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domingo, 16 de junho de 2019

"Se acontece na Inglaterra, ministro renuncia": a visão de observadores no exterior (II)

ou, se o Brasil fosse um país sério...

Lula: quando foi presidente fez uma tremenda redistribuição de renda, associada com um esplêndido crescimento econômico. E isso incomodou as elites que queriam manter o próprio "status quo".  

A relação entre investigadores e juízes em outros países
Jonathan Rogers, do Centro de Justiça Criminal da Universidade de Cambridge, diz que a relação entre acusadores e juízes varia de país para país. Para ele, não há uma relação de maior ou menor proximidade "ideal".

"Em alguns países europeus, um tipo especial de juiz supervisiona a investigação policial, fala pessoalmente com as principais testemunhas e produz um dossiê para análise pelo tribunal criminal, composto por juízes de julgamento", explica Rogers.

Esse é o caso da França, onde há o chamado juiz de instrução, que acompanha a investigação, inclusive decidindo sobre prisões preventivas e quebras de sigilo, mas não tem poderes para condenar ou absolver um réu.

Na Argentina, explica o professor de Oxford, Ezequiel Ocantos, o papel dos juízes de investigação e dos promotores muitas vezes se sobrepõe - eventualmente unem forças ou competem na busca por provas. Mas o julgamento é conduzido por outro magistrado.

Já na Inglaterra, explica Jonathan Rogers, a polícia tem autonomia para iniciar e conduzir investigações, sem a necessidade de pedir autorização da Justiça - como é o caso no Brasil, onde mandados judiciais são fundamentais para esse trabalho inicial. "Os policiais têm amplos poderes de prisão e busca que não requerem autorização judicial, e isso inclui operações com policiais à paisana. Juízes e investigadores ficam muito separados", disse.

Nos Estados Unidos, por sua vez, há uma proximidade maior entre juízes e procuradores, diz a professora de direito da Universidade Católica de Pernambuco, Adriana Rocha.

Para ela, contudo, o importante é o chamado princípio de paridade de armas, no qual acusação e defesa têm os mesmos direitos perante o juiz.

Rocha diz ver um problema na escolha do Telegram - aplicativo que promete segurança e privacidade - para juízes e promotores ou procuradores conversarem. "Transparência é fundamental e tudo tem que estar nos autos", diz a professora.

"Juízes podem conversar com acusação e defesa, mas não podem combinar nem traçar estratégia com nenhum dos lados. Isso, claramente, fere a ética", afirma Rocha.

"Imagine se Moro tivesse dito a um advogado para apresentar determinada petição ou antecipasse um pedido do Ministério Público para um advogado de defesa? O mesmo vale para a acusação", avalia. "Se não, há imparcialidade, não há construção de justiça."

Na avaliação de Ana Janaina Nelson, especialista em Relações Internacionais que trabalhou no governo de Barack Obama como oficial de Relações Exteriores no Departamento de Estado dos Estados Unidos, entre 2010 e 2015, "a coordenação entre o juiz e uma das partes" é o elemento mais "preocupante" das conversas até agora divulgadas.

Mas ela não acredita que as primeiras revelações afetem "drasticamente a imagem do Brasil no exterior". "Pode ser que amanhã haja coisas mais bombásticas", acrescenta.

"Com o que vimos até agora, Moro se queima. A reputação de Moro é afetada seriamente, assim como a do procurador Dallagnol", disse Nelson, que atua como pesquisadora do Woodrow Wilson International Center for Scholars, um think tank na capital americana.

Para a pesquisadora, outro elemento que chamou a atenção foi a "retórica politizada por parte de procuradores". "É algo desafortunado e mostra o viés político de alguns dos membros da equipe da Lava Jato", disse.

Segundo uma das reportagens do Intercept, conversas atribuídas a procuradores sinalizam preocupação eleitoral com a possibilidade de Lula conceder uma entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, perto da eleição presidencial de 2018. "Uma coletiva antes do segundo turno pode eleger o (Fernando) Haddad", diz uma mensagem atribuída à procuradora Laura Tessler.


