quarta-feira, 4 de julho de 2012

4 OF JULY - Anseios de Liberdade

Conheça um pouco da história da independência norte-americana

Os Estados Unidos comemoram hoje 236 anos de independência da colonização da Inglaterra. A data relembra a assinatura da Declaração da Independência, em 4 de julho de 1776. O processo de libertação norte-americano do colonialismo inglês, também conhecido como Guerra da Independência dos Estados Unidos, iniciou em 1775 e encerrou em 1783.

Participaram desse contexto as Treze Colônias, compostas por: Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, New Hampshire, New Jersey, New York, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia.

Assinatura da Declaração de Independência dos Estados Unidos: anseios de liberdade para outras nações. 

Inúmeros líderes, de diversas nacionalidades, tiveram sua importância na independência estadunidense, mas dois personagens foram cruciais nesse processo: Thomas Jefferson e George Washington, ambos norte-americanos.

Thomas Jefferson, de ideias revolucionárias e avançadas para a época, foi o redator da Declaração da Independência dos Estados Unidos da América, promulgada em 4 de Julho de 1776. George Washington, por sua vez, foi o comandante do exército revolucionário que derrotou as tropas inglesas e assegurou a vitória das Treze Colônias.

A independência norte-americana, mais que uma vitória política ou militar, teve um marco importante. Pela primeira vez na história uma colônia tornava-se livre das potências europeias e inspirava os anseios de liberdade de outras nações. Anseios de liberdade...


(A imagem acima foi copiada do link Wikipedia.)

domingo, 1 de julho de 2012

SONHO ECOLÓGICO


Feche os olhos e forme imagens.

Veja um céu bem azul, sem nuvens.

Depois as montanhas, lá no fundo, inteiras.

E um rio bem claro, cruzando estrelas,

Numa harmonia perfeita.

Depois, uma grama e várias árvores

grandes e também arbustos.

Tudo muito verde.

Pense na vida que brilha

nos olhos de todos os animais,

de todas as espécies.

Agora, dê mais vida a esse panorama

com pássaros bem coloridos.

Pronto! Está lindo...

Abra os olhos;

e veja o nada que sobrou daquilo tudo...

Se era o paraíso?

Não! Era o seu mundo.

Reconquiste-o.


Cristianne de Sá Biz

(BIZ, Cristianne de Sá. In: Descobrindo & Construindo. Língua Portuguesa. Livro 4. FRANCO, Angela e outros. Ed. Lê. 1991. p. 119 e 120.)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

SERIA COLOMBO UM JUDEU SECRETO?

Historiadores afirmam que a épica viagem do explorador teria sido para instituir uma nova pátria para seu povo, que fugia da Inquisição espanhola.

Estudiosos acreditam que Cristóvão Colombo era um “marrano”, um cristão-novo que professava secretamente o judaísmo. Historiadores afirmam que cinco indícios da verdadeira fé do explorador podem ser encontrados em seu último testamento. Uma nova teoria sugere que Colombo estaria procurando um refúgio para os judeus perseguidos e exilados da Espanha.

Ele era descrito como um homem “profundamente religioso” e comprometido com a causa da libertação da Terra Santa de Israel. Explorador destemido, liderou heroicamente a sua tripulação ao desconhecido, zarpando para o Novo Mundo em uma viagem de descobertas.

                                               
Escondendo sua fé? Estudiosos apresentaram uma fascinante teoria sobre a verdadeira religião de Cristóvão Colombo

Sua lenda pode ter sido consolidada na história como o homem que descobriu a América, mas surgiu recentemente uma incrível teoria sobre Cristóvão Colombo e os motivos de ele ter embarcado nessa grandiosa viagem de 1492. Em 20 de maio, dia que marca o 508º aniversário da morte do explorador, estudiosos afirmaram que existem provas convincentes de que ele era um cristão-novo que escondia sua verdadeira fé judaica para sobreviver à Inquisição espanhola.

                                   
Em busca de refúgio? Uma ilustração de Cristóvão Colombo pisando em solo americano pela primeira vez... mas estaria ele em busca de uma pátria judaica?

