária.
Talvez
uma terceira via, nem muito revolucionária, nem muito conservadora, seja a
solução.
(A imagem acima foi copiada do link TAB na Rede.)
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
A UNIVERSIDADE E O ENSINO SUPERIOR
Apontamentos apresentados como atividade complementar da disciplina Metodologia da Pesquisa I, do curso de Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN:
Universidade: centro de ensino e transformação social. |
A Educação Superior tem uma
tríplice finalidade, articuladas e interdependentes entre si:
· profissionalização:
formação de profissionais das mais diversas áreas do conhecimento humano,
mediante o ensino/aprendizagem de habilidades e competências técnicas;
· iniciação
à prática científica: formação do cientista mediante a
disponibilização dos métodos e conteúdos das diversas especialidades do
conhecimento;
· formação
da consciência político-social do estudante: formação do cidadão
através do estímulo de uma tomada de consciência, por parte do aluno, do
sentido de sua existência histórica, pessoal e social. Trata-se de despertar no
estudante uma consciência social.
Ao se propor atingir essas
três finalidades, a educação superior expressa sua destinação última:
contribuir para o aprimoramento da vida humana em sociedade, sob os pilares da
cidadania, da democracia e da solidariedade.
Segundo o autor Antônio
Joaquim Severino, as atividades específicas desenvolvidas pela Universidade são
o ensino, a pesquisa e a extensão.
O processo de ensino/aprendizagem no curso superior
tem seu diferencial na forma de lidar com o conhecimento, o que implica mais do
que o simples repasse de informações empacotadas. Na Universidade, o
conhecimento deve ser adquirido não mais através de seus produtos, mas de seus processos.
Em outras palavras, significa dizer que o conhecimento deve ser construído pela
experiência ativa do estudante (vivência) e não mais passivamente, como ocorre
nos ambientes didático-pedagógicos das séries elementares (ensino básico).
A pesquisa na Universidade, como processo de construção do
conhecimento assume uma tríplice dimensão:
·
epistemológica: só se conhece o conhecimento
construindo e praticando o saber;
·
pedagógica: é por intermédio da pesquisa que
se aprende e se ensina;
· social: os resultados da pesquisa são
aplicados à sociedade, através da atividade de extensão.
Podemos citar como exemplos
de pesquisa a exigência da realização dos TCC’s – Trabalhos de Conclusão de
Curso, e o PIBIC – programa de Iniciação Científica.
A extensão na Universidade compreende o
processo que articula o ensino e a pesquisa. Esse processo de interação cria um
vínculo fecundante entre a Academia e a sociedade, levando a esta a
contribuição do conhecimento para a sua transformação. Enquanto ligada ao
ensino, a extensão enriquece o processo pedagógico, ao envolver docentes,
discentes e comunidade num movimento comum de aprendizagem, levando a uma
universalização da produção do conhecimento.
O papel da Universidade
atual perpassa os muros da academia e vai muito além do simplório repasse
mecânico de conhecimentos. Enquanto instituição, ela deve estar comprometida
com a comunidade da qual faz parte e desenvolver projetos e pesquisas que
impactem de maneira positiva nesta comunidade.
Por ter a Universidade a
primazia do ensino dito superior, deve fomentar nos seus alunos e professores a
capacidade para a resolução de questionamentos contemporâneos, com
criatividade, cidadania e ética, os quais devem, necessariamente, beneficiar a
sociedade.
Enquanto discente da
Universidade, nosso papel é o de atuar como protagonista de uma sociedade mais
justa, solidária e equitativa. Pondo em prática na comunidade o que aprendemos
no mundo acadêmico.
(A imagem acima foi copiada do link Editora Cléofas.)
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
CANÇÃO DO TREINAMENTO DE FUZILEIRO NAVAL(I)
Você que olhou para mim
Tem inveja de mim
Sente raiva de mim
Tem gente que critica
Porque não sabe fazer
Tem gente que admira
E até para pra ver
Você que me critica
Vem fazer o que eu faço
No meio do caminho
Você vai sentir cansaço
Eu sou aquele
Que você nunca vai ser
Sou fuzileiro, 'comandos', 'PQDT'
Cruzo em meu peito
O meu fuzil
Sou fuzileiro naval do Brasil!
Recado para os que nos criticam. Só entende quem já foi fuzileiro naval. ADSUMUS!!!
(A imagem acima foi copiada do link Elias Jornalista.)
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
MAQUIAVEL E O LIBERALISMO: A NECESSIDADE DA REPÚBLICA (II)
Para os que querem aprender um pouco mais...
