domingo, 13 de novembro de 2016
"O segredo da felicidade é fazer do seu dever o seu prazer".
Ulysses Guimarães (1916 - 1992): advogado e político brasileiro.
(Imagem copiada do link Robson Pires.)
sábado, 12 de novembro de 2016
"Prometo que não vou deixar vocês na mão".
Trump e suas "assistentes": uma coisa eu tenho que admitir, ele tem bom gosto. |
Donald Trump (1946 - ), em seu primeiro discurso como 45º presidente dos Estados Unidos. Muita gente o desacreditou, achando-o um azarão, e o ridicularizou, por seu estilo e declarações polêmicas. Mas as urnas deram a resposta... Que DEUS abençoe Trump, para que ele faça um excelente governo.
(A imagem acima foi copiada do link Sensacionalista.)
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
"A natureza se explica, enquanto que a cultura se compreende".
Wilhelm Dilthey (1833 - 1911): filósofo hermenêutico, historiador, pedagogo, psicólogo e sociólogo alemão.
(Imagem copiada do link FiloGutosofando.)
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
DICAS DE DIREITO DO TRABALHO (I)
Alguns conceitos para cidadãos e concurseiros de plantão
O texto a seguir foi retirado - com adaptações - do livro DIREITO DO TRABALHO: teoria, jurisprudência e 850 questões, de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (Série Provas e Concursos, Rio de Janeiro: ed. Impetus, 2004. p 634.). Os dois autores são feras na área do Direito do Trabalho e o livro é excelente para quem pretende atuar na área trabalhista ou quer fazer concursos públicos - o do Ministério do Trabalho está próximo. A linguagem é clara, simples e objetiva, além de centenas de questões para você praticar. Vale a pena ler. Recomendo!!!
O Direito do Trabalho é um ramo do Direito cujo objetivo são as normas, as instituições jurídicas e os princípios disciplinadores das relações de trabalho subordinado, determinam os seus sujeitos e as organizações destinadas à proteção desse trabalho em sua estrutura e atividade.
Ele disciplina as relações existentes entre empresários e trabalhadores ou entidades sindicais que representam estes, visando a assegurar ao trabalhador condições de trabalho apropriadas e melhores condições sociais, por intermédio de medidas de proteção (normas jurídicas protetivas), tendo em vista o fato de o trabalhador representar o lado mais fraco nas relações trabalhistas, em virtude de sua inferioridade econômica.
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)
Marcadores:
cidadania,
concursos,
direito do trabalho,
Marcelo Alexandrino,
Ministério do Trabalho e Previdência Social,
relações de trabalho,
Vicente Paulo
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
"A decisão judicial é baseada no que o juiz tomou de café da manhã".
Jerome Frank (1889 - 1957): autor, filósofo do direito e juiz norte-americano. Foi um destacado representante do "realismo jurídico", corrente doutrinária que centraliza o estudo do direito na atuação do juiz.
(Imagem copiada do link Wikipedia.)
ESPUMAS AO VENTO
Sei que aí dentro ainda mora um pedacinho de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento
Não é coisa de momento, raiva passageira
Mania que dá e passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas que não dá pra apagar
Sei que errei, tô aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
E sem saber direito a hora e o que fazer
Eu não encontro uma palavra só pra te dizer
Ai, se eu fosse você, eu voltava pra mim de novo
E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai estar sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora que você chegar (2x)
Sei que errei, tô aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
E sem saber direito a hora e o que fazer
Eu não encontro uma palavra só pra te dizer
Ah! se eu fosse você eu voltava pra mim de novo
E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai estar sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora que você chegar (2x)
Fagner
(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)
"Suba o primeiro degrau com fé. Você não precisa ver toda a escada, só o primeiro degrau".
Martin Luther King Jr. (1929 – 1968): pastor protestante e ativista político norte-americano. Ganhou um Prêmio Nobel da Paz por sua influente atuação na luta em defesa dos direitos civis dos negros nos EUA.
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)
Marcadores:
direitos civis,
direitos humanos,
EUA,
frases,
Martin Luther King Jr.,
negros,
política,
Prêmio Nobel,
religião,
segregação,
superação,
vitória
terça-feira, 8 de novembro de 2016
"O consumidor não é soberano, como a indústria cultural quer fazer crer, não é o seu sujeito, mas o seu objeto".