Em uma revelação posterior, os historiadores acreditam que o real motivo por trás dessa expedição histórica era a de encontrar uma nova pátria para os judeus que estavam sendo perseguidos e expulsos da Espanha. Além do seu lendário status de explorador, ele era descrito como um homem profundamente religioso e comprometido com a causa da libertação de Jerusalém dos muçulmanos.

                               
Questão de fé: A Inquisição espanhola torturou dezenas de milhares de Marranos, que eram obrigados a denunciar outros nomes, incluindo amigos e parentes.

Os judeus eram vítimas de uma limpeza étnica brutal e sistemática durante a vida de Cristóvão Colombo. Como parte de uma perseguição religiosa fanática, foi proclamado pela Rainha Isabel e pelo Rei Fernando em março de 1492 que todos os judeus fossem expulsos da Espanha. A medida visava principalmente os 800.000 judeus que se recusaram a se converter ao catolicismo e receberam um prazo de apenas quatro meses para sair do país.

O restante dos judeus da Espanha se dividia em dois grupos: Os “conversos”, convertidos que abraçaram o catolicismo e renunciaram ao judaísmo, e os “marranos” (que significava “porcos”), que fingiram a conversão e continuavam com as suas antigas práticas religiosas.

                               
Mapa mostrando as viagens de Cristóvão Colombo e seu companheiro de exploração Giovanni Caboto: Acredita-se que a expedição não teria sido financiada pela Rainha Isabel da Espanha, mas por três judeus influentes.

A Inquisição espanhola torturou dezenas de milhares de marranos, que eram obrigados a denunciar outros nomes, incluindo amigos e parentes. Os marranos que tinham suas vidas secretas expostas eram exibidos ao público, amarrados em estacas e queimados vivos enquanto a Coroa e a Igreja Católica repartiam entre si suas terras e posses.

Acredita-se que Colombo era um marrano, e que manter em segredo a sua herança judaica era crucial para sua sobrevivência. Os estudiosos acreditam que ele deixou indícios curiosos da sua real procedência religiosa ao morrer. Algumas descobertas no último testamento, assinado pelo explorador em 19 de maio de 1506, de acordo com os estudiosos, apontam que ele era judeu.

                                  
A Terra Santa: Colombo foi descrito como um homem profundamente religioso e comprometido com a libertação de Jerusalém em Israel.

Primeiro, ele deixou um décimo da sua renda aos pobres e manifestou o desejo de fornecer dotes a meninas pobres em caráter anônimo, ambas as disposições sendo parte da tradição judaica. Ele também deixou uma quantia não revelada para ajudar na cruzada para libertar a Terra Santa, além de deixar fundos para um judeu que morava à entrada do bairro judeu em Lisboa.

Talvez a pista mais fascinante esteja na própria assinatura de Colombo, afirmam os estudiosos. O explorador utilizava uma série de letras e pontos que formavam um triângulo, que se parecia com inscrições encontradas nas lápides de cemitérios judaicos na Espanha, que ele ordenou que seus herdeiros utilizassem.

Cecil Roth, historiador inglês que escreveu o livro História dos Marranos, acredita que a assinatura reproduzia ocultamente uma oração judaica, o kadish (Oração dos Mortos), que costuma ser recitado em uma sinagoga por pessoas em luto pela morte de um membro próximo da família. Acredita-se que isso teria permitido aos filhos de Colombo que recitassem o kadish para o pai após sua morte.

Outro historiador, Simon Weisenthat, afirma em seu livro Velas da Esperança que o motivo por trás da viagem de Colombo era encontrar uma pátria e um refúgio para os judeus após seu exílio forçado da Espanha.

Os estudiosos afirmam que, ao contrário da crença popular, a expedição não foi financiada pela Rainha Isabel, mas por três judeus influentes, que juntos lhe deram 17.000 ducados. A teoria é apoiada, afirmam, pela descoberta das duas primeiras cartas escritas pelo explorador, que foram enviadas aos seus “patrocinadores” em vez do casal real, revelando o que havia descoberto e agradecendo-lhes pelo apoio.


(Texto produzido a partir de e-mail enviado pelo historiador Arlan Eloi. Imagens: idem.)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

POSSO PREENCHER UM CHEQUE COM UMA CANETA DE QUALQUER COR?

Esclarecimentos para cidadãos e concurseiros de plantão.

