sexta-feira, 23 de março de 2018

"Sou velha, mas não sou lixo“.


Elke Georgievna Grunnupp, mais conhecida como Elke Maravilha (1945 - 2016): apresentadora, atriz, manequim e modelo. Nasceu na Rússia, possuía cidadania alemã, mas foi naturalizada no Brasil.


(A imagem acima foi copiada do link Correio do Brasil.)

quinta-feira, 22 de março de 2018

quarta-feira, 21 de março de 2018

MARIE CURIE

Quem foi, o que fez


Marie Curie (1867 - 1934) foi uma cientista polonesa, naturalizada francesa, que desenvolveu pesquisas pioneiras no ramo da radioatividade (termo inventado por Marie). Foi casada com Pierre Curie, também cientista, com quem realizou suas pesquisas. 

Primeira mulher a fazer doutorado na França, descobriu dois elementos químicos: o Rádio (Ra) e o Polônio (Po). Marie ganhou dois prêmios Nobel: em 1903 ganhou o Nobel de Física e em 1911, o Nobel de Química. Com isso, se tornou a primeira pessoa, e única até hoje, a ganhar o Nobel duas vezes. Nem o próprio Albert Einstein conseguiu tal façanha!!! 

Marie Curie foi a pioneira não só no mundo das Ciências, mas, a seu modo, rompeu as barreiras do preconceito e do machismo e abriu uma nova fronteira para outras mulheres. 

Faleceu aos 66 anos de idade vítima de leucemia. A doença teria sido causada pela exposição prolongada que a cientista sofreu ao carregar materiais radioativos nos próprios bolsos, durante suas pesquisas (isso sim, é ter amor pela Ciência...).  

O elemento Cúrio (Cm) foi batizado em homenagem ao casal Curie. 


(A imagem acima foi copiada do link Super Interessante.)

terça-feira, 20 de março de 2018

MARIA QUITÉRIA

Quem foi, o que fez


Maria Quitéria (1792-1853) foi uma militar brasileira, heroína na luta de reconhecimento da independência. Baiana de nascimento e com grande habilidade no uso da arma de fogo, inscreveu-se como voluntária para lutar contra as províncias que não reconheciam Dom Pedro como imperador. 
A Bahia tinha grande contingente militar português e apresentou resistência às forças do imperador. Para comandar as tropas brasileiras Dom Pedro enviou à Bahia o general Pierre Labatut, que organizou as tropas e que obtiveram as primeiras vitórias contra os portugueses. Maria Quitéria teve atuação destacada em lutas importantes. Foi condecorada com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul.
Maria Quitéria de Jesus (1792-1853) nasceu na fazenda Serra da Agulha, na freguesia São José de Itapororocas, (hoje Feira de Santana), na Bahia, no dia 27 de julho de 1792. Filha do fazendeiro Gonçalo Alves de Almeida e de Joana Maria de Jesus, que morreu quando a filha tinha dez anos. Quitéria assumiu a casa e cuidou de suas irmãs. Seu pai casou pela segunda vez, mas logo ficou viúvo. Casou novamente e teve mais três filhos. Sua nova esposa não apoiava o comportamento independente de Maria Quitéria.
Maria Quitéria não frequentou a escola. Dominava a montaria, caçava e manejava armas de fogo. Deflagradas as lutas de apoio à independência em 1822, o Conselho Interino do Governo da Bahia, defendia o movimento e procurava voluntários para suas tropas. Maria Quitéria, interessada em se alistar pediu permissão ao seu pai, mas seu pedido foi negado. Com o apoio de sua irmã Tereza Maria e seu cunhado José Cordeiro de Medeiros, Quitéria cortou o cabelo, vestiu-se de homem e se alistou com o nome de Medeiros, no batalhão dos "Voluntários do Príncipe Dom Pedro".
Depois de duas semanas foi descoberta pelo pai, mas o major José Antônio da Silva Castro não permitiu que ela fosse desligada, pois ela era reconhecida pela disciplina militar e pela facilidade de manejar as armas. Maria Quitéria seguiu com o Batalhão para vários combates. Participou da defesa da Ilha da Maré, da Pituba, da Barra do Paraguaçu e de Itapuã.
No dia 2 de julho de 1823, quando o exército entrou na cidade de Salvador, Maria Quitéria foi saudada e homenageada pela população. Tornou-se exemplo de bravura nos campos de batalha e foi promovida a cadete, em 1823. Foi condecorada no Rio de Janeiro com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul, em uma audiência especial onde recebeu a medalha das mãos do próprio Imperador Dom Pedro I.
Reformada com o soldo de alferes, Maria Quitéria voltou para a Bahia com uma carta do Imperador dirigida a seu pai, pedindo que ela fosse perdoada pela desobediência. Casou-se com um namorado antigo, o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha, Luísa Maria da Conceição. Viúva mudou-se para Feira de Santana, para tentar receber parte da herança do pai que havia falecido em 1834. Desistindo do inventário, foi com a filha para Salvador.
Maria Quitéria faleceu em Salvador, Bahia, no dia 21 de agosto de 1853. Morreu quase cega em total anonimato. Seus restos mortais estão sepultados na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento no bairro de Nazaré em Salvador.
Fonte: eBiografia.

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

segunda-feira, 19 de março de 2018

A PONTE


Salto esculpido
sobre o vão
do espaço
de pedra e de aço
onde não
permaneço
– p a s s o.


Zila Mamede (1928 - 1985): bibliotecária e importante poetisa brasileira. Nasceu na Paraíba, mas viveu e desempenhou seus trabalhos no Rio Grande do Norte.


(A imagem acima foi copiada do link Substantivo Plural.)


domingo, 18 de março de 2018

sábado, 17 de março de 2018

SOU CABRA DA PESTE, SOU DO CEARÁ


"Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará".

Patativa do Assaré 


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sexta-feira, 16 de março de 2018

O BÊBADO E A EQUILIBRISTA


Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A Lua tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel

E nuvens lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil!

Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora
A nossa Pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarisses
No solo do Brasil

Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar

Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar.

Elis Regina (1945 - 1982): cantora brasileira.
A música acima não é de sua autoria, 
mas a melhor versão é, com certeza, a cantada por Elis.


(Curta o clipe oficinal no link YouTube. A imagem acima foi copiada do link Prêmio da Música.)