sábado, 24 de dezembro de 2016
"Nossa alma não encontrará repouso enquanto não descansar em DEUS o único capaz de preencher o vazio existencial da vida humana".
Santo Agostinho (354 - 430): filósofo e teólogo dos primórdios do cristianismo. Também conhecido como Agostinho de Hipona, suas ideias tiveram grande influência no desenvolvimento da Filosofia Ocidental e do cristianismo.
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)
MARX, ENGELS, LENIN E O ESTADO
Enriqueça seus conhecimentos...
Texto apresentado como trabalho complementar da disciplina Ciência Política, do curso de Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN (Fonte: “Marx, Engels, Lenin e o Estado”, PP 63 – 87, de Martin Carnoy):
Para Marx, o Estado representa o braço repressivo da burguesia. |
O
Estado apareceu como tema central da pesquisa marxista a partir do final dos
anos de 1950. Isso deveu-se, em grande parte, ao crescente envolvimento no
campo social e econômico do governo nas economias modernas e industriais.
Ainda
na década de 1950, houve um florescimento
da teoria marxista ocidental, propiciado pela diminuição na repressão
antimarxista nos Estados Unidos e pelo desabrochamento intelectual dos partidos
comunistas ocidentais, os quais puderam ficar independentes frente à União
Soviética.
O
sucesso da Revolução Russa garantiu um lugar de destaque para Lenin e Stalin no pensamento marxista, tanto é que, até o início da década
de 1960, as interpretações de ambos sobre a teoria de Karl Marx permaneceram
inquestionadas. A única exceção à interpretação leninista e stalinista do
marxismo veio com o pensador italiano Antonio Gramsci.
O
estudo da teoria da política ou do Estado na concepção de Marx é complexa
porque ele não desenvolveu uma única corrente teórica. Contudo, mesmo com tais
diferenças, todos os teóricos marxistas regem suas respectivas teorias do
Estado em alguns “fundamentos” marxistas.
Um
destes fundamentos baseia-se nas relações
de produção. Para Marx, a forma de Estado surge não do desenvolvimento e
evolução da mente humana, mas emerge das relações de produção – a maneira como
as coisas são produzidas, distribuídas e consumidas.
Outro
ponto defendido por Marx (que o contrapõe a Hegel) é que o Estado, baseado nas
relações de produção, é uma expressão política da classe detentora dos meios de
produção, não representando, portanto, o bem-comum. Essa classe é a burguesia
(a classe capitalista), que acaba estendendo seu poder não só ao Estado, mas
para outras instituições.
A
partir desse ponto de vista Marx, sob a influência de Engels, fundamenta a luta de classes e a utiliza para
explicar sua teoria de um Estado como instituição com vínculo de classe. O
Estado não estaria acima dos conflitos de classes, mas envolvido neles.
Para
Marx, o moderno Estado capitalista é dominado pela burguesia e todas as lutas
travadas nele são “meramente as formas ilusórias sob as quais as lutas reais
das diferentes classes se travam entre si”. Assim, concluímos que o Estado, nada mais é do que a expressão
política da classe dominante, representando um instrumento essencial de
dominação de classes na sociedade capitalista.
Como
expressão política da classe dominante, Marx nos apresenta um outro ponto
fundamental em sua teoria do Estado: a de que o Estado representa o braço repressivo da burguesia.
Para
manter o controle dos antagonismos de classe o Estado precisa usar força
repressiva. Essa força repressiva, no capitalismo, serve à classe dominante, à
burguesia, e se dá de duas formas: imposição
das leis e repressão propriamente dita, através de uma força pública
(homens armados e outras instituições coercitivas).
Contudo,
Marx não deixa claro até que ponto o Estado é um agente da burguesia
dominante... Para responder a este questionamento, os marxistas têm apresentado
algumas propostas. A mais aceita é aquela segundo a qual a classe capitalista
domina o Estado através de seu poder econômico pois, detentora dos meios de
produção, é capaz de influenciar as decisões estatais como nenhum outro grupo.