Theodor W. Adorno (1903 - 1969): filósofo e sociólogo alemão, um dos integrantes mais importantes da chamada Escola de Frankfurt.
(Imagem copiada do link Citações e Frases Famosas.)
Marcadores:
capitalismo,
consumidor,
consumismo,
economia,
Escola de Frankfurt,
filosofia,
indústria cultural,
Max Horkheimer,
sociologia,
Theodor W. Adorno
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
"Ir atrás de um sonho é sempre mais fácil do que abrir mão dele".
Do filme Serra Pelada. Filmaço nacional que conta o drama dos aventureiros que rumam para o meio da selva amazônica, em busca de fortuna no garimpo de Serra Pelada. Apenas alguns conseguem seu intento. A maioria encontra miséria, violência, doenças e a morte...
Outra frase do filme: "Esse lugar piora a gente", mas para entender o contexto, tem que ver o filme. Recomendo. Filmaço!!!
(A imagem acima foi copiada do link Mundo Bla.)
Marcadores:
cinema,
economia,
frases,
garimpo,
Juliano Cazarré,
Júlio Andrade,
Matheus Nachtergaele,
pensando fora da Caixa,
Serra Pelada,
sonhos,
Sophie Charlotte,
Wagner Moura
TEXTO "A POLÍTICA COMO VOCAÇÃO", DE MAX WEBER (II)
Continuação do texto "A Política Como Vocação", de Max Weber (WEBER, Max. A Política como vocação. In: ______. Ensaios de sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. p. 55-64; 79-89.).
"Durante esse processo de expropriação política, (...),
surgiram os “políticos
profissionais”. (...) Esses homens que, ao contrário do líder
carismático, não queriam ser senhores, mas que se colocavam a serviço dos
senhores políticos. Na luta da expropriação, eles se colocavam à disposição dos
príncipes e, administrando-lhes as políticas, ganhavam, de um lado, a vida e,
do outro, um conteúdo de vida ideal. (...) somente no Ocidente encontramos esse
tipo de político profissional a serviço de outros poderes além do
príncipe". p. 59
"Há
dois modos principais pelos quais alguém pode fazer da política a sua vocação: viver “para” a política, ou viver
“da” política. (...) Quem vive “para” a política faz dela a sua vida, num
sentido interior. Desfruta a posse pura e simples do poder que exerce, ou
alimenta seu equilíbrio interior, seu sentimento íntimo, pela consciência de
que sua vida tem sentido a serviço de uma “causa”. (...) Quem luta para fazer
da política uma fonte de renda permanente,
vive “da” política como vocação". p.
60
"A burocracia moderna, no interesse da
integridade, desenvolveu um elevado senso de honra estamental, sem o qual
haveria fatalmente o perigo de uma
corrupção terrível e de um vulgar espírito interesseiro. E, sem essa
integridade, até mesmo as funções puramente técnicas do aparato estatal seriam
postas em risco". p.
62
"O
aparecimento dos “políticos destacados” se fez juntamente com a ascendência de
um funcionalismo especializado (...) esses conselheiros realmente decisivos dos
príncipes existiram em todas as épocas e em todo o mundo. No Oriente, a
necessidade de afastar do Sultão a responsabilidade pessoal pelo êxito do
Governo criou a figura típica do “Grão-Vizir”. No Ocidente, (...) a diplomacia tornou-se a princípio uma
arte cultivada conscientemente na época de Carlos V, no tempo de Maquiavel. (...) Os adeptos dessa arte,
em geral educados humanisticamente (...). Além dos funcionários e das
autoridades mais elevadas, o príncipe
cercava-se de pessoas de confiança puramente pessoal – o Gabinete – e através delas tomava suas decisões (...). O monarca, por sua vez, interessava-se
em poder nomear os ministros entre os servidores dedicados, à sua discrição". p.
63
"O
desenvolvimento da política numa organização que exigia o treinamento na luta
pelo poder (...), determinou a separação dos funcionários públicos em duas
categorias que, porém, não são rigidamente separadas, embora sejam distintas.
Essas categorias são os funcionários
“administrativos”, de um lado, e os funcionários
“políticos”, de outro". p.
64
"(...)
a carreira política proporciona uma sensação de poder. Saber que influencia
homens, que participa no poder sobre eles, e, acima de tudo, o sentimento de
que tem na mão uma fibra nervosa de acontecimentos historicamente importantes,
pode elevar o político profissional acima da rotina cotidiana, mesmo quando ele
ocupa posições formalmente modestas". p.
