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terça-feira, 11 de setembro de 2018

TEORIAS DA COMUNICAÇÃO E DO JORNALISMO (I)

Entenda as origens e do que se trata

Mussolini e Hitler: utilizaram as tecnologias midiáticas como instrumento de controle social e para se perpetuarem no poder.

INTRODUÇÃO

Chamamos de Teoria da Comunicação ao conjunto de estudos acadêmicos que pesquisam, dentre outros fatores, as origens, os efeitos e o funcionamento do assim chamado fenômeno da Comunicação Social. 

Tais estudos destrincham a comunicação em vários aspectos, a saber: cognitivos, econômicos, históricos, políticos, sociais, tecnológicos. Em que pese o título dessa postagem se referir ao jornalismo, entendemos que a teoria da comunicação também se aplica ao radialismo e ao que entendemos por mídia, como um todo. 

Para alcançar seu intento, a Teoria da Comunicação se vale de outras ciências e áreas do conhecimento, como a Ciência Política, a Economia, a Filosofia, a História, a Sociologia, a Psicologia.

Historicamente, os estudos em Comunicação Social começaram no continente europeu durante os regimes totalitários do nazismo (Alemanha) e fascismo (Itália), principalmente. 

Esses estudos foram fruto da crescente popularização das tecnologias midiáticas, que ocasionaram a exploração das mesmas como instrumento de controle social e perpetuação dos seus utilizadores no poder.

(A imagem acima foi copiada do link Wikipedia.)

quarta-feira, 28 de março de 2018

"Meu compromisso é honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos".

Dilma Rousseff (1947 -): economista, ex-ministra e ex-presidenta do Brasil, eleita e reeleita democraticamente, mas tirada do poder em seu último mandato por um golpe perpetrado pelas elites econômica, política e midiática.



(Imagem copiada do link Oficina de Ideias 54.)

segunda-feira, 12 de março de 2018

"Brega é mostrar a casa e expor a vida pessoal publicamente para garantir espaço na mídia. Nunca fiz isso".


Maria de Fátima Palha de Figueiredo, mais conhecida como Fafá de Belém (1956 -): atriz, cantora e compositora brasileira, nascida em Belém (Pará)


(A imagem acima foi copiada do link Jornal No Palco.)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

POR QUE ISSO NÃO SAI NA IMPRENSA?

Alguns fatos que todos deveriam ficar sabendo



Muita gente criticou o governo Lula, quando foi criado o programa Bolsa Família. Disseram que era assistencialista e iria sustentar uma massa de desocupados e vagabundos...

A verdade é que, segundo estudos oficiais e de institutos internacionais independentes, o Bolsa Família utilizando apenas cerca de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto), foi responsável pelo declínio de 10% a 20% da desigualdade social e econômica do País. (Fonte: Folha Universal no 970, 7 novembro de 2010) 

E tem mais. No governo Lula 24 milhões de brasileiros saíram da extrema miséria e 31 milhões passaram para a classe média.

Agora, vejam só que falta de consideração e, porque não dizer, burrice. A mesma classe média que foi beneficiada pelos excelentes resultados do Lula na economia, é a mesma que o critica e diz que ele é paternalista e assistencialista...

Vai entender...

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sábado, 5 de novembro de 2016

INDÚSTRIA CULTURAL

Assunto para cidadãos e concurseiros de plantão - pode ser tema de prova discursiva...

Indústria cultural: a mídia quer fazer de nós compradores compulsivos.

Dentre os diversos estudos e publicações da Escola de Frankfurt está o ensaio Dialética do Esclarecimento, de Horkheimer e Adorno. Nesta obra os autores utilizaram pela primeira vez a expressão Indústria Cultural, que de maneira bem simplista pode ser traduzida como a redução da cultura a mera mercadoria, negociada por aqueles que detêm os grandes veículos de comunicação de massa: rádio, jornais, revistas, cinema e televisão.

Ora, na opinião de ambos os teóricos, desenvolvida no capítulo A Indústria Cultural: O Esclarecimento Como Mistificação das Massas, sob o poder do monopólio, toda a cultura de massas é idêntica, padronizada. Não passa de mero negócio. E os meios de comunicação são utilizados de maneira ideológica visando legitimar o lixo propositalmente produzido (qualquer semelhança com a programação da TV brasileira, não é mera coincidência...).