E
como fazer para mudar essa situação? Lenin aponta para uma transformação
revolucionária através da destruição do Estado burguês. Essa destruição deveria
acontecer através do confronto armado, uma vez que o Estado é a força armada da
burguesia. Esse confronto colocaria em lados antagônicos a força armada burguesa
e a força armada do proletariado.
Essa
revolução socialista apontada por Lenin seria dividida em duas estratégias: a
derrubada do Estado burguês e a transição para o socialismo. Nesse embate de
forças, a ditadura da burguesia seria substituída pela ditadura do
proletariado.
Mas,
substituir uma ditadura por outra é a solução? Rosa Luxemburgo, uma marxista polonesa acha que não, uma vez que
fez duras críticas a Trotski e a Lenin, por seu centralismo e por terem
abandonado a democracia operária.
Talvez
uma terceira via, nem muito revolucionária, nem muito conservadora, seja a
solução.
(A imagem acima foi copiada do link TAB na Rede.)
Marcadores:
Antonio Gramsci,
burguesia,
ciência política,
economia,
Estado,
Friedrich Engels,
Josef Stálin,
Karl Marx,
Lenin,
luta de classes,
Martin Carnoy,
marxismo,
Rosa Luxemburgo,
Trotski,
União Soviética
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
A UNIVERSIDADE E O ENSINO SUPERIOR
Apontamentos apresentados como atividade complementar da disciplina Metodologia da Pesquisa I, do curso de Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN:
Universidade: centro de ensino e transformação social. |
A Educação Superior tem uma
tríplice finalidade, articuladas e interdependentes entre si:
· profissionalização:
formação de profissionais das mais diversas áreas do conhecimento humano,
mediante o ensino/aprendizagem de habilidades e competências técnicas;
· iniciação
à prática científica: formação do cientista mediante a
disponibilização dos métodos e conteúdos das diversas especialidades do
conhecimento;
· formação
da consciência político-social do estudante: formação do cidadão
através do estímulo de uma tomada de consciência, por parte do aluno, do
sentido de sua existência histórica, pessoal e social. Trata-se de despertar no
estudante uma consciência social.
Ao se propor atingir essas
três finalidades, a educação superior expressa sua destinação última:
contribuir para o aprimoramento da vida humana em sociedade, sob os pilares da
cidadania, da democracia e da solidariedade.
Segundo o autor Antônio
Joaquim Severino, as atividades específicas desenvolvidas pela Universidade são
o ensino, a pesquisa e a extensão.
O processo de ensino/aprendizagem no curso superior
tem seu diferencial na forma de lidar com o conhecimento, o que implica mais do
que o simples repasse de informações empacotadas. Na Universidade, o
conhecimento deve ser adquirido não mais através de seus produtos, mas de seus processos.
Em outras palavras, significa dizer que o conhecimento deve ser construído pela
experiência ativa do estudante (vivência) e não mais passivamente, como ocorre
nos ambientes didático-pedagógicos das séries elementares (ensino básico).
A pesquisa na Universidade, como processo de construção do
conhecimento assume uma tríplice dimensão:
·
epistemológica: só se conhece o conhecimento
construindo e praticando o saber;
·
pedagógica: é por intermédio da pesquisa que
se aprende e se ensina;
· social: os resultados da pesquisa são
aplicados à sociedade, através da atividade de extensão.
Podemos citar como exemplos
de pesquisa a exigência da realização dos TCC’s – Trabalhos de Conclusão de
Curso, e o PIBIC – programa de Iniciação Científica.
A extensão na Universidade compreende o
processo que articula o ensino e a pesquisa. Esse processo de interação cria um
vínculo fecundante entre a Academia e a sociedade, levando a esta a
contribuição do conhecimento para a sua transformação. Enquanto ligada ao
ensino, a extensão enriquece o processo pedagógico, ao envolver docentes,
discentes e comunidade num movimento comum de aprendizagem, levando a uma
universalização da produção do conhecimento.
O papel da Universidade
atual perpassa os muros da academia e vai muito além do simplório repasse
mecânico de conhecimentos. Enquanto instituição, ela deve estar comprometida
com a comunidade da qual faz parte e desenvolver projetos e pesquisas que
impactem de maneira positiva nesta comunidade.
