quinta-feira, 3 de junho de 2010
VOCÊ E O LÁPIS
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou: “A senhora está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?”
A avó parou a carta, sorriu e comentou com o neto: “Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lapis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele quando crescesse”.
O menino olho para o lapis, interligado, e não viu nada de especial: “Mas ele é igual a todos os lapis que vi em minha vida”, retrucou.
“Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa que fará a diferença”, respondeu a senhora. E enumerou:
Primeira qualidade:
Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão é a de Deus. E Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Suas vontade.
Segunda qualidade:
De vez em quando, eu preciso parar o que estou escrevendo e usar o apontados. Isso faz com que o lapis sofra um pouco, mas, no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
Terceira qualidade:
O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade:
O que realmente importa no lápis não é a maneira ou a forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
Quinta qualidade:
Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços. Procure ser consciente de cada ação.
Texto retirado do jornal Folha Universal.
(A ilustração acima foi copiada do link Diálogos Universitários.)
terça-feira, 1 de junho de 2010
A CONVOCAÇÃO DO IMPERADOR
Adriano é convocado, mas não para a seleção brasileira
O ex-atacante do Flamengo Adriano, foi convocado, não para defender a seleção brasileira na copa da África do Sul, mas para prestar depoimento na 38ª Delegacia de Polícia, em Brás de Pina, Rio de Janeiro.
A Polícia Civil carioca investiga supostas ligações do jogador com o crime organizado. Adriano foi intimado a comparecer hoje na delegacia. Não apareceu, mas mandou o advogado em seu lugar.
O atacante, que deve se apresentar próximo dia seis ao time da Roma, seu novo clube, teria feito transações financeiras com homens ligados ao tráfico de drogas da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Além disso, a polícia ainda investiga fotos em que Adriano empunha uma réplica de fuzil e mostra com as mãos o sinal de uma facção criminosa.
Essa não é a primeira vez que o Imperador - como também é chamado - tem que dar explicações às autoridades. Em abril, Adriano teve que se justificar na 22ª DP (Penha). Motivo: explicar por que presenteou a mãe de um chefe do tráfico com uma moto de 600 cilindradas, avaliada em R$ 35 mil.
Após a convocação do técnico Dunga, muitos jornalistas que se dizem experts em futebol, condenaram o treinador por não chamar o atacante. Agora imaginem o desgaste para a imagem da Seleção Brasileira ter um de seus integrantes chamado a depor numa delegacia. Sem contar no equilíbrio emocional do time.
E não é só a polícia que está pegando no pé do jogador. Recentemente um jornal europeu publicou artigo dizendo que Adriano era um suicida esportivo e tinha a mentalidade de uma criança de sete anos. Quanto a isso, sabemos não ser verdade, pois existem muitas crianças de sete anos bastante inteligentes.
(A imagem acima foi copiada do link O Dia.)
O ex-atacante do Flamengo Adriano, foi convocado, não para defender a seleção brasileira na copa da África do Sul, mas para prestar depoimento na 38ª Delegacia de Polícia, em Brás de Pina, Rio de Janeiro.
A Polícia Civil carioca investiga supostas ligações do jogador com o crime organizado. Adriano foi intimado a comparecer hoje na delegacia. Não apareceu, mas mandou o advogado em seu lugar.
O atacante, que deve se apresentar próximo dia seis ao time da Roma, seu novo clube, teria feito transações financeiras com homens ligados ao tráfico de drogas da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Além disso, a polícia ainda investiga fotos em que Adriano empunha uma réplica de fuzil e mostra com as mãos o sinal de uma facção criminosa.
Essa não é a primeira vez que o Imperador - como também é chamado - tem que dar explicações às autoridades. Em abril, Adriano teve que se justificar na 22ª DP (Penha). Motivo: explicar por que presenteou a mãe de um chefe do tráfico com uma moto de 600 cilindradas, avaliada em R$ 35 mil.
Após a convocação do técnico Dunga, muitos jornalistas que se dizem experts em futebol, condenaram o treinador por não chamar o atacante. Agora imaginem o desgaste para a imagem da Seleção Brasileira ter um de seus integrantes chamado a depor numa delegacia. Sem contar no equilíbrio emocional do time.