80
"Podemos
dizer que três qualidades destacadas são decisivas para o político: paixão,
senso de responsabilidade e senso de proporções". p. 80
"O
político pode servir a finalidades nacionais, humanitárias, éticas, sociais,
culturais, mundanas ou religiosas. O político pode ser mantido por uma forte
crença no “progresso” (...) ou pode
rejeitar friamente esse tipo de crença. Pode pretender estar a serviço de uma
ideia ou, rejeitando isso em princípio, pode desejar servir a finalidades
externas da vida cotidiana. Alguma forma de fé, porém, deve sempre existir. Se
assim não for, é absolutamente certo que a maldição da indignidade da criatura
superará até os êxitos políticos externamente mais fortes". p.
81
"O
meio decisivo para a política é a violência". p.
84
"A
ética dos fins últimos evidentemente se desfaz na questão da justificação dos
meios pelos fins". p.
84
"Quem
contrata meios violentos para qualquer fim – e todo político o faz – fica
exposto às suas consequencias específicas. (...) Quem deseja estabelecer a
justiça absoluta na Terra, pela força, necessita de adeptos, de uma “máquina”
humana. Deve proporcionar os prêmios necessários, internos e externos, a
recompensa celestial ou material, a essa “máquina”, ou ela não funcionará". p.
86
"Quem
deseja dedicar-se à política, e especialmente à política como vocação, tem de
compreender esses paradoxos éticos. Deve saber que é responsável pelo que vier
a ser sob o impacto de tais paradoxos. Repito: tal pessoa se coloca à mercê de
forças diabólicas envoltas na violência. Os grandes virtuosi do amor acósmico da humanidade e bondade, sejam de Nazaré
ou Assis, ou dos castelos reais da Índia, não operaram com os meios políticos
da violência. Seu reino “não era deste mundo”, e não obstante eles trabalharam
e ainda trabalham neste mundo". p.
87
"A
política é feita, sem dúvida, com a cabeça, mas certamente não é feita apenas
com a cabeça". p. 88
(A imagem acima foi copiada do link E-Mancipação.)
Marcadores:
A Política Como Vocação,
burocracia,
ciência política,
concursos,
corrupção,
diplomacia,
Estado,
ética,
Grão-Vizir,
Max Weber,
Nicolau Maquiavel,
política,
servidor público,
sociologia,
Sultão
domingo, 6 de novembro de 2016
TEXTO "A POLÍTICA COMO VOCAÇÃO", DE MAX WEBER (I)
Para aqueles que desejam compreender um pouco mais o pensamento do intelectual alemão Max Weber, recomendo o texto desse autor, "A Política Como Vocação" (WEBER, Max. A Política como vocação. In: ______. Ensaios de sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. p. 55-64; 79-89.). Esse texto é bibliografia obrigatória para muitos cursos universitários e contém assuntos que podem ser utilizados como argumentos numa prova discursiva de concurso público.
"O
que entendemos por política? O
conceito é extremamente amplo e compreende qualquer tipo de liderança independente em ação". p.
55
"O
que é um “Estado”?
Sociologicamente, o Estado não pode ser definido em termos de seus fins. (...)
Em última análise, só podemos definir o Estado moderno sociologicamente em
termos dos meios específicos
peculiares a ele, como peculiares a toda associação política, ou seja, o uso da
força física". p.
55
“Todo
Estado se fundamenta na força”, disse Trotski em Brest-Litovsk. (...) Se não
existissem instituições sociais que conhecessem o uso da violência, então o
conceito de “Estado” seria eliminado, e surgiria uma situação que poderíamos
designar como “anarquia”. p.