Em teoria, sim. Não há impedimento na utilização de tintas de qualquer que seja a cor para o preenchimento de cheques da instituição. Agora, o que o cliente deve atentar é que as tintas AZUL ou PRETA dão mais legibilidade no processo de microfilmagem (cópia) e no próprio manuseio da folha de cheque.


Uma cor que não uma das duas citadas anteriormente pode dificultar a leitura das informações contidas nesse documento de crédito. E na correria diária de uma agência bancária, o funcionário nem sempre terá tempo para 'decifrar' o que está escrito no cheque e esse, muito provavelmente, voltará pelos motivos 22 (divergência ou insuficiência de assinatura) ou 31 (erro formal).

Outra coisa que o cliente também deve ter cuidado é na hora do preenchimento. O cheque pode até conter erros de português na informação do valor por extenso, mas a inscrição deve ser feita, de preferência, com LETRA DE FORMA - aquela toda maiúscula. Tem gente que escreve uma letra inelegível, pior que a de médico... Como dito anteriormente, o funcionário não tem tempo de decifrar o que está rabiscado na folha de cheque. Em caso de dúvidas nas informações contidas no cheque, o funcionário adota como procedimento padrão o não recebimento do documento. O cheque volta.

Portanto, caro leitor/cliente, você que passa muitos cheques, atente para isso. Cheque não volta apenas por insuficiência de fundos. Cheque também volta por insuficiência de informações. Evite retrabalho para os funcionários do banco, dor de cabeça para você e aborrecimento para a pessoa para quem você passou o cheque. Preencha seus cheques com canetas de cor AZUL ou PRETA e escreva as informações preferencialmente em LETRA DE FORMA.    

Mas se você quiser me passar algum cheque, pode até preenchê-lo com letra de médico e escrever com tinta rosa choque. Eu recebo assim mesmo!!! 


(A imagem acima foi copiada do link Google Images)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

COM O QUE VOCÊ 'MEXE'?

Às vezes as gírias regionais podem nos causar embaraços...

Lá na minha terra, Aracoiaba/CE, quando alguém pergunta Com o que você 'mexe'?, está querendo saber onde você trabalha, qual área atua, essas coisas. Pois bem. Da última vez que visitei o Ceará encontrei com um grupo de amigos e conversávamos sobre nossas respectivas profissões: eu, bancário, outro colega, cabeleireiro, outro professor e um quarto ginecologista.

Uma amiga nossa chegou posteriormente e, como tinha perdido a primeira parte da conversa, perguntou a cada um de nós:

- Com o que você 'mexe'?

- Dou aulas, respondeu o colega professor.

- 'Mexo' com cabelo, disse o cabeleireiro.

- 'Mexo' com dinheiro (dos outros), respondi.

O colega ginecologista riu ironicamente e respondeu:

- 'Mexo' com bu..., mas teve a fala interrompida pelo amigo cabeleireiro.

Depois da 'gracinha' do ginecologista, todos deram uma boa gargalhada e continuamos a conversa - mas dessa vez sem perguntar com o que os outros 'mexiam'.


(A imagem acima foi copiada do link Cava Funda.)

terça-feira, 1 de maio de 2012

MORTE DE BEN TZION NETANYAHU

Ben Tzion Netanyahu, historiador, ativista sionista e pai do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, morreu nesta segunda-feira (30/04/12) aos 102 anos na sua casa em Jerusalém. Ben Tzion era professor emérito da Universidade de Cornell nos EUA e se especializou na "Idade de Ouro" que conta a história dos judeus na Espanha. Foi também secretário particular do legendário Zeev Jabotinsky, considerado o pai do Sionismo Revisionista. Ben Tzion foi o editor da Enciclopedia Hebraica, publicada de 1944 a 2005.

(Texto e foto enviados via e-mail por Arlan Elói.)

CONGRESSO CSP - CONLUTAS

Foi realizado nos dias 27, 28, 29 e 30 de abril passado o 1o Congresso CSP - CONLUTAS (A sigla CSP significa Central Sindical e Popular). O evento aconteceu na Estância Árvore da Vida, em Sumaré, cidade do interior do estado de São Paulo e despontou como uma alternativa de organização dos trabalhadores na luta pelos seus direitos.

O encontro contou com a participação 'delegados' e 'observadores' de entidades sindicais, organizações de classe, intelectuais e estudantes de todos os cantos do Brasil. Estiveram presentes também representantes de países da América do Sul, Europa, África, Américas do Norte e Central.

