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domingo, 17 de junho de 2018

DA MESOPOTÂMIA AOS GUERREIROS TEMPLÁRIOS: UM BREVE ESTUDO DOS CONTRATOS BANCÁRIOS (VI)

Fragmento de texto apresentado na disciplina Direito Civil III, do curso Direito Bacharelado (4º semestre), da UFRN


Terra Santa: local de peregrinação dos fieis vindos da Europa medieval durante as Cruzadas, os quais recebiam escolta e proteção dos Cavaleiros Templários.

4. CAVALEIROS TEMPLÁRIOS: OS PRIMEIROS BANQUEIROS INTERNACIONAIS

Os integrantes da assim chamada Ordem Militar dos Cavaleiros do Templo de Salomão, que ficaram famosos como Cavaleiros Templários, foram o embrião do que conhecemos hoje como banqueiros internacionais.

Esses cavaleiros eram, em grande parte, recrutados e escolhidos dentre os filhos mais jovens da nobreza, os quais não tinham chance de herdar títulos ou riqueza – esta honra era dada aos primogênitos.

Monges que sabiam empunhar armas, os Templários se dedicavam à Igreja e viviam, inicialmente, nas proximidades das ruínas do Templo de Salomão (Jerusalém), que lhes deu o nome. Eles assumiram a incumbência de policiar as estradas usadas pelos peregrinos europeus na época das Cruzadas, protegendo estes e escoltando-os até chegarem à “Terra Santa”.  

Os Cavaleiros Templários levavam um padrão de vida casto, rígido e austero. Sua única paixão era a guerra. Homens disciplinados, não temiam a morte e possuíam táticas de combate avançadas. Eram o que conhecemos hoje no militarismo como“operações especiais”, figurando como os mais terríveis guerreiros na época. Você não ia querer comprar briga com eles, tampouco dever dinheiro.

Em decorrência das generosas doações recebidas não apenas dos fiéis, mas também dos agradecidos viajantes que eram escoltados por eles, a riqueza dos Templários foi aumentando vertiginosamente. Além de ouro, prata, pedras preciosas e tapeçarias, eles possuíam inúmeras propriedades, da Europa à Terra Santa. Seus castelos eram os mais fortificados e protegidos do mundo.

Esse conjunto de castelos formou uma rede na qual era possível tornar o dinheiro disponível, onde quer que se estivesse, e na moeda localmente aceita. Um viajante que saísse de Paris (França), por exemplo, poderia depositar seu dinheiro com os Templários, pegar uma espécie de recibo, fazer todo o percurso até Jerusalém e, aí chegando, sacá-lo de volta em moeda local.

Obviamente, os Cavaleiros Templários cobravam taxas pelos serviços prestados. Câmbio e transferência de fundos eramos principais serviços colocados à disposição dos ‘clientes’.

Esses tipos de operações em muito se assemelham aos contratos bancários contemporâneos. O peregrino ao depositar seu dinheiro esperava deixá-lo a salvo de possíveis salteadores (segurança), além de ter a chance de poder sacá-lo (liquidez) quando achasse oportuno (comodidade). Os correntistas de hoje, com seus smartphones de última geração, fazem algo parecido pela internet.

Evidências materiais que chegaram até nossos dias através de pergaminhos, demonstram que muitas das propriedades dos Templários desempenhavam funções de banco local. Em Paris, por exemplo, eles operavam algo similar a um moderno balcão de banco.

Tinham horário de funcionamento específico, permitindo que seus ‘correntistas’ fizessem depósitos e saques. Essa prática é comum no contrato de conta corrente de um banco moderno, onde especifica-se o horário de funcionamento da agência bancária, bem como a hora limite (expediente bancário) para transações financeiras. 

A História prova que a intenção primeira dos Templários não era a de atuar como banqueiros, tampouco acumular riquezas era seu objetivo de vida. Contudo, esses monges guerreiros implementaram “costumes” bancários que são seguidos à risca, até hoje, por instituições financeiras de todos os países.

Aprenda mais lendo em:
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 3: Contratos e Atos Unilaterais – 8. ed., São Paulo: Saraiva, 2011. pp 728.

