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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

"Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor".

William Shakespeare (1564 - 1616): ator, dramaturgo, escritor e poeta inglês. Considerado o maior escritor da língua inglesa, este ano comemora-se 400 anos do seu falecimento.






(Imagem copiada do link Images Google.)

domingo, 21 de junho de 2015

TIPOS DE AMOR

Para todos aqueles que amam...



AMOR FÍSICO/ERÓTICO/ROMÂNTICO: também chamado de Eros. Se fundamenta nas características e experiências físicas. Amantes desse tipo procuram parceiros fisicamente atraentes.

AMOR LÚDICO: palavra derivada do latim, que quer dizer brinquedo, jogo ou divertimento. Daí a expressão jogo amoroso. O amante lúdico não deve ser levado a sério - apesar de ser divertido - pois é repleto de artimanhas e flertes.

AMOR AMISTOSO: chamado de STORGE (que significa amor pelos pais) é um tipo de amor fundado na amizade e na identificação de atividades, preferências e interesses em comum com o outro amante. 

AMOR DEPENDENTE: conhecido como mania. Este tipo de amor se baseia na incerteza e na ansiedade. É possessivo, obsessivo e inseguro de si mesmo. Os amantes maníacos farão qualquer coisa - mesmo as mais estranhas - para obter a atenção do seu amado, ficando totalmente obsecados por este sentimento.

AMOR PRAGMA: derivado da palavra pragmático. É também conhecido como amor lista de compras. O amor deste tipo fundamenta-se na crença de que qualquer relacionamento tem de funcionar e, portanto, é uma questão de prática. Antes de se comprometerem os amantes pragmáticos analisam detalhadamente o passado e as características do outro.

AMOR ÁGAPE: designa o amor cristão. Um amor fraternal e altruísta; que se doa. Este tipo de amante sacrificaria seus mais profundos interesses em benefício do parceiro.

AMOR PLATÔNICO: é um amor difícil, impossível ou não correspondido. O termo platonicus foi utilizado a primeira vez no século XV pelo filósofo neoplatônico Marsilio Ficino, como um sinônimo de amor socrático.

E então, qual tipo de amor você procura?

Fonte: O Guia dos Amantes, p. 23, com adaptações.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

terça-feira, 14 de abril de 2015

“O amor é a melhor música na partitura da vida. Sem ela você será um eterno desafinado no imenso coral da humanidade”.


Roque Schneider (1933 - ): padre da Igreja Católica Apostólica Romana, nascido em Cerro Largo (RS). Membro da Academia Cristã de Letras, publicou mais de 160 livros, muitos deles traduzidos para outros idiomas. Também realizou estudos de Letras Clássicas, Filosofia e Teologia com os padres jesuítas. 


Fonte: Paulinas


(A imagem acima foi copiada do link Images Google.) 

sexta-feira, 20 de março de 2015

VIDA

Chaplin: gênio no cinema e nas letras.

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
Tentei substituir pessoas insubstituíveis e
Esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas
Quando nunca pensei me decepcionar,
Mas também decepcionei alguém.

Já abracei para proteger,
Já dei risada quando não podia,
Já fiz amigos eternos,
Já amei e fui amado,
Mas também já fui rejeitado.

Já fui amado e não soube amar.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
Já vivi de amor e fiz juras eternas,
Mas “quebrei a cara” muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só para escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso.

Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e
Tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo!)
Mas sobrevivi!

E ainda vivo!
Não passo pela vida...
E você também não deveria passar. Viva!!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
Abraçar a vida e viver com paixão,
Perder com classe e vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence a quem se atreve e
A vida é muito para ser insignificante.   



Charles Chaplin (1889 - 1977): ator, diretor, humorista, escritor, comediante, empresário, dançarino, músico e roteirista britânico. Considerado como um dos melhores atores de cinema de todos os tempos. 



(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

quinta-feira, 5 de março de 2015

SE FOR...



Se for para esquentar, que seja no sol.

Se for para enganar, que seja o estômago.

Se for para chorar, que se chore de alegria.

Se for para mentir, que seja a idade.

Se for para roubar, que se roube um beijo.

Se for para perder, que seja o medo.

Se for para cair, que seja na gandaia.

Se existir guerra, que seja de travesseiros.

Se existir fome, que seja de amor.

Se for para ser feliz, que seja o tempo todo!!!  


Mário Quintana (1906 - 1994): poeta, tradutor e jornalista brasileiro.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quarta-feira, 4 de março de 2015

AMOR MAIÚSCULO


Um homem bastante idoso procurou uma clínica para um curativo em sua mão ferida, dizendo-se muito apressado porque estava atrasado para um compromisso. 

Enquanto o tratava o jovem médico quis saber o motivo da sua pressa e o velho disse que precisava ir a um asilo de idosos tomar o café da manhã com a sua esposa que estava internada lá há bastante tempo. Sua mulher sofria do mal de Alzeimer em estágio bastante avançado. 

Enquanto termina o curativo o médico perguntou-lhe se ela não ficaria assustada pelo fato de ele estar atrasado. 