Fonte: MSN Notícias.

Opinião do blog Oficina de Ideias 54: quem estuda; quem tem pensamento crítico; quem não é alienado; quem não se deixa guiar, como gado, pela grande mídia vendida e promíscua; já sabe que a prisão do Lula foi arbitrária, ilegal e de cunho puramente eleitoreiro. Ora, com todo seu carisma, competência e credibilidade, mesmo sem concorrer ao pleito, seu apoio político levaria à vitória do candidato apoiado. Esta é uma das causas do encarceramento de Lula, além do medo das grandes elites de perderem seus privilégios, como vinha sendo feito com as políticas sociais e desenvolvimentistas do ex-presidente.  


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quarta-feira, 20 de março de 2019

A 13ª EMENDA (13th) - RESENHA (XI)

Direito, História, democracia, cidadania, Filosofia, Sociologia. Tudo num único documentário



O complexo industrial criminal é um sistema que age como uma fera. Devora comunidades inteiras, destroça famílias, acaba com reputações, destrói o que há de melhor nas pessoas. As cenas mostradas no documentário mostram isso. Detentos sendo humilhados pelos guardas, recebendo surras e outros castigos físicos, sem a mínima atenção às suas prerrogativas de pessoa humana.

As cenas são fortes, mas são reais e acontecem quotidianamente. As prisões não reabilitam os detentos, pelo contrário, tiram deles o que os faze humanos. Tiram sua individualidade, sua decência, sua dignidade. Seres humanos não nasceram para viver em celas, como animais. A liberdade deveria ser a regra.

As prisões estão virando verdadeiros depósitos de carne humana. Depois que alguém é encarcerado, ele desaparece. Mesmo depois que conquista a liberdade, nunca mais será o mesmo. E quando sai, continua marginalizado. Para conseguir emprego, financiamento habitacional ou estudantil é quase impossível, o estigma acompanha o detento pelo resto da vida. É como se a dívida com a sociedade nunca fosse paga.

E se nos Estados Unidos é assim, quanto mais em outros países menos ‘avançados’ em termos econômicos e sociais.

É imperativo que todo o sistema seja redefinido. Para Hillary Clinton, que disputou a corrida presidencial em 2016, a polícia deve servir à comunidade, e não oprimi-la. Já é um bom começo.

Outro fato que demonstra que a questão do encarceramento em massa deve ser revista foi a visita do então presidente Barack Obama a um presídio. Nesse ponto, Obama fez história em dois aspectos: foi o primeiro negro a chegar à Casa Branca e o primeiro presidente norte-americano em exercício a visitar uma prisão.

Parecia que uma centelha de mudança começava a surgir. Mas então veio o Trump... O documentário mostra cenas deprimentes, de negros sendo agredidos por brancos em comícios de Donald Trump. Em pleno século XXI, um candidato à presidência se mostra conivente com a segregação dos negros. Um retrocesso em todas as conquistas dos afro americanos, conseguidas a duras penas. Trump foi eleito presidente, o tempo dirá se foi uma boa escolha do ponto de vista das pessoas ‘de cor’, latinos e imigrantes. A julgar pelas cenas de racismo deploráveis vistas nos comícios dele, achamos que não.

O documentário A 13ª Emenda mostra, ainda, uma estatística preocupante e alarmante. Se você é branco, a chance de ser preso é de 1 em 17. Se você é um jovem negro, a chance é de 1 em 3. Os dados são do Departamento de Justiça.

Homens negros formam cerca de 6,5 % (seis e meio por cento) da população norte-americana. Todavia, representam 40,2% (quarenta vírgula dois por cento) da população carcerária. E, pasmem, temos hoje mais afro americanos sob supervisão criminal do que escravos em 1850. Alguém aí ainda duvida que tem alguma coisa errada?