RAJAN, Raghuram G.; ZINGALES, Luigi. Salvando o Capitalismo dos Capitalistas: acreditando no poder do livre mercado para criar mais riqueza e ampliar as oportunidades; tradução de Maria José Cyhlar Monteiro. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

FERGUSON, Niall. A Ascensão do Dinheiro: a História Financeira do Mundo; tradução de Cordelia Magalhães. – São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2009.

FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços; 18ª ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Qualitymark, 2010. 1024 p.

VadeMecum compacto/obra coletiva de autoria da Editora Saraiva. com a colaboração de Luiz Roberto Curia, Livia Céspedes e Juliana Nicoletti. – 8ª ed. atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2012.

BRASIL. Código Civil, Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

BRASIL. Lei da Reforma Bancária, Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964.

Contratos Bancários. Disponível em: <https://eduhrios.jusbrasil.com.br/artigos/324869950/contratos-bancarios>Acesso em 14/06/2018.

Mesopotâmia. Disponível em: <http://oficinadeideias54.blogspot.com/2016/10/blog-post_30.html> Acesso em 15/06/2018.

Negócio Jurídico. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Neg%C3%B3cio_jur%C3%ADdico> Acesso em 17/06/2018. 

Templários. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/templarios/> Acesso em 18/06/2018.

Ordem dos Templários. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Templ%C3%A1rios>Acesso em 18/06/2018.

Contratos Eletrônicos – princípios, condições e validade. Disponível em <https://jan75.jusbrasil.com.br/artigos/149340567/contratos-eletronicos-principios-condicoes-e-validade>Acesso em 19/06/2018.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

domingo, 24 de setembro de 2017

IDADE MÉDIA (I)

Trecho de texto apresentado como trabalho de avaliação da segunda unidade, da disciplina Filosofia do Direito, do curso Direito Bacharelado, da UFRN.

Aspecto da Idade Média: a economia era preponderantemente agropastoril.

Aquilo que conhecemos por Idade Média compreende um período da história da Europa de aproximadamente dez séculos. Inicia-se no século V, com as invasões bárbaras ao Império Romano do Ocidente, e vai até o século XV, com a queda de Constantinopla. É comumente dividida pelos estudiosos em duas partes: Alta Idade Média (476 - 1000) e Baixa Idade Média (1000 - 1453).

A data consensual entre historiadores marca o ano de 476 como início da Idade Média. Essa data coincide com a deposição do último imperador romano do Ocidente, Rômulo Augusto. O ano de 1453, didaticamente, é tido como sendo o fim da Idade Média. Nesta data os turcos otomanos conquistam a cidade de Constantinopla, dando fim ao Império Romano do Oriente.

A Idade Média foi marcada como um período de obscuridade e retrocesso na cultura e no conhecimento humanos. Tanto é que muitos especialistas a chamam de “Idade das Trevas” ou “Noite dos Mil Anos”. Caracteriza-se por um sistema de produção feudal, economia ruralizada e pouco desenvolvimento comercial, sociedade extremamente hierarquizada e supremacia da Igreja Católica em todos os aspectos da vida quotidiana.

A sociedade medieval era estática (quase não permitia a mobilidade social) e altamente hierarquizada. Dividia-se em três camadas: nobreza, clero e servos.

A Igreja Católica tinha um papel preponderante na Idade Média, sobressaindo-se como principal instituição deste período. Sua atuação perpassava os limites da religião e seu poder se capilarizava para todas as esferas sociais. Sua força era tanta que o papa, chefe da Igreja, era quem coroava os reis. Ninguém ousava questionar a ‘Santa Sé’, e os que o faziam, ou eram relegados ao ostracismo ou, pior, mortos por suspeita de heresia. 

Na estrutura política prevalecia as relações de suserania e vassalagem. O suserano detinha as terras e o vassalo, para trabalhar nas terras daquele, devia-lhe prestar fidelidade e trabalho, em troca de ‘proteção’.

