30 Votos e promessas (II) - 11 "Quando uma mulher faz um voto na casa do seu marido, ou se compromete com alguma coisa sob juramento, 12 se o marido, ao saber do fato, nada lhe diz e não lhe faz oposição, então os votos dela são válidos e a promessa que fez ficará de pé.
13 Contudo, se o marido, ao ser informado, os anula, então os votos e promessas dela ficam inválidos. Seu marido os desaprovou e Javé a dispensa.
14 O marido pode confirmar ou anular qualquer voto ou juramento de penitência feito pela sua mulher.
15 Contudo, se o marido nada lhe diz até o dia seguinte, então confirma todos os votos e promessas que a obrigam: ele os confirma com o silêncio que guardou ao ser informado.
16 Todavia, se foi informado e os anula mais tarde, ele próprio levará o peso da culpa de sua mulher".
17 São essas as ordens que Javé deu a Moisés para o marido e a mulher, e para o pai e a filha, quando esta ainda vive com seu pai.
Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro dos Números, capítulo 30, versículo 11 a 17 (Nm. 30, 11 - 17).
O voto e a promessa são modos espontâneos de fazer alguma coisa além do que é prescrito pela lei. Note-se a diferença entre a legislação que atinge o homem (v. 3) e a outra que atinge a mulher (vv. 4-16): numa sociedade patriarcal, a mulher está sempre subordinada ao pai ou marido.
Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral. 25ª impressão: maio de 1998; ed Paulus, p. 185.
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)
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