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segunda-feira, 15 de julho de 2019

AS OUTRAS


Já conheci muita gente
Gostei de algumas garotas
Mas depois de você
As outras são as outras

Ninguém pode acreditar
Na gente separado
Eu tenho mil amigas, mas você foi
Minha melhor namorada

Procuro evitar comparações
Entre flores e declarações 
Eu tento te esquecer

A minha vida continua
Mas é certo que eu seria sempre seu
Quem pode me entender

Depois de você
As outras são as outras e só 
Depois de você
As outras são as outras e só

São tantas noites em restaurantes
Amores sem ciúmes
Eu sei bem mais do que antes 
Sobre mãos, bocas e perfumes

Eu não consigo achar normal
Meninos do seu lado
Eu sei que não merecem mais que um cinema
Com minha melhor namorada

Procuro evitar comparações
Entre flores e declarações 
Eu tento te esquecer

A minha vida continua
Mas é certo que eu seria sempre seu
Quem pode me entender

Depois de você
As outras são as outras e só 
Depois de você
As outras são as outras e só.



Leoni
adaptada para alguém especial.



(Confira o clipe desta música no link YouTube. Imagem: arquivo pessoal.)

segunda-feira, 24 de junho de 2019

QUEM VAI FICAR COM MARY?

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Ted (Ben Stiller) e Mary (Cameron Diaz): novo encontro treze anos após o 'fatídico' dia do baile de formatura.
Uma excelente comédia romântica. "Quem Vai Ficar Com Mary?" (There's Something About Mary), é um filmaço, daqueles para se ter em casa e ver sempre que dá vontade - e de preferência com alguém especial. 

O filme foi lançado em 18 de setembro de 1998 (quase na data do meu aniversário) e conta com nomes de peso no elenco, como Ben Stiller e Cameron Diaz. Direção: Peter Farrelly e Bobby FarrellyAlém de ter cenas extremamente hilárias e inesquecíveis, o que eu gostei muito no filme é que o humor é 'leve' e sem 'apelações'.

No enredo, o jovem estudante Ted (Ben Stiller), que é tímido e recluso, consegue marcar para ir ao baile com a garota mais popular do colégio, Mary (Cameron Diaz). Mas algo sai errado, Ted prende as partes íntimas no zíper da própria calça, no banheiro da casa de Mary, poucas horas do baile... Isso faz com que ele vá parar no hospital. Por causa disso, ele perde o baile e, envergonhado, nunca mais liga para Mary. 

Treze anos depois, Ted contrata um detetive para encontrar Mary. Ao encontrá-la, o detetive se apaixona e passa a dar informações falsas sobre o paradeiro da garota. Ted também conta suas mágoas para um amigo, que se apaixona por Mary. Tem um outro personagem, que se finge de deficiente físico, e ao ser tratado de forma educada e cordial por Mary, também se apaixona por ela.

E como termina essa confusão toda? Afinal de contas, quem realmente vai ficar com Mary? Só assistindo ao filme para saber. Recomendo!

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Ted (Ben Stiller) no banheiro da casa de Mary (Cameron Diaz): prendeu as 'coisas' no zíper e teve que chamar os bombeiros...

Algumas frases de Quem vai ficar com Mary? Mas tem que ver o filme para entender:

"O amor nada tem a ver com dinheiro, status ou idade".

"O amor tem destas coisas".

"Os momentos mais sinceros na vida de um homem são os que vem após transar".


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

quarta-feira, 24 de abril de 2019

VELOZES E FURIOSOS 3 - DESAFIO EM TÓQUIO (FRASES)



"Cinquenta porcento de alguma coisa é melhor que cem porcento de nada".

"O prego que se destaca é martelado".

"Quem você escolhe para perto de você, revela seu caráter".

"A vida é simples: é tomar decisões e não se arrepender".

"Não se aprende drift sem praticar. Só se aprende fazendo".

"Tudo o que importa é saber o que você quer, e correr atrás".

"No dia que eu recebi minha carteira (de motorista), foi no dia que eu ganhei minha primeira multa. No dia seguinte ganhei minha primeira corrida".

"O que esperava, além de brincar com fogo, você jogou gasolina..."

