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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

AVOANTE


Quando o riacho vira caminho de pedra

E avoante vai embora procurar verde no chão

A terra seca fica só e num silêncio

Que mal comparando eu penso: tá igual meu coração

Que nem a chuva, você veio na invernada

Perfumando a minha casa e alegrando meu viver

Mas quando o sol bebeu açude “inté” secar

Quem poderia imaginar que levaria “inté” você (2x)


Só resisti porque nasci num pé-de-serra

E quem vem da minha terra resistência é profissão

Que nordestino é madeira de dar em doido

Que a vida enverga e não consegue quebrar não

Sobrevivi e tô aqui contando a estória

Com aquela mesma viola que te fez apaixonar


Tua saudade deu um mote delicado

Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar (2x)


Ê ê ê boi...... Ê, ê ê saudade... (3X)


Só resisti porque nasci num pé-de-serra

E quem vem da minha terra resistência é profissão

Que o nordestino é madeira de dar em doido

Que a vida enverga e não consegue quebrar não

Sobrevivi e tô aqui contando a estória

Com aquela mesma viola que te fez apaixonar


Tua saudade deu um mote delicado

Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar (2x)


Ê ê ê boi...... Ê, ê ê saudade... (3X)


Flávio José

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

terça-feira, 17 de agosto de 2021

O CAVALO DESCONTENTE


Era uma vez um cavalo que, em pleno inverno, desejava o regresso da primavera. De fato, ainda que agora descansasse tranquilamente no estábulo, via-se obrigado a comer palha seca.      

— Ah, como sinto saudades de comer a erva fresca que nasce na primavera! — dizia o pobre animal.

A primavera chegou e o cavalo teve sua erva fresca, mas começou a trabalhar bastante porque era época da colheita.      

— Quando chegará o verão? Já estou farto de passar o dia inteiro puxando o arado! — lamentava-se o cavalo.      

Chegou o verão, mas o trabalho aumentou e o calor tornou-se muito forte.      

— Oh, o outono! Estou ansioso pela chegada do outono! — dizia mais uma vez o cavalo, convencido de que naquela estação terminariam seus males.      

Mas no outono teve que carregar lenha para que seu dono estivesse preparado para enfrentar o inverno. E o cavalo não parava de queixar-se e de sofrer.      

Quando o inverno chegou novamente, e o cavalo pôde finalmente descansar, compreendeu que tinha sido fantasioso tentar fugir do momento presente e refugiar-se na quimera do futuro. Essa não é a melhor forma de encarar a realidade da vida e do trabalho.      

Moral: É melhor descobrir o que a vida tem de bom momento a momento, vivendo o presente da melhor forma possível.

Fonte: Acessaber.

(A imagem acima foi copiada do link Lance Rural.) 

domingo, 30 de dezembro de 2018

ESTAÇÕES DO ANO

Quais são, quantas são, como ocorrem

Primavera: a estação das flores.
Verão: estação mais 'quente' do ano.
Outono: estação na qual as árvores trocam as folhas...

Inverno: a estação mais fria do ano.

As estações do ano são quatro: Primavera, Verão, Outono e Inverno.


Inicialmente, o ano era dividido em duas partes: 

Um período quente (em latim: "ver") dividido em três fases: o Prima Vera (literalmente "primeiro verão"), de temperatura e umidade moderadas; o Tempus Veranus (literalmente "tempo da frutificação"), de temperatura e umidade elevadas; e o Æstivum (em português traduzido como "estio"), de temperatura elevada e baixa umidade. 

E um período frio (em latim: "hiems") era dividido em apenas duas fases: o Tempus Autumnus (literalmente "tempo do ocaso"), em que as temperaturas entram em declínio gradual, e o Tempus Hibernus, a época mais fria do ano, marcada pela neve e ausência de fertilidade. 


