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quarta-feira, 13 de setembro de 2023

O NÍVEL DO MERCADO DE AÇÕES NA PERSPECTIVA HISTÓRICA (I)


"Quando Alan Greenspan, presidente do Federal Reserve em Washington, usou o termo exuberância irracional para descrever o comportamento dos investidores no mercado de ações em mais um pronunciamento sério, em 5 de dezembro de 1996, o mundo ateu-se àquelas palavras. Os mercados de ações despencaram.

No Japão, o índice Nikkei caiu 3,2%; em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,9% e, na Alemanha, o índice DAX caiu 4%. Em Londres, o índice FT-SE 100 chegou a cair 4% durante o dia e, nos Estados Unidos, o índice Dow Jones caiu 2,3% logo no início dos negócios. A expressão exuberância irracional tornou-se rapidamente a citação mais famosa de Greenspan - um bordão para todos os que acompanham o mercado.

Por que o mundo reagiu tão fortemente a essas palavras? Alguns acham que elas foram consideradas evidência de que o Federal Reserve logo iria endurecer a política monetária e o mundo estava meramente reagindo às novas previsões das prováveis ações do Conselho do FED. Mas isso não pode explicar por que o público ainda se lembra tão bem da exuberância irracional, tantos anos mais tarde.

Acho que a reação a essa expressão reflete a preocupação do público de que os mercados possam ter subido a níveis extremamente altos e insustentáveis, sob a influência da psicologia do mercado. As palavras de Greenspan sugerem a possibilidade de o mercado de ações cair - ou pelo menos se tornar um investimento menos promissor".

Fonte: SHILLER, Robert J. Exuberância Irracional. Tradução: Maria Lucia G. L. Rosa. Título original: Irrational Exuberance. São Paulo: MAKRON Books, 2000. p. 01.

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

quinta-feira, 2 de julho de 2020

POR UM LINDÉSIMO DE SEGUNDO

Casas da Leitura celebram a memória de Paulo Leminski - Prefeitura ...

tudo em mim 
anda a mil
tudo assim
tudo por um fio
tudo estivesse no cio
tudo pisando macio
tudo psiu

tudo em minha volta
anda às tontas
como se todas as coisas
fossem todas
afinal de contas


Paulo Leminski Filho (1944 - 1989): crítico literário, escritor, poeta, professor e tradutor brasileiro. Leminski inventou um jeito próprio de escrever, com brincadeiras, trocadilhos e até palavrões. Também foi bastante influenciado pela cultura japonesa.

(A imagem acima foi copiada do link Prefeitura Municipal de Curitiba.)

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

terça-feira, 8 de outubro de 2019

"Curiosidade é a chave para a criatividade".

Ver a imagem de origem
Akio Morita: segurando um dos muitos produtos da marca Sony.

Akio Morita (1921 - 1999): autor, empresário, ex-militar e inventor japonês. Foi co-fundador da Sony Corporation.


(A imagem acima foi copiada do link Grandes Pymes.)

quinta-feira, 6 de junho de 2019

FUSÃO FRUSTRADA

Entenda porque está difícil uma fusão entre a Fiat Chrysler Automóveis e a Renault


Quem acompanha o mundo dos negócios, bem como os amantes por automóveis, esperava, há tempos, aquela que seria a maior fusão do ramo automobilístico dos últimos tempos: a união da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), com a Renault.

Mas parece que o negócio 'melou', não deu certo. A justificativa da FCA, que é dona da Jeep (norte-americana) e da Fiat (italiana), é porque  não há "condições políticas na França" para que uma fusão com a Renault seja bem sucedida.

Na prática, isso pode significar um ponto final nas negociações que ensejariam na criação de um verdadeiro titã do mercado automotivo. O que se comenta nos bastidores é que os responsáveis pela fusão não ter ido adiante seriam o governo francês (um dos 'donos' da Renault), e a Nissan (japonesa), que tem aliança com a Renault. 

Ora, o governo francês estaria preocupado com uma onda de demissões, geralmente resultante de um processo de fusão, quando são 'enxugados' milhares de postos de trabalho. Já a Nissan, não fez nada. Ficou meio que 'em cima do muro'. Certamente porque uma fusão não seria interessante para eles - e japonês é bicho esperto!

Contudo, ainda tem alguns entusiastas que acham que a fusão ainda pode ir adiante... Não entendo muito de negócios mas acho isso difícil. As eleições na França estão próximas e, governo nenhum no mundo é 'besta' de perder votos por causa do fantasma do desemprego.

