Quem foi, o que fez
Daniel Gabriel Fahrenheit (1686 - 1736): foi um engenheiro, inventor, físico, químico e soprador de vidros alemão-polonês, que ficou conhecido por ter inventado o termômetro de mercúrio (1734) e por ter desenvolvido um escala de tempera que recebeu o seu nome, a escala Fahrenheit.
Antes de Fahrenheit, na verdade, já existiam termômetros, cuja criação é atribuída ao cientista italiano Galileu Galilei (1564 - 1642). Entretanto, o termômetro de mercúrio de Fahrenheit tinha uma técnica melhor e mais precisa, sendo, inclusive utilizada até hoje.
Fahrenheit nasceu na cidade alemã de Danzig (hoje Gdansk, na Polônia), em 24 de Maio de 1686, portanto há exatos 284 anos. Filho mais novo de cinco irmãos, seus pais faleceram ao consumirem, acidentalmente, cogumelos venenosos.
Ele foi educado para trabalhar no comércio, todavia, ao conhecer em Amsterdam, o físico holandês Willem Jacob's, sob a orientação deste abandonou o comércio e passou a dedicar-se às ciências. Escolha esta que se mostrou valiosa para toda a humanidade.
Fahrenheit fez experiências como físico experimental, especialmente na fabricação de areômetros, barômetros, higrômetros e termômetros, sempre aperfeiçoando as técnicas de fabricação, o que o fez obter leituras cada vez mais precisas.
Durante toda sua vida, este notável cientista fez inúmeras descobertas e por causa disso tornou-se membro da Royal Society, em 1724. Contudo, tornou-se célebre e conhecido em todo o mundo por sua escala termométrica, a escala Fahrenheit. Essa escala até hoje é utilizada nos países anglo-saxões.
Na escala Fahrenheit o ponto máximo é 212º F (graus Fahrenheit), ponto de ebulição da água sob pressão normal de uma atmosfera, que corresponde a 100º C (graus Celsius); a temperatura de fusão do gelo corresponde a 32º F, que corresponde a 0º C. O ponto mínimo de sua escala, 0º F, Fahrenheit determinou usando uma mistura de água, gelo pilado, sal e amônia.
Fahrenheit faleceu em decorrência de intoxicação por mercúrio, em Haia, Holanda, no ano de 1736, provavelmente em decorrência do contato direto que o cientista tinha com a substância.