- Não, disse o idoso. Ela já nem sabe quem sou eu. Há cerca de cinco anos ela não me reconhece. 

Intrigado o jovem médico lhe pergunta:  

- Mas, se ela não reconhece o senhor, por que essa necessidade de estar com ela todas as manhãs

O velho sorriu, deu uma palmadinha na mão do médico e disse: 

- É verdade... ela não sabe quem eu sou. Mas eu sei muito bem quem ela é. 

Enquanto o velhinho saia apressado, o jovem médico sorria emocionado e pensava: 

- Esta é a qualidade de amor que eu gostaria para minha vida. 

O amor não se resume ao físico, ao romântico... O amor verdadeiro é a aceitação de tudo o que o outro é, de tudo o que o outro foi, de tudo o que o outro será, do que já não é. 

Que você, caro leitor, encontre também um amor assim.



Autor desconhecido, com adaptações.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

"A maioria pensa com sensibilidade, eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar".



Fernando Pessoa (1888 - 1935).


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)


domingo, 19 de outubro de 2014

OS TRÊS MAL - AMADOS


O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papeis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papeis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés.  Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.


João Cabral de Melo Neto (1920 - 1999), poeta e diplomata brasileiro. Nascido no Recife (Pernambuco), foi primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre. Membro da Academia Pernambucana de Letras e da Academia Brasileira de Letras, são algumas de suas obras: Pedra do Sono, Os Três Mal-Amados, Morte e Vida Severina, A Educação Pela Pedra, Auto do Frade, Agrestes, Tecendo a Manhã. 


(A imagem acima foi copiada do link Frases Globo.com.)

domingo, 25 de maio de 2014

QUANDO ALGUÉM DISSER QUE GOSTA DE VOCÊ


Quando alguém disser que gosta de você
Fique atenta ao que essa pessoa vai dizer
Não desvie nem por um instante seu olhar
Olhe nos olhos dele, mesmo se não acreditar

Quando te falarem isso preste muita atenção
Essa pessoa pode estar falando do fundo do coração
Não seja boba. Dê crédito ao que ele diz
Pois ele pode ser o cara que vai te fazer feliz

Quando alguém te disser que gosta de você
Se o "safado" do seu namorado ligar, pode atender
Mas não se envergonhe de falar que está com um amigo
Ou este vai embora e nunca mais vai querer falar contigo

Quando alguém te fizer uma declaração de amor
Se não gostar do cara, pelo menos não mostre dissabor
Ele pode ter viajado dois mil quilômetros para te encontrar
E deixado trabalho, reuniões, estudos... tudo para lá

Quando alguém disser que gosta de você
Aproveite a oportunidade, isso pode não mais acontecer
OLHA NOS OLHOS DELE E LARGA A PORRA DO CELULAR
Pois na tua frente está o cara que quer te namorar.



ANDRÉ,
dedicado a todos os caras que largam tudo para se declararem para a mulher amada, mesmo quando ela não dá a mínima importância...
.

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

SEGREDOS


Eu procuro um amor que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema,
Numa esquina
Ou numa mesa de bar.  

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos  

Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá  

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim
E eu vou trata-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos  

Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.  

Eu procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.


Frejat


(Curta o clipe oficial no link YouTube. Letra copiada do link Vagalume. A imagem acima foi copiada do link Assim se Faz.)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

HISTÓRIA DA MÚSICA FLOR DE LIZ

Como um artista transforma dor em arte

Comenta-se que o compositor, intérprete, músico e cantor Djavan tinha uma mulher chamada Maria. Ela estava grávida e o casal colocou o nome da criança, que seria uma menina, de Margarida.

Mas na hora do parto Maria teve complicações de saúde e tanto ela, quanto a nenê, poderiam morrer.

Sem poder salvar a ambas o médico deixou para Djavan um duro dilema: o artista teria que optar entre a vida da esposa ou da filha...

Desesperado, o cantor implorou ao médico que fizesse o possível e o impossível para salvar as duas. Mas o destino foi cruel com Djavan, a mulher e a filha faleceram durante o parto.

Como forma de externar toda sua dor e homenagear filha e esposa, o músico transformou sua tristeza em arte e poesia e fez a música FLOR DE LIZ:

Valei-me, Deus! É o fim do nosso amor.
Perdoa, por favor, eu sei que o erro aconteceu.
Mas não sei o que fez, tudo mudar de vez.
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que amei, que amei, que amei, que amei.

Será talvez que minha ilusão, foi dar meu coração,
com toda força, pra essa moça me fazer feliz,
e o destino não quis, me ver como raiz de uma flor de Liz.
E foi assim que eu vi nosso amor na poeira, poeira.
Morto na beleza fria de Maria.

E o meu jardim da vida ressecou, morreu.
Do pé que brotou Maria, nem Margarida nasceu.
E o meu jardim da vida ressecou, morreu.
Do pé que brotou Maria, nem Margarida nasceu...


E em pensar que às vezes escutamos uma música e nem prestamos atenção na sua letra, na sua melodia...

Flor de Liz. Que história triste. Que música bela!


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)