A economia era basicamente agropastoril e de caráter autossuficiente, sendo o feudo a base econômica deste período (daí a conexão Idade Média e feudalismo). Existiam pouquíssimas moedas, tanto é que as relações comerciais eram feitas à base do escambo (troca de mercadorias). 

A educação era praticamente inacessível, o que redundava num grande número de analfabetos na sociedade medieval. Apenas os filhos da nobreza tinham o privilégio de ter uma formação acadêmica, sendo esta marcada profundamente pela influência da Igreja.

(A imagem acima foi copiada do link Brasil Escola.)

terça-feira, 11 de outubro de 2016

PATRÍSTICA

O que foi e qual sua influência no cristianismo hoje

A Escola Patrística, ou simplesmente Patrística, foi uma corrente/período da Filosofia que começou com os Apóstolos e perdurou pelos primeiros sete séculos da era cristã. Elaborada pelos padres ou pais da igreja - daí o nome Patrística - consistia na elaboração doutrinal das verdades de fé do cristianismo e na defesa da fé Católica contra as heresias e os ataques pagãos.

O maior ícone dessa corrente filosófica cristã foi, sem sombra de dúvidas, Agostinho de Hipona, mais conhecido como Santo Agostinho. Outros nomes, também muito importantes, foram: Clemente Alexandrino, São João Damasceno, Boécio, São Justino Mártir, São Isidoro de Sevilha e os chamados padres apologistas.    

Todos eles tomaram em suas mãos a dura tarefa de defender e confirmar a fé, os costumes e a liturgia cristã. Seus esforços lançaram as bases do cristianismo tal qual conhecemos hoje.

O legado da Patrística foi passado para a Escolástica, mas este é assunto para outra conversa...


(Imagem copiada do link Blog Canção Nova.)

terça-feira, 9 de agosto de 2016

"Não haverá justiça ou desenvolvimento social onde existir a propriedade particular e onde tudo for medido pelo dinheiro".

Thomas Morus, também conhecido como Thomas More (1478 - 1535): advogado, diplomata e escritor. Autor da obra Utopia, nasceu em Londres (Inglaterra) e ocupou o cargo de Chanceler do Reino durante o reinado de Henrique VIII. Canonizado como mártir da Igreja Católica, Thomas Morus é considerado um dos grandes humanistas da Renascença.



(Imagem copiada do link Info Escola.)

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

SÃO JERÔNIMO

Quem foi, o que fez

São Jeronimo_4.jpgSão Jerônimo (347 - 420) foi um sacerdote católico, teólogo e historiador. Considerado Doutor da Igreja pela Igreja Católica, nasceu na cidade de Estridão, província do Império Romano cuja localização pode estar nas atuais Croácia ou Eslovênia.

Sua contribuição (pela qual ficou famoso) para o cristianismo mundial foi a tradução da Bíblia Sagrada para o latim. Conhecida como Vulgata, essa tradução deu-se a pedido do bispo Dâmaso I e foi escrita entre fins do século IV e início do século V.

Por seu trabalho de tradução das Sagradas Escrituras, São Jerônimo é venerado como santo, além da Igreja Católica, na Igreja Anglicana e na Igreja Católica Ortodoxa. Para os católicos romanos, no dia 30 de setembro é comemorado o dia de São Jerônimo.


(A imagem acima foi copiada do link Arautos.)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

CURIOSIDADES SOBRE A BÍBLIA

Setembro é considerado o mês da Bíblia para os católicos. Confira algumas curiosidades desse livro sagrado, guia espiritual para bilhões de cristãos em todo o mundo.


O nome "Bíblia" deriva de "Biblos", palavra grega que é o nome da casca de um papiro do século XI a.C..

É o livro mais lido, reproduzido e vendido do mundo.

Os textos originais do Antigo Testamento - com exceção de alguns textos do livro de Ester e de Daniel - foram escritos em hebraico, uma língua da família das línguas semíticas, caracterizada pela predominância de consoantes.

A palavra "Hebraico" vem de "Hebrom", região de Canaã que foi habitada pelo patriarca Abraão em sua peregrinação, vindo da terra de Ur.

