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terça-feira, 30 de abril de 2013

"A televisão é a casa do capeta."


Frase sarcástica de Marcelo Tristão Athayde de Souza, mais conhecido como Marcelo Tas, jornalista, apresentador de televisão, escritor, diretor e roteirista. Atualmente Tas comanda o programa CQC - Custe o Que Custar - na BAND, o qual ele mesmo costuma chamar de "O seu resumo semanal de notícias".    


(A imagem acima foi copiada do link Televisão UOL.)

sábado, 12 de junho de 2010

CEM VEZES CQC

Humorístico da Band completa centésimo programa

O pragrama Custe o Que Custar (CQC) completará próxima segunda-feira (14/06/10) sua centésima apresentação. O humorístico é exibido pela Rede Bandeirantes (Band) e vai ao ar, semanalmente, às 22h e 15min.

Apresentado por Marcelo Tas, juntamente com Marco Luque e Rafinha Bastos, o CQC virou um sucesso nacional desde sua primeira exibição em 17 de março de 2008.

Tendo como repórteres Rafael Cortez, Danilo Gentili, Felipe Andreoli, Oscar Filho e Mônica Iozzi - esta última, escolhida em 28 de setembro de 2009 no concurso para eleição do oitavo integrante -, o CQC é uma excelente saída para quem busca conteúdo de qualidade nas noites de segunda-feira.

O termo CQC é oriundo da Argentina. Lá o programa é transmitido desde 1995 com o nome Caiga Quien Caiga. Itália, Portugal e Chile também têm seus CQC’s.

O formato do programa, como eles mesmos dizem, é um “resumo semanal de notícias”. Mas o que diferencia o Custe o Que Custar de outros que se dizem humorísticos, é uma crítica satírica, inteligente e sem 'apelação'.

Com pouco mais de dois anos de existência, o programa já ganhou os seguintes prêmios:
Prêmio Contigo (2008);
Prêmio About Mídia (2008);
Prêmio Tudo de Bom! Jornal O Dia (2008);
Prêmio Extra (2009);
APCA (2008 e 2009);
Troféu Imprensa (2008 e 2009); e
Prêmio Qualidade Brasil (2008 e 2009).

Se você está cansado de novela, programa de fofoca ou não quer pagar dízimo, dê uma conferida. O programa vai, no mínimo, dar uma sacudida no seu senso crítico. Custe o que custar.


(A imagem acima foi copiada do link Maisacao. A legenda foi colocada depois.)

sábado, 4 de julho de 2009

PERGUNTAR OFENDE?

Um exemplo patético, covarde e absurdo de como a imprensa é tratada no nosso país...


Repórter do CQC, Danilo Gentili, é agredido por segurança do Sarney.

“Com licença senhor presidente. Com a sua saída vai mudar alguma coisa? Ou os escândalos vão continuar?” Foram essas as perguntas que o repórter Danilo Gentili fez ao presidente do Senado Federal, senador José Sarney (PMDB - AP), e que despertaram a fúria de um dos seguranças (capangas) do parlamentar.

Era uma manhã de quarta-feira (01-07-09) e dezenas de jornalistas disputavam cada centímetro de espaço na entrada principal do Congresso, também conhecida como Chapelaria. Os jornalistas estavam ali para escutarem de José Sarney esclarecimentos a respeito da denúncia de que um neto do senador estaria intermediando empréstimos consignados entre instituições bancárias e servidores da Casa. Quando o senador chegou, os repórteres foram ao seu encontro. Danilo Gentili fez as perguntas descritas acima e subitamente foi agarrado e empurrado por um segurança de Sarney. O repórter, insistente, tentou se aproximar mais uma vez do presidente do senado. Foi novamente contido pelo segurança, que o derrubou.

G1 > Política - NOTÍCIAS - Repórter de humorístico diz que foi ...

A cena de covardia foi presenciada por dezenas de outros profissionais da imprensa que estavam ali exercendo o direito - resguardado pela Constituição Federal de 1988 - da liberdade de expressão. O episódio serviu, dentre outras coisas, para ilustrar o quanto nossos parlamentares se importam conosco.

Danilo Gentili é um dos repórteres do programa CQC (Custe o Que Custar) que é exibido às segundas-feiras por volta das 22h na emissora Band. José Sarney é presidente do Senado Federal pela terceira vez e já foi presidente do Brasil. É dono de uma carreira política vez por outra abalada por denúncias de corrupção - sempre arquivadas.

A direção da Polícia Legislativa, apesar das imagens de diversos órgãos de imprensa, disse que não houve agressão. O repórter teria se atirado ao solo e o segurança apenas passava por perto no momento. Não precisa ser da NASA para compreender que tal explicação além de patética e mentirosa, é absurda...

Como cidadão e como futuro jornalista confesso que simplesmente me faltam palavras para descrever meu profundo sentimento de repúdio, nojo e indignação com nossos representantes. Meu Deus! A que ponto chegamos. Agredir um profissional símbolo da liberdade de expressão, que é um dos pilares da democracia… A ação do jagunço, quer dizer, segurança, foi o equivalente a rasgar a própria Constituição. Aonde vamos parar? Fico pensando: se agridem um jornalista em frente às câmeras de TV, o que farão com os demais cidadãos que vão até o Senado para protestar?

O caso, como as denúncias de corrupção feitas contra os parlamentares, logo-logo cairá no esquecimento. Fica no ar aquela sensação de impunidade, que acaba com nossas esperanças de construirmos uma nação mais digna e igualitária para todos.

Para o colega Gentili desejo muita força, coragem e determinação para continuar firme e forte na nobre missão de denunciar os desmandos das nossas autoridades (in)competentes. Afinal, ser jornalista num país que ainda sofre com resquícios do coronelismo não é nada fácil. 

Estes, aliás, não foram dias de sorte para os profissionais da comunicação. Primeiro desaprovam a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, agora nos agridem como a um cachorro sem dono. Acho que escolhi a profissão errada. Ou alguém está escolhendo os políticos errados.


Veja na íntegra o vídeo com a agressão de Gentili e tire suas conclusões.

A música que melhor retrata esse caso é Vossa Excelência, dos Titãs. A banda de rock conseguiu, de forma brilhante, retratar a indignação da sociedade.

(A imagem acima foi copiada do link G1.)