55
"Hoje, as relações entre o Estado e a violência são especialmente íntimas. (...) temos de dizer que o Estado é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território". PP. 55 - 56
"O Estado é considerado como a única fonte do “direito” de usar a violência". p. 56
"Quem participa ativamente da política luta pelo poder, quer como um meio de servir a outros objetivos, ideais ou egoístas, quer como o “poder pelo poder”, ou seja, a fim de desfrutar a sensação de prestígio atribuída pelo poder". p. 56
"(...) há três justificações interiores, e portanto legitimações, básicas do domínio. Primeira, a autoridade do “ontem eterno” (...). É o domínio “tradicional” exercido pelo patriarca e pelo príncipe patrimonial de outrora. Há a autoridade do dom da graça (carisma) extraordinário e pessoal (...). É o domínio “carismático”, exercido pelo profeta ou, no campo da política, pelo senhor de guerra eleito, pelo governante plebiscitário, o grande demagogo ou o líder do partido político. Finalmente, há o domínio em virtude da “legalidade”, em virtude da fé na validade do estatuto legal (...). É o domínio exercido pelo moderno “servidor do Estado” e por todos os portadores do poder que, sob esse aspecto, a ele se assemelham". p. 56
"A dedicação ao carisma do profeta, ou ao líder na guerra, ou ao grande demagogo na ecclesia ou parlamento, significa que o líder é pessoalmente reconhecido como o líder inerentemente “chamado” dos homens. Os homens não o obedecem em virtude da tradição ou da lei, mas porque acreditam nele". p. 57
"Hoje, as relações entre o Estado e a violência são especialmente íntimas. (...) temos de dizer que o Estado é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território". PP. 55 - 56
"O Estado é considerado como a única fonte do “direito” de usar a violência". p. 56
"Quem participa ativamente da política luta pelo poder, quer como um meio de servir a outros objetivos, ideais ou egoístas, quer como o “poder pelo poder”, ou seja, a fim de desfrutar a sensação de prestígio atribuída pelo poder". p. 56
"(...) há três justificações interiores, e portanto legitimações, básicas do domínio. Primeira, a autoridade do “ontem eterno” (...). É o domínio “tradicional” exercido pelo patriarca e pelo príncipe patrimonial de outrora. Há a autoridade do dom da graça (carisma) extraordinário e pessoal (...). É o domínio “carismático”, exercido pelo profeta ou, no campo da política, pelo senhor de guerra eleito, pelo governante plebiscitário, o grande demagogo ou o líder do partido político. Finalmente, há o domínio em virtude da “legalidade”, em virtude da fé na validade do estatuto legal (...). É o domínio exercido pelo moderno “servidor do Estado” e por todos os portadores do poder que, sob esse aspecto, a ele se assemelham". p. 56
"A dedicação ao carisma do profeta, ou ao líder na guerra, ou ao grande demagogo na ecclesia ou parlamento, significa que o líder é pessoalmente reconhecido como o líder inerentemente “chamado” dos homens. Os homens não o obedecem em virtude da tradição ou da lei, mas porque acreditam nele". p. 57
"A liderança carismática surgiu em todos
os lugares e em todas as épocas históricas. (...) no passado, surgiu nas duas
figuras do mágico e profeta, de um lado, e do senhor de guerra eleito, o líder
de grupo e condottiere, do outro. A liderança política, na forma do
“demagogo” livre nasceu no solo da cidade-Estado (...). Como a cidade-Estado, o
demagogo é peculiar ao Oriente, especialmente à cultura mediterrânica. Além
disso, a liderança política na forma do “líder partidário” parlamentar cresceu
no solo do Estado constitucional, que também só é indígena do Ocidente". p. 57
"O quadro administrativo, que representa externamente a organização do domínio político, é, certamente, como qualquer outra organização, limitado pela obediência ao detentor do poder e não apenas pelo conceito de legitimidade (...). Há dois outros meios atraentes para os interesses pessoais: a recompensa material e a honraria social. (...) O temor de perdê-los é a base final e decisiva para a solidariedade existente entre o quadro executivo e o detentor do poder". p. 57
"Em toda parte, porém, remontando até as mais antigas formações políticas, encontramos também o próprio senhor dirigindo a administração. Ele busca tomá-la em suas mãos tornando os homens pessoalmente dependentes dele: escravos, agregados domésticos, atendentes, “favoritos” pessoais e prebendários enfeudados em dinheiro ou in natura aos seus armazéns. (...) O senhor que administra pessoalmente é apoiado seja pelos membros de sua Casa ou pelos plebeus". p. 58
(A imagem acima foi copiada do link Crisis Magazine.)
"O quadro administrativo, que representa externamente a organização do domínio político, é, certamente, como qualquer outra organização, limitado pela obediência ao detentor do poder e não apenas pelo conceito de legitimidade (...). Há dois outros meios atraentes para os interesses pessoais: a recompensa material e a honraria social. (...) O temor de perdê-los é a base final e decisiva para a solidariedade existente entre o quadro executivo e o detentor do poder". p. 57
"Em toda parte, porém, remontando até as mais antigas formações políticas, encontramos também o próprio senhor dirigindo a administração. Ele busca tomá-la em suas mãos tornando os homens pessoalmente dependentes dele: escravos, agregados domésticos, atendentes, “favoritos” pessoais e prebendários enfeudados em dinheiro ou in natura aos seus armazéns. (...) O senhor que administra pessoalmente é apoiado seja pelos membros de sua Casa ou pelos plebeus". p. 58
(A imagem acima foi copiada do link Crisis Magazine.)