André Singer: cientista político, formado em Ciências Sociais e em Jornalismo, professor doutor da USP e porta-voz da Presidência da República no primeiro governo Lula. |
Continuação de fragmentos do texto "Maquiavel e o Liberalismo: A Necessidade da República" (pp 347 - 356), de André Singer, retirado da obra "Filosofia Política Moderna", organizada por Atílio A. Boron. O texto foi utilizado nas discussões em aula da disciplina Ciência Política, do curso de Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN:
“Aquele que quiser construir um Estado necessita contar com três
fatores. O primeiro (...): as circunstâncias precisam ser favoráveis à ação.
(...) Em segundo lugar, requer-se liderança para empreender uma ação política.
(...) Em terceiro lugar, é imprescindível ter coragem de realizar as ações
exigidas pelas vicissitudes da refrega”. (p. 350 – 351)
“O
paradoxo está em ser capaz de agir de modo imoral para estabelecer a própria
moral”. (p. 351)
“(...)
a sorte é mulher e para dominá-la é preciso contrariá-la”. (p. 352)
“(...)
sugere Maquiavel, mais tarde retomado por Weber, a ética política precisa ser compreendida como uma ética especial,
separada da moralidade comum”. (p. 352)
“(...)
nem todo fim justifica qualquer meio, mas a
liberdade (que não existe sem Estado) justifica
o uso da violência”. (p.
353)
“(...)
se a soberania territorial é condição necessária para a liberdade política, não
quer dizer que seja suficiente. A soberania não se sustenta sem liberdade
política interna, porque só ela leva os cidadãos a agirem com virtù,
ou seja, colocar os interesses públicos acima dos interesses privados”. (p.
353)
“A
força de um Estado depende da participação popular, o qual por sua vez só surge
quando há liberdade de manifestação”. (p.
353)
“Ao
propor a saída republicana, Maquiavel
funda uma linha de pensamento que é uma das grandes vertentes do liberalismo
até hoje, o chamado republicanismo cívico”. (p.
354)
“O
tema da liberdade é tomado por Maquiavel sob a perspectiva de dois assuntos
interligados: o de como obter a soberania
– (...) fundar o Estado, o que só pode
ser conseguido pelas armas – e de como é possível manter o Estado o maior tempo possível longe da corrupção”. (p.
354)
“Para
manter o Estado o maior tempo possível longe da corrupção, é preciso adotar a
forma republicana de governo, a única que permite evitar, no longo prazo, a
guerra civil ou a tirania, porque nela os cidadãos desenvolvem uma virtù cívica”. (p.
354 – 355)
“A República se diferencia da Monarquia por ser o governo de mais de
um, podendo ser de muitos ou de poucos (Aristocracia ou Democracia), mas nunca
de um”. (p.
355)
“A tirania é aquele regime no qual um
decide arbitrariamente e os demais se sujeitam à sua decisão”. (p.
355)
“(...)
liberdade é o regime no qual a vontade de quem quer que esteja no comando sofre
a oposição pacífica de uma ou mais forças independentes. (...) a vontade do poderoso tem limites”. (p.
355)
(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)
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domingo, 18 de dezembro de 2016
"Eu só recebi meus primeiros 25 dólares aos trinta anos de idade. E ainda não gastei tudo".
Do seriado Todo Mundo Odeia o Chris (Everybody hates Chris) - episódio Todo Mundo Odeia Emprego Temporário.
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
BREVE ANÁLISE DO PENSAMENTO DE FOUCAULT
Texto apresentado como trabalho final da disciplina de Filosofia I, do curso de Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN.
Relação entre o pensamento de Foucault e a
crítica ao sistema educacional brasileiro, tendo como referência a padronização
da educação e a exclusão das pessoas com deficiência.
O filósofo francês Paul-Michel Foucault
direcionou seus estudos, principalmente, ao biopoder e à sociedade disciplinar.
Ele observou intricados movimentos, padrões de pensamentos e comportamentos que
caracterizam as chamadas relações de poder na sociedade.
Foucault elencou as instituições –
fábricas, quartéis, escolas, prisões – como sendo “instituições de sequestro”,
uma vez que tais locais, através da organização espacial, escala hierárquica,
procedimentos e horários, prescrevem comportamentos humanos homogêneos.
Essas instituições de sequestro são
“capazes de capturar nossos corpos por tempos variáveis e submetê-los a
variadas tecnologias de poder” (Veiga-Neto, 2003:91). Lendo a obra de Foucault,
principalmente Microfísica do Poder e Vigiar e Punir, percebemos
que para o filósofo francês o poder reprime, contudo, também produz efeitos de
saber e verdade.
