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domingo, 15 de outubro de 2017
"O hábito de tudo tolerar pode ser a causa de muitos erros e de muitos perigos".
Marco Túlio Cícero (106 a.C. - 43 a.C.): advogado, escritor, filósofo, orador e político da Roma Antiga.
sábado, 14 de outubro de 2017
"Os advogados não são infalíveis".
Do filme 12 Homens e Uma Sentença (12 Angry Men): excelente filme que conta os dilemas enfrentados por 12 jurados, ao votarem pela condenação ou absolvição no julgamento de um jovem de 18 anos, acusado de matar o próprio pai. Filmaço. Recomendo!!!
(A imagem acima foi copiada do link Barulhagem.)
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
SALÁRIO-MATERNIDADE PARA GRÁVIDAS DESEMPREGADAS
Decisão proferida em Ação Civil Pública pela DPU obriga o INSS a pagar salário-maternidade para mulheres grávidas desempregadas.
O Juízo da 17ª Vara Federal de Curitiba determinou que o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) conceda o benefício do salário-maternidade para grávidas desempregadas. A decisão, em caráter liminar, foi proferida em Ação Civil Pública ajuizada pela DPU (Defensoria Pública da União).
Em sua argumentação, a DPU alegou a existência de diversos instrumentos que buscam concretizar a proteção à maternidade e estabelecer a responsabilidade do Estado no que concerne a garantia de direitos e proteção das gestantes e do bebê.
A juíza federal Luciana Bauer determinou na liminar o pagamento mensal do benefício, pelo INSS, durante o período legal de 120 dias, fixando multa diária ao Instituto de mil reais em caso de descumprimento. A decisão, que abrange os requerimentos de benefício feitos nas agências localizadas na Subseção Judiciária de Curitiba, é passível de recurso.
Fonte: JusBrasil, com adaptações.
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terça-feira, 10 de outubro de 2017
MANIQUEÍSMO
O que foi, quem fundou, onde se espalhou
Maniqueísmo: expressado na dualidade BEM X MAL. |
O maniqueísmo espalhou-se principalmente pela Pérsia, Egito, Síria, África do Norte e Itália. Essa seita foi fundada por Maniqueu (ou Manés), o qual, perseguido pelo rei e magos do seu país, a Pérsia, teve de refugiar-se na Mesopotâmia. Voltou à pátria, onde foi esfolado e atirado às feras.
O maniqueísmo misturava as doutrinas de Zoroastro com o cristianismo. Eis os pontos principais da sua doutrina: desde toda a eternidade existem dois princípios, o do bem e o do mal.
O primeiro, que se chama DEUS, domina o reino da luz, e Ele mesmo é luz imaculada, que só pela razão e não pelos sentidos se pode perceber. O segundo cham-se Satanás, rei das trevas, e é o mau quanto à sua natureza, pois é matéria infeccionada.
Maniqueu dizia-se o enviado de DEUS para completar a obra de Cristo. Os maniqueístas acreditavam na purificação das almas através de diversos corpos. Deviam castigar o corpo e abster-se, quanto possível, da matéria.
Mas os vícios pululavam entre eles...
A seita maniqueísta, para imitar o Colégio Apostólico, tinha à frente um chefe, seguiam-se-lhe doze ministros e setenta e dois bispos, e, por fim, os diáconos e presbíteros. Celebravam missa sem vinho, festejavam o domingo, Sexta-Feira Santa e o dia de aniversário da morte de Manés.
Fonte: Santo Agostinho. Coleção Os Pensadores, Ed. Abril Cultural, 2a. ed. São Paulo, 1980, p.46.
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segunda-feira, 9 de outubro de 2017
O DESCASO DO PODER ESTATAL TEM PREÇO
Justiça aumenta indenização que DF deve pagar a professora agredida em sala de aula
A 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, por unanimidade, deu parcial provimento ao recurso da autora para reformar a sentença de 1ª Instância e aumentar a condenação Distrito Federal, em indenizá-la pelos danos morais decorrentes das agressões que sofreu dentro da escola pública em que lecionava.