Marcadores:
A Política Como Vocação,
anarquia,
carisma,
ciência política,
concursos,
demagogo,
domínio,
ecclesia,
Estado,
fé,
honra,
Legalidade,
Max Weber,
política,
sociologia,
Trotski,
violência
sábado, 5 de novembro de 2016
INDÚSTRIA CULTURAL
Assunto para cidadãos e concurseiros de plantão - pode ser tema de prova discursiva...
Indústria cultural: a mídia quer fazer de nós compradores compulsivos. |
Dentre os diversos estudos e
publicações da Escola de Frankfurt está o ensaio Dialética do Esclarecimento, de Horkheimer e Adorno. Nesta obra os
autores utilizaram pela primeira vez a expressão Indústria Cultural, que de maneira bem simplista pode ser traduzida
como a redução da cultura a mera mercadoria, negociada por aqueles que detêm os
grandes veículos de comunicação de massa: rádio, jornais, revistas, cinema e
televisão.
Ora, na opinião de ambos os
teóricos, desenvolvida no capítulo A Indústria Cultural: O Esclarecimento Como
Mistificação das Massas, sob o poder do monopólio, toda a cultura de
massas é idêntica, padronizada. Não passa de mero negócio. E os meios de
comunicação são utilizados de maneira ideológica visando legitimar o lixo
propositalmente produzido (qualquer semelhança com a programação da TV brasileira, não é mera coincidência...).
Ao subordinar da mesma
maneira todos os setores da produção intelectual e artística humana, a
indústria cultural controla e oprime os homens, que passam a ser meros
receptores de um conteúdo padronizado. O expectador
fica imerso numa atmosfera de falso entretenimento, quando na verdade está
sendo induzido a seguir tendências que visam, unicamente, torná-lo um
consumidor para ajudar a manter todo o sistema.
Os meios de comunicação de massa não respeitam as especificidades regionais, tampouco as tradições locais... A única preocupação é o lucro. Não por acaso a indústria cultural é extremamente preponderante nos países capitalistas ocidentais.
Questionamentos sobre a indústria cultural é um assunto que não se escuta por aí. Nossos meios de comunicação não têm interesse nisso. Por que será?
(A imagem acima foi copiada do link Indústria Cultural.)
Marcadores:
capitalismo,
cidadania,
concursos,
Dialética do Esclarecimento,
Escola de Frankfurt,
indústria cultural,
Max Horkheimer,
meios de comunicação,
mídia,
monopólio,
opinião,
Theodor W. Adorno,
TV
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
"A ilusão nos engana justamente fazendo-nos passar por uma percepção autêntica".
Maurice Merleau-Ponty (1908 - 1961): filósofo francês, grande estudioso da fenomenologia, para a qual deu grande contribuição.
(A imagem acima foi copiada do link Estudo Prático.)
A CONSCIÊNCIA CONSERVADORA NO BRASIL
Breve resumo do livro A Consciência Conservadora no Brasil, de Paulo Mercadante (MERCADANTE, Paulo. A Consciência Conservadora no Brasil. 2. ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 1972.). Excelente para alunos universitários e para aqueles que querem aumentar seus conhecimentos sobre a história e a cultura brasileiras.
Colonizadores portugueses: há quem defenda que herdamos deles uma mentalidade conservadora. |
Fomos
colonizados por europeus e nossas raízes culturais apresentam traços marcantes
dessa influência. Uma das características desse processo civilizatório é a
consciência conservadora que nossa sociedade desenvolveu ao longo dos séculos,
mas que muitas vezes é camuflada pelo mito do “brasileiro cordial”.
Ora,
a tentativa de disfarçar nosso espírito conservador é descrito pelo autor como
uma saída que as elites encontraram para conciliar os vários interesses
envolvidos no processo de formação do Brasil – sabido por todos – um país de
dimensões continentais.