"Por falta de um prego se perdeu a ferradura. E por falta da ferradura se perdeu o cavalo. Por falta do cavalo a mensagem não foi entregue. E por a mensagem não ter sido entregue se perdeu a guerra".



(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

terça-feira, 23 de abril de 2019

"Um banco é um lugar que empresta dinheiro se você pode provar que não precisa dele".


Leslie Townes Hope mais conhecido como Bob Hope (1903 - 2003): ator de cinema e comediante que nasceu na Inglaterra mas foi criado (e fez sucesso!) nos Estados Unidos. Ao lado do ator e cantor Bing Crosby formou na década de 1940 uma das duplas cômicas mais famosas e influentes da história do cinema. Durante vários anos foi apresentador da festa de entrega do Oscar (apesar de nunca ter ganho nenhum). Merecia ter ganhado...


(A imagem acima foi copiada do link Enyclopaedia Britannica.)

sexta-feira, 15 de março de 2019

A 13ª EMENDA (13th) - RESENHA (IV)

Para quem gosta de cinema e imparcialidade



O documentário A 13ª Emenda também mostra, e isso é uma alfinetada na classe política, que o preconceito e o racismo estão entranhados nos próprios representantes da sociedade: os políticos. Na Convenção Nacional Democrata de Nova York, de 1924, por exemplo, estima-se que pelo menos 350 (trezentos e cinquenta) delegados eram membros da famigerada Ku Klux Klan.

Utilizando-se da opinião de especialistas, embasados em evidências históricas, o documentário demonstra que a geografia demográfica dos EUA, concernente à migração dos negros para outras regiões do país, foi moldada nesta época.

Ora, os afro-americanos se espalharam por toda a nação: Boston, Chicago, Cleveland, Detroit, Los Angeles, Oakland, Nova York. O que as pessoas não perceberam é que, esse movimento migratório interno foi motivado, não por oportunidades econômicas, mas por perseguições racistas.

Contudo, tal fuga não serviu para aplacar a sanha dos racistas. Milhares de ataques a populações afro-americanas foram perpetradas, em todo o país. Os motivos – quando existiam – eram os mais fúteis e banais. Um garoto ‘de cor’, por exemplo, foi morto pelo simples fato de ter “prestado atenção demais na esposa de um homem branco”.

Como estes atos de terrorismo estavam se tornando cada vez mais corriqueiros, e como forma de não macular a imagem dos EUA, como nação democrática, tentaram legalizar as perseguições. Foram criadas leis que relegaram os afro-americanos ao status permanente de segunda classe. Como resultado, por exemplo, os negros foram impedidos de frequentar determinados lugares, e foi-lhes negado o direito de votar.

Para Jelani Cobb, professor de estudos afro-americanos, da University of Connecticut, o medo do crime está no centro da questão racial.

Para Bryan Stevenson, advogado e autor, se deparar com uma placa escrita “para negros” e outra “para brancos”, não poder usar a porta da frente, ou todo o tempo que não se podia votar, ou frequentar a escola, era um fardo tremendamente pesado, danoso e injusto que o afrodescendente teve de suportar. Nem mesmo um simples banho de praia os negros tinham direito.

Ativistas de direitos civis viram, então, a necessidade de criar não só um movimento de direitos civis, mas de direitos humanos. A mudança de estratégia atraiu mais seguidores, contudo, esses ativistas – incluindo o lendário Martin Luther King Jr. – foram retratados pela mídia, e até entre muitos políticos, como criminosos. Explica-se: os ativistas negros estavam desrespeitando as leis de segregação, leis estas que os oprimiam. Por isso, era vistos como criminosos, sendo, inclusive, presos e “fichados”. 

Para os brancos, a justiça era célere e infalível; para os negros, tardia ou inexistente. 


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

quinta-feira, 14 de março de 2019

A 13ª EMENDA (13th) - RESENHA (III)

Para cidadãos e cinéfilos de plantão



O documentário mostra também recortes de jornal, gravuras e charges da época com cenas de negros atacando ‘cidadãos’ brancos e violentando mulheres brancas. Toda essa propaganda racista, contendo um explícito discurso de ódio direcionado para um grupo específico, redundou na crença, até hoje arraigada na cultura norte-americana, de que pessoas ‘de cor’ são, por natureza violentas e mais propensas à criminalidade.