É, caros leitores, o desemprego é um mal que assusta todos as nações do mundo, mesmo as que possuem um alto grau de industrialização. O que diferencia um país sério de um país, bem, como o nosso, é o que as autoridades destes países estão dispostas a fazer para proteger os interesses dos seus cidadãos. 

Pensemos nisso.


(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

MASAMI KURUMADA

Quem é, o que faz



Masami Kurumada (1953 - ) é um famoso e brilhante autor de mangás, nascido em Tóquio (Japão). Seu talento nato foi descoberto já na adolescência, quando teve seus primeiros trabalhos publicados.

Mas aqui no Brasil ficou conhecido mesmo pelo sucesso Saint Seiya, que conta a saga dos Cavaleiros do Zodíaco


(A imagem acima foi copiada do link Locomotiva 26.)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

MADE IN JAPAN

Dica de um livro excelente


Para os amantes de Administração, Economia, Ciência e Tecnologia, ou que adoram uma biografia de sucesso, recomendo o livro Made In Japan - Akio Morito e a Sony

O livro é fantástico, já li duas vezes!!! Nele, conhecemos a trajetória espetacular da Sony, uma empresa japonesa que começou modesta, com pouquíssimos funcionários, tinha tudo para dar errado, mas se transformou numa gigante multinacional. Referência em tecnologia, qualidade, modelo de gestão e, claro, lucros.

Escrito por Akio Morita (1921 - 1999), um dos fundadores da empresa, o livro tem linguagem clara e objetiva. Mergulha, por vezes, o leitor na cultura japonesa, com suas tradições e filosofias, que são aplicadas também no mundo dos negócios. Apesar de ter sido publicado na década de 1980, sua abordagem permanece atual, como se tivesse sido escrito hoje.  

Vale a pena ler. Recomendo!!!


(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

terça-feira, 22 de março de 2016

ADVOGADOS JAPONESES ENFRENTAM CRISE

Falta de casos jurídicos está prejudicando advocacia no Japão

Muitos advogados japoneses estão vivendo na pobreza. Ou buscando trabalhos fora da profissão para sobreviver. E, segundo os advogados, a culpa da crise recai nas autoridades governamentais que, em 2001, sonharam com um sistema jurídico dinâmico, como o dos EUA.
Como primeira providência, um conselho governamental elaborou um plano para elevar o número de advogados, promotores e juízes, então em torno de 20 mil, para 50 mil, em 2018. O governo criou cursos de Direito de três anos, copiando o sistema americano.
O plano deu certo. O número de profissionais de Direito no Japão saltou de pouco mais de 17 mil, em 2000, para cerca de 37 mil, em 2015, de acordo com o The Wall Street Journal e o Jornal da ABA (American Bar Association).

Mas surgiu um problema: não há demanda para tantos advogados, promotores e juízes no país. Por exemplo, o índice de criminalidade no Japão está mais baixo do que nunca — está muito longe do modelo americano. Há falta de crimes para tantos advogados, promotores e juízes.
Em outras áreas as coisas também não vão bem. Por exemplo, o número de falências também é baixo e, em vez de crescer, está baixando. O número de ações civis, protocoladas a cada ano, não se altera há mais de uma década. Contenciosos entre empresas ou entre consumidores e empresas são muito mais raros que nos EUA.
“Litígios entre pessoas também são raros, porque os japoneses são pouco litigiosos, culturalmente. Preferem resolver suas disputas por meios informais, como através de negociações privadas entre as partes envolvidas”, diz o advogado Shinichi Sakano.
Outro fator tem raiz cultural. Tradicionalmente rigorosos com suas regras, os japoneses têm um Judiciário que, costumeiramente, pune as duas partes em litígio. Esse desestímulo à judicialização de controvérsias faz qualquer um pensar duas vezes antes de ir à Justiça.
Tábua de salvação
A única área do Direito que está indo relativamente bem é a de família, em que há disputas tais como divórcio, custódia de filhos e heranças. Há um número maior de disputas sobre a guarda de pessoas idosas – um problema comum em um país em que mais de um terço da população tem mais de 65 anos.
Entre os advogados que estão trabalhando regularmente, a renda média caiu para 9 milhões de ienes (286.805 reais) por ano, o que é pouco em um país caro como o Japão (em comparação com os EUA). Em 2006, a renda média era de 17,5 milhões de ienes.
Tradicionalmente, o Japão tem menos advogados que os Estados Unidos e países da Europa. A diferença se manteve após o plano governamental para ampliar o número de profissionais de Direito:
Número de advogados por 100 mil habitantes em 2015:
Estados Unidos: 377
Reino Unido: 240
Alemanha: 202
França: 91
Japão: 29
Há outros “problemas” que tornam a probabilidade das pessoas buscarem a Justiça no Japão muito menor que nos EUA. Um deles é que as indenizações por danos são muito mais baixas no Japão, tanto para demandantes como para advogados.
No Japão também não existe o sistema do honorário de sucumbência, pelo qual o advogado só recebe alguma coisa (uma percentagem da causa) se for vencedor, em um processo de indenização por danos. É um sistema bem popular nos EUA, principalmente entre os advogados que especializam em danos por acidente ou imperícia médica.
Não existe também um mecanismo jurídico que permita a formação de ações coletivas. E, porque o sistema japonês é baseado no europeu, também não existe o conceito de “discovery”, que permite a cada parte requisitar informações, documentos e provas da outra parte. Isso dificulta, por exemplo, obter provas incriminatórias de uma grande corporação.
Mas a situação vai melhorar em alguns anos, disse aos jornais o ex-presidente do Tribunal Superior de Hiroshima, Kozo Fujita. Os estudantes estão perdendo interesse nos cursos de Direito. O problema é que o sistema “está perdendo mentes brilhantes para outras carreiras profissionais”.
Fonte: JusBrasil, com adaptações.