A autora ajuizou ação de reparação de danos e argumentou que é professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal e foi agredida, dentro de uma escola pública em que dava aulas, localizada na Cidade Estrutural, que foi invadida em pleno horário letivo.
Alegou ainda, que em razão das agressões sofreu várias lesões físicas e morais. O DF apresentou contestação na qual defendeu que a responsabilidade do Estado, para este caso, seria subjetiva, decorrente de uma omissão no dever de prestar o serviço de segurança, e que a autora não teria provado que houve falha na segurança da escola.
A professora interpôs recurso, solicitando aumento do valor fixado pelos danos morais (R$ 20 mil a título de danos morais, além de 540 reais pelos danos materiais.). Os desembargadores entenderam que ela tinha razão e reformaram a sentença para alterar o valor para R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).
Para os magistrados, "a aferição do valor deve ser pautada nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, de forma que a soma não seja tão grande que se converta em fonte de enriquecimento indevido, nem tão pequena que se torne inexpressiva".
Na época em que fui policial militar, constatei na própria pele que o Estado não tem condições de prover a segurança - pasmem - dos seus agentes de segurança pública, quanto mais dos outros servidores...
Fonte: JusBrasil, com adaptações.
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domingo, 8 de outubro de 2017
"Somos todos escravos da lei para que possamos ser livres".
Marco Túlio Cícero (106 a.C. - 43 a.C.): advogado, escritor, filósofo, orador e político da Roma Antiga.
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sábado, 7 de outubro de 2017
"O que é justo do ponto de vista legal pode não sê-lo do ponto de vista moral".
Abraham Lincoln (1809 - 1865): ex-presidente norte-americano.
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quinta-feira, 5 de outubro de 2017
SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO
Marmelada de banana,
Bananada de goiaba
Goiabada de marmelo
Refrão:
Sítio do Pica-Pau Amarelo!
Sítio do Pica-Pau Amarelo!
Boneca de pano é gente
Sabugo de milho é gente
O sol nascente é tão belo
Rios de prata, piratas
Voo sideral na mata
Universo paralelo
No país da fantasia
Num estado de euforia
Cidade polichinelo
Gilberto Gil
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quarta-feira, 4 de outubro de 2017
SOBRE DEUS, JUSTIÇA E RAZÃO
"Quando o ser humano está com a razão, DEUS é o seu advogado. Ninguém vence o ser humano quando ele está com a razão. Quando o ser humano não está com a razão, DEUS é o juiz e o demônio é o advogado de quem está sem razão. Quem tem razão, forte ou fraco, vence sempre. O bem sempre vence o mal".
Frase de Senor Abravanel, mais conhecido como Sílvio Santos (1930 - ): apresentador de TV, administrador e empresário brasileiro, numa entrevista em 1988.
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terça-feira, 3 de outubro de 2017
"Envergonhe-se de morrer até que você tenha alcançado uma vitória para a humanidade".
Jürgen Habermas (1929 - ): filósofo e sociólogo alemão, um dos integrantes da famosa Escola de Frankfurt. Habermas é na contemporaneidade um dos teóricos mais estudados no campo das ciências humanas e sociais - Direito, Filosofia, Psicologia, Sociologia.
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segunda-feira, 2 de outubro de 2017
ÍNDIOS
Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha
Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender:
O que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente
Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer
Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo deus foi morto por vocês
É só maldade então, deixar um deus tão triste
Refrão:
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do inicio ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo o que eu ainda não vi
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes
Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente
Refrão:
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do inicio ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo o que eu ainda não vi
Nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha
Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda
Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender:
O que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente
Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer
Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo deus foi morto por vocês
É só maldade então, deixar um deus tão triste
Refrão:
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do inicio ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo o que eu ainda não vi
Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes
Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente
Refrão:
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do inicio ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo o que eu ainda não vi
Nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui
Legião Urbana
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domingo, 1 de outubro de 2017
ORAÇÃO DEPOIS DE LER A BÍBLIA
Jesus Mestre, vós dissestes que a vida eterna consiste em conhecer a vós e ao Pai.
