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terça-feira, 7 de abril de 2020

JESUS É TRAÍDO POR UM DISCÍPULO


21 Depois de dizer essas coisas, Jesus ficou profundamente comovido e disse com toda a clareza: "Eu garanto que um de vocês vai me trair".

22 Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando.

23 Um deles, aquele que Jesus amava, estava à mesa ao lado de Jesus. 24 Simão Pedro fez um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando.

25 Então o discípulo se inclinou sobre o peito de Jesus e perguntou: "Senhor, de quem estás falando".

26 Jesus respondeu: "É aquele a quem vou dar o pedaço de pão que estou umedecendo no molho". Então Jesus pegou um pedaço de pão, o molhou e o deu para Judas Iscariotes, filho de Simão.

27 Nesse momento, depois do pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: "O que você pretende fazer, faça logo".

28 Ninguém aí presente compreendeu porque Jesus disse isso. 

29 Como Judas era o responsável pela bolsa comum, alguns discípulos pensaram que Jesus o tinha mandado comprar o necessário para a festa ou dar alguma coisa aos pobres.

30 Judas pegou o pedaço de pão e saiu imediatamente. Era noite. 31 Quando Judas Iscariotes saiu, Jesus disse:

"Agora o Filho do Homem foi glorificado, e também DEUS foi glorificado nele. 32 DEUS o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 

33 Filhinhos: vou ficar com vocês só mais um pouco. Vocês vão me procurar, e eu digo agora a vocês o que eu já disse aos judeus: para onde eu vou, vocês não podem ir". (...)

36 Simão Pedro perguntou: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu: "Para onde eu vou, você não pode me seguir. Você me seguirá mais tarde".

37 Pedro disse: "Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu daria a minha própria vida por ti".

38 Jesus respondeu: "Você daria a vida por mim? Eu lhe garanto: antes que o galo cante, você me negará três vezes". 


Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Novo Testamento, Evangelho de (São) João, capítulo 13, versículos de 21 a 33 e 36 a 38 (Jo 13. 21-33.36-38).

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

SEMANA SANTA

Entenda o significado da Semana Santa

A Semana Santa é uma das principais e mais importantes festas da tradição religiosa do Cristianismo. Nela são celebradas a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo.


Começa com o Domingo de Ramos onde é relembrada a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém. Naquela época, há mais de dois mil anos, Jesus é acolhido em Jerusalém como um rei. Ele entra na cidade montado num jumentinho e por onde passa as pessoas colocam ramos de palmeiras no seu caminho. Daí surgiu a tradição, na igreja Católica, da Missa do Domingo de Ramos. Nessa ocasião, os fiéis levam ramos de plantas para serem abençoados pelo celebrante da missa.

O povo recebeu Cristo com festa, mas essas mesmas pessoas o condenariam posteriormente à morte na cruz...

A Segunda-Feira Santa é o segundo dia da Semana Santa. Nesse dia Nosso Senhor dos Passos inicia a caminhada e pregações que o levariam rumo ao calvário.

Na Terça-Feira Santa são celebradas as sete dores de Maria:

  • As profecias de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35);
  • A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21);
  • O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51);
  • O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);
  • Maria observando o sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 25-27);
  • Maria recebendo o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61); e,
  • Maria observando o corpo do filho a ser depositado no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).
Na Quarta-Feira Santa (quarto dia d'A Semana Santa) encerra-se o período quaresmal, iniciado na Quarta-Feira de Cinzas. Em Algumas igrejas celebra-se a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Outras igrejas, ainda, celebram neste dia o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Na Quinta-Feira da Ceia é relembrada a Última Ceia. Nesse dia, Jesus ceiou com os Doze Apóstolos e instituiu a Eucaristia. Nas catedrais diocesanas é celebrada a Missa de Crisma, onde o Bispo diocesano santifica o óleo dos Catecúmenos e dos Enfermos e consagra o óleo de Crisma que será usado por todas as paróquias de sua diocese durante um ano até a próxima Quinta-feira Santa.

À Tarde, após o pôr-do-sol, é celebrada a Missa de Lava-pés, onde se relembra o gesto de humildade que Jesus realizou lavando os pés dos seus Doze Discípulos e comendo com eles a ceia derradeira. É neste momento que Judas Iscariotes sai correndo e vai entregar Jesus por trinta moedas de prata. Nesta mesma noite Jesus é preso, interrogado e no amanhecer da Sexta-feira, açoitado e condenado.

A igreja fica em vígila relembrando as dores e sofrimentos começados por Jesus nesta noite, em expiação aos nossos pecados e do mundo inteiro. As igrejas se revestem de luto. São retirados todos os enfeites, flores e velas e os altares são desnudados. Tudo isso para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer.

A Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão é o momento onde a Igreja recorda a Morte do Salvador. É o único dia do ano-litúrgico que não se celebra a Missa. Em vez disso, é celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz, que inicia-se com a equipe de celebração entrando em silêncio, e o celebrante, se prostrando no altar em sinal de humildade e de tristeza. Não há consagração das hóstias, essas, são consagradas na quinta-feira.

É realizada a narrativa da paixão, que descreve os acontecimentos desde quando Jesus foi interrogado até sua crucificação. À noite, tradicionalmente, é realizada a Procissão do Enterro.

Algumas igrejas, também, relembram as Sete Dores de Maria e encenam a descida da Cruz.

O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o sétimo dia d'A Semana Santa. Ele antecede o Domingo de Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo.

Nas Filipinas esse dia também é chamado de Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa. Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados e as únicas celebrações permitidas são as que fazem parte da Liturgia das Horas.

Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro tipo de sacramento, excepto o da Confissão. Em alguns lugares, a manhã do Sábado de Aleluia é dedicada à "Celebração das Dores de Maria", onde se recorda a "hora da Mãe", sem missa. Nesse dia se realiza a tradicional Malhação de Judas, representando a morte de Judas Iscariotes.

No Sábado Santo, é celebrada a Vigília pascal depois do anoitecer, dando início à Páscoa.

O Domingo de Páscoa é um dia de vitória. Vitória da vida sobre a morte, do perdão sobre o pecado, do amor sobre o ódio, do bem sobre o mal. É o dia da ressurreição de Jesus Cristo. Ressurreição essa que veio nos libertar daquilo que nos faz escravos da morte: o pecado.

Em suma, a Semana Santa é a representação mais fiel do amor de Deus pela humanidade, que em nome desse amor entregou seu próprio filho à morte, e morte de cruz, para salvar todo aquele que acredite n'Ele.

Que possamos, nessa semana, refletir sobre nossas atitudes como seres humanos e mudarmos o que vínhamos fazendo de errado. Pois só assim estaremos demostrando a Deus que a morte do seu filho, que se imolou por nós, não foi em vão.


(A foto acima faz parte do filme Paixão de Cristo, de Mel Gibson, e foi copiada do link Jackbotelhopinto.)