É fato. O complexo industrial prisional se vale historicamente da herança da escravidão. A 13ª emenda proíbe a escravidão, exceto se você for condenado por um crime. Desta feita, nos EUA, quando alguém é condenado por um crime se torna, em essência, um escravo do Estado.

Apesar de a 13ª emenda ter representado verdadeiro marco para a liberdade e a abolição, hodiernamente, a realidade é bem mais problemática. Quem busca utilizar esta cláusula como ferramenta de controle, tem algo poderoso nas mãos, pois está agindo sob o amparo constitucional.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sábado, 14 de abril de 2018

EU NÃO QUERIA DIZER ISSO, MAS... O LULA É FODA!!!

LULA: o presidente mais votado da História da humanidade

Ex-presidente supera votações de Obama, Putin e Roosevelt

Que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já entrou para a História do Brasil como melhor presidente de todos os tempos, isso qualquer pessoa com mais de dois neurônios sabe... 

Agora, o que poucos sabem - e não têm interesse de divulgar - é que o nosso querido Lula também entrou para a história da democracia mundial, como o homem mais votado para o cargo de presidente de uma nação em todos os tempos!!! 
Lula acumula mais de 136 milhões de votos, apenas em disputas de primeiro turno. Confira comigo no replay... 
O segundo a figurar no ranking é o ex-presidente norte-americano Barack Obama; em terceiro vem o russo Vladimir Putin. O quarto mais votado foi Franklin Roosevelt (1882 - 1945), também dos EUA; o quinto lugar ficou com Megawati Sukarnoputri, presidente da Indonésia de 2001 a 2004 e o sexto colocado, Bill Clinton, outro dos Estados Unidos.
O ranking conta apenas votos do primeiro turno. Se calculado o número de votos em segundo turno, Lula alcança a histórica marca de 278 milhões de votos apenas em eleições para presidente.
Ex-metalúrgico de São Bernardo (SP), Lula já tinha feito história nas urnas em 1986, quando foi eleito o deputado constituinte mais votado do país, com mais de 651 mil votos.
Esses são fatos irrefutáveis, de conhecimento público, mas que a grande mídia, burguesa, vendida e corrompida, não quer mostrar. Mas o povo não é bobo. Basta ver os números. Lula é, ou não é FODA ?!

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

quinta-feira, 12 de abril de 2018

DICAS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO (II)

Dicas para cidadãos, amantes do Direito e concurseiros de plantão


Alguns conceitos importantes no estudo do Direito Internacional Público, retirados da Convenção de Viena Sobre o Direito dos Tratados (1969), inseridos no ordenamento jurídico pátrio através do Decreto n. 7030/09, promulgado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

Tratado: significa um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica; 

"Ratificação”, “aceitação”, “aprovação” e “adesão”: significam, conforme o caso, o ato internacional assim denominado pelo qual um Estado estabelece no plano internacional o seu consentimento em obrigar-se por um tratado; 

Plenos poderes: significa um documento expedido pela autoridade competente de um Estado e pelo qual são designadas uma ou várias pessoas para representar o Estado na negociação, adoção ou autenticação do texto de um tratado, para manifestar o consentimento do Estado em obrigar-se por um tratado ou para praticar qualquer outro ato relativo a um tratado; 

Reserva: significa uma declaração unilateral, qualquer que seja a sua redação ou denominação, feita por um Estado ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, com o objetivo de excluir ou modificar o efeito jurídico de certas disposições do tratado em sua aplicação a esse Estado; 

Estado negociador: significa um Estado que participou na elaboração e na adoção do texto do tratado; 

Estado contratante: significa um Estado que consentiu em se obrigar pelo tratado, tenha ou não o tratado entrado em vigor; 

Parte: significa um Estado que consentiu em se obrigar pelo tratado e em relação ao qual este esteja em vigor; 

Terceiro Estado: significa um Estado que não é parte no tratado; 

Organização internacional: significa uma organização intergovernamental. 