(A imagem acima foi copiada do link JusBrasil.)

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

quarta-feira, 13 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (IV)

KAMIKAZES

Quem foram, de onde eram, o que fizeram

Kamikaze efetuando ataque: heroísmo ou desespero?

Kamikaze é uma expressão japonesa que significa vento divino. Foi como ficaram conhecidos os pilotos do Japão na Segunda Guerra Mundial que faziam ataques suicidas espatifando o próprio avião em navios dos Aliados, com o intuito de levar a pique (afundar) as embarcações inimigas.

O ato era visto como algo patriótico e os kamikazes foram reverenciados como heróis em seu país. Contudo, tratava-se na verdade de uma atitude desesperada do Japão que, já no fim da guerra e quase sem recursos, tentava impedir o avanço dos Aliados a qualquer custo.

Os kamikazes eram recrutados principalmente nas universidades. As autoridades optavam por alunos de cursos como letras, direito, filosofia e artes. Alunos de engenharia, medicina e arquitetura eram considerados estratégicos para a reconstrução do país e não poderiam ser 'desperdiçados'.

A maioria eram de voluntários, outros, movidos por um sentimento de 'dívida' para com a sociedade ou para deixarem suas respectivas famílias orgulhosas, aceitavam a árdua missão de morrer pelo país.

O treinamento de um kamikaze era rápido e feito meio no improviso. Como o combustível estava escasso, assim como o tempo, os futuros pilotos tinham que aprender a decolar, voar em formação e fazer o 'mergulho final' em apenas uma semana. Eles recebiam instruções para não desperdiçar o avião caindo no mar. Deveriam mirar bem no alvo, subir cerca de 1.500 metros e mergulhar com toda a velocidade, se chocando com navios grandes - de preferência porta-aviões. 

Os aviões utilizados nos ataques kamikazes eram modelos Mitsubishi A6M Zero, armados com cerca de 250 kg de explosivos para causar mais destruição quando do impacto. Não haveria uma segunda chance, por isso o piloto era instruído a voar 'rente' às ondas, pois ficaria mais difícil de ser detectado pelos radares e mais fácil de se desviar dos tiros efetuados pela artilharia anti-aérea do navio.  

Cerca de 2.500 pilotos japoneses morreram nos ataques. Conseguiram afundar 34 embarcações e danificar outras 368; causaram a morte de mais de 4.900 soldados aliados e feriram outros 4 mil.

Os kamikazes não conseguiram conter o avanço dos Aliados e o Japão se rendeu em agosto de 1945, dando fim à Segunda Guerra Mundial. Mas eles deixaram o exemplo de bravura, patriotismo e abnegação da própria vida em nome da nação e da família.


Veja um excelente documentário sobre os kamikazes no link You Tube.


(A imagem acima foi copiada do link Encyclopaedia Britannica Kids.)

sábado, 9 de maio de 2015

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - 70 ANOS (I)


Aprenda um pouco sobre o maior conflito militar da história da humanidade

A Segunda Guerra Mundial, também conhecida como Segunda Grande Guerra, foi um conflito militar que durou de 1939 a 1945. Iniciou, primeiramente, na Europa mas depois se expandiu para a África e Ásia onde os países europeus tinham suas colônias.

Maior conflito da história da humanidade, tanto em número de países envolvidos, número de mortos, quanto em prejuízos financeiros, a maioria dos estudiosos são categóricos em afirmar que a Segunda Guerra Mundial, na verdade, se deveu por  conta de "assuntos mal resolvidos" após a Primeira Guerra Mundial.