As primeiras pessoas a usarem a palavra "Bíblia" para referenciar as Sagradas Escrituras foram os discípulos de Jesus Cristo, no século II d.C..

A divisão em capítulos foi introduzida pelo professor universitário parisiense Stephen Langton, em 1227.

A divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo impressor parisiense Robert Stephanus.

Tanto a divisão em capítulos, quanto a divisão em versículos, foram feitas objetivando facilitar a consulta aos textos sagrados, e tiveram aceitação em todas as religiões que se guiam pela Bíblia.

Foi a primeira obra reproduzida em grande escala através do invento de Johannes Gutenberg (1398 - 1468), que dispensava as cópias manuscritas.

Os 39 livros que compõem o Antigo Testamento (sem a inclusão dos apócrifos) já estavam compilados desde cerca de 400 a.C.. Tais livros foram aceitos pelo cânon Judaico, e também pelos Protestantes, Católicos Ortodoxos, Igreja Católica Russa, e parte da Igreja Católica tradicional.

A primeira Bíblia impressa em língua portuguesa data de 1748. A tradução iniciou-se com D. Diniz (1279-1325) e foi feita a partir da Vulgata Latina.


Autor: desconhecido.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sábado, 12 de outubro de 2013

FESTA DE NOSSA SENHORA APARECIDA

Conheça a história do culto à Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil 




A Igreja Católica no Brasil celebra todo dia 12 de outubro a festa de Nossa Senhora Aparecida. A data é oficialmente feriado nacional e foi instituída pela Lei nº 6.802, de 30 de junho de 1980. Já o título de Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal foi proclamado em 16 de julho de 1930, por decreto do Papa Pio XI.

Sobre a origem do culto e veneração à santa, existem duas fontes. A mais conhecida relata que a aparição ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717, quando Dom Pedro de Almeida, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíbadurante uma viagem até Vila Rica

O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intenção de oferecerem peixes ao conde. Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus.  

Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu. Eles já estavam a desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente e, em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem. A partir daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações. Este foi o primeiro milagre atribuído à imagem. 

Milagres mais famosos:
Caem os grilhões: Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante da imagem de Nossa Senhora e reza fervorosamente. Durante a oração os grilhões que o prendiam milagrosamente soltam-se de seus pulsos, deixando Zacarias livre.

O cavaleiro descrente e a marca da ferradura: Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo. Após o fato, a marca da ferradura ficou cravada da pedra. O cavaleiro, arrependido, pediu perdão e se tornou devoto.

Curiosidades: 
Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou a basílica (antiga) e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa, uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado. 

No dia 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros, emancipou-se politicamente de Guaratinguetá e se tornou um município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, cuja devoção fora responsável pela criação da cidade.

(Fonte de pesquisa: Wikipedia. As imagens acima foram copiadas do link Images Google.)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

"Ame a Javé seu DEUS com todo o seu coração, com toda a sua alma e com toda a sua força".


Bíblia Sagrada, Antigo Testamento, Livro do Deuteronômio, capítulo 6, versículo 5 (Dt 6,5).

Este mês a Igreja Católica está comemorando o MÊS DA BÍBLIA. E você, já leu a Bíblia hoje?

(A imagem acima foi copiada do link CATÓLICO, GRAÇAS A DEUS.)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

"O SENHOR açoita os que dele se aproximam, não para se vingar, mas para torná-los conscientes".


Bíblia Sagrada, Antigo Testamento, Livro de Judite, capítulo 8, versículo 27b (Jt 8, 27b).

Este mês a Igreja Católica está comemorando o MÊS DA BÍBLIA. E você, já leu a Bíblia hoje?

(A imagem acima foi copiada do link Cleofas.com.br.)

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

“... quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.


Bíblia Sagrada, Novo Testamento, Evangelho de (São) Lucas, capítulo 14, versículo 11 (Lc 14, 11).

Em setembro a Igreja Católica comemora o MÊS DA BÍBLIA. E você, já leu a Bíblia hoje?

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

domingo, 1 de setembro de 2013

"Pois a morte é o salário do pecado, mas o dom gratuito de DEUS é a vida eterna em JESUS CRISTO, nosso Senhor".