Derramai sobre nós a abundância do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no nosso seguimento, porque sois o único caminho para o Pai.
Fazei-nos crescer no vosso amor, para que sejamos, como o apóstolo Paulo, testemunhas vivas do vosso Evangelho.
Com Maria, Mãe, Mestra e Rainha dos Apóstolos, guardaremos vossa Palavra, meditando-a em nosso coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tende piedade de nós.
Fonte: Bíblia Sagrada, Edição Pastoral. Ed. Paulus, São Paulo, 1998. 1631 p.
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sábado, 30 de setembro de 2017
ORAÇÃO ANTES DE LER A BÍBLIA
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu aí estarei no meio deles', ficai conosco, aqui reunidos para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa, onde a Palavra de DEUS produza frutos abundantes de santidade e de apostolado.
Fonte: Bíblia Sagrada, Edição Pastoral. Ed. Paulus, São Paulo, 1998. 1631 p.
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sexta-feira, 29 de setembro de 2017
KANT: LIBERDADE, IMPERATIVO CATEGÓRICO E RAZÃO PRÁTICA
Trecho de texto apresentado em seminário de conclusão da segunda unidade, da disciplina Hermenêutica Jurídica e Teoria da Argumentação, do curso Direito Bacharelado, da UFRN.
Carlos Bolonha: renomado advogado brasileiro, é professor de Direito na UFRJ. |
Percebe-se
após um estudo minucioso da obra de Immanuel Kant (1724 - 1804) que este
filósofo ao analisar os limites da razão humana chegou à conclusão que três
coisas envolvem nossas preocupações morais, a saber: Deus, alma imortal e
liberdade.
Ora,
de acordo com Carlos Bolonha (2014) e Henrique Rangel (2014), ao analisarem o
projeto kantiano de valores, o Direito seria o somatório das condições formais
estabelecidas no mundo, assegurando um sistema de liberdades externas a todos,
de acordo com leis universais.
Para
Kant, o Direito deve amoldar-se à liberdade, mas para que seja garantido um
equilíbrio entre liberdade interna (plano moral) e externa (justiça), a saída
kantiana é o imperativo categórico.
Ao
estudar o comportamento humano, Kant chegou à conclusão que, em sendo seres
racionais, as pessoas tendem a obedecer a comandos ou a imperativos,
personificados em regras práticas, que as induzem a agir racionalmente. Quando
nos dispomos a agir contrariamente à razão em benefício de interesses pessoais,
as regras da moral surgem como imperativas.
Assim,
tais regras morais (que estabelecem parâmetros para o comportamento) obrigam
incondicionalmente, não somente um indivíduo, mas a todo ser racional em
qualquer parte do mundo, a agir conforme seus postulados. Isto é o que chamamos
de “imperativo categórico”.
Kant
concluiu, ainda, que as decisões racionais do ser humano perpassavam o campo
das ideias e os meros limites reflexivos, consubstanciando em objetivos
pragmáticos. A esse tipo de razão, voltada para um fim palpável ele deu o nome
de razão prática.
Referências:
BOLONHA, Carlos; RANGEL, Henrique: O
projeto kantiano de valores: moral, política e direito. Revista de Estudos
Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD), janeiro-junho 2014.
pp. 75-85.
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quinta-feira, 28 de setembro de 2017
"Não existe nenhuma verdade no Tribunal. Tem só a sua versão do que aconteceu contra a deles. É assim que o sistema judicial funciona. Não é o que é certo ou o que é justo, é quem conta a história mais convincente".
Do seriado How to Get Away with Murder (Como Defender Um Assassino) - episódio É Tudo Culpa Minha.
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
IDADE MÉDIA (II)
Continuação do trecho de texto apresentado como trabalho de avaliação da segunda unidade, da disciplina Filosofia do Direito, do curso Direito Bacharelado, da UFRN.
Concílio de Trento: a partir dele foi utilizado o termo 'católico', que quer dizer universal. |
ASPECTOS JURÍDICOS: RELAÇÃO DA IGREJA
COM O ESTADO
Ora, a Igreja
Católica era a principal instituição na Idade Média. Seu poder ultrapassava os
muros de Roma e se estendia por toda a Europa cristã. Seu alcance era
transnacional. Sua influência, maior que a de qualquer país.