Por ter a Universidade a
primazia do ensino dito superior, deve fomentar nos seus alunos e professores a
capacidade para a resolução de questionamentos contemporâneos, com
criatividade, cidadania e ética, os quais devem, necessariamente, beneficiar a
sociedade.
Enquanto discente da
Universidade, nosso papel é o de atuar como protagonista de uma sociedade mais
justa, solidária e equitativa. Pondo em prática na comunidade o que aprendemos
no mundo acadêmico.
(A imagem acima foi copiada do link Editora Cléofas.)
Marcadores:
educação familiar,
ensino,
extensão,
iniciação científica,
metodologia científica,
metodologia da pesquisa,
pesquisa,
profissionalização,
Universidade
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
CANÇÃO DO TREINAMENTO DE FUZILEIRO NAVAL(I)
Você que olhou para mim
Tem inveja de mim
Sente raiva de mim
Tem gente que critica
Porque não sabe fazer
Tem gente que admira
E até para pra ver
Você que me critica
Vem fazer o que eu faço
No meio do caminho
Você vai sentir cansaço
Eu sou aquele
Que você nunca vai ser
Sou fuzileiro, 'comandos', 'PQDT'
Cruzo em meu peito
O meu fuzil
Sou fuzileiro naval do Brasil!
Recado para os que nos criticam. Só entende quem já foi fuzileiro naval. ADSUMUS!!!
(A imagem acima foi copiada do link Elias Jornalista.)
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
MAQUIAVEL E O LIBERALISMO: A NECESSIDADE DA REPÚBLICA (II)
Para os que querem aprender um pouco mais...
André Singer: cientista político, formado em Ciências Sociais e em Jornalismo, professor doutor da USP e porta-voz da Presidência da República no primeiro governo Lula. |
Continuação de fragmentos do texto "Maquiavel e o Liberalismo: A Necessidade da República" (pp 347 - 356), de André Singer, retirado da obra "Filosofia Política Moderna", organizada por Atílio A. Boron. O texto foi utilizado nas discussões em aula da disciplina Ciência Política, do curso de Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN:
“Aquele que quiser construir um Estado necessita contar com três
fatores. O primeiro (...): as circunstâncias precisam ser favoráveis à ação.
(...) Em segundo lugar, requer-se liderança para empreender uma ação política.
(...) Em terceiro lugar, é imprescindível ter coragem de realizar as ações
exigidas pelas vicissitudes da refrega”. (p. 350 – 351)
“O
paradoxo está em ser capaz de agir de modo imoral para estabelecer a própria
moral”. (p. 351)
“(...)
a sorte é mulher e para dominá-la é preciso contrariá-la”. (p. 352)
“(...)
sugere Maquiavel, mais tarde retomado por Weber, a ética política precisa ser compreendida como uma ética especial,
separada da moralidade comum”. (p. 352)
“(...)
nem todo fim justifica qualquer meio, mas a
liberdade (que não existe sem Estado) justifica
o uso da violência”. (p.
353)
“(...)
se a soberania territorial é condição necessária para a liberdade política, não
quer dizer que seja suficiente. A soberania não se sustenta sem liberdade
política interna, porque só ela leva os cidadãos a agirem com virtù,
ou seja, colocar os interesses públicos acima dos interesses privados”. (p.
353)
“A
força de um Estado depende da participação popular, o qual por sua vez só surge
quando há liberdade de manifestação”. (p.
353)
“Ao
propor a saída republicana, Maquiavel
funda uma linha de pensamento que é uma das grandes vertentes do liberalismo
até hoje, o chamado republicanismo cívico”. (p.
354)
“O
tema da liberdade é tomado por Maquiavel sob a perspectiva de dois assuntos
interligados: o de como obter a soberania
– (...) fundar o Estado, o que só pode
ser conseguido pelas armas – e de como é possível manter o Estado o maior tempo possível longe da corrupção”. (p.
354)
“Para
manter o Estado o maior tempo possível longe da corrupção, é preciso adotar a
forma republicana de governo, a única que permite evitar, no longo prazo, a
guerra civil ou a tirania, porque nela os cidadãos desenvolvem uma virtù cívica”. (p.
