Mostrando postagens com marcador radiação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador radiação. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 6 de março de 2024

ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA - QUESTÃO DE CONCURSO

(CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região: PA e AP - Analista Judiciário - Medicina do Trabalho) Considere as seguintes situações hipotéticas.

I Maria foi aposentada por invalidez por depressão não relacionada ao trabalho.

II Pedro foi aposentado por tempo de serviço devido a quadro depressivo, durante sua atividade laboral, relacionado ao trabalho, mas permaneceu mais alguns meses na empresa.

III Paulo, apesar de não ter sido aposentado, apresenta tuberculose ativa em tratamento há seis meses.

IV Antônio sofreu grave acidente automobilístico, não relacionado ao trabalho, mas foi aposentado devido a paraplegia.

V Antônia foi aposentada devido à leishmaniose cutânea, refratária ao tratamento, e não relacionada ao trabalho.

A(s) situação(ções) para a(s) qual(is) o médico-perito deve emitir laudo com enquadramento legal para fins de isenção de imposto de renda junto à Receita Federal está contida no(s) item(ns)

A) II.

B) IV.

C) I e II.

D) I, III e V.

E) III, IV e V. 


Gabarito: letra B. Dos personagens apresentados no enunciado, apenas Antônio faz jus à isenção de imposto de renda (IR) junto à Receita Federal. Ele foi aposentado devido à paraplegia, em decorrência de um grave acidente automobilístico. A paralisia de Antônio é uma condição irreversível e incapacitante, e está explicitamente listada como uma das condições que justificam a isenção de imposto de renda, independentemente da causa do acidente.

É o que dispõe a Lei nº 7.713/1988 (legislação que altera o imposto de renda):

Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguintes rendimentos percebidos por pessoas físicas: [...]

XIV – os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma

Vejamos porque os demais personagens não são elegíveis para a isenção do imposto de renda:

I. Maria foi aposentada por invalidez devido a depressão não relacionada ao trabalho. Em que pese a depressão ser uma condição séria de saúde mental, não está listada explicitamente como uma das condições que garantem isenção de imposto de renda, a menos que esteja enquadrada como "alienação mental", o que necessita de um enquadramento específico não mencionado no enunciado.

II. Pedro foi aposentado por tempo de serviço devido a um quadro depressivo relacionado ao trabalho. Sua situação poderia ter sido enquadrada como "alienação mental", contudo, o enunciado não indica que a aposentadoria ou reforma foi motivada por acidente em serviço ou por uma das doenças listadas que justificariam a isenção de imposto de renda. 

III. Paulo apresenta tuberculose ativa, que está listada entre as doenças que justificam a isenção do imposto de renda. Todavia, ele não foi aposentado, o que é um requisito para a aplicação da isenção conforme o contexto apresentado.

V. Antônia foi aposentada devido à leishmaniose cutânea, que, apesar de ser uma condição grave, não está listada entre as doenças especificadas que garantem a isenção de imposto de renda.

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.) 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

ROSA DE HIROSHIMA

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada

Vinícius de Moraes (1913 - 1980): jornalista, diplomata, dramaturgo, poeta e compositor brasileiro. 



(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

NAGASAKI, 09 DE AGOSTO DE 1945


Há exatos 65 anos o Japão sofria seu segundo ataque nuclear

Lançada pelos Estados Unidos sobre a cidade de Nagasaki, a bomba atômica Fat Man (Homem Gordo) matou instantaneamente cerca de 73 mil inocentes. Outras dezenas milhares de pessoas foram contaminadas pela radiação e morreriam nos meses seguintes. No total, mais de 150 mil japoneses tiveram suas vidas ceifadas nesse segundo ataque.

Com duas de suas principais cidades completamente destruídas – Hiroshima e Nagasaki – o Japão, que já vinha dando sinais de esgotamento, se rendeu aos ‘Aliados’ no dia 15 de agosto de 1945. Chegava ao fim o maior conflito armado da história da humanidade, a Segunda Guerra Mundial.

Mais de seis décadas após os ataques, os responsáveis pelos lançamentos das bombas nunca foram punidos. As duas cidades japonesas foram reconstruídas, literalmente, das cinzas e os EUA, saíram como grandes vencedores do conflito.

E as outras bombas atômicas existentes, foram destruídas? Infelizmente não, mas isso já é assunto para outra conversa...


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

“MEU DEUS! O QUE NÓS FIZEMOS?!”

Há 65 anos a bomba atômica era utilizada contra civis inocentes

Hoje está se completando 65 anos do primeiro ataque nuclear contra seres humanos. O episódio aconteceu na manhã do dia 06 de agosto de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.

Os Estados Unidos jogaram a bomba atômica Little Boy (Pequeno Garoto) sobre a cidade japonesa de Hiroshima, matando instantaneamente cerca de 50 mil civis inocentes. Poucos dias depois do ataque, o Japão, que já dava sinais claros de que sairia derrotado, se rendeu.

A explosão da bomba formou um cogumelo de 18 quilômetros de altura e liberou uma nuvem radioativa que contaminou toda a espécie de ser vivo num raio de dezenas de quilômetros do impacto. No total, mais de 140 mil japoneses morreram vítimas da bomba. A maioria sobreviveu à explosão, mas faleceu em decorrência da alta concentração de radiação recebida.

A ogiva nuclear foi lançada do bombardeiro norte-americano B-29 Enola Gay. Após se dar conta da atrocidade cometida, um tripulante do avião teria dito: “Meu Deus! O que nós fizemos?!”

A frase foi de arrependimento, mas já era tarde demais...


(A imagem acima foi copiada do link Topazio 1950.)