Ao subordinar da mesma maneira todos os setores da produção intelectual e artística humana, a indústria cultural controla e oprime os homens, que passam a ser meros receptores de um conteúdo padronizado. O expectador fica imerso numa atmosfera de falso entretenimento, quando na verdade está sendo induzido a seguir tendências que visam, unicamente, torná-lo um consumidor para ajudar a manter todo o sistema.

Os meios de comunicação de massa não respeitam as especificidades regionais, tampouco as tradições locais... A única preocupação é o lucro. Não por acaso a indústria cultural é extremamente preponderante nos países capitalistas ocidentais.

Questionamentos sobre a indústria cultural é um assunto que não se escuta por aí. Nossos meios de comunicação não têm interesse nisso. Por que será?


(A imagem acima foi copiada do link Indústria Cultural.)

domingo, 7 de junho de 2015

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

LIBERDADE DE EXPRESSÃO E LIBERDADE DE IMPRENSA

Liberdade de expressão e liberdade de imprensa são a mesma coisa? Para alguns autores, sim; para outros, não. O assunto aparenta ser simples. Ledo engano. A problematização da diferença entre ambas as liberdades sempre gera assunto para discussões, não raras às vezes acalouradas.

Historicamente, essas liberdades têm sido encaradas como distintas. A liberdade de expressão seria aquela voltada para a pessoa; é um direito fundamental – como ir e vir. Já a liberdade de imprensa estaria relacionada à coletividade (sociedade) e aos meios de comunicação (Declaração de Virgínia – 1776).

Simples assim, certo? Nem tanto. Para o britânico Tom Paine (séc. XIX) as duas são a mesma coisa, e ele critica o fato dos ‘impressores’ se aproveitarem dessas liberdades para terem mais privilégios do que outras pessoas.

A preocupação de Paine tinha fundamento... Hoje, mais de dois séculos depois, pseudo–jornalistas usam as citadas liberdades para burlar a ética. Como assim?

Vivemos a consolidação da democracia, e um dos baluartes desse período é a imprensa livre. Contudo, sem ter alguém para os regular, nossos ‘comunicadores sociais’ concentraram muito poder nas mãos, formando verdadeiros impérios midiáticos.

Esqueceu-se a função social da mídia e passou-se a buscar tão somente o lucro. Notícias foram (são) manipuladas, fontes inventadas, a ética esquecida. A partir do momento em que a ganância pelo poder e pelo dinheiro falou mais alto que a missão de ‘ser os olhos e os ouvidos da sociedade’, a liberdade de imprensa/expressão tornou-se concorrente da ética.

Para que esse quadro mude, e a ética volte a ser parceira da liberdade de expressão/imprensa, é necessário que nossos jornalistas coloquem em prática um preceito básico: a minha liberdade para imprimir ou falar termina onde começa a liberdade para falar ou imprimir do outro. Simples assim.


(A imagem acima foi copiada do link Luflores.wordpress.)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

CRIMES-NOVELA! O QUE É ISSO?

Quase somos levados às lágrimas pela imprensa televisiva quando ela aborda certas ocorrências criminais. A mídia dos grandes centros urbanos brasileiros, particularmente São Paulo e Rio de Janeiro, domina e define a forma como serão veiculadas as matérias que irão contribuir para a opinião de todos os grupos sociais. No caso dos crimes que são tipificados como homicídios, há uma seleção daqueles que serão transformados detalhadamente em verdadeiros shows de projeções, especulações e, o mais terrível, de sensacionalismo forjado.

Nos últimos anos, assistimos comovidos ao desenrolar da investigação e julgamento até antecipados de crimes que ganharam status de novela, nos quais os atores são criados, moldados, ridicularizados, execrados e julgados. Por outro lado, na mesma trama, outros atores emergem vitimados, injustiçados e encarnados como seres do bem e da paz, são figuras quase divinizadas pela dor grandiloquente na imprensa. Mas o que é isso? Por que os casos das brasileiras Isabella Nardoni e Mércia Nakashima, este que ainda está em processo de investigação, ganharam tal dimensão?

Seríamos insensíveis do ponto de vista dos direitos humanos, da ética, da moralidade e da defesa da justiça em solidariedade à dor das famílias se minimizássemos a importância desses crimes tão brutais e de características cruéis. No entanto, será que estamos sendo insensíveis com outros crimes de menor ou maior abrangência no seio da nossa sociedade? Por que o caso de crianças que foram brutalmente assassinadas em outras regiões do Brasil, fora da região Sudeste, não ganhou o mesmo status, como o caso da criança Maisla, que foi assassinada e esquartejada em 2009 na cidade de Natal no Rio Grande do Norte?