SUCESSÃO DAS ESTAÇÕES

A sucessão das estações do ano decorre da inclinação do eixo de rotação da Terra por 66,5º relativo ao seu plano de translação (23,5º em relação à normal ao plano orbital). Desse modo, em qualquer momento, uma parte do planeta estará mais diretamente exposta aos raios do solares do que outra. Esta exposição alterna conforme a Terra gira em sua órbita, portanto, a qualquer momento, independentemente da época, os hemisférios norte e sul experimentam estações opostas.  

O eixo de rotação da Terra é a linha imaginária que une o pólo Norte ao pólo Sul e sua inclinação faz com que, em certas épocas do ano, um hemisfério receba a luz do Sol mais diretamente que o outro hemisfério. Isto é a principal causa das estações do ano.  

Existe uma distribuição desigual de luz e calor solar nas diversas partes da Terra. Em decorrência desta má distribuição, diferentes partes do globo recebem diferentes quantidades de luz e calor solar no decorrer do ano. Assim, por exemplo, no verão teremos mais luz e calor e, no inverno, menos luz e calor.  

De modo geral, podemos concluir que os fatores determinantes das estações do ano são dois, a saber: movimento de translação e inclinação do eixo da Terra

Aqui no Brasil, por sermos um país tropical, na maior parte do nosso território só existem duas estações do ano bem definidas: uma chuvosa (Inverno) e outra de estiagem (Verão). 


(As imagens acima foram copiadas dos links Dreams Time, Oficina de Ideias 54, Falando de Intercâmbio e Pixabay. Fonte: Wikipédia, com adaptações.)

terça-feira, 9 de junho de 2009

A TRISTE HISTÓRIA DO PARDALZINHO (Adaptado)


Era uma vez um pardalzinho que odiava ter que voar para o sul fugindo do inverno. Ficava tão apavorado com a ideia de deixar o seu lar e suas coisas que decidiu adiar a viagem até o último momento possível.

Depois de se despedir carinhosamente de todos os seus amigos passarinhos que partiram, voltou ao seu ninho e ficou por mais algum tempo. Finalmente, o clima se tornou tão intensamente frio que ele não pôde mais adiar a viagem. Quando o pardalzinho deu início ao seu voo rumo ao sul, iniciou uma forte chuva. Rapidamente começou a se formar gelo sobre suas asas.

Quase morto de frio e exausto pelo esforço extra por causa da camada de gelo em suas penas, o pobre pardal foi perdendo altura. Não aguentando mais sustentar o próprio peso, caiu por terra num pátio de estrebaria. Quando estava exalando o que pensava ser o seu último suspiro, um cavalo saiu da cocheira, virou o traseiro em sua direção, e cobriu de merda o coitado do pardalzinho.

De imediato, a avezinha não podia pensar em outra coisa a não ser naquele modo horrível de morrer: “todo cagado”. Entretanto, quando as fezes do cavalo começaram a descer e penetrar em suas penas, começaram também a aquecê-lo. A vida aos poucos começou a voltar em seu corpo e o pardalzinho descobriu também que tinha espaço suficiente para respirar.


Com ar quente em seus pulmões, o pardal sentiu uma súbita alegria e começou a cantar. Naquele instante um grande e faminto gato que passava por ali escutou o canto do pássaro e foi até o pátio da estrebaria. Ouvindo

o gorjeio da ave e para descobrir de onde vinha o trinado, o gato começou a mexer o monte de merda. Após retirar de cima do pardalzinho o excesso de excrementos, ele descobriu a ave e a comeu.

Da fábula acima pode-se tirar as seguintes conclusões:

1) Nunca deixe seus projetos para depois, nem tome decisões importantes em cima da hora.

2) Nada é tão ruim que não possa piorar!

3) Nem todo aquele que caga em cima de você é seu inimigo!

4) Nem sempre quem tira você da merda é seu amigo!

5) Se você sente-se quente e confortável, mesmo estando num monte de merda, fique de bico fechado!