Bíblia Sagrada, Novo Testamento, Carta de (São) Paulo aos Romanos, capítulo sexto, versículo 23 (Rm 6, 23).

A Igreja Católica comemora em setembro o MÊS DA BÍBLIA. E você, já leu a Bíblia hoje?
(A imagem acima foi copiada do link Miibteologia.)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

QUEM FOI (SÃO) PAULO?

De caçador de cristãos a evangelizador de pagãos  

São Paulo: de perseguidor a evangelizador.

Paulo é uma das figuras mais importantes do Novo Testamento. Filho de judeus, da tribo de Benjamim, seu nome original era Saulo. Nasceu por volta do ano 05 da nossa era, na cidade de Tarso da Cilícia (At 9,11) – daí vem o costume de chamá-lo Saulo/Paulo de Tarso –, crescendo à sombra da mais perfeita tradição judaica. Morreu por volta do ano 67, em Roma, e é venerado como santo pela Igreja Católica Apostólica Romana. 

Ainda jovem foi para Jerusalém, onde se aprofundou no conhecimento da sua religião: tornou-se mestre e especialista rigoroso no cumprimento de toda a Lei judaica e seus pormenores (At 22,3). Cheio de zelo pela religião judaica começou a perseguir os cristãos (Fl 3,6), tornando-se um exímio e temido caçador dos seguidores de Cristo, até ter um encontro com o Senhor Jesus na estrada de Damasco (At 9,1-19). Esse fato mudou radicalmente a vida de Paulo. 

De perseguidor ele passou a evangelizador, levando a mensagem de Cristo para muito além das fronteiras da Palestina. Fez quatro viagens missionárias (At 13-14; At 15,39-18,22; At 18,22-21,16 e At 21,17-28,16), quando visitou diversas cidades em dois continentes (Ásia e Europa) e fundou inúmeras comunidades (igrejas). Por seu trabalho missionário, sofreu perseguição dos seus antigos companheiros judeus, sendo preso diversas vezes. 

Homem culto e bem preparado, Paulo conhecia a fundo a religião de seus pais, escrevia e falava em grego e possuía boas noções das filosofias e religiões gregas do seu tempo. Era cidadão romano (At 16,37) e soube tirar partido desse título, bem como de toda bagagem cultural que adquiriu, para conduzir todos a Jesus (1Cor 9,19-22). 


Conversão de Saulo: na estrada de Damasco o encontro com Jesus.

Começou a evangelizar para os próprios judeus, mas como esses não lhes deram ouvidos e o perseguiram, Paulo voltou sua pregação aos pagãos (At 13,44-49). Para isso, ele teve de adaptar a mentalidade dos Evangelhos, conservando o que era essencial (seguimento de Cristo) e deixando de lado o que não era importante (circuncisão). 

Paulo considerava muito perigoso unir pregação do Evangelho com dinheiro, por isso, preferia ganhar seu sustento com o próprio trabalho (Fl 4,15-17). Bem que alguns ‘missionários’, ‘pastores’ e ‘apóstolos’ de hoje poderiam aprender isso com ele... Apesar de Jesus ter ensinado que o operário (pregador) é digno do seu sustento (Mt 10,10), Paulo anunciava a Boa Nova gratuitamente. 

Foi ele quem criou a comunicação escrita para o Novo Testamento e foi também aquele que mais escreveu. Seus textos, conhecidos como as Cartas De Paulo, são anteriores aos escritos dos Evangelhos. São atribuídas a ele quatorze cartas, apresentadas na Bíblia Sagrada em ordem de tamanho, da maior para a menor:

Romanos;
I Coríntios;
II Coríntios;
Gálatas;
Efésios, escrita quando estava preso;
Filipenses, idem;
Colossenses, idem;
I Tessalonicenses;
II Tessalonicenses;
I Timóteo;
II Timóteo;
Tito;
Filemon, escrita quando estava no cativeiro. É o mais breve livro da Bíblia; e
Hebreus, essa carta é atribuída a Paulo, embora seu estilo não se pareça com o do missionário. 