Na
obra A Consciência Conservadora no Brasil,
Paulo Mercadante nos leva a um passeio pela nossa história – começando antes
mesmo do descobrimento, analisando a cultura europeia – e explica com riqueza
de detalhes e argumentos porque a sociedade brasileira apresenta-se da forma
como está hoje: com elevada disparidade social e com um exacerbado sentimento
conservador, disfarçado por um discurso conciliatório.
Embora
a segunda edição do livro tenha sido lançada há mais de quatro décadas, quando
nosso país passava por um regime de exceção, as palavras de Mercadante parecem
atuais, como se fizessem uma profecia do tumultuado momento político que
estamos vivendo:
[...]
O Brasil vive um período de sincretismo avassalador. Queima as potencialidades
etnográficas, em busca de um destino, de um valor que nunca poderá ser estranho
ao sentido de sua sociedade, de suas tradições de liberdade, de seu passado.
[...] Aliado ao ressentimento da classe média, a radicalização poderia alcançar
um programa totalitário. Se aceitássemos a possibilidade, estaríamos admitindo
o predomínio de uma ideologia sobre peculiaridades nacionais, o que não parece
possível em face da realidade de nossos dias. Por outro lado, apoiado na classe
média, nunca seria capaz o grupo vitorioso de definir-se a favor de um
totalitarismo sem um sentimento de desespero (MERCADANTE, 1972, p. 8).
Como
dito anteriormente, fomos colonizados por europeus. Nossos “descobridores”, os
portugueses, possuíam uma ideologia senhorial, a qual imprimiu fortemente seus
traços na colonização do Brasil. O modelo de colônia implantado por aqui foi o
de exploração, primeiro com o pau-brasil, depois com a cana-de-açúcar, concomitantemente,
com as minas de ouro e diamante.
Apesar
de serem atividades econômicas distintas – tanto geograficamente, quanto cronologicamente
– esses sistemas possuíam algumas características em comum: patriarcal,
escravagista, estamental (não permitia a mobilidade social). Isso acabou se
refletindo negativamente ao longo da formação da nossa identidade como nação.
Crescemos
sob o comando de grupos que não tinham interesse algum no desenvolvimento do país,
seja sob o ponto de vista econômico, seja sob o ponto de vista cultural. Para
eles, o mais importante era a situação permanecer como estava.
Para
complicar mais ainda nosso quadro social, havia a atuação da Igreja, que era
uma força poderosa na época, dominando a instrução e todas as manifestações
culturais da colônia. E quem se opunha ia para a fogueira.
Diferentemente
ao que aconteceu no Brasil, as colônias da América do Norte, que vieram a se
tornar os Estados Unidos de hoje, passaram por uma colonização de povoamento.
Lá, era livre a circulação tanto de mercadorias, quanto de ideias. Como
consequencia, houve um desenvolvimento econômico, tecnológico e social mais
acentuado que o nosso.
Muitos
achavam que a tradição conservadora na colônia terminaria se o Brasil rompesse
de vez com Portugal e proclamasse sua independência. Ledo engano. Com a
“independência” do jugo português e a conseqüente instauração da monarquia, o
quadro social não mudou.
Com
o medo de que nosso território se dividisse em vários países, as diversas
elites regionais fizeram uma espécie de conciliação e centralizaram todo o
poder na figura do Imperador. Nessa parte do livro, Paulo Mercadante deixa
transparecer que esse discurso conciliatório, visto como uma qualidade genuinamente
brasileira, pode esconder uma semente de conservadorismo:
De
forma sobremodo conciliatória fora o movimento entre os ultramarinos. Transigia
o elemento mais avançado, radical e republicano, com o elemento reacionário, em
geral alimentado de pré-juízos contra o espírito democrático. Do conflito, que
vinha de longe, emanaria o meio-termo, encarnado numa força de centro,
moderadora quase sempre, porém atuante. Constituíra-se principalmente de
antigos radicais, revolucionários de lojas maçônicas, os quais se deixaram
influenciar pela ideologia da restauração, e pela tendência de centro, moderada
e oportunista (MERCADANTE, 1972, p. 51).
O
autor, contudo, não chega a apontar em sua obra uma saída para uma eventual
quebra de paradigma no que concerne à tradição de conservadorismo no nosso
país. Uma saída, quem sabe, seria a chegada ao poder de um grupo com ideias
progressistas, liberais, e que não fizesse parte das elites que dominam o
Brasil desde a época da colonização.
