Fragmento do trabalho apresentado como conclusão da segunda unidade da disciplina Economia Política, curso de Direito Bacharelado noturno, da UFRN.
David Ricardo (1772 - 1823)
explicou sua teoria do valor defendendo que o valor de determinado produto é o
resultado de todo o trabalho utilizado na produção/confecção desse produto: mão
de obra, máquinas, insumos e até o lucro dos capitalistas (que não deixa de ser
uma espécie de trabalho).
A essa dinâmica
de produção deu-se o nome de valor-trabalho,
o qual, segundo Ricardo, se dividia entre as três classes que compunham a
sociedade da época desse economista inglês: proprietários de terras,
trabalhadores e capitalistas.
Pela teoria
do valor-trabalho, Ricardo propunha que o preço era determinado pela quantidade
de trabalho aplicada – direta ou indiretamente – na produção de determinado
produto/mercadoria. Essa teoria comporta uma exceção, que são as obras de arte
e os objetos considerados ‘finos’ (roupas luxuosas, vinhos antigos, perfumes
raros, joias). Para esse tipo de objetos foi atribuído o chamado
valor-utilidade.
Na concepção
de David Ricardo o trabalho tinha uma importância tremenda, na medida em que,
para este economista, apenas o trabalho reproduzia seu valor em um excedente, diferentemente
da terra (como bem explicou em sua obra mais famosa Principles of Political Economy and Taxation – Princípios de
Economia Política e Tributação), que por sua natureza gera, além do trabalho e
do lucro, a renda, qual seja, um valor adicional.
(A imagem acima foi copiada do link Colégio Web.)
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