Segundo estudiosos, Paulo escreveu suas Cartas procurando iluminar com os Evangelhos os problemas enfrentados pelas comunidades cristãs. Ele não cria teorias, mas tenta, a partir das dificuldades, o que significa ser um seguidor de Jesus. As Cartas são dirigidas para cada comunidade em particular e abordam uma problemática vivida naquele momento, naquele lugar. Mesmo assim, as Cartas de Paulo continuam atuais, dinâmicas, como se acabassem de ter sido escritas para cada um de nós. 

Paulo viveu há mais de dois mil anos. Não andou com Jesus como fizeram os apóstolos, mas conheceu e aceitou as palavras do Filho de Deus e tentou (tenta) transmiti-las para todos. Cabe a cada um de nós abrir o coração e deixar que essa mensagem de paz e amor transforme radicalmente nosso viver.

Fonte: Cartas de São Paulo - Introdução Geral (com adaptações), Bíblia Sagrada - Edição Pastoral, pp 1437 - 1439, 25ª edição, Ed. Paulus.  


(As imagens acima foram copiadas do link Images Google.)

quarta-feira, 13 de março de 2013

"HABEMUS PAPAM!"

Anunciado o novo Papa, é latino-americano e jesuíta

Dom Bergoglio: novo Papa se chamará Francisco I. Bem que podia ter sido um brasileiro...

O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito hoje o 226º Papa da Igreja Católica. O anúncio foi feito na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e se deu já no segundo dia do conclave.
 
Primeiro latino-americano e jesuíta da história a ocupar o comando do 'rebanho' católico, que hoje conta com 1,2 bilhão de fieis, o cardeal Bergoglio adotou o nome de Francisco e passará a ser chamado de Sua Santidade Papa Francisco I. 
 
Cento e quinze cardeais participaram da votação do Papa Francisco I, desses, cinco eram brasileiros. O cardeal brasileiro Odilo Scherer e o cardeal italiano Angelo Scola eram os nomes mais cotados para ocuparem o 'trono' de São Pedro, mas há uma tradição nos conclaves de os preferidos nunca serem eleitos, o que acabou se confirmando.
 
Muita gente ficou surpresa - e porque não dizer espantada - com a escolha de um argentino para chefe da Igreja Católica. Talvez tenha sido uma injustiça com o Brasil... Somos o maior país católico do mundo, mas nosso 'rebanho' está diminuindo principalmente devido à falta de credibilidade dos católicos com os inúmeros escândalos dentro da Igreja e do avanço de igrejas de fundo de quintal - que ainda iludem muita gente.
 
Um papa brasileiro seria uma excelente oportunidade de renovar a fé dos brasileiros, mas, questionamentos à parte, oremos para que dom Bergoglio, agora Papa Francisco I, seja abençoado e iluminado por DEUS para conduzir com fé e sabedoria a verdadeira Igreja de Cristo.    
 
 
(A iagem acima foi copiada do link Images Google.)

 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O QUE É A CAMPANHA DA FRATERNIDADE?

Conheça a origem da campanha da Igreja Católica que conscientiza os fiéis para a realidade social brasileira

Campanha da Fraternidade: uma semente lançada por Dom Eugênio que continua dando frutos e modificando a sociedade brasileira

A Campanha da Fraternidade é uma campanha realizada anualmente pela Igreja Católica Apostólica Romana aqui no Brasil, sempre no período da Quaresma, sob a coordenação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A CF tem como objetivo principal despertar e conscientizar os fiéis para problemas que envolvem o quotidiano da sociedade brasileira, sendo que cada ano é escolhido um tema e um lema diferentes.
O movimento que deu origem à Campanha da Fraternidade como a conhecemos hoje se deu na Quaresma de 1962, idealizado por três padres da Cáritas Brasileira – um desses padres era Dom Eugênio Sales de Araújo. A campanha visava arrecadar fundos para atividades assistenciais e foi realizada pela primeira vez em Natal, no Rio Grande do Norte. 
A ideia ganhou força e foi lançada em âmbito nacional na Quaresma de 1964, transformando-se na Campanha da Fraternidade que conhecemos hoje: o movimento de uma Igreja que é feita por homens, busca a DEUS, mas não se esquece da realidade que a cerca.