Figuras negras afáveis da literatura americana, como o Tio Remus, personagem fictício criado por Joel Chandler Harris, cujas histórias eram muito parecidas com as Fábulas de Esopo e Jean de La Fontaine, foram substituídas pela imagem de negros ambiciosos, maldosos e ameaçadores. Uma personagem sórdida, que precisava ser banida do seio da sociedade americana, a qualquer custo. E foi o que aconteceu.

O longa metragem faz menção ao filme O Nascimento de Uma Nação (The Birth of a Nation), de 1915, que enaltece a escravatura e justifica a segregação racial. N’ O Nascimento de Uma Nação é mostrada a fundação da organização racista Ku Klux Klan, e os afro-americanos são retratados como uma raça inferior, sexualmente agressivos em relação às mulheres brancas e propensos à criminalidade.

O Nascimento de Uma Nação foi aclamado pelo público da época (elite, políticos, classe artística), pois retratava uma realidade que muitos queriam dizer, mas não tinham coragem de contar. O próprio presidente americano da época, Woodrow Wilson (1856 - 1924), teria assistido o filme numa exibição privada na Casa Branca (sede do governo). Todavia, toda imagem ou menção aos negros feitas no filme é de teor depreciativo.

Eles são retratados como bichos, figuras animalescas e canibalescas. Alguns dos atores que interpretaram afro-americanos sequer eram negros, mas atores brancos, com os rostos pintados de preto. Isso passava uma imagem ainda mais pitoresca. Numa das cenas de O Nascimento de Uma Nação uma mulher branca se joga de um penhasco para não ser violentada por um criminoso negro. No filme os negros são vistos como uma ameaça, um perigo para as mulheres brancas. O impacto que isso causa no inconsciente coletivo é devastador. A partir dessa exibição são criados mitos depreciativos contra os negros, dentre eles, o de que homens ‘de cor’ são estupradores.  

Ora, a elite política branca e os estabelecimentos comerciais precisavam de negros trabalhando. Tais grupos em muito se beneficiaram com esses pseudo mitos, uma vez que eram quem mais demandavam mão de obra presidiária.

O documentário A 13ª Emenda acerta mais uma vez ao mencionar o filme O Nascimento de Uma Nação. Como exposto no documentário, o filme foi um prelúdio no que se tornaria a questão racial nos Estados Unidos moderno. Pode-se inferir que O Nascimento de Uma Nação foi o responsável pela criação do grupo racista de extrema direita Ku Klux Klan, pois a retratou como uma organização heroica, romântica, entusiasta e esplendorosa. Em nada se comparando com a sua atuação, cuja brutalidade é vista nos assassinatos, estupros e linchamentos públicos contra os afro descendentes. Tivemos um macabro caso de vida imitando a arte...


Seguida à criação da Ku Klux Klan, tivemos uma onda de terrorismo contra os negros por todo os Estados Unidos. Até a Segunda Grande Guerra Mundial milhares de afro-americanos foram perseguidos, torturados e mortos por quadrilhas, sob o pretexto que tinham cometido algum tipo de crime. Isso mesmo, os negros eram sumariamente executados, sem direito a qualquer mecanismo de defesa.


(A imagem acima foi copiada do link O Trabalho PT.)

A 13ª EMENDA (13th) - RESENHA (II)

Para quem gosta de cinema e de exercer o pensamento crítico

Presos norte-americanos pouco antes da virada para o século XX: alguns parecem não ter sequer atingido a maioridade.

A 13ª emenda da constituição americana torna inconstitucional alguém ser mantido escravo. Em outras palavras, concede emancipação (emancipation) e liberdade (freedom). A todos os americanos (to all americans), sem distinção de credo, raça, religião ou ideologia. Todavia, temos exceções, que incluem criminosos.

Existe uma cláusula, na verdade, uma brecha: salvo como punição de um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado”. Quando se tem isso embutido na estrutura da própria Constituição Federal, lei máxima de um país, pode ser utilizado como ferramenta, para qualquer propósito que alguém se disponha a usar.

De maneira brilhante, o documentário faz um apanhado também sob a ótica da Economia e lembra, por meio da participação de ativistas, que a escravidão (dos afro-americanos) era um sistema econômico.