E não é só a polícia que está pegando no pé do jogador. Recentemente um jornal europeu publicou artigo dizendo que Adriano era um suicida esportivo e tinha a mentalidade de uma criança de sete anos. Quanto a isso, sabemos não ser verdade, pois existem muitas crianças de sete anos bastante inteligentes.
(A imagem acima foi copiada do link O Dia.)
segunda-feira, 31 de maio de 2010
APAGUE ESSE CIGARRO
Hoje é comemorado o Dia Mundial De Luta Contra o Tabagismo, ou Dia Mundial Sem Tabaco
Essa data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) objetivando sensibilizar o maior número possível de pessoas - fumantes e não-fumantes - a respeito dos malefícios provocados pelo uso constante do tabaco ou de seus derivados. Aqui no Brasil o dia é lembrado, desde 1989, sob a coordenação do Instituto Nacional do Câncer (INCA), subordinado ao Ministério da Saúde.
Segundo o Ministério da Saúde os cigarros contém cerca de 4.700 substâncias tóxicas, sendo a nicotina a mais perigosa delas. Presente no tabaco, principal ingrediente de cigarros e charutos, a nicotina é uma substância altamente nociva e causa dependência física e psíquica. No Brasil, cerca de 200 mil mortes por ano estão relacionadas ao tabagismo.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)não existem níveis seguros de consumo do tabaco. Além da dependência, seu uso diário pode causar: bronquite; enfizema pumonar; câncer na garganta, boca e laringe; câncer de pulmão; infarto; aborto; derrame cerebral; gangrena nos membros superiores (braços) e inferiores (pernas), que pode levar à amputação; e diversas outras doenças relacionadas ao sistema respiratório.
Outro problema gerado pelo tabagismo é o crescente número de fumantes passivos - pessoas não-fumantes que convivem com fumantes e inalam toda a fumaça, prejudicando a saúde como se tivessem o vício. Aqui no Brasil diversas cidades já editaram leis proibindo o consumo de cigarros em ambientes fechados, como bares e restaurantes. A medida, de imediato, gerou crítica dos fumantes que se acharam prejudicados no seu direito de ir e vir (e a gente que não fuma, é obrigado a inspirar o que eles baforejam!). Mas apesar das críticas, a lei tem se mostrado eficaz nas cidades onde vem sendo aplicada.
Segundo o Ministério da Saúde os cigarros contém cerca de 4.700 substâncias tóxicas, sendo a nicotina a mais perigosa delas. Presente no tabaco, principal ingrediente de cigarros e charutos, a nicotina é uma substância altamente nociva e causa dependência física e psíquica. No Brasil, cerca de 200 mil mortes por ano estão relacionadas ao tabagismo.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)não existem níveis seguros de consumo do tabaco. Além da dependência, seu uso diário pode causar: bronquite; enfizema pumonar; câncer na garganta, boca e laringe; câncer de pulmão; infarto; aborto; derrame cerebral; gangrena nos membros superiores (braços) e inferiores (pernas), que pode levar à amputação; e diversas outras doenças relacionadas ao sistema respiratório.
Outro problema gerado pelo tabagismo é o crescente número de fumantes passivos - pessoas não-fumantes que convivem com fumantes e inalam toda a fumaça, prejudicando a saúde como se tivessem o vício. Aqui no Brasil diversas cidades já editaram leis proibindo o consumo de cigarros em ambientes fechados, como bares e restaurantes. A medida, de imediato, gerou crítica dos fumantes que se acharam prejudicados no seu direito de ir e vir (e a gente que não fuma, é obrigado a inspirar o que eles baforejam!). Mas apesar das críticas, a lei tem se mostrado eficaz nas cidades onde vem sendo aplicada.
Nesse 31 de maio, portanto, lembremo-nos que fumar faz um mal danado, tanto para quem fuma como para quem não fuma. Então, pela sua saúde e pela dos outros: PARE DE FUMAR!