 
* Saiba todos os temas e lemas desde a primeira Campanha da Fraternidade, clique aqui.



(A imagem acima foi copiada do link Oficia de Ideias 54.)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

CELEBRAÇÃO DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Igreja Católica celebra hoje a QUARTA-FEIRA DE CINZAS, que dá início à QUARESMA 

A Igreja Católica no mundo inteiro comemora hoje a Quarta-Feira de Cinzas, celebração que dá início ao Tempo Quaresmal - ou simplesmente QUARESMA. A Quaresma é o período de preparação para a festa da Páscoa, que por sua vez relembra para os cristãos a ressurreição de Jesus Cristo.
 
A Quarta-Feira de Cinzas no Brasil marca também o início da Campanha da Fraternidade - mas isso é assunto para outra conversa. É um dia de jejum e abstinência quando somos convidados a refletirmos sobre nossas atitudes perante DEUS e perante os outros.
 
Nas missas da Quarta-Feira de Cinzas os fieis são abençoados na fronte com um pouco de cinzas em formato de cruz, colocadas pelo(s) presidente(s) da celebração. Essas cinzas são feitas dos ramos das árvores ou arbustos, bentos na santa missa do Domingo de Ramos do ano anterior.
 
Segundo Lusmar Paz:
 
"As cinzas nos lembram que todo orgulho, prepotência, bens materiais não são nada mais do que cinzas após a morte. Conscientes de nossa pequenez, somos chamados a ser agentes de transformação de uma sociedade injusta, desigual e violenta, através de obras, ações, do amor que entrega a própria vida pela vida do outro".
 
Portanto, caros leitores, aproveitemos esta Quarta-Feira de Cinzas para começarmos uma mudança de atitude em nossas vidas, seja no lado material, seja no lado espiritual. Uma santa e abençoada QUARESMA para todos.
 

(A imagem acima foi copiada do link Arquidiocese de Belo Horizonte. Leia mais no Site do Lusmar.)

terça-feira, 10 de julho de 2012

ADEUS, DOM EUGÊNIO

Saiba um pouco mais a respeito de Dom Eugênio Sales, Arcebispo-emérito do Rio e que faleceu na noite de ontem.

Faleceu na noite de ontem, aos 91 anos de idade, o Arcebispo-emérito do Rio de Janeiro, Dom Eugênio de Araújo Sales. Amigo pessoal dos falecidos papas Paulo VI e João Paulo II, e do atual, Sua Santidade Bento XVI, Dom Eugênio nasceu na cidade de Acari, no Rio Grande do Norte e era o cardeal católico mais velho do mundo.

Atuou como bispo nas arquidioceses de Natal, Salvador e do Rio de Janeiro. Foi um dos criadores das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e da Campanha da Fraternidade. Homem preocupado com a atuação cidadã da Igreja na comunidade, Dom Eugênio Sales apoiou diversos projetos sociais e, em pleno auge da ditadura militar, recebeu e deu proteção a refugiados políticos dos regimes militares latino-americanos, entre os anos de 1976 e 1982.

Que DEUS receba em sua morada eterna a esse homem de fé, que soube como ninguém unir religião com a vida quotidiana. Que descanse em paz...


(A imagem acima foi copiada do link Torreleste: Olhares Sobre o Mundo.)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O PAPA VISITA A RAINHA

Encontro histórico entre os líderes das Igrejas Católica e Anglicana

O papa Bento XVI iniciou hoje sua visita de quatro dias à Grã-Bretanha. É a primeira vez que um papa, chefe visível da Igreja Católica, visita aquela região a convite do Estado Britânico. João Paulo II havia feito uma visita há 28 anos, mas como religioso. O papa atual faz a visita como um chefe de Estado - no caso, do Vaticano.

Bento XVI se reuniu com a rainha Elizabeth II, chefe da Igreja Anglicana, e foi recebido com protestos por muitos britânicos. Motivo: a eterna mácula da igreja (pedofilia) entre os padres.

