Seleçäo argentina aposta num ícone do passado para vencer no presente
A seleçäo de futebol da Argentina terá uma nova camisa para disputar a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. O modelo que será usado durante os jogos é inspirado no que foi usado pelo time na Copa de 1986. O anúncio da nova camisa foi feito em novembro de 2009.
O curioso, porém, é o motivo da tal escolha pela camisa de 1986. Foi porque nesse ano os argentinos ganharam sua última Copa. E eles, superticiosos que säo, esperam que a camisa dê sorte para conquistar o próximo campeonato. Nas campanhas publicitárias de algumas lojas de Buenos Aires, capital daquele país, aparecem os craques argentinos do presente (como Messi) vestindo as camisas da década de 80. Abaixo das fotos dos ídolos, a frase em castelhano: "Todo time precisa de uma camisa que tenha história".
Los hermanos, como säo carinhosamente chamados pelos brasileiros, já conquistaram o principal torneio de futebol duas vezes: em 1978 e 1986. A conquista de 86 foi marcada pelo polêmico gol de mäo de Maradona, nas quartas de final, quando a Argentina venceu a Inglaterra por 2X1 e sagrou-se campeä daquele mundial.
Na Copa da África do Sul o time argentino jogará no Grupo B - grupo relativamente fraco -, e enfrentará as seleçöes da Nigéria, Coréia do Sul e Grécia.
Os argentinos contam com a sorte do uniforme de 1986 para vencer a copa de 2010, mas se for por isso, o Brasil sairá campeäo desse mundial. Só de camisas vitoriosas nós já temos cinco!
domingo, 17 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
EM TERRA DE CEGO
... ou, um cearense em terras argentinas...
Dizem que "em terra de cego, que tem um olho é rei". Tenho um amigo que passou por uma experiência parecida com esse ditado popular...
Estava ele, meu amigo, de férias em Buenos Aires, capital da Argentina. Ora, é sabido que os argentinos são um povo bastante patriótico. Lá, futebol não é paixão nacional. É religião oficial. Para os hermanos, Diego Maradona, o Dieguito, é o melhor futebolista do mundo. Um verdadeiro herói. Quase um deus.
Os únicos que conseguem vencer os argentinos nesse esporte somos nós, os brasileiros. Mesmo que eles não admitam, Pelé, nosso rei do futebol, é o melhor jogador de todos os tempos.
Pois bem, voltando ao meu amigo, ele estava hospedado num hotel na capital argentina. Apesar de não compreender 'bulhufas' o castelhano - língua oficial daquele país - meu amigo, um intrépido cearense, lá de Aracoiaba, conseguiu fazer amizade com os funcionários do hotel. Tudo parecia ir às mil maravilhas, até que...
Um dos seguranças, um hermano de uns dois metros de altura, perguntou ao meu amigo quem ele achava ser o melhor jogador de futebol do mundo: Pelé ou Maradona.
Meu amigo até pensou em ficar com a primeira opção. Mas notando sua pequenez física em relação ao argentino, e lembrando-se do ditado popular citado anteriormente, respondeu num portunhol bastante carregado:
- Má cuemo non. El merrôr juegador de futebol di tuedos os tiempos só podia ser o Dieguito... E jô tuerço para a Arrentina desde niño.
(A imagem acima foi copiada do link Entrelinhas Esportivas.)
domingo, 10 de janeiro de 2010
TURBULÊNCIA
O dia ontem amanheceu nublado na cidade de Natal e municípios vizinhos. Escuras nuvens de chuva - típicas dessa época do ano - encobriram os céus da capital potiguar e causaram receio nos passageiros que estavam no Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim.
No saquão de embarque do aeroporto, alguns passageiros pareciam preocupados com a previsão do tempo. Chegou a cair uma fraca neblina por volta do meio dia, mas nada que oferecesse riscos aos pousos e decolagens.
Um avião que partiu às 13:50 (hora de Brasília) de Parnamirim - RN, com destino a Campinas - SP, sofreu uma turbulência na decolagem.
“A turbulência é um acontecimento corriqueiro na aviação. Ela acontece quando a aeronave atravessa áreas de instabilidade. Mas os aviões são preparados para resistirem a esse tipo de acontecimento. Os passageiros podem ficar despreocupados”, explicou um piloto.
Pode até ser. Mas quando eu sair de férias, acho que vou de ônibus...
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
PRÉDIO MAIS ALTO DO MUNDO
Com 160 andares e mais de 800 metros de altura, o Burj Dubai, tornou-se o prédio mais alto do mundo. O edifício foi inaugurado segunda-feira (04-01-10) em Dubai, maior cidade dos Emirados Árabes Unidos.
A construção da estrutura iniciou em 2004. Ao todo, trabalharam na obra cerca de 12 mil operários. Ainda em 2004, mesmo sem estar pronto, o Burj Dubai superou em altura o maior edifício até então, o Taipé 101.
