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sábado, 30 de novembro de 2019

"Os maiores males infiltram-se na vida dos homens sob a ilusória aparência do bem".


Erasmo de Roterdã ou Erasmo de Rotterdam (1466 - 1536): autor, filósofo humanista, monge agostiniano e teólogo nascido nos Países Baixos (Holanda). Conhecedor dos mais diversos ramos do conhecimento humano, e crítico ferrenho do dogma católico romano e da imoralidade do clero, Erasmo publicou diversas obras, sendo a mais conhecida O Elogio da Loucura. Esta obra eu conheço e recomendo a leitura.


(A imagem acima foi copiada do link Definición.)

segunda-feira, 22 de abril de 2019

"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver".


Tenzin Gyatso, mais conhecido como 14º Dalai-lama (1935 - ): líder espiritual do budismo tibetano. Defensor comprometido com a paz, o Dalai-lama têm procurado estabelecer o diálogo e difundir a necessidade da compaixão no cenário mundial da atualidade. Por causa disso, recebeu em 1989 o Prêmio Nobel da Paz. Após a incorporação do Tibete pela China, ocorrida na década de 1950, o Dalai-lama fugiu para a Índia, onde vive como refugiado até hoje. 


(A imagem acima foi copiada do link Stars Unfolded.)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

ESTA VIDA...

Guilherme de Almeida: os poemas deste cara são simplesmente belos.

Um sábio me dizia: esta existência,
não vale a angústia de viver. A ciência,
se fôssemos eternos, num transporte
de desespero inventaria a morte.
Uma célula orgânica aparece
no infinito do tempo. E vibra e cresce
e se desdobra e estala num segundo.
Homem, eis o que somos neste mundo.

Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.

Um monge me dizia: ó mocidade,
és relâmpago ao pé da eternidade!
Pensa: o tempo anda sempre e não repousa;
esta vida não vale grande coisa.
Uma mulher que chora, um berço a um canto;
o riso, às vezes, quase sempre, um pranto.
Depois o mundo, a luta que intimida,
quatro círios acesos: eis a vida

Isto me disse o monge e eu continuei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.

Um pobre me dizia: para o pobre
a vida, é o pão e o andrajo vil que o cobre.
Deus, eu não creio nesta fantasia.
Deus me deu fome e sede a cada dia
mas nunca me deu pão, nem me deu água.
Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa
de andar de porta em porta, esfarrapado.
Deu-me esta vida: um pão envenenado.

Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver,
dentro da própria morte, o encanto de morrer.

Uma mulher me disse: vem comigo!
Fecha os olhos e sonha, meu amigo.
Sonha um lar, uma doce companheira
que queiras muito e que também te queira.
No telhado, um penacho de fumaça.
Cortinas muito brancas na vidraça
Um canário que canta na gaiola.
Que linda a vida lá por dentro rola!

Pela primeira vez eu comecei a ver,
dentro da própria vida, o encanto de viver.

Guilherme de Almeida


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

terça-feira, 9 de outubro de 2018

"Quando a ESCOLA progride, tudo progride".

O monge agostiniano Martinho Lutero afixa suas 95 teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg. Ano passado completou-se 500 anos desse acontecimento simbólico para a Cristandade. 

Martinho Lutero (1483 - 1546): professor de teologia e monge agostiniano nascido na Alemanha. Discordando dos dogmas da Igreja Católica Romana, publicou sua famosas 95 teses, tornando-se umas das peças chaves na chamada Reforma Protestante. Suas ideias (teologia luterana) fizeram surgir a Igreja Luterana (luteranismo), uma das principais denominações do protestantismo.

Mas por que Lutero, um católico fervoroso, foi de encontro à Igreja Católica? Isso, caros leitores, é assunto para outra conversa.


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)