Por ser detentora e
produtora de conhecimento, além do fato de possuir uma estrutura organizacional
hierarquizada e bem organizada, a Igreja era praticamente um Estado no sentido
moderno como conhecemos hoje.
Por causa disso,
ela desempenhou um papel de fundamental importância em meio à desorganização
administrativa, econômica e social produzida pelas invasões bárbaras que
culminaram no esfacelamento do Império Romano.
Com a queda do
império ficou uma espécie de vácuo no poder da Europa. Esse espaço foi ocupado
pela Igreja que, possuindo uma sede (Roma), conseguiu manter-se como
instituição soberana e instrumento de unificação, em meio ao caos da
fragmentação política da sociedade feudal. A Igreja passara à posição de
entidade internacional.
Séculos depois, a
partir do Concílio de Trento (1545 - 1563) é utilizado o termo católico, adjetivo grego que significa
‘Universal’. Essa denominação serviu para diferenciar a Igreja Romana das
Igrejas da Reforma – antes o termo utilizado era Cristandade.
Como a Europa se
encontrava fragmentada, com a maioria dos países como conhecemos hoje não
passando de meros amontoados de feudos, acentuou-se com relação à Igreja um
sentimento de unanimidade e conformismo. Assim a Igreja, favorecida por sua
estrutura hierarquizada e bem organizada, foi progressivamente constituindo uma
vasta rede paroquial e clerical.
As incipientes
instituições estatais, sem força ante ao poderio ideológico da Igreja, passaram
a apresentar um caráter predominantemente sacral e oficialmente cristão. Prevaleceu
a tutela do clero. Venceu o consenso de aceitar a Igreja como órgão
homogeneizador e normatizador.
A Igreja agora dava a palavra final em tudo, tanto em assuntos terrenos, quanto em assuntos espirituais. O Estado, por muito tempo, ficou com a mera função de corroborar (nunca contradizer) as determinações da Santa Sé.
Referências:
(A imagem acima foi copiada do link Resumo Escolar.)
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Santa Sé
terça-feira, 26 de setembro de 2017
ONDE CANTA O SABIÁ
Banda Mastruz Com Leite: naquela época (1992) dava gosto escutar forró... |
Eu vou te levar
Onde canta o sabiá
Onde a Lua nos espia
Com olhar de menina
Com cheiro do mato
O vento vindo das colinas
Nossa cama é a grama
Pra fazer amor menina
Refrão:
Sou caboclo do sertão
Só tenho amor no coração
Pra oferecer
A natureza é minha casa
Vida é viver
Tudo pra eu e ocê
Lá tem um riacho para a gente se banhar
Pegar peixe, nadar junto
E até vadiar
Quando for de noite,
Nós acende, nosso amor
Faz fogueira, não tem frio,
Pois sou seu cobertor
Quando for cedinho
A passarada a cantar
Vem o Sol alumiando
Pra nós acordar
Lá meu paraíso tudo é feito
Com amor
Só faltava uma deusa
E você chegou
Mastruz Com Leite
(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)
domingo, 24 de setembro de 2017
IDADE MÉDIA (I)
Trecho de texto apresentado como trabalho de avaliação da segunda unidade, da disciplina Filosofia do Direito, do curso Direito Bacharelado, da UFRN.
Aspecto da Idade Média: a economia era preponderantemente agropastoril. |
Aquilo que
conhecemos por Idade Média compreende um período da história da Europa de
aproximadamente dez séculos. Inicia-se no século V, com as invasões bárbaras ao
Império Romano do Ocidente, e vai até o século XV, com a queda de
Constantinopla. É comumente dividida pelos estudiosos em duas partes: Alta
Idade Média (476 - 1000) e Baixa Idade Média (1000 - 1453).
A data consensual
entre historiadores marca o ano de 476 como início da Idade Média. Essa data
coincide com a deposição do último imperador romano do Ocidente, Rômulo
Augusto. O ano de 1453, didaticamente, é tido como sendo o fim da Idade Média.