O início do conflito, para fins didáticos, é considerado o dia primeiro de setembro de 1939, quando a Alemanha invadiu a Polônia. Por terem alianças com a Polônia, Reino Unido e França declararam guerra, dois dias depois, à Alemanha que por sua vez tinha uma aliança com a Itália, e esta, também entrou na briga. O Japão, que já estava em conflito com a China, atacou a base norte-americana de Pearl Harbor em 1941, fato este que fez com que os Estados Unidos entrassem oficialmente na guerra. Já a União Soviética, que tinha um pacto de não agressão com a Alemanha, entrou no conflito depois que esta ignorou o acordo e invadiu o território soviético.

O fim da guerra na Europa aconteceu em maio de 1945, com a rendição da Alemanha. A guerra ainda se perpetuaria na Ásia, por alguns meses, com as batalhas no Oceano Pacífico e só terminaria definitivamente com a rendição do Japão em agosto de 1945.

A Segunda Guerra Mundial mudou drasticamente o cenário global. Como principais consequências tivemos o surgimento de novos países, a descolonização da Ásia e da África, a criação da Organização das Nações Unidas (ONU), o surgimento de duas novas superpotências (EUA e URSS).

Aprender sobre a Segunda Guerra é importante para compreendermos o mundo em que vivemos hoje e não cometermos os mesmos erros que levaram à deflagração deste conflito. E para quem estuda para concurso público/ENEM é bom ficar de olho porque este ano pode ser tema de redação ou assunto de 'atualidades'.
 


(A imagem acima foi copiada do link Suplemento Cultural.)


domingo, 20 de fevereiro de 2011

MUDANÇAS NO RANKING

China desbanca Japão no ranking de maiores potências econômicas

Esse mês o governo japonês confirmou o valor do seu Produto Interno Bruto (PIB), referente a 2010: US$ 5,47 trilhões. Com isso, o Japão perdeu a posição de segunda potência econômica mundial para a China, que teve um PIB no mesmo período de US$ 5,87 trilhões (de dólares).

O anúncio do governo japonês veio confirmar as previsões dos especialistas, que já consideravam a China como segunda maior potência na economia mundial desde setembro do ano passado.

O ranking de maiores economias ainda é liderado pelos Estados Unidos, que anunciaram um PIB de US$ 14,62. Entretanto, se os chineses continuarem com esse ritmo de crescimento, ultrapassarão os norte-americanos daqui a cerca de 20 anos.

Com a queda para o terceiro lugar no cenário econômico mundial, o Japão perde um posto que ocupava há mais de quatro décadas.



(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

NAGASAKI, 09 DE AGOSTO DE 1945


Há exatos 65 anos o Japão sofria seu segundo ataque nuclear

Lançada pelos Estados Unidos sobre a cidade de Nagasaki, a bomba atômica Fat Man (Homem Gordo) matou instantaneamente cerca de 73 mil inocentes. Outras dezenas milhares de pessoas foram contaminadas pela radiação e morreriam nos meses seguintes. No total, mais de 150 mil japoneses tiveram suas vidas ceifadas nesse segundo ataque.

Com duas de suas principais cidades completamente destruídas – Hiroshima e Nagasaki – o Japão, que já vinha dando sinais de esgotamento, se rendeu aos ‘Aliados’ no dia 15 de agosto de 1945. Chegava ao fim o maior conflito armado da história da humanidade, a Segunda Guerra Mundial.

Mais de seis décadas após os ataques, os responsáveis pelos lançamentos das bombas nunca foram punidos. As duas cidades japonesas foram reconstruídas, literalmente, das cinzas e os EUA, saíram como grandes vencedores do conflito.

E as outras bombas atômicas existentes, foram destruídas? Infelizmente não, mas isso já é assunto para outra conversa...


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

“MEU DEUS! O QUE NÓS FIZEMOS?!”

Há 65 anos a bomba atômica era utilizada contra civis inocentes

Hoje está se completando 65 anos do primeiro ataque nuclear contra seres humanos. O episódio aconteceu na manhã do dia 06 de agosto de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.

Os Estados Unidos jogaram a bomba atômica Little Boy (Pequeno Garoto) sobre a cidade japonesa de Hiroshima, matando instantaneamente cerca de 50 mil civis inocentes. Poucos dias depois do ataque, o Japão, que já dava sinais claros de que sairia derrotado, se rendeu.