Mas, como relacionar isso com o sistema
educacional brasileiro, principalmente no que concerne a uma padronização da
educação que acaba sendo motivo de exclusão para as pessoas portadoras de
necessidades especiais?
Antes de qualquer coisa é importante
compreender o que é ‘poder’. Etimologicamente, a palavra poder vem do latim
vulgar potere. Já no latim clássico, posse, que por sua
vez vem a ser a contração de potis esse, “autoridade”; “ser capaz”.
Na Filosofia, poder é definido como “a capacidade de este conseguir algo, quer
seja por direito, por controle ou por influência. O poder é a capacidade de se
mobilizar forças econômicas, sociais ou políticas para obter certo resultado
(...)” (Blackburn, 1997:301).
Na política, temos definições mais
abrangentes. O jusfilósofo italiano Bobbio, por exemplo, ensina que “É poder
social a capacidade que um pai tem para dar ordens a seus filhos ou a
capacidade de um governo de dar ordens aos cidadãos” Bobbio (2000:933).
No que concerne a poder, direito e
verdade, Foucault dispõe esses três elementos como sendo, cada um, o vértice de
um triângulo e procura demonstrar o poder como direito, pelas formas como a
sociedade se coloca, aceita e se movimenta. Assim, se há um rei, existem também
súditos; se existem leis, há também os que a determinam e os que devem
obediência.
Foucault observou que as relações de
poder, sejam nas escolas, quartéis ou prisões, são marcadas pela disciplina. E
é pela disciplina que são estabelecidas as relações mandante-mandatário,
opressor-oprimido, dentre outras.
Trazendo para nossa realidade
educacional, observamos que em nossas instituições de ensino as relações de
poder são fielmente reproduzidas. Temos a direção (no topo da hierarquia), os
funcionários e os professores (intermediários), e os alunos (a base). As ordens
são emanadas de cima para baixo, muitas vezes nem sendo questionadas.
Há horário para tudo, os alunos ficam a
maior parte do tempo confinados em espaços fechados e sujeitam-se a um regime
disciplinar que os tornam obedientes, porém, muitas vezes, não pensantes.
Os portadores de necessidades especiais
– tanto motora, quanto mental – sofrem ainda mais com tudo isso, uma vez que a
“grade curricular” e o “plano pedagógico” são elaborados de forma padronizada,
engessada, e não levam em conta as especificidades individuais dessas pessoas.
Com isso, a educação, que deveria ser
igualitária e libertadora – como dizia o saudoso educador brasileiro Paulo
Freire – acaba sendo mais um instrumento de dominação, opressão e de submissão.
Os professores acabam sendo meros reprodutores de conteúdo e os alunos, seres
robotizados, que não discutem, não questionam, não pensam por si mesmos.
Que fazer, então? O próprio Michel
Foucault apresenta algumas saídas. Segundo ele, precisamos romper com a
tradição do poder disciplinar, diluindo essa dominação a partir do conhecimento
e de um saber renovado.
Isso leva tempo, mas começa com a
quebra do paradigma, hoje dominante na nossa sociedade, de querer padronizar
tudo e tratar os indivíduos de forma massificada. Precisamos tornar nossas relações – no trabalho,
na escola, na igreja – mais humanizadas, respeitando as características,
especificidades e individualidades de cada um.
(A imagem acima foi copiada do link EAD STJ.)
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
DESLIZES
Não sei por que
Insisto tanto em te querer
Se você sempre faz de mim
O que bem quer
Se ao teu lado
Sei tão pouco de você
É pelos outros que eu sei
Quem você é
Eu sei de tudo
Com quem andas, aonde vais
Mas eu disfarço o meu ciúme
Mesmo assim
Pois aprendi
Que o meu silêncio vale mais
E desse jeito eu vou trazer
Você pra mim
E como prêmio
Eu recebo o teu abraço
Subornando o meu desejo
Tão antigo
E fecho os olhos
Para todos os teus passos
Me enganando
Só assim somos amigos
Por quantas vezes
Me dá raiva de querer
Em concordar com tudo
Que você me faz
Já fiz de tudo
Pra tentar te esquecer
Falta coragem pra dizer
Que nunca mais
Nós somos cúmplices
Nós dois somos culpados
No mesmo instante
Em que teu corpo toca o meu
Já não existe
Nem o certo, nem errado
Só o amor que por encanto
Aconteceu
E é só assim
Que eu perdoo
Os teus deslizes
E é assim o nosso
Jeito de viver
E em outros braços
Tu resolves tuas crises
Em outras bocas
Não consigo te esquecer
Te esquecer
Fagner
(A imagem acima foi copiada do link Images Google. Letra copiada do link Letras.mus.)
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