Depois da Guerra Civil, também conhecida como Guerra da Secessão (1861 - 1865), conflito que colocou em lados antagônicos os estados do norte (industrializados) e os do sul (escravocratas), a escravidão chegou ao fim.

Isso destruiu a economia sulista, o que gerou uma grande questão: mais de quatro milhões de pessoas faziam parte do sistema de produção do sul. Eram escravos, mas que a partir de agora estariam livres. O que fazer com essas pessoas, vistas, doravante, como enorme contingente de mão de obra ociosa? Como reconstruir a economia e inserir estas pessoas no sistema produtivo, logicamente, de uma forma vantajosa para as elites sociais, que queriam manter o status quo.

A brecha da 13ª emenda apareceu como uma oportunidade de ouro e foi imediatamente utilizada – para sorte dos brancos e azar dos negros... Como resultado, quase que instantaneamente após o término da Guerra Civil, os afro-americanos foram presos em massa. Foi o primeiro surto de prisão nos Estados Unidos, mas outros o sucederiam.

Com isso, basicamente o cidadão retornava à condição de escravo. Como a 13ª emenda diz, salvo os criminosos, todo mundo é livre. Mas se você é criminalizado, tal direito, tão elementar, que é a liberdade, não se aplica a você.

Uma verdadeira avalanche de prisões foram decretadas contra a população ‘de cor’. Crimes insignificantes, como vadiagem ou vagabundagem davam ensejo ao encarceramento, e os presos tinham que trabalhar.

Eram eles, os presidiários [negros] que forneceram a mão de obra para reconstruir a devastada economia sulista pós Guerra da Secessão. O longa-metragem, acertadamente, mescla os depoimentos dos ativistas e especialistas com fotografias da época. Essa técnica faz com que o telespectador se transporte para dentro daquela realidade e se imagine vivendo aquele momento, compartilhando o sofrimento e aflições dos presidiários negros.

Nas fotografias, vemos imagens de homens acorrentados, vestidos com uniformes penitenciários, e portando ferramentas de trabalho. Vemos alguns que nem parecem terem atingido a maioridade. Nos rostos de todos, tristeza e desilusão. Seus olhos parecem nos mostrar a dor que estão vivenciando.

É triste, mas ao mesmo tempo arrebatador. Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Ao inserir fotos de afro descendentes acorrentados por grilhões, numa era em que a escravidão já não mais existia, os produtores do documentário acertaram em cheio. (Mais adiante no documentário, os produtores, com autorização expressa das famílias das vítimas, inseriu vídeos de abordagens policiais nas quais jovens afro americanos são, sumariamente, assassinados.) 

Como forma de tentar justificar o injustificável, nesse período também surge um discurso de ódio, uma pseudo mitologia, querendo passar a imagem da criminalidade como algo inerente á condição dos negros. A retórica que as pessoas da época utilizavam era a de que os negros estavam fora de controle. Tentaram, com isso, justificar o aprisionamento em massa, como maneira de se proteger as famílias de bem. 

Mas quem eram essas famílias de bem? A quem beneficiaria que os afro descendentes fossem tolhidos de seu convívio em sociedade?


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quarta-feira, 13 de março de 2019

A 13ª EMENDA (13th) - RESENHA (I)

Excelente documentário - para quem gosta de cinema e para quem quer desenvolver o senso crítico


As estatísticas não mentem: os Estados Unidos abrigam 5% (cinco por cento) da população mundial, e, pasmem, 25% (vinte e cinco por cento) dos detentos do mundo. Tem alguma coisa errada.

Isso significa que, um a cada quatro seres humanos tolhidos de sua liberdade estão enjaulados na ‘terra da liberdade’. E não se trata de simples pena alternativa, mas de encarceramento mesmo, puro e simples. Estão presos, acorrentados, naquela que é a terra exemplo de oportunidade, modelo de liberdade. Parece paradoxal, mas esta é a realidade hoje da sociedade norte-americana. Algo da qual ela se envergonha, mas tenta escamotear, e que não aparece nos filmes de Hollywood.