Nós estamos nos comovendo mais com esse ou aquele caso por que a mídia televisiva das grandes metrópoles decidiu? Por que a vítima dos crimes-novela fazia parte de uma classe média e tinha parentes influentes nos meios do judiciário e até mesmo da própria polícia brasileira?

Essas vítimas selecionadas são mais humanas do que as vítimas de outros centros urbanos que acabam sendo esquecidas, e o trabalho de investigação não passa da precariedade e, por conseguinte, não acontece um julgamento digno? Por que as famílias dos casos de crimes-novela devem ter mais atenção e solidariedade humana do que as famílias que nunca tiveram a chance de ver a elucidação da morte dos seus entes queridos?

Que polícia criminal é esta que menospreza o trabalho de inteligência e avilta os procedimentos de investigação sob a técnica e observação rigorosa da ética, como vimos no caso de Mércia Nakashima em 2010? Que polícia é essa que comunga com os ditames e orientações da imprensa criminal e torna o trabalho de investigação de um crime atabalhoado? Que polícia é essa que já estabelece um discurso afinado com a imprensa no pré-julgamento dos indivíduos que ainda não passaram pelo processo transitado em julgado? Que polícia é essa que participa da montagem dos crimes-novela para o deleite da imprensa preconceituosa, segregadora e sedenta pela audiência de todos os grupos sociais, fazendo uma exibição cinematográfica, sensacionalista e irresponsável?

Precisamos nos sensibilizar mais com os crimes cometidos com Isabella Nardoni, Mércia Nakashima, entre outros. Isso significa o repúdio ao sensacionalismo barato e irresponsável. Contudo, devemos nos sensibilizar também com os crimes de outras vítimas que não fazem parte da classe média, não moram nos grandes centros urbanos e não têm sobrenomes importantes.

Quando deixamos a imprensa criminal nos sensibilizar com seus crimes-novela estamos inversamente nos tornando mais insensíveis porque esquecemos os arrabaldes, as comunidades periféricas, isto é, os outros espaços onde o crime também acontece com o mesmo sinistro, a mesma dor, as mesmas lágrimas e a mesma sede de justiça. Será que precisamos democratizar também a exibição dos crimes na imprensa televisiva?

O texto acima é de autoria de Arlan Eloi Leite Silva, Bacharel e Licenciado em História – UFRN, Pós-Graduando em Metodologia do Ensino de História e Geografia – UNINTER, Instrutor da disciplina História da PM no Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar – CFAPM/RN, e Soldado da PM/RN.


(A imagem que ilustra o texto foi copiada do link Imagens Google.)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

TIRE ESSE SEU TRASEIRO GORDO DO SOFÁ

Rede Globo > infantil - Os Simpsons voltam às telas da Rede Globo ...

Todos os dias eu acordo, ligo a tv para escutar as primeiras notícias e vejo: mortes no trânsito, assassinatos, tráfico de drogas, violência contra as mulheres, briga de vizinhos, corrupção...

Só para citar alguns exemplos.


Fico perplexo! Como começar bem meu dia com essas "coisas ruins" na cabeça?
O pior de tudo é que a mídia sabe que esse tipo de notícia "vende" muito, e nós, por não termos mais opções de escolha acabamos ficando reféns do nosso próprio (mau)gosto. O que fazer então?

Não sei... Mas o que eu faço é: mudo de canal, e quando o canal concorrente está passando coisa pior eu simplesmente desligo a TV. Parece uma coisa simples, fácil de fazer, mas a maioria das pessoas não o fazem e continuam presas a este ciclo vicioso.

"A TV só passa violência", é verdade, mas é porque tem alguém para assistir. Se todo mundo tomasse essa atitude simples - desligar a TV - as emissoras iam perder audiência, os patrocinadores não mais renovariam os contratos e aquelas, as emissoras, ou mudariam a programação ou fechariam.


Posso parecer um sonhador, um utópico. Mas, se ninguém der o primeiro passo... Deixo para você, caro leitor, essa reflexão.

Repasse essa ideia, comente com seus amigos, faça alguma coisa. Como dizia um humorista: "Tire esse seu traseiro gordo do sofá!!!"

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)