Outro fato que também causou revolta entre os ‘súditos da rainha’ foi a venda de ingressos para ver o papa. Com relação a esse segundo motivo há uma explicação: a visita do papa custará ao todo cerca de 56 milhões de dólares, e como a Europa ainda se recupera da crise econômica, o Vaticano vai precisar de uma 'ajudinha' para bancar os gastos.

A Igreja Anglicana, também conhecida como Igreja da Inglaterra, foi criada 1534 quando se separou em definitivo da Igreja Católica Romana. O fato aconteceu porque o então monarca inglês, rei Henrique VIII, queria a anulação de seu casamento com Catarina de Aragão. Como o papa da época, Clemente VII, recusou o pedido, Henrique VIII fundou sua própria igreja (Anglicana), se separou dos católicos e casou-se com Anna Bolena.

Esta visita de Bento XVI, é de uma certa forma, uma tentativa de reaproximação da Igreja Católica com o povo britânico - apenas 10% dos ingleses se dizem católicos.


(As imagens acima foram copiadas do link Google Images.)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

HIPOCRISIA CATÓLICA

Fui criticado por minha opinião mas, não devemos nos calar frente às injustiças - mesmo quando vem da Igreja. E você, o que pensa sobre o assunto a seguir?

Vaticano: conheça tudo sobre a cidade estado onde o Papa governa

No início de 2009 um fato chocou a opinião pública brasileira: a gravidez de uma menina de nove anos no interior de Pernambuco. Ao acontecido, seguiu-se uma atitude ainda mais irracional, que também chocou a muitos: a Igreja Católica excomungou os médicos que fizeram o aborto na garota.

Num comunicado à imprensa a respeito do caso, Gianfranco Grieco, chefe do Conselho do Vaticano para a Família, disse: "A igreja não pode nunca trair sua posição, que é a de defender a vida, da concepção até seu término natural, mesmo diante de um drama humano tão forte, como o da violência contra uma menina".

Fiquei perplexo. O Vaticano condenou aqueles que salvaram a vida da criança e nada disse a respeito do estuprador. Os médicos, mocinhos na história, foram criticados pela igreja porque se recusaram a levar adiante uma prenhez gerada de um ato criminoso.

Não estou fazendo apologia ao aborto, mas analisando o caso pregunto-me até que ponto a Igreja Católica - uma instituição que prega a paz, o perdão e o amor ao próximo - ainda se deixa guiar por regras da época medieval. Para se ter uma ideia: o cânon 1398 prescreve a excomunhão automática em caso de abortamento. Ou seja, fazer aborto não pode. Violentar criancinhas, pode (?!).

Indago-me com que autoridade a igreja se investe para julgar tais casos. Logo ela que é conhecidíssima por escândalos sexuais envolvendo seus clérigos; logo ela que sempre fez vista grossa aos casos de pedofilia envolvendo padres…

Aliás, o que acontece com os vigários que molestam meninos nas casas paroquiais ou nos cantos das sacristias por esse mundo afora? São excomungados? Perdem a batina? Não, apenas são transferidos de paróquia. Talvez seja porque a política do Vaticano seja a de não excomungar estupradores.

Mas a Igreja Católica não é em todo culpada por ser tão arcaica e hipócrita. A culpa é nossa, católicos. Nós que somos complacentes com tamanha incoerência. Por que não reclamamos? Por que não nos manifestamos contra a igreja e a favor dos médicos? Por que nos calamos? Do que temos medo?

A verdade é que nos acostumamos tanto com a igreja, como instituição hierárquica, que nos esquecemos do que Jesus, seu percussor, ensinou: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos; não julgar para não ser julgado; denunciar as injustiças e os chefes desse mundo…

Parece que o Vaticano esqueceu esses preceitos básicos, e o que é pior, nós católicos também.


Hoje a igreja excomunga quem tenta salvar uma criança, e depois? Mandará hereges para a fogueira?


Precisamos rever nossos conceitos como humanos e como católicos, do contrário, voltaremos à era da Inquisição.

(A imagem acima foi copiada do link Rumo da Fé.)