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sábado, 2 de maio de 2020

PLUTÃO

Para os aspirantes a cientistas e curiosos de plantão


pluto-russia
Plutão e seu tamanho comparativo com a Terra.

Plutão foi descoberto em 1930, pelo astrônomo norte-americano Clyde Tombaugh (1906 - 1997), que trabalhava no Observatório Lowell (Arizona, EUA). Todavia, passados 90 anos de sua descoberta, a origem desse hoje planeta anão continuam intrigando os astrônomos.

Há quem acredite que ele seria uma das 'luas' que escapou da órbita do planeta Netuno. Outra hipótese, ainda, defende que Plutão, assim como outros membros do chamado Cinturão de Kuiper, falhou em virar um planeta completamente desenvolvido na formação do Sistema Solar.

O nome Plutão foi anunciado em 1º de Maio de 1930. A sugestão foi dada por uma garotinha de apenas 11 anos de idade, chamada Venetia Burney, pelo que recebeu cinco libras como recompensa. Pessoas do mundo inteiro sugeriram mais de mil nomes para o então planeta recém descoberto.

O termo Plutão remete a um deus da mitologia romana, responsável pelas riquezas e também pelo mundo dos mortos (submundo). A referência veio a calhar porque, como veio a ser confirmado décadas depois, Plutão orbita tão distante do Sol (uma estrela) que é um 'mundo' escuro e frio.

Alguns dados de Plutão, lembrando que os números são aproximados:

distância do Sol: 5.913.520.000 Km;
área da superfície: 16.700.000 Km2;
diâmetro equatorial: 2.320 Km;
temperatura: -229º;
rotação: 6,3 dias, quer dizer que um 'dia' lá equivale a quase uma semana aqui na Terra;
translação: 247,7 anos, ou seja, leva esse tempo todo para dar uma volta ao redor do Sol. O 'ano' em Plutão equivale a quase de 248 anos terrestres!!!

A atmosfera de Plutão é composta por nitrogênio, metano e monóxido de carbono. Já no que diz respeito à geologia desse planeta, acredita-se que 60% seja de rocha e 40% de gelo.

Plutão possui, ainda, cinco satélites naturais (luas): Caronte, Nix, Hidra, Cérbero e Estige

Até 2006 Plutão era considerado um planeta do Sistema Solar. Todavia, a União Astronômica Internacional definiu três quesitos fundamentais para classificar um planeta, quais sejam:

a) orbitar ao redor de uma estrela;

b) ter gravidade própria; e 

c) possuir uma órbita livre.

Por causa disso, Plutão foi rebaixado à categoria de planeta anão, por não possuir, segundo os critérios da União Astronômica Internacional, uma órbita livre.

Fonte: ColégioWeb, com adaptações; 
Oficina de Ideias 54;
Wikipédia, com adaptações.

(A imagem acima foi copiada do link AstroPT.)

segunda-feira, 2 de março de 2020

PIONEER 10: QUARENTA E OITO ANOS DO LANÇAMENTO

Alimente sua curiosidade e aumente seus conhecimentos


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Pioneer 10: concepção artística da sonda em plena atividade exploratória.

A Pioneer 10 é uma sonda interplanetária norte-americana, integrante da missão interplanetária desenvolvida a partir do Programa Pioneer, e lançada em 02 (dois) de Março de 1972, portanto, há exatos 48 anos. O Programa Pioneer consistiu no desenvolvimento e gestão de oito missões interplanetárias: Pioneer 6, 7, 8, 9, 10, 11, Venus Orbiter e Venus Multiprobe.  