A explosão da bomba formou um cogumelo de 18 quilômetros de altura e liberou uma nuvem radioativa que contaminou toda a espécie de ser vivo num raio de dezenas de quilômetros do impacto. No total, mais de 140 mil japoneses morreram vítimas da bomba. A maioria sobreviveu à explosão, mas faleceu em decorrência da alta concentração de radiação recebida.

A ogiva nuclear foi lançada do bombardeiro norte-americano B-29 Enola Gay. Após se dar conta da atrocidade cometida, um tripulante do avião teria dito: “Meu Deus! O que nós fizemos?!”

A frase foi de arrependimento, mas já era tarde demais...


(A imagem acima foi copiada do link Topazio 1950.)

sábado, 22 de maio de 2010

PAC-MAN COMPLETA 30 ANOS

Sucesso na década de 80, o 'Come-come' ainda conquista novos fãs

Criado pelo designer Tohru Iwatani, para a empresa de videojogos japonesa Namco, o jogo Pac-man foi produzido originalmente no dia 22 de maio de 1980 e se tornou um sucesso imediato.

Com exatos trinta anos de existência, o jogo original já foi desbancado tecnologicamente por outros games mais modernos, mas continua unanimidade entre muitos amantes de jogos eletrônicos.

A mecânica e objetivo do jogo são bem simples: o jogador é uma cabeça redonda com uma boca que se abre e se fecha intermitentemente. Está posicionado dentro de um labirinto repleto de pastilhas e 4 fantasmas que o perseguem. O jogador tem que comer todas as pastilhas sem, contudo, ser alcançado pelos fantasmas. Por esse apetite insaciável, o Pac-man recebeu aqui no Brasil o apelido de Comilão ou Come-Come.

A ideia do desenho inicial se deu durante um jantar de Tohru com amigos. O formato do 'Comilão' foi inspirado numa pizza sem uma fatia, que fazia lembrar uma boca aberta. Daí, associaram o Pac-man a Paku, uma figura popular no Japão e conhecido pelo seu apetite incontrolável.

Em 1982 foi lançada a primeira sequência de Pac-Man, o Ms. Pac-Man. Essa nova versão é um jogo semelhante ao original, porém com a personagem feminina (boca pintada com batom vermelho) e quatro labirintos diferentes - em vez de um, como no original. Também é lançado Pac-Man Jr., uma criança usando boné com uma hélice em cima.

Para quem nunca jogou o Pac-man original o site de buscas Google trouxe uma novidade. Pelas próximas 48 horas o site estará com uma versão do jogo na sua página inicial. Para jogar, basta clicar.


(A imagem acima foi copiada do link Albinoraven7.)

domingo, 23 de agosto de 2009

MENINAS DE OURO

Seleção brasileira feminina de vôlei conquista octacampeonato no Grand Prix



Hoje, 23 de agosto de 2009, a seleção brasileira feminina de vôlei comandada por Zé Roberto tornou-se octacampeã invicta do Grand Prix. Só isso já seria um motivo de sobra para comemoração. Mas a vitória conquistada pelas jogadoras brasileiras esta manhã vão muito além de um mero troféu.

Nesse domingo em que se completou exatamente um ano da inédita conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, o Brasil reafirmou seu status de maior vencedor nas competições de vôlei feminino. Ganhamos o Grand Prix nos anos de 94/96/98/04/05/06/08 e agora, 2009.

As jogadoras fizeram uma ótima campanha na competição: 14 jogos e 14 vitórias. Impecável. As meninas do Brasil bateram os times dos Estados Unidos, Alemanha, Porto Rico, China, Polônia, Tailândia, Coreia do Sul, Rússia, Holanda e Japão.

O octacampeonato veio após o triunfo sobre o Japão, por 3 sets a 1, com parciais de 25/21, 25/27, 25/19 e 25/19. Foi o quarto título na atual temporada da seleção brasileira, que também ganhou o Torneio de Montreux, na Suíça; a Copa Pan-Americana, nos Estados Unidos; e o Torneio Classificatório para o Mundial 2010, disputado nas cidades mineiras de Contagem e Betim. A seleção feminina levou ainda o prêmio de melhor jogadora (Sheilla) e melhor bloqueadora (Fabiana).

Para a jogadora Mari o dia teve uma tripla comemoração: além do aniversário da medalha olímpica e da conquista do octacampeonato no Grand Prix, ela completa, neste 23 de agosto, 26 anos de idade.
Com a conquista de hoje o vôlei feminino brasileiro impõe sua hegemonia nesse esporte e mostra que não somos apenas o país do futebol. Valeu meninas!

(A foto que ilustra esse texto foi retirada do link globo.com)