(A imagem acima foi copiada do link da Secretaria de Saúde do Paraná.)
domingo, 30 de maio de 2010
VOZÃO NA LIBERTADORES!
Ceará bate Cruzeiro e assume vice liderança do Brasileirão 2010
Quase vinte mil pessoas foram ao Castelão dar uma força ao Ceará na partida contra o Cruzeiro. E o time da casa não decepcionou. Venceu o visitante com um gol marcado pelo estreante Lopes aos 39 minutos do primeiro tempo.
Apesar do placar magro (1 X 0), o Vozão conseguiu mais uma vitória e continua invicto em casa. Ganhou todos os pontos que disputou no estádio Castelão.
Com a vitória de hoje, o time chegou aos 11 pontos e conquistou a vice-liderança do Campeonato Brasileiro 2010. À sua frente está o Corinthians, time paulista, com uma vantagem de apenas dois pontos.
Se o campeonato terminasse hoje, o Ceará seria vice-campeão e teria vaga garantida na Copa Libertadores da América 2011. Entretanto, o Brasileirão está no início - essa foi apenas a quinta rodada - mas desde já eu lanço a campanha CEARÁ NA LIBERTADORES 2011.
Você que é cearense ou não aguenta mais ouvir a mídia nacional falar apenas dos times do sul, colabore com essa campanha. Envie críticas, sugestões e torça para o Vozão.
Avante Ceará! A Libertadores nos espera, macho.
(A imagem acima foi copiada do link Colunas Sportv.)
I DON'T WANNA TO MISS A THING
Se você gosta do Aerosmith mas perdeu a turnê que eles fizeram pelo Brasil, não fique triste. Curta o clipe (com tradução e tudo!) da música I Don't Wanna Miss A Thing, que foi trilha sonora do filme Armagedon. É quase impossível não se emocionar.
(O clipe acima foi copiado do link You Tube.)
AEROSMITH CANTA E ENCANTA
Banda norte-americana faz show em São Paulo e encerra turnê pelo Brasil
Cerca de quarenta mil pessoas estiveram presentes ontem no show da banda Aerosmith, no estádio Palestra Itália, às 22h, em São Paulo capital. A banda, que está comemorando 40 anos de formação, fez uma curtíssima turnê de apenas dois shows pelo Brasil - o primeiro aconteceu dia 27/05 (quinta-feira) em Porto Alegre - RS.
Atualmente, o grupo é composto pelos seguintes integrantes: Steven Tyler nos vocais, Joe Perry na guitarra solo, Brad Whitford na guitarra base, Tom Hamilton no baixo e Joey Kramer na bateria.
Essa é a terceira excursão da banda pelo Brasil, que depois segue fazendo shows pela América do Sul e, em seguida, parte para o continente europeu.
O Aerosmith é uma banda norte-americana de hard rock. Surgiu na cidade de Boston, estado de Massachusetts no ano de 1970 a partir da união de duas outras bandas: Chain Reaction e Jam Band. Ela detém o recorde de maior número de discos vendidos por um grupo de rock dos Estados Unidos: mais de 150 milhões de cópias, vendidas pelos quatro cantos do mundo.
Cerca de quarenta mil pessoas estiveram presentes ontem no show da banda Aerosmith, no estádio Palestra Itália, às 22h, em São Paulo capital. A banda, que está comemorando 40 anos de formação, fez uma curtíssima turnê de apenas dois shows pelo Brasil - o primeiro aconteceu dia 27/05 (quinta-feira) em Porto Alegre - RS.
Atualmente, o grupo é composto pelos seguintes integrantes: Steven Tyler nos vocais, Joe Perry na guitarra solo, Brad Whitford na guitarra base, Tom Hamilton no baixo e Joey Kramer na bateria.
Essa é a terceira excursão da banda pelo Brasil, que depois segue fazendo shows pela América do Sul e, em seguida, parte para o continente europeu.
O Aerosmith é uma banda norte-americana de hard rock. Surgiu na cidade de Boston, estado de Massachusetts no ano de 1970 a partir da união de duas outras bandas: Chain Reaction e Jam Band. Ela detém o recorde de maior número de discos vendidos por um grupo de rock dos Estados Unidos: mais de 150 milhões de cópias, vendidas pelos quatro cantos do mundo.