As Pioneer 10 e 11 receberam em seu corpo principal placas de ouro caracterizando uma mensagem com a imagem humana, caso a Pioneer 10 ou 11 sejam interceptadas por seres extraterrestres


Devido às características das órbitas da Terra e de Júpiter, a cada treze meses surge uma janela de lançamento que permite uma viagem interplanetária mais econômica em termos energéticos (menos carburante e como tal, menos peso). Foi definido que iriam ser construídas duas sondas idênticas a serem lançadas com um intervalo de treze meses. A primeira (a Pioneer 10) a ser lançada em 1972 e a segunda (a Pioneer 11) a ser lançada em 1973. O programa foi aprovado em Fevereiro de 1969 definindo, dentre outras coisas, a data da partida e três grandes objetivos para a missão: 



1 - Explorar o meio interplanetário para além da órbita de Marte;

2 - Investigar o cinturão de asteroides e verificar os perigos que esta representa para as sondas nas missões para além da órbita de Marte, e

3 - Explorar o sistema de Júpiter.


Pioneer 10: antes de ser colocada em órbita.

Pioneer 10 mantém comunicação com a Terra através de duas antenas (uma de alto ganho e outra omnidireccional de médio ganho) ligadas a dois receptores independentes de 8 watts O sistema de propulsão coloca o eixo de rotação da sonda sempre virado para a Terra. Desta forma a antena parabólica de alto ganho está sempre a apontar para as antenas de recepção e transmissão na Terra. 


A sonda está equipada com sistemas de controle do ambiente (temperatura) dentro dos seus compartimentos devido ao fato de seus instrumentos científicos não estarem desenhados para operar em temperaturas extremas (muito baixas ou muito altas). Tal sistema de controle permitia que os instrumentos operassem a uma temperatura entre os 23° C e os 38° C. 


Como fonte de energia, a Pioneer 10 contava com dois pares de geradores termoelétricos de radioisótopos (RTG na sigla inglesa) utilizando Plutônio-238. Esses geradores desenvolviam globalmente cerca de 155 W de potência no início da missão e cerca de 140 W quando da chegada a Júpiter. As necessidades da sonda rondam os 100 W (25 W para os instrumentos científicos). O excesso de potência produzido ou é libertado sob forma de calor ou é utilizado para carregar baterias de proteção aos sistemas internos.

Para levar a cabo os objetivos da missão, a Pioneer 10 estava equipada com instrumentos que permitiriam realizar as mais diversas atividades: medir partículas, campos e radiações; obter imagens dos planetas e seus satélites; e, observar e quantificar as alterações à sua trajetória provocadas pelos corpos do sistema joviano, permitindo o melhor conhecimento das massas e densidades dos vários corpos. 

Para fazer tudo isso a sonda era equipada com os seguintes equipamentos: dois magnetômetros; um analisador de plasma; um detector de radiação capturada; um radiômetro de infravermelhos; um sensor para a detecção de asteroides; uma placa sensora de impactos de meteoritos; um telescópio de raios cósmicos; e, outros instrumentos para captação de imagens.
Imagens de Júpiter obtidas pela Pioneer 10: obtidas pela sonda durante a aproximação e afastamento do planeta gigante.

Em Outubro de 2005 a Pioneer 10 encontrava-se a uma distância do Sol de 89,1 UA (Unidades Astronômicas) afastando-se do Sol a uma velocidade de 12,2 km/s. 


Quatro anos depois, em Outubro de 2009, a sonda chegou à marca de 100 UA (15 bilhões de km) de distância do Sol, tornando-se o segundo objeto mais distante existente produzido pela humanidade, apenas atrás da sonda Voyager 1


Daqui a cerca de 14.000 anos a sonda ultrapassará os limites da Nuvem de Oort, se desligando completamente do Sistema Solar (influência do campo magnético do Sol). Atualmente, sua posição encontra-se na constelação de Touro, encaminhando-se a uma velocidade relativa de 2,6 UA por ano em direção à estrela Aldebarã (alfa de Touro) em um tempo próximo de dois milhões de anos
!!!

Imaginem, caros leitores, que mistérios e segredos se escondem na imensidão do Universo. Aos poucos, o ser humano vai penetrando nesta vastidão infinita...

Fonte: Wikipédia, com adaptações.

(A imagem acima foi copiada do link Wikipédia.)

domingo, 30 de dezembro de 2018

ESTAÇÕES DO ANO

Quais são, quantas são, como ocorrem

Primavera: a estação das flores.
Verão: estação mais 'quente' do ano.
Outono: estação na qual as árvores trocam as folhas...