354 – 355)
“A República se diferencia da Monarquia por ser o governo de mais de
um, podendo ser de muitos ou de poucos (Aristocracia ou Democracia), mas nunca
de um”. (p.
355)
“A tirania é aquele regime no qual um
decide arbitrariamente e os demais se sujeitam à sua decisão”. (p.
355)
“(...)
liberdade é o regime no qual a vontade de quem quer que esteja no comando sofre
a oposição pacífica de uma ou mais forças independentes. (...) a vontade do poderoso tem limites”. (p.
355)
(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)
Marcadores:
André Singer,
aristocracia,
Atílio A. Boron,
cidadania,
ciência política,
democracia,
Estado,
ética,
liberdade,
monarquia,
moral,
Nicolau Maquiavel,
participação popular,
república,
soberania,
tirania
domingo, 18 de dezembro de 2016
"Eu só recebi meus primeiros 25 dólares aos trinta anos de idade. E ainda não gastei tudo".
Do seriado Todo Mundo Odeia o Chris (Everybody hates Chris) - episódio Todo Mundo Odeia Emprego Temporário.
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
BREVE ANÁLISE DO PENSAMENTO DE FOUCAULT
Texto apresentado como trabalho final da disciplina de Filosofia I, do curso de Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN.
Relação entre o pensamento de Foucault e a
crítica ao sistema educacional brasileiro, tendo como referência a padronização
da educação e a exclusão das pessoas com deficiência.
O filósofo francês Paul-Michel Foucault
direcionou seus estudos, principalmente, ao biopoder e à sociedade disciplinar.
Ele observou intricados movimentos, padrões de pensamentos e comportamentos que
caracterizam as chamadas relações de poder na sociedade.
Foucault elencou as instituições –
fábricas, quartéis, escolas, prisões – como sendo “instituições de sequestro”,
uma vez que tais locais, através da organização espacial, escala hierárquica,
procedimentos e horários, prescrevem comportamentos humanos homogêneos.
Essas instituições de sequestro são
“capazes de capturar nossos corpos por tempos variáveis e submetê-los a
variadas tecnologias de poder” (Veiga-Neto, 2003:91). Lendo a obra de Foucault,
principalmente Microfísica do Poder e Vigiar e Punir, percebemos
que para o filósofo francês o poder reprime, contudo, também produz efeitos de
saber e verdade.
Mas, como relacionar isso com o sistema
educacional brasileiro, principalmente no que concerne a uma padronização da
educação que acaba sendo motivo de exclusão para as pessoas portadoras de
necessidades especiais?
Antes de qualquer coisa é importante
compreender o que é ‘poder’. Etimologicamente, a palavra poder vem do latim
vulgar potere. Já no latim clássico, posse, que por sua
vez vem a ser a contração de potis esse, “autoridade”; “ser capaz”.
Na Filosofia, poder é definido como “a capacidade de este conseguir algo, quer
seja por direito, por controle ou por influência. O poder é a capacidade de se
mobilizar forças econômicas, sociais ou políticas para obter certo resultado
(...)” (Blackburn, 1997:301).
Na política, temos definições mais
abrangentes. O jusfilósofo italiano Bobbio, por exemplo, ensina que “É poder
social a capacidade que um pai tem para dar ordens a seus filhos ou a
capacidade de um governo de dar ordens aos cidadãos” Bobbio (2000:933).
No que concerne a poder, direito e
verdade, Foucault dispõe esses três elementos como sendo, cada um, o vértice de
um triângulo e procura demonstrar o poder como direito, pelas formas como a
sociedade se coloca, aceita e se movimenta. Assim, se há um rei, existem também
súditos; se existem leis, há também os que a determinam e os que devem
obediência.
Foucault observou que as relações de
poder, sejam nas escolas, quartéis ou prisões, são marcadas pela disciplina. E
é pela disciplina que são estabelecidas as relações mandante-mandatário,
opressor-oprimido, dentre outras.
Trazendo para nossa realidade
educacional, observamos que em nossas instituições de ensino as relações de
poder são fielmente reproduzidas. Temos a direção (no topo da hierarquia), os
funcionários e os professores (intermediários), e os alunos (a base). As ordens
são emanadas de cima para baixo, muitas vezes nem sendo questionadas.
