Uma Estrela de David
Na cidade do Potengi
A semente de Israel
Brotou bela e viçosa
Entre o mar e as brancas dunas
Do rincão potiguar.
Entre as cruzes e as flores
No histórico cemitério do Alecrim
Ergueu-se a necrópole israelita
Sob o brilho do Magen David
E das reluzentes lápides hebrailizadas
Era o jazigo de Rivca e Itzhak
Os hebreus inumados em solo natalense.
Nos idos do século XX
Numa velha Ribeira do comércio e da poesia
Do bonde e dos lampiões cinzentos
Ecoou mavioso e agradável
O Shalom dos filhos de Abraham
A saudação judaica
Que novos ares trouxe
Àquelas ruas estreitas do comércio natalense.
Em Hebraico um canto matinal
O Shemah Israel em prece contrita
O estudo da Torah
E das ciências humanistas
Marcaram a vida das crianças talmidim
No primeiro Jardim de Infância de Natal
A escola hebraica potiguar.
Velas acesas pela mulher judia
O fulgor das primeiras estrelas da noite de sexta-feira
O Kahal reunido na Beit Knesset
Vislumbra-se na linha do monte do Templo
O imponente Aaron HaKodesh
O guardião do Sêfer Torah
Na língua dos nossos patriarcas
Salmos são entoados com alegria
E vozes jubilosas cantam
Lecha Dodí licrat calá,
Penê Shabat necabelá.
A emoção do Shemah
Em profunda reverência a Amidah
É simplesmente o advento do Shabat.
De Natal a Tsion
Os nosso ilustres iehudim
Levaram a força e a esperança
Do retorno à Eretz Israel
E daquela terra dos carvalhos e das oliveiras
Trouxeram saberes dos nossos ancestrais
Abraham Palatnik
Um chaver natalense
Foi pioneiro no desenvolvimento
Da arte cinética brasileira.
Eis a Jerusalém do Brasil
A Natal dos filhos de Israel,
Dos B’nei Anussim dos sertões de Jacob.
Aharon Etiel ben Yaacob
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domingo, 17 de julho de 2011
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