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SAUDADES...
Se minha mãe fosse viva, completaria hoje 71 anos de idade.
Se estivesse aqui conosco, com certeza iria para a Santa Missa na Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Aracoiaba/Ce - e agradeceria a Deus pela família, pela saúde e por mais um ano de vida.
Parabéns, mãezinha.
Ai que saudade...
Se estivesse aqui conosco, com certeza iria para a Santa Missa na Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Aracoiaba/Ce - e agradeceria a Deus pela família, pela saúde e por mais um ano de vida.
Parabéns, mãezinha.
Ai que saudade...
sábado, 29 de maio de 2010
POLICIAIS E JORNALISTAS
Os donos de cinema e teatros têm medo que os policiais façam batidas nas salas de cinema, caso estes sintam-se contrariados por não terem livre passagem. Os organizadores de festas têm medo de que a folia seja interrompida pela força policial devido a uma denúncia "anônima".
Os donos de cinema e de teatros têm medo que os jornalistas escrevam e publiquem matéria, artigo seja lá onde for, criticando a estrutura, atendimento e outros aspectos dos estabelecimentos pelo fato de não serem "platéia grátis". Os organizadores de festas e similares têm medo que a folia tenha sua imagem denegrida pelo texto de um jornalista.
A vista grossa e o medo da palavra e/ou da força. Alguns policiais e jornalistas acham normal (mas, não têm certeza) se é correto ou não entrarem gratuitamente nos locais, isso por que alguém lhes disse que era normal, acabam praticando o ato e nem param e refletem. Outros policiais e jornalistas acreditam realmente que é direito deles, afinal eles têm Poder!, este tipo de gente força a barra mesmo, na maior cara de pau. E outra pequeníssima parcela de jornalistas e policiais tem a exata noção ética da profissão e sabe que esse direito só lhe é permitido quando se está a trabalho.
É isto, fala-se aqui exatamente sobre a famigerada carteirada, uma contravenção, infelizmente, já estabelecida e praticamente institucionalizada no meio jornalístico e policial. Não está escrito em lugar algum que este "direito" (carteirada) é concedido a jornalistas e policiais, sabe-se sim, que o policial e o jornalista precisam em algumas situações trabalhar infiltrado, e nesse contexto é justo que os gastos sejam cobertos pela respectiva instituição, caso o profissional necessite.
Muitas vezes o caminho das flores, o mais bonito e cômodo é o mais fácil, e parece ser o correto. No entanto, as facilidades são muitas e a ética pouca, pouquíssima...
Texto de Ana Carmem Nascimento, aluna do 8. período do curso de comunicação social/jornalismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
(As fotos acima foram copiadas, respectivamente, dos links Diário de Um Juiz e Oficina de Ideias 54.)
Os donos de cinema e de teatros têm medo que os jornalistas escrevam e publiquem matéria, artigo seja lá onde for, criticando a estrutura, atendimento e outros aspectos dos estabelecimentos pelo fato de não serem "platéia grátis". Os organizadores de festas e similares têm medo que a folia tenha sua imagem denegrida pelo texto de um jornalista.
A vista grossa e o medo da palavra e/ou da força. Alguns policiais e jornalistas acham normal (mas, não têm certeza) se é correto ou não entrarem gratuitamente nos locais, isso por que alguém lhes disse que era normal, acabam praticando o ato e nem param e refletem. Outros policiais e jornalistas acreditam realmente que é direito deles, afinal eles têm Poder!, este tipo de gente força a barra mesmo, na maior cara de pau. E outra pequeníssima parcela de jornalistas e policiais tem a exata noção ética da profissão e sabe que esse direito só lhe é permitido quando se está a trabalho.