Há horário para tudo, os alunos ficam a
maior parte do tempo confinados em espaços fechados e sujeitam-se a um regime
disciplinar que os tornam obedientes, porém, muitas vezes, não pensantes.
Os portadores de necessidades especiais
– tanto motora, quanto mental – sofrem ainda mais com tudo isso, uma vez que a
“grade curricular” e o “plano pedagógico” são elaborados de forma padronizada,
engessada, e não levam em conta as especificidades individuais dessas pessoas.
Com isso, a educação, que deveria ser
igualitária e libertadora – como dizia o saudoso educador brasileiro Paulo
Freire – acaba sendo mais um instrumento de dominação, opressão e de submissão.
Os professores acabam sendo meros reprodutores de conteúdo e os alunos, seres
robotizados, que não discutem, não questionam, não pensam por si mesmos.
Que fazer, então? O próprio Michel
Foucault apresenta algumas saídas. Segundo ele, precisamos romper com a
tradição do poder disciplinar, diluindo essa dominação a partir do conhecimento
e de um saber renovado.
Isso leva tempo, mas começa com a
quebra do paradigma, hoje dominante na nossa sociedade, de querer padronizar
tudo e tratar os indivíduos de forma massificada. Precisamos tornar nossas relações – no trabalho,
na escola, na igreja – mais humanizadas, respeitando as características,
especificidades e individualidades de cada um.
(A imagem acima foi copiada do link EAD STJ.)
Marcadores:
Blackburn,
cidadania,
educação,
filosofia,
hierarquia,
latim,
Microfísica do Poder,
Norberto Bobbio,
Paul-Michel Foucault,
pedagogia,
portador de necessidade especial,
relações de poder,
Vigiar e Punir
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
DESLIZES
Não sei por que
Insisto tanto em te querer
Se você sempre faz de mim
O que bem quer
Se ao teu lado
Sei tão pouco de você
É pelos outros que eu sei
Quem você é
Eu sei de tudo
Com quem andas, aonde vais
Mas eu disfarço o meu ciúme
Mesmo assim
Pois aprendi
Que o meu silêncio vale mais
E desse jeito eu vou trazer
Você pra mim
E como prêmio
Eu recebo o teu abraço
Subornando o meu desejo
Tão antigo
E fecho os olhos
Para todos os teus passos
Me enganando
Só assim somos amigos
Por quantas vezes
Me dá raiva de querer
Em concordar com tudo
Que você me faz
Já fiz de tudo
Pra tentar te esquecer
Falta coragem pra dizer
Que nunca mais
Nós somos cúmplices
Nós dois somos culpados
No mesmo instante
Em que teu corpo toca o meu
Já não existe
Nem o certo, nem errado
Só o amor que por encanto
Aconteceu
E é só assim
Que eu perdoo
Os teus deslizes
E é assim o nosso
Jeito de viver
E em outros braços
Tu resolves tuas crises
Em outras bocas
Não consigo te esquecer
Te esquecer
Fagner
(A imagem acima foi copiada do link Images Google. Letra copiada do link Letras.mus.)
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
ALIENÍGENAS DO PASSADO
Para os que acreditam, para os que duvidam, para os que não acreditam...
Milhões de pessoas em todo o mundo acreditam que fomos visitados no passado por seres extraterrestres. E se fosse verdade...
Obelisco encontrado no Egito: exemplo da engenhosidade humana ou prova de contato extraterrestre? |
Milhões de pessoas em todo o mundo acreditam que fomos visitados no passado por seres extraterrestres. E se fosse verdade...
A série Alienígenas do Passado (Ancient Aliens) aborda esse assunto através de evidências arqueológicas e relatos de especialistas das mais diversas áreas do conhecimento humano. Produzida pela Prometheus Entertainment, foi ao ar a primeira vez no ano 2010, transmitida pelo canal norte-americano The History Channel.
Os alienígenas do passado nos ajudaram
a modelar nossa história? Quem eram eles? Por que vieram? Que pistas deixaram? Para onde foram? Irão retornar? Estas são algumas perguntas levantadas ao longo da série que convida os telespectadores a se questionarem.