Nesta data os turcos otomanos conquistam a cidade de Constantinopla, dando fim
ao Império Romano do Oriente.
A Idade Média foi
marcada como um período de obscuridade e retrocesso na cultura e no
conhecimento humanos. Tanto é que muitos especialistas a chamam de “Idade das
Trevas” ou “Noite dos Mil Anos”. Caracteriza-se por um sistema de produção
feudal, economia ruralizada e pouco desenvolvimento comercial, sociedade
extremamente hierarquizada e supremacia da Igreja Católica em todos os aspectos
da vida quotidiana.
A sociedade medieval era estática (quase
não permitia a mobilidade social) e altamente hierarquizada. Dividia-se em três
camadas: nobreza, clero e servos.
A Igreja Católica
tinha um papel preponderante na Idade Média, sobressaindo-se como principal
instituição deste período. Sua atuação perpassava os limites da religião e seu poder se capilarizava
para todas as esferas sociais. Sua força era tanta que o papa, chefe da Igreja,
era quem coroava os reis. Ninguém ousava questionar a ‘Santa Sé’, e os que o
faziam, ou eram relegados ao ostracismo ou, pior, mortos por suspeita de
heresia.
Na estrutura política prevalecia as relações de
suserania e vassalagem. O suserano detinha as terras e o vassalo, para
trabalhar nas terras daquele, devia-lhe prestar fidelidade e trabalho, em troca
de ‘proteção’.
A economia era basicamente agropastoril e
de caráter autossuficiente, sendo o feudo a base econômica deste período (daí a
conexão Idade Média e feudalismo). Existiam pouquíssimas moedas, tanto é que as
relações comerciais eram feitas à base do escambo (troca de mercadorias).
A educação era praticamente inacessível, o que redundava num grande
número de analfabetos na sociedade medieval. Apenas os filhos da nobreza tinham
o privilégio de ter uma formação acadêmica, sendo esta marcada profundamente
pela influência da Igreja.
Referências:
(A imagem acima foi copiada do link Brasil Escola.)
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sábado, 23 de setembro de 2017
"Eu pecava, porque em vez de procurar em DEUS os prazeres, as grandezas e as verdades, procurava-os nas suas criaturas: em mim e nos outros. Por isso, precipitava-me na dor, na confusão e no erro".
Santo Agostinho (354 - 430): filósofo e teólogo dos primórdios do cristianismo, no livro Confissões (livro I, 20).
(A imagem acima foi copiada do link Canção Nova.)
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES
Dicas de Direito Penal para cidadãos e concurseiros de plantão
Circunstâncias agravantes são determinados fatores/condutas praticadas pelo agente que aumentam (agravam) a pena aplicada a um delito. (Não confunda com qualificadora, assunto que será tratado posteriormente...).
As circunstâncias agravantes encontram-se na Parte Geral do Código Penal em seus artigos 61 (agravantes simples) e 62 (agravantes no caso de concurso de pessoas). Vamos a elas:
I - a reincidência;
II - ter o agente cometido o crime:
a) por motivo fútil ou torpe;
b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;
c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tronou impossível a defesa do ofendido;
d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum;
e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge; (Bizu: CADI)
f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica (lei n. 11.340 de 2006 - Lei Maria da Penha);
g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;
h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida;
i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;
j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido;
l) em estado de embriaguez preordenada.
Art. 62: A pena será ainda agravada em relação ao agente que:
I - promove ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes;
II - coage ou induz outrem à execução material do crime;
III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não punível em virtude de condição ou qualidade pessoal;
IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa.
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)
Art. 62: A pena será ainda agravada em relação ao agente que:
I - promove ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes;
II - coage ou induz outrem à execução material do crime;
III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não punível em virtude de condição ou qualidade pessoal;
IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa.
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)
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qualificadoras,
reincidência
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
"Filha do medo, a raiva é mãe da covardia".
Francisco Buarque de Hollanda, popularmente conhecido como Chico Buarque (1944 - ): dramaturgo, escritor e músico brasileiro.
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