Pode
parecer utopia, mas isso chegou a acontecer na nossa história recente. Um
membro da classe operária conseguiu ocupar o cargo mais alto do país e começou
a colocar em prática uma série de programas que estavam ocasionando mudanças
radicais na nossa estrutura social.
Entretanto, enquanto
seu projeto ainda engatinhava, os mesmos grupos que há cinco séculos controlam
o país uniram-se para retomar o poder e manter a situação como sempre foi:
patriarcal, estamental e conservadora.
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)
Marcadores:
A Consciência Conservadora no Brasil,
antropologia,
brasileiro cordial,
cidadania,
colonização,
conservadorismo,
cultura,
economia,
EUA,
pau-brasil,
Paulo Mercadante,
política,
povoamento,
religião,
sociologia
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
"Os velhos soldados nunca morrem, eles apenas desaparecem".
General Douglas MacArthur (1880 - 1964): comandante militar norte-americano que lutou na Primeira e na Segunda Guerra Mundial.
(A imagem foi copiada do link Images Google.)
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
"Ao homem cabe praticar o bem, pois assim DEUS o ajudará".
Sêneca (4 a.C. - 65 d.C.): advogado, escritor, intelectual e político do Império Romano.
(Imagem copiada do link Oficina de Ideias 54.)
terça-feira, 1 de novembro de 2016
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS (II)
Mais informações sobre o FGC
São garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos:
· depósitos à vista ou sacáveis
mediante aviso prévio;
·
depósitos de poupança;
· depósitos a prazo, com ou sem emissão
de certificado (CDB/RDB);
· depósitos mantidos em contas não
movimentáveis por cheques, destinadas ao registro e controle do fluxo de
recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários,
vencimentos, aposentadorias, pensões e similares;
·
letras de câmbio;
·
letras imobiliárias;
·
letras hipotecárias;
·
letras de crédito imobiliário;
·
letras de crédito do agronegócio;
·
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após
08.03.2012 por empresa ligada.
O
total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou
contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, será
garantido até o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
Quer dizer que se você tiver aplicado nos créditos acima elencados até essa quantia, tem o valor garantido em caso de falência do banco. Se tiver mais que isso, perde - ou entra na justiça para tentar reaver.
No caso de contas conjuntas (com sócio ou cônjuges), o valor da garantia é
limitado aos mesmos R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), ou ao saldo da
conta, quando inferior a esse limite, dividido pelo número de titulares, sendo
o crédito do valor garantido feito de forma individual.
Atenção: o dinheiro que o cliente aplica em fundo de investimento financeiro não tem
garantia do FGC. Isso acontece porque
o patrimônio dos bancos não se confunde com o patrimônio dos fundos de
investimento financeiro que eles administram.
Quando um banco passa por dificuldades, os cotistas do fundo podem fazer assembleias e mudar a administração
do fundo para outra instituição. Todo tipo de fundo de investimento é
acompanhado e fiscalizado pela Comissão de Valores Mobiliários.
Fonte: BACEN, com adaptações.
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)
Marcadores:
BACEN,
CDB,
concursos,
conhecimentos bancários,
CVM,
economia,
FGC,
Fundo Garantidor de Créditos,
fundos de investimento,
letras hipotecárias,
letras imobiliárias,
poupança,
RDB
O AMOR FAZ
Eu ficava olhando as estrelas
E fazia um pedido ao luar
Eu buscava um amor nos meus sonhos
E um dia encontrei seu olhar
Foi quando eu descobri como eu te amo
E, finalmente, pude acreditar
Que as estrelas e a lua fizeram
Meu pedido se realizar
Foi quando eu descobri que a vida inteira
O meu destino era te encontrar
Que o universo inteiro conspira
Pra um desejo se realizar
O amor vai
Até onde os sonhos conseguem chegar
O amor faz
Tudo aquilo que alguém decide acreditar
Eu ficava olhando as estrelas
E fazia um pedido ao luar
Eu buscava o amor nos meus sonhos
E um dia encontrei seu olhar
Foi quando eu descobri como eu te amo
E, finalmente, pude acreditar
Que o universo inteiro conspira
Pra um desejo se realizar
O amor vai
Até onde os sonhos conseguem chegar
O amor faz
Tudo aquilo que alguém decide acreditar
Sandy & Junior
Veja o clip completa no link YouTube.
(Letra: Letras.mus. Imagem copiada do link Google Images.)
Assinar:
Postagens (Atom)