Alienígenas do Passado não tem o propósito de fazer com que as pessoas acreditem em extraterrestres - pelo menos foi o que eu entendi acompanhando algumas temporadas -, mas traz à discussão alguns mistérios que a História convencional não conseguiu explicar convincentemente.
Por que desenhos e esculturas feitos há milhares de anos se assemelham tanto com nossas modernas máquinas? As diversas formas de pirâmides, espalhadas pelo globo terrestre, os povos antigos teriam recebido a ajuda de seres de outros planetas para as construírem? Os moais, esculturas gigantescas da Ilha de Páscoa (Chile), como foram parar lá? E os templos suntuosos, de diversas civilizações, construídos com blocos de granito de milhares de toneladas, como foram erguidos? Sem contar nas citações de textos antigos, papiros e até na Bíblia Sagrada que relatam pormenorizadamente contatos com seres de outros mundos...
Se você acredita em ET´s, se duvida da existência deles, se você não acredita ou, simplesmente, tem curiosidade em aprender sobre o assunto, vale a pena conferir Alienígenas do Passado. Você vai se surpreender. Recomendo !!!
Alienígenas do Passado não tem o propósito de fazer com que as pessoas acreditem em extraterrestres - pelo menos foi o que eu entendi acompanhando algumas temporadas -, mas traz à discussão alguns mistérios que a História convencional não conseguiu explicar convincentemente.
Por que desenhos e esculturas feitos há milhares de anos se assemelham tanto com nossas modernas máquinas? As diversas formas de pirâmides, espalhadas pelo globo terrestre, os povos antigos teriam recebido a ajuda de seres de outros planetas para as construírem? Os moais, esculturas gigantescas da Ilha de Páscoa (Chile), como foram parar lá? E os templos suntuosos, de diversas civilizações, construídos com blocos de granito de milhares de toneladas, como foram erguidos? Sem contar nas citações de textos antigos, papiros e até na Bíblia Sagrada que relatam pormenorizadamente contatos com seres de outros mundos...
Se você acredita em ET´s, se duvida da existência deles, se você não acredita ou, simplesmente, tem curiosidade em aprender sobre o assunto, vale a pena conferir Alienígenas do Passado. Você vai se surpreender. Recomendo !!!
Confira alguns episódios da série no link YouTube.
(A imagem acima foi copiada do link Atah Tiamat.)
Marcadores:
alienígenas,
Alienígenas do Passado,
Ancient Aliens,
Bíblia Sagrada,
ET´s,
extraterrestres,
Ilha de Páscoa,
moais,
pirâmides,
Prometheus Entertainment,
seriados,
The History Channel,
UFO,
Ufologia
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
"Às vezes é preciso olhar para trás para ver adiante".
Do seriado Caverna do Dragão (Dungeons & Dragons) – episódio O Olho do Observador.
(A imagem acima foi copiada do link Adoro Cinema.)
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
MAQUIAVEL E O LIBERALISMO: A NECESSIDADE DA REPÚBLICA (I)
Dicas para cidadãos e concurseiros de plantão
Aí vai um excelente texto para concurseiros, cidadãos e estudantes universitários: “MAQUIAVEL E O LIBERALISMO: A NECESSIDADE DA
REPÚBLICA”, de André Singer - professor doutor do departamento de Ciência Política da USP, jornalista, que também foi assessor de imprensa da presidência da república durante o primeiro governo Lula.
O texto faz parte do livro "Filosofia Política Moderna" (pp 347 - 356), organizado por Atílio A. Boron e é indicado, ainda, para aqueles desejosos de aumentarem seus conhecimentos. A seguir, alguns fragmentos do texto, utilizados na disciplina Ciência Política, do curso de Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN:
“De
acordo com Giovanni Sartori (...): O
liberalismo pode ser considerado (...) como a teoria e a prática da defesa
jurídica, através do Estado constitucional, da liberdade política individual,
da liberdade individual”. (p. 347)
“O
liberalismo de acordo com Sartori, articula-se na relação entre dois elementos fundamentais. De um
lado, a liberdade política individual
e, de outro, aquilo que a garante: o Estado
constitucional”. (p.