Os entrevistados do documentário corroboram seus respectivos pontos de vista amparados em dados estatísticos históricos (dados estes, oficiais). Um desses entrevistados, por exemplo, comenta que a população carcerária estadunidense era de 300.000 (trezentos mil) presos em 1972. Hoje, este mesmo contingente humano ultrapassa os dois milhões e trezentos mil aprisionados. Ou seja, cresceu cerca de 7,6 vezes num lapso temporal de 44 anos.

Em termos leigos e resumidamente falando, significa dizer que os Estados Unidos têm a maior taxa de encarceramento do mundo. Superam nações que estão envolvidas em conflitos externos ou com declarada guerra civil; desbancam, inclusive, regimes ditatoriais e totalitários.

Só agora a sociedade norte-americana parece estar acordando para essa triste realidade. É fato: o sistema prisional têm falhas e precisa ser reduzido. É caro demais, ineficiente demais, está fora de controle.

Todavia, essas mesmas pessoas que ficam indignadas e expressam tanta preocupação, quanto ao custo e a extensão do sistema carcerário, não se dispõem a falarem seriamente sobre o assunto, ou de como remediar o mal causado.

Um traço marcante no longa-metragem A 13ª Emenda – e talvez decorra daí seu grande sucesso – é que os produtores fazem um diálogo histórico com os expectadores, embasando seus argumentos não em ‘achismos’, mas na própria história estadunidense.

Ora, a História não é algo que acontece por acaso, nós (cidadãos, Governo, ONG’s, igreja) somos os protagonistas desse processo, assim como nossos antepassados. Independentemente de sermos negros ou brancos, estamos todos unidos nesse processo, ao mesmo tempo influenciando e sendo influenciados. 

Contudo, decisões erradas, tomadas lá ‘atrás’ por nossos antepassados ensejaram a perpetuação de um modelo social e de produção que, passados alguns séculos, ainda parece arraigado na cultura norte-americana. Segundo o documentário, a América precisa fugir disso, se pretende ser o modelo de ideal democrático e de liberdade que o mundo pensa que ela é e que tanto inveja. 


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

A 13ª EMENDA

Excelente documentário para despertar o senso crítico e fortalecer a cidadania


O documentário A 13ª Emenda (13th) é uma produção norte-americana dirigida por Ava DuVernay e produzida por Spencer Averick, Howard Barish e Ava DuVernay. Seu lançamento mundial se deu em 7 (sete) de outubro de 2016, pela rede de streaming Netflix.

O título do longa-metragem faz referência à décima terceira alteração (emenda) na Constituição dos Estados Unidos, esta datada de 1787. A 13ª emenda à Constituição estadunidense foi aprovada em 1865, época em que o presidente era Abraham Lincoln, e aboliu oficialmente a escravidão e a servidão involuntária naquele país.

A 13ª emenda à Constituição dos Estados Unidos, diz:

Seção 1: Não haverá, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar sujeito a sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados, salvo como punição de um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado.

Seção 2: O Congresso terá competência para fazer executar este artigo por meio das leis necessárias.

No documentário os produtores centraram sua abordagem numa análise do sistema penal e carcerário dos Estados Unidos. Foram entrevistados ativistas, estudiosos, parentes das vítimas, políticos, membros de organizações não governamentais (ONG’s) que corroboraram a triste correspondência entre a criminalização de determinadas parcelas da população (primordialmente os negros) e o crescimento vertiginoso do sistema prisional do país.

 Como demonstrado ao longo dos 100 (cem) minutos de exibição, as prisões norte-americanas acabaram se tornando numa alternativa segregacionista, uma forma de burlar a 13ª emenda, e manter trabalhos braçais forçados, mesmo depois de abolida a escravatura.

Isso se dá por meio de prisões arbitrárias, por parte dos órgãos de segurança pública, e de um processo de encarceramento em massa, a cargo do sistema de justiça. Esta “metodologia”, que leva em conta principalmente fatores socioeconômicos e étnicos, faz com que negros (principalmente), hispânicos e outras minorias sejam, literalmente, perseguidas e trancafiadas por longos períodos de tempo, num patente desrespeito à dignidade da pessoa humana e aos direitos humanos.

Em que pese o documentário ser produzido nos Estados Unidos e refletir a realidade social daquele país, um observador mais atento perceberá que as violações de direitos fundamentais retratadas são, lamentavelmente, muito similares às acontecidas em outros países, como no caso do Brasil. 