Inverno: a estação mais fria do ano.

As estações do ano são quatro: Primavera, Verão, Outono e Inverno.


Inicialmente, o ano era dividido em duas partes: 

Um período quente (em latim: "ver") dividido em três fases: o Prima Vera (literalmente "primeiro verão"), de temperatura e umidade moderadas; o Tempus Veranus (literalmente "tempo da frutificação"), de temperatura e umidade elevadas; e o Æstivum (em português traduzido como "estio"), de temperatura elevada e baixa umidade. 

E um período frio (em latim: "hiems") era dividido em apenas duas fases: o Tempus Autumnus (literalmente "tempo do ocaso"), em que as temperaturas entram em declínio gradual, e o Tempus Hibernus, a época mais fria do ano, marcada pela neve e ausência de fertilidade. 


SUCESSÃO DAS ESTAÇÕES

A sucessão das estações do ano decorre da inclinação do eixo de rotação da Terra por 66,5º relativo ao seu plano de translação (23,5º em relação à normal ao plano orbital). Desse modo, em qualquer momento, uma parte do planeta estará mais diretamente exposta aos raios do solares do que outra. Esta exposição alterna conforme a Terra gira em sua órbita, portanto, a qualquer momento, independentemente da época, os hemisférios norte e sul experimentam estações opostas.  

O eixo de rotação da Terra é a linha imaginária que une o pólo Norte ao pólo Sul e sua inclinação faz com que, em certas épocas do ano, um hemisfério receba a luz do Sol mais diretamente que o outro hemisfério. Isto é a principal causa das estações do ano.  

Existe uma distribuição desigual de luz e calor solar nas diversas partes da Terra. Em decorrência desta má distribuição, diferentes partes do globo recebem diferentes quantidades de luz e calor solar no decorrer do ano. Assim, por exemplo, no verão teremos mais luz e calor e, no inverno, menos luz e calor.  

De modo geral, podemos concluir que os fatores determinantes das estações do ano são dois, a saber: movimento de translação e inclinação do eixo da Terra

Aqui no Brasil, por sermos um país tropical, na maior parte do nosso território só existem duas estações do ano bem definidas: uma chuvosa (Inverno) e outra de estiagem (Verão). 


(As imagens acima foram copiadas dos links Dreams Time, Oficina de Ideias 54, Falando de Intercâmbio e Pixabay. Fonte: Wikipédia, com adaptações.)

domingo, 11 de fevereiro de 2018

SISTEMA SOLAR

Para os aspirantes a cientistas e curiosos de plantão



Chamamos de Sistema Solar ao conjunto de objetos celestes formados por uma estrela, planetas, asteróides, satélites (luas), meteoros e cometas. A estrela fica no centro do sistema e os demais astros orbitam (dão voltas) ao redor dela.

Nosso Sistema Solar é composto por uma estrela, o Sol, e oito planetas, os quais  têm formas esféricas e descrevem órbitas elípticas em torno dele. São estes os planetas, de acordo com a respectiva ordem de proximidade do Sol:

1. Mercúrio;

2. Vênus;

3. Terra;

4. Marte;

5. Júpiter;

6. Saturno;

7. Urano; e

8. Netuno.

Até 2006 Plutão era considerado um planeta do Sistema Solar. Todavia, a União Astronômica Internacional definiu três quesitos fundamentais para classificar um planeta, quais sejam:

a) orbitar ao redor de uma estrela;

b) ter gravidade própria; e 

c) possuir uma órbita livre.

Por causa disso, Plutão foi rebaixado à categoria de planeta anão, por não possuir, segundo os critérios da União Astronômica Internacional, uma órbita livre.

Já foi detectada a existência de Sistema Solar binário, ou seja, possuindo mais de uma estrela. Mas isso, caros leitores, é assunto para outra conversa.


(Bibliografia e imagem acima pesquisadas no link Toda Matéria.)