347)
“Na
história do pensamento político, os dois pólos formados por liberdade e Estado,
longe de serem um par harmônico, apresentam tensões dificilmente reconciliáveis
a não ser por intermédio do exercício da virtude
cívica. Daí a importância atual da obra de Nicolau Maquiavel”. (p.
348)
“O
que então Maquiavel tem a ver com uma teoria que pretende garantir a liberdade
individual por intermédio de uma forma de Estado que ainda não havia surgido em
seu tempo? (...) De uma parte, está o fato de que o Estado constitucional antes de ser constitucional é Estado. Isto é,
detém (...) o monopólio do uso da violência legítima em determinado território.
Em segundo lugar, o ideal de um Estado que garanta a liberdade política nasce
justamente com os humanistas cívicos da Renascença e será, pelo menos em parte,
com referência a ele que o liberalismo irá se gestar como pensamento político
dominante no ocidente a partir da segunda metade do século XVIII”. (p.
348)
“Pensador
do Estado e da soberania, Maquiavel foi não raras vezes retratado como um
defensor da tirania. (...) Para quem lê O
Príncipe pela primeira vez, (...) não é fácil perceber o que Maquiavel tem
a ver com liberalismo e democracia. Mas ao contrário das primeiras aparências,
a obra de Maquiavel é fundamental para pensar tanto o Estado quanto a liberdade
e, acima de tudo, a relação entre ambos”. (p.
349)
“Em
O Príncipe, (...) encontra-se uma
incômoda lista de conselhos pouco
escrupulosos àquele que deseja construir um Estado novo. (...) Um Estado só pode ser construído com
violência, uma vez que se trata de, simultaneamente eliminar a competição
externa e interna”. (p.
349)
“O
que choca em O Príncipe (...) é a
natureza cruel da luta pelo poder. (...) Os homens mentem, ludibriam e atacam
quando estão em jogo os próprios interesses. (...) Vale tudo. Daí que a
violência, a crueldade e a morte são o resultado inevitável da disputa entre os
homens”. (p.
349 – 350)
(A imagem acima foi copiada do link Brasil Escola.)
Marcadores:
André Singer,
Atílio A. Boron,
ciência política,
Estado constitucional,
filosofia,
Giovanni Sartori,
humanismo,
liberalismo,
liberdade,
Nicolau Maquiavel,
O Príncipe,
política,
Renascença,
república
domingo, 11 de dezembro de 2016
OS TRÊS ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE, O GRANDE
Dizem que o rei da Macedônia Alexandre, o Grande (356 a.C - 323 a.C) antes de morrer desejou que fossem feitas três coisas em seu funeral:
1- Que seu caixão fosse
transportado pelas mãos dos médicos da época;
2- Que fosse espalhado no caminho
até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata, ouro, e pedras
preciosas ;
3- Que suas duas mãos fossem
deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Intrigado, um dos generais de Alexandre perguntou-lhe o porquê dos pedidos tão estranhos. Alexandre, o Grande, maior conquistador de seu tempo, respondeu:
1- Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu
caixão para mostrar que eles, mesmo com toda competência e conhecimento, NÃO têm poder de cura perante a morte;
2- Quero que o chão seja coberto pelos meus
tesouros para que as pessoas vejam que os bens materiais aqui
conquistados, aqui permanecem;
3- Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as
pessoas possam ver que de mãos vazias viemos para este mundo e de mãos vazias partimos dele.
Pensem nisso, caros leitores...
Marcadores:
Alexandre o Grande,
competência,
conquistador,
curiosidades,
funeral,
helenismo,
legado,
liderança,
Macedônia,
medicina,
mensagens,
morte,
ouro,
prata,
riqueza,
tesouro
sábado, 10 de dezembro de 2016
DEFUNTO EXEMPLAR
Na missa de corpo presente, o padre encomenda o corpo e começa a elogiar o defunto:
- O finado era um excelente cristão, um marido atencioso, bom filho, amigo sempre presente e um pai exemplar...
A viúva, admirada, se vira para um dos filhos e lhe fala ao pé do ouvido:
- Pedrinho, vai até o caixão e vê se é mesmo o seu pai que tá lá dentro...