A 13ª Emenda provoca um verdadeiro choque de realidade. Representa um soco no estômago ou um tapa na cara da sociedade norte-americana, deveras alienada e hipócrita; que finge não ver tamanha aberração no limiar do século XXI. O brilhantismo da abordagem do longa-metragem foi reconhecido pelo público e pela crítica, e em 2017 ele venceu o prêmio da British Academy Film Awards (BAFTA), de melhor documentário. Um prêmio merecido.

Em suma, A 13ª Emenda é um excelente trabalho, que desperta nos expectadores o senso crítico e convida para uma reflexão a respeito da cidadania, mormente dos nossos direitos fundamentais, enquanto pessoas, na sociedade contemporânea. Vale a pena assistir. Recomendo!!!


Bibliografia:
13th (filme), disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/13th_(filme)>. Acessado em 18/03/2019;
A Constituição dos Estados Unidos da América, disponível em: <http://www.uel.br/pessoal/jneto/gradua/historia/recdida/ConstituicaoEUARecDidaPESSOALJNETO.pdf> Acessado em 21/03/2019;
Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados Unidos, disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cima_Terceira_Emenda_%C3%A0_Constitui%C3%A7%C3%A3o_dos_Estados_Unidos>. Acessado em 19/03/2019;

O Que São os Direitos Humanos, disponível em: <https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/>. Acessado em 20/03/2019.


(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

terça-feira, 12 de março de 2019

IMORTAIS - FRASES

Filmaço de ação para quem gosta de uma excelente aventura épica. Recomendadíssimo!!!


Teseu: um homem simples com um destino: liderar seu povo, tornar-se um herói e ser lembrado por toda a eternidade.

Algumas frases de Imortais (Immortals) - mas tem que ver para entender...


"Ser um guerreiro não é apenas ser capaz de abater seu oponente com uma espada, mas sim encontrar um bom motivo para desembainhar sua espada".

"Eu uso minha espada para proteger aqueles que amo".

"Os fracos, os indefesos, quem irá protegê-los?"

"Cuidado, muita preocupação pode deixá-lo velho".

"O importante não é apenas viver, mas viver de forma digna".


"O mundo não precisa de mais covardes".


"Se esperamos que os homens tenham fé em nós (deuses), então devemos ter fé neles. Permitir que usem o seu livre arbítrio".


"Nós dois estamos de luto: você pelo que passou, e eu pelo que virá".


"Pessoalmente eu prefiro lutar ao lado, e não contra um louco".


"O mar sempre foi domínio do imprevisível".


"Na paz, os filhos enterram os pais; na guerra, os pais enterram os filhos".


"Através da dúvida vem a verdade".


"Não sou ninguém para lhes dizer o que fazer. Eu sou Teseu, um homem comum, um de vocês. Tenho o mesmo sangue e também o seu temor".


"Fugir agora seria deixar para nossas almas e as de nossos filhos uma escuridão terrível".


"Não recuem. Só porque queimam o corpo e cortam o rosto não significa que tenham mais coragem do que nós".


"Eles são covardes, se escondem atrás de máscaras. Eles são humanos, e sangram, como eu e vocês".


"Lutem, por sua honra. Lutem, pelo homem a seu lado. Lutem, pelas mães que lhes deram a luz. Lutem, por seus filhos. Lutem, por seu futuro. Lutem, para que seu nome sobreviva. Lutem, pela imortalidade".


"As almas de todos os homens são imortais. Porém as almas dos justos são imortais e divinas".


"A luta contra o mal nunca termina".




(A imagem acima foi copiada do link JustWatch.)

IMORTAIS

Filmaço de ação; excelente aventura épica


Teseu: um homem que nasceu para liderar; herói que defendeu seu povo; lenda admirada pelas gerações vindouras. 

Existem filmes que tocam você de tal forma que dá vontade de assistir no volume máximo, sempre que dá vontade. Imortais (Immortals) é um desses filmes. A primeira vez que eu vi, simplesmente fiquei impressionado/encantado/boquiaberto/admirado. 