É isto, fala-se aqui exatamente sobre a famigerada carteirada, uma contravenção, infelizmente, já estabelecida e praticamente institucionalizada no meio jornalístico e policial. Não está escrito em lugar algum que este "direito" (carteirada) é concedido a jornalistas e policiais, sabe-se sim, que o policial e o jornalista precisam em algumas situações trabalhar infiltrado, e nesse contexto é justo que os gastos sejam cobertos pela respectiva instituição, caso o profissional necessite.
Muitas vezes o caminho das flores, o mais bonito e cômodo é o mais fácil, e parece ser o correto. No entanto, as facilidades são muitas e a ética pouca, pouquíssima...
Texto de Ana Carmem Nascimento, aluna do 8. período do curso de comunicação social/jornalismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
(As fotos acima foram copiadas, respectivamente, dos links Diário de Um Juiz e Oficina de Ideias 54.)
sexta-feira, 28 de maio de 2010
A COVARDIA ESTÁ EM NÓS MESMOS
Como pequenas atitudes contribuem para nossa dominação
Quem pertence ao ambiente militar costuma dizer que há uma certa covardia dos oficiais para com os praças. Eu também pensava assim, até a última terça (25-05).
No militarismo, os praças são os militares compreendidos entre soldado até sub-tenente (ou sub-oficial, na Marinha). Os oficiais são aqueles compreendidos de segundo tenente a coronel, no caso das polícias, ou almirante, brigadeiro e general nos casos respectivos de Marinha, Aeronáutica e Exército.
Pois bem, no referido dia, ocorreu um jogo no estádio Machadão e o policiamento teve de ser reforçado. Os PM’s de folga foram convocados e, em troca, receberam um dinheiro extra, a conhecida D.O - diária operacional.
Quem atua nesses jogos sabe que o efetivo escalado deve se apresentar de duas a três horas antes da partida, e fica mais uma hora nas ruas entorno do estádio, depois do jogo, esperando a multidão de torcedores se dispersar. A preocupação tanto em se chegar antes, como ficar depois dos jogos, é para garantir a segurança nessas áreas e inibir a atuação das gangues e evitar confrontos entre as torcidas rivais.
Na partida da terça-feira passada tudo ocorreu na maior tranquilidade. A polícia fez um excelente trabalho e nenhuma briga ou ocorrência de natureza grave aconteceram.
Já era quase uma hora da manhã quando os últimos torcedores foram para casa e os policiais puderam, enfim, concluir o serviço. Um soldado, que tinha vindo para a missão pegando carona com outros colegas, se desencontrou dos mesmos e ficou sem condução para regressar para o quartel. Devido o avançado da hora e por estar numa região considerada perigosa - e contando apenas com uma arma velha de cinco tiros - o "SD" saiu pedindo carona aos demais companheiros que tinham participado daquela missão. Mas todos os veículos já estavam, ou cheios ou aguardando outros militares. Nosso amigo chegou, então, a um soldado da turma 2006, que dá serviço na Zona Norte, e pediu carona. Aí veio a covardia…
O soldado, sem se importar com a situação do outro colega de farda, negou a carona dizendo estar numa moto com outro praça. O dito soldado na verdade estava com outro SD, sim, mas ambos conduziam uma viatura pertencente à corporação. Ambos voltaram para suas respectivas casas e deixaram o coitado do outro praça abandonado à própria sorte.
Depois desse episódio revoltante, os dois SD’s foram questionados por outro soldado sobre o porque de terem esquecido o “guerreiro”. Sem ter como justificar o injustificável, os dois covardes apenas deram um sorriso amarelo, fizeram cara de rapariga e pediram segredo, como se isso fosse esconder a atitude mesquinha.
Fatos como o acima descrito são corriqueiros, infelizmente. Às vezes os praças reclamam das péssimas condições de serviço, dos políticos, dos oficiais, do sistema… mas se esquecem que eles mesmos nem se unem e nem defendem seus próprios interesses.
É por essas e outras que os praças raramente conseguem melhorias para sua classe. E com isso, continuam sendo manipulados e dominados por seus superiores hierárquicos e por pessoas de fora do militarismo.
O problema, na verdade, não está na covardia dos oficiais com os praças. Está na covardia dos praças com os próprios praças.