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
EICHMANN EM JERUSALÉM (III)
Parte final do livro Eichmann em Jerusalém - Um Relato Sobre a Banalidade do Mal, de Hannah Arendt. Trabalho apresentado como avaliação final da disciplina Sociologia e Antropologia, do curso de Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN.
Serviço secreto israelense: os caras capturaram Eichmann na Argentina, levaram escondido para Israel, não dispararam um tiro, nem chamaram a atenção das autoridades argentinas... Eles são foda!!! |
XV
JULGAMENTO,
APELAÇÃO E EXECUÇÃO
No
capítulo final do livro, Hannah Arendt narra uma verdadeira epopeia de Eichmann
para fugir do seu destino. Inicialmente ele teria se encontrado com Himmler, em
abril de 1945, e combinado seqüestrar de cem a duzentos judeus importantes para
usá-los como moeda de troca com o comandante norte-americano Eisenhover.
Capturado
por soldados estadunidenses, foi levado para um campo de prisioneiros onde,
mesmo após numerosos interrogatórios, manteve em segredo sua verdadeira
identidade. Eichmann escapou do campo e trabalhou como lenhador próximo à
cidade de Hamburgo. Depois atravessou a Áustria, chegou na Itália e de lá, com
a ajuda de um padre franciscano, conseguiu um passaporte falso de refugiado e
escapou para a Argentina, com o nome de Richard Klement. A mulher e os filhos
foram depois.
Eichmann
foi levado a Israel numa espetacular ação do Serviço Secreto israelense, que o
tirou de Buenos Aires sem disparar sequer um único tiro. Esse episódio foi
utilizado com ênfase pelo advogado de defesa. O dr. Servatiu destacou que seu
cliente havia sido trazido a Israel a contragosto.
Em
sua defesa, Eichmann insistiu veementemente que ele próprio nunca havia
cometido nenhum ato aberto. Apenas cumpria ordens e que era culpado apenas de
“ajudar e instigar” a realização dos crimes dos quais estava sendo acusado.
Disse também ser vítima de uma falácia.
A
Corte pronunciou sua sentença de morte às nove horas da manhã do dia 15 de dezembro
de 1961. Em 22 de março de 1962 começaram os trabalhos de revisão perante a
Corte de Apelação, a Suprema Corte de Israel. Em 29 de maio de 1962 saiu o
segundo julgamento. A Suprema Corte aceitou os argumentos da acusação.
Vários
pedidos de clemência foram encaminhados a Itzhak Bem-Zvi, presidente de Israel.
Os pedidos chegavam através de centenas de cartas e telegramas do mundo
inteiro, inclusive de judeus. O próprio Eichmann fez uma carta de próprio punho
com quatro páginas, mas o presidente negou todos.
Em
31 de maio de 1962 Eichmann foi enforcado. Seu corpo cremado e as cinzas
jogadas no mar Mediterrâneo, longe das águas israelenses.
(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)
(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
"ME ENGANANDO, SÓ ASSIM SOMOS AMIGOS..."
A torneira está aberta, perceberam?... |
Acho que isso fazia elas se sentirem especiais. E mulher adora se sentir especial. Alguns homens também.
Comentei isso com uma colega e ela, sendo mulher, lógico que achou um absurdo. Disse que eu era um cachorro safado e outras coisas mais que não posso publicar... Entretanto, essa mesma colega me questionou se nunca alguma mulher tinha falado isso para mim, tipo, que eu era o primeiro, tentando fazer com que eu me sentisse especial.
Respondi que sim. Mas no fundo, eu sabia que era mentira. Minha colega ficou meio confusa...
Para simplificar, falei que era uma situação tipo aquela música do Fagner:
- E você ainda usa essa desculpa? perguntou minha colega.
Ao que respondi prontamente:
- Claro que não. Depois de dois anos, ninguém mais acredita que é a primeira a dormir lá em casa...
(A imagem acima foi copiada do link Google Images. Não faz parte do meu arquivo pessoal. Infelizmente...)
(A imagem acima foi copiada do link Google Images. Não faz parte do meu arquivo pessoal. Infelizmente...)
Assinar:
Postagens (Atom)