São muitos os adjetivos para descrevê-lo, e ainda assim, sinto que fica faltando alguma coisa. Inspirado na mitologia grega, o longa metragem traz uma lição de vida a ser aprendida por quem o vê. Companheirismo, amor à família, liderança, perspicácia, fé, perseverança, espírito de corpo, amizade. Como eu disse, são muitas as palavras para descrevê-lo. Melhor assistir para entender. 

Sinopse:

Anos depois da famosa Titanomaquia (guerra entre os Titãs, liderados por Cronos, contra os deuses do Olimpo, liderados por Zeus), o rei Hyperion (Mickey Rourke) resolve declarar guerra aos deuses. Obstinado em sua empreitada, Hyperion procura o Arco de Epiro, arma lendária, criada por Hades (deus do submundo). Tal arma permitirá que o rei Hyperion liberte os titãs do Tártaro (aprisionados depois que foram derrotados na Titanomaquia) e vinguem-se dos deuses olímpicos

Segundo leis antigas, os deuses não podem intervir em assuntos humanos, portanto, não podem ajudar a humanidade na guerra contra Hyperion. Mas surge Teseu (Henry Cavill), um humilde camponês, filho de mãe solteira e, por causa disso, marginalizado na sociedade em que vive. Zeus (Luke Evans) se disfarça de ancião e, percebendo a força, a honestidade, a honra e a coragem de Teseu resolve ajudá-lo secretamente (desrespeitando, pois, as leis antigas). 

Durante um ataque a sua vila, comandada pelo rei Hyperion, Teseu resolve ficar e lutar, protegendo sua gente (idosos, enfermos e sua mãe). A vila fica praticamente desprotegida porque o exército grego não a considera importante para ser guarnecida. 

Neste ataque, apesar de seus esforços heroicos, Teseu não consegue impedir a morte da própria mãe, a qual é morta pessoalmente por Hyperion. Destinado a vingar a morte de sua mãe e a destruição da sua vila, Teseu parte numa viagem épica para enfrentar o rei Hyperion. Nesta jornada ele é ajudado por uma sacerdotisa Phaedra (Freida Pinto) e um escravo (Stephen Dorff).

Chegando ao Monte Tártaro, Teseu lidera os gregos para tentar conter as hordas de Hyperion (que nesse momento já conseguiu o Arco de Epiro) e impedir a libertação dos titãs. Nessa ocasião ele faz um discurso de motivação, tentando reanimar as tropas gregas amedrontadas. Esse discurso é o ponto alto do filme. Simplesmente esplêndido!!! Emocionante!!! Foda!!! Eu mesmo me emociono sempre que escuto.  

Conseguirá Teseu alcançar seu intento e salvar a humanidade da opressão? E Zeus, será que vai dar uma 'mãozinha'? Só assistindo para ver. Imortais, recomendadíssimo!!!


Elenco: 
Henry Cavill (Teseu); 
Robert Naylor (Teseu jovem); 
Freida Pinto (Phaedra - oráculo); 
Alisha Nagarsheth (Phaedra jovem); 
Mickey Rourke (Rei Hyperion); 
Kellan Lutz (Poseidon)
Luke Evans (Zeus)
Anne Day-Jones (Etra, mãe de Teseu, que é morta pelo Rei Hyperion); 
Isabel Lucas (Atena); 
Stephen Dorff (Stavros);
John Hurt (Ancião); 
Joseph Morgan (Lisandro);
Aron Tomori (Lisandro jovem); 
Corey Sevier (Apollo)
Alan van Sprang (Dareios); 
Kristel Verbeke (Deméter, deusa da fertilidade, da terra, das colheitas e irmã de Zeus e Poseidon);  
Steve Byers (Héracles, semideus filho de Zeus); 
Romano Orzari (Ícaro, um artesão que construiu o labirinto de Creta); 
Peter Stebbings (Hélio, deus do sol);  
Daniel Sharman (Ares, deus da guerra); 
Robert Maillet (Minotauro)
Matthew G. Taylor (Mondragon);
Neil Napier (Beast Master, um dos soldados do Rei Hyperion, que controla o Minotauro); 
Stephen McHattie (Cassandro)
Dylan Smith (Stephanos); 
Gage Munroe (Acamas, filho de Teseu e Fedra)



(Fonte: Wikipédia. A imagem acima foi copiada do link Images Google.)