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)
Quem pertence ao ambiente militar costuma dizer que há uma certa covardia dos oficiais para com os praças. Eu também pensava assim, até a última terça (25-05).
No militarismo, os praças são os militares compreendidos entre soldado até sub-tenente (ou sub-oficial, na Marinha). Os oficiais são aqueles compreendidos de segundo tenente a coronel, no caso das polícias, ou almirante, brigadeiro e general nos casos respectivos de Marinha, Aeronáutica e Exército.
Pois bem, no referido dia, ocorreu um jogo no estádio Machadão e o policiamento teve de ser reforçado. Os PM’s de folga foram convocados e, em troca, receberam um dinheiro extra, a conhecida D.O - diária operacional.
Quem atua nesses jogos sabe que o efetivo escalado deve se apresentar de duas a três horas antes da partida, e fica mais uma hora nas ruas entorno do estádio, depois do jogo, esperando a multidão de torcedores se dispersar. A preocupação tanto em se chegar antes, como ficar depois dos jogos, é para garantir a segurança nessas áreas e inibir a atuação das gangues e evitar confrontos entre as torcidas rivais.
Na partida da terça-feira passada tudo ocorreu na maior tranquilidade. A polícia fez um excelente trabalho e nenhuma briga ou ocorrência de natureza grave aconteceram.
Já era quase uma hora da manhã quando os últimos torcedores foram para casa e os policiais puderam, enfim, concluir o serviço. Um soldado, que tinha vindo para a missão pegando carona com outros colegas, se desencontrou dos mesmos e ficou sem condução para regressar para o quartel. Devido o avançado da hora e por estar numa região considerada perigosa - e contando apenas com uma arma velha de cinco tiros - o "SD" saiu pedindo carona aos demais companheiros que tinham participado daquela missão. Mas todos os veículos já estavam, ou cheios ou aguardando outros militares. Nosso amigo chegou, então, a um soldado da turma 2006, que dá serviço na Zona Norte, e pediu carona. Aí veio a covardia…
O soldado, sem se importar com a situação do outro colega de farda, negou a carona dizendo estar numa moto com outro praça. O dito soldado na verdade estava com outro SD, sim, mas ambos conduziam uma viatura pertencente à corporação. Ambos voltaram para suas respectivas casas e deixaram o coitado do outro praça abandonado à própria sorte.
Depois desse episódio revoltante, os dois SD’s foram questionados por outro soldado sobre o porque de terem esquecido o “guerreiro”. Sem ter como justificar o injustificável, os dois covardes apenas deram um sorriso amarelo, fizeram cara de rapariga e pediram segredo, como se isso fosse esconder a atitude mesquinha.
Fatos como o acima descrito são corriqueiros, infelizmente. Às vezes os praças reclamam das péssimas condições de serviço, dos políticos, dos oficiais, do sistema… mas se esquecem que eles mesmos nem se unem e nem defendem seus próprios interesses.
É por essas e outras que os praças raramente conseguem melhorias para sua classe. E com isso, continuam sendo manipulados e dominados por seus superiores hierárquicos e por pessoas de fora do militarismo.
O problema, na verdade, não está na covardia dos oficiais com os praças. Está na covardia dos praças com os próprios praças.
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)
quinta-feira, 27 de maio de 2010
PORQUE NÃO BRINCO COM TOUROS
Toureiro leva chifrada durante festival
O "acidente" aconteceu com o toureiro Julio Aparicio durante uma apresentação no Festival de San Isidro, Espanha, sexta-feira passada(21/5). Aparicio se desequilibrou e caiu, foi quando o touro deu-lhe uma chifrada no pescoço.
O toureiro chegou a ser atendido na enfermaria da arena, mas devido à gravidade do ferimento, foi imediatamente encaminhado ao hospital 12 de Outubro de Madri.
Seu estado de saúde era muito grave. Segundo o boletim médico o toureiro sofreu "ferimento na região da mandíbula com trajetória ascendente, penetrando na cavidade bucal, atravessando a língua e alcançando o palato, com fratura do maxilar superior".
É por essas e outras que eu não brinco com touros.
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