Confira algumas fotos desse encontro que deu o pontapé inicial para uma nova era no movimento sindical brasileiro - e quem sabe, munidal:











segunda-feira, 23 de abril de 2012

VERSOS DE TAGORE

Aqui é o estrado para os teus pés, que repousam aqui, onde vivem os mais pobres,
mais humildes e perdidos.

Quando tento inclinar-me diante de ti,
a minha reverência não consegue alcançar
a profundidade onde os teus pés repousam,
entre os mais pobres, mais humildes e perdidos.

O orgulho nunca pode se aproximar
desse lugar onde caminhas com as roupas
do miserável, entre os mais pobres,
mais humildes e perdidos.

O meu coração jamais pode encontrar
o caminho onde fazes companhia ao que
não tem companheiro, entre os mais pobres,
mais humildes e perdidos.

Versos de Rabindranath TAGORE - foto - (1861-1941), poeta, romancista, autor, músico e dramaturgo indiano. Amigo de Mahatma Gandhi e Albert Einstein, Tagore foi o primeiro não-europeu a ganhar o prêmio Nobel de Literatura, em 1913.

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O SOLDADO QUE NÃO SABIA CONTAR

... ou, o coronel que sabia roubar.

Certa dia um soldado que trabalhava no almoxarifado de uma escola de formação de praças do RN recebeu uma encomenda vinda de um fornecedor da polícia. Um caminhão-baú veio fazer a entrega de 50 galões de tinta acrílica (daquelas bem caras) para a reforma do quartel.

Meu colega soldado ajudou a descarregar a encomenda, acomodou-as no almoxarifado e foi conferir as mesmas. Contou 12 latas de tinta. Olhou no recibo mas lá constavam 50. Meu colega coçou a cabeça, contou, recontou, chamou o motorista para ajudar na contagem, mas o número 'não batia'.

- Estão faltando 38 latas, retrucou ele com o motorista e devolvendo para esse a nota de recebimento da mercadoria informou que não ia assinar o comprovante de entrega.

Naquele exato momento, o coronel comandante daquela unidade escola ia passando no local e foi averiguar a situação.

- Coronel, estão faltando 38 latas de tinta e eu não vou assinar o recibo - reclamou o praça.

O coronel, cuja fama de corrupto ultrapassava as barreiras da caserna, arrancou o recibo da mão do motorista, entregou-o para meu colega e disse:

- Assina essa p... rapaz. Não está vendo que aqui tem exatamente 50 galões de tinta?!


Essa história não é uma obra de ficção e qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.

(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Nós ou “OS CONE”?

Soldados da PM/RN correm para se abrigar da chuva. Quando eu fazia parte da corporação era rotineiro sermos abandonados ao relento (descartados) depois de algum evento, 'blitz' ou operação. Isso os "direitos humanos" nunca viram.

A gente chega se alegra
No final de uma barreira
Começa a falar besteira
E até um brega cantar
Quando chega a viatura
A coisa muda de nome
Eu vim só buscar os cone
Vocês, alguém vem pegar.

Onze e meia, doze horas
A fome já nos torando
E quem foi nos entregando
Não passa pra nos buscar
Outro se aproximando
Já fala no megafone
Eu vim só buscar os cone
Vocês, alguém vem pegar.

Agora nois vamo embora
Eu sei que num tá com o cão
Tá chegando um caminhão
Tem que ser pra nos levar
Mas diz: to cumprindo orde
Do capitão Gladistone
Eu vim só buscar os cone
Vocês, alguém vem pegar.

Quem danado é esse alguém
Que nunca aparece
É como se não fizesse
Esforço pra se lembrar
Alguém gritou é agora
É o coroné, é o home
- Eu vim só buscar os cone
Vocês, alguém vem pegar.

Vocês que se escoram “nos poste”
Sentam embaixo “dos coqueiro”
Vocês não são os “primero”
Que ficam a esperar
Chamem logo uma viatura
Pelo tal do telefone
Mas, vão se algemando “aos cone”
Senão não vão te levar.


(Belíssima poesia do Cb PM Cunha, mostrando a pouca importância que os policiais militares recebem de seus superiores hierárquicos.)