(A imagem acima foi copiada do link R7.)
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
FELIZ 2010!!!
Sempre encaro cada dia como se fosse especial, afinal de contas: estou vivo, com saúde, vários amigos. E Deus preparou um belo mundo cheio de aromas, cores, sabores e sensações. Basta saber e querer aproveitar.
Portanto, em 2010, não sejamos hipócritas para desejarmos uns aos outros, apenas por conveniência, feliz Natal, dia dos pais, dia da mulher. Essas coisas.
Se você realmente ama, gosta, respeita, admira ou sente afeto por alguém, diga isso a ele(a) todos os dias. Não espere uma data especial. FAÇA TODO DIA SER ESPECIAL.
Aproveite cada instante, cada sorriso, cada beijo, cada lágrima. A vida é curta. E quando nos damos conta disso ou já perdemos alguém muito especial, ou já estamos velhos.
Um feliz ano novo para todos os que leem estas palavras. Digo isso não por o ano estar
começando. Falo isso porque, para mim, cada dia é único. É uma bênção de Deus, e como tal, deve ser aproveitado.
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terça-feira, 29 de dezembro de 2009
CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA (IX)
Trecho da carta escrita por Pero Vaz de Caminha (1450 - 1500), integrante da frota de Pedro Álvares Cabral (1467-68 - 1520), encaminhada ao rei de Portugal D. Manuel I, O Venturoso (1469 - 1521), dando conta do 'achamento' de novas terras.
À terça-feira, depois de comer, fomos em terra dar guarda de lenha e lavar roupa.
Estavam na praia, quando chegamos, obra de sessenta ou setenta sem arcos e sem nada. Tanto que chegamos, vieram logo para nós, sem se esquivarem. Depois acudiram muitos, que seriam bem duzentos, todos sem arcos; e misturaram-se todos tanto conosco que alguns nos ajudavam a acarretar lenha e a meter nos batéis. E lutavam com os nossos e tomavam muito prazer.
Enquanto cortávamos a lenha, faziam dois carpinteiros uma grande Cruz, dum pau, que ontem para isso se cortou.
Muitos deles vinham ali estar com os carpinteiros. E creio que o faziam mais por verem a ferramenta de ferro com que a faziam, do que por verem a Cruz, porque eles não tem coisa que de ferro seja, e cortam sua madeira e paus com pedras feitas como cunhas, metidas em um pau entre duas talas, mui bem atadas e por tal maneira que andam fortes, segundo diziam os homens, que ontem a suas casas foram, porque lhas viram lá.
Era já a conversação deles conosco tanta, que quase nos estorvavam no que havíamos de fazer.
O Capitão mandou a dois degredados e a Diogo Dias que fossem lá à aldeia (e a outras, se houvessem novas delas) e que, em toda a maneira, não viessem dormir às naus, ainda que eles os mandassem. E assim se foram.
Enquanto andávamos nessa mata a cortar lenha, atravessavam alguns papagaios por essas árvores, deles verdes e outros pardos, grandes e pequenos, de maneira que me parece que haverá muitos nesta terra. Porém eu não veria mais que até nove ou dez. Outras aves então não vimos, somente algumas pombas-seixas, e pareceram-me bastante maiores que as de Portugal. Alguns diziam que viram rolas; eu não as vi. Mas, segundo os arvoredos são mui muitos e grandes, e de infindas maneiras, não duvido que por esse sertão haja muitas aves!
Cerca da noite nos volvemos para as naus com nossa lenha.
Eu creio, Senhor, que ainda não dei conta aqui a Vossa Alteza da feição de seus arcos e setas. Os arcos são pretos e compridos, as setas também compridas e os ferros delas de canas aparadas, segundo Vossa Alteza verá por alguns que - eu creio - o Capitão a Ela há de enviar.
À quarta-feira não fomos em terra, porque o Capitão andou todo o dia no navio dos mantimentos a despejá-lo e fazer levar às naus isso que cada uma podia levar. Eles acudiram à praia; muitos, segundo das naus vimos. No dizer de Sancho de Tovar, que lá foi, seriam obra de trezentos.
Diogo Dias e Afonso Ribeiro, o degredado, aos quais o Capitão ontem mandou que em toda maneira lá dormissem, volveram-se, já de noite, por eles não quererem que lá ficassem. Trouxeram papagaios verdes e outras aves pretas, quase como pegas, a não ser que tinham o bico branco e os rabos curtos.
Quando Sancho de Tovar se recolheu à nau, queriam vir com eles alguns, mas ele não quis senão dois mancebos dispostos e homens de prol. Mandou-os essa noite mui bem pensar e curar. Comeram toda a vianda que lhes deram; e mandou fazer-lhes cama de lençóis, segundo ele disse. Dormiram e folgaram aquela noite.
E assim não houve mais este dia que para escrever seja.
Fonte: Acervo Digital.
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)
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