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

terça-feira, 27 de março de 2018

COMO CALAR O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS

Baseado em fatos reais



Dizem que durante a campanha presidencial norte-americana, na qual Barack Obama disputava a reeleição, ele foi com a esposa, Michelle, a um restaurante.

Lá, Barack percebeu que o dono do restaurante conversou reservadamente com Michelle por alguns instantes, e esta saiu muito sorridente da conversa...

Curioso e um pouco enciumado, o presidenciável perguntou à Michelle sobre o que conversaram. Ela respondeu:

- Não foi nada de mais. Apenas reconheci o dono do restaurante. Foi um antigo namorado meu.

Querendo dá uma de esperto, Obama tenta dar uma "alfinetada" na esposa:

- Você escolheu o cara certo. Se tivesse se casado com ele, hoje trabalharia num restaurante.

- Pelo contrário, retrucou Michelle, se eu tivesse me casado com ele, hoje ele seria o presidente dos Estados Unidos.

Depois dessa, Obama ficou calado...


Moral: Por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher. E que mulher!!! 


(A imagem acima foi copiada do link Yahoo Life Style.)


domingo, 1 de janeiro de 2017

CARTA AO POVO BRASILEIRO

Lula é "o cara": pobre que venceu na vida mais do que o filho do rico que estudou no exterior  -  mas nem por isso esqueceu dos pobres.

E se condenarem o Lula, o que temos com isso? No final das contas, sabe o que querem? Querem prender o que o Lula representa.

Lula representa o pobre que virou patrão. O pobre que deixou de ser pobre. O pobre que venceu na vida mais do que o filho do rico que estudou no exterior.

Lula não estudou fora do país, mas todas as boas universidades do mundo estudam e estudarão Lula para sempre.

Durante o governo Lula, milhões de brasileiros deixaram a pobreza, passaram a frequentar shopping center, comprar carro, andar de avião. Nos tempos do Lula, o filho da empregada doméstica chegou à universidade, 'favelado' fez medicina e intercâmbio no exterior. E isso incomoda aqueles grupos que por quinhentos anos dominaram nosso país e mamaram nas 'tetas' do Estado.

Lula já é história. O presidente do país mais poderoso do mundo (EUA) disse a um torneiro mecânico: “Você é o cara!!!” Nos tempos do Lula o mundo olhava para o Brasil e dizia: “O Brasil é a bola da vez”.

Se prenderem o que o Lula representa não será a prisão de um homem. Será a prisão de um modelo de sociedade.

Lula representa o país pobre que vinha deixando de ser pobre, que vinha deixando de ser analfabeto, que vinha deixando de ser racista, que vinha deixando de ser machista, que deixou de ser o país da seca e da fome.

Mas o mundo é assim... de tempos em tempos prendem um ‘Lula’, às vezes até matam... É... o mundo falava que o Lula era esse ‘cara’ que estava mudando uma pequena parte do mundo, e nós brasileiros queremos prender esse nosso ‘cara’. Para condenar o pobre que deu certo na vida e que fez o país dos pobres deixar de ser pobre.

Se o Lula for preso é porque concordamos. Mereceremos o país que virá pela frente. Um país em que juiz amigo do rei poderá tudo sem ter que provar nada. Seremos esse novo país que joga bomba em estudante, que é contra o bolsa família, mas que se cala contra um corrupto e seus trezentos deputados. Seremos um país de corruptos, seremos enfim, milhões de corruptos, pobres de dinheiro mas corruptos de espírito e de alma.

Façamos nossas escolhas. Os juízes agora serão todos os brasileiros, que gritarem ou que se calarem. Se condenarem o Lula e tudo o que ele representa foi uma escolha nossa.


Carta ao povo brasileiro (com adaptações)
Reginaldo Lopes
Deputado de um país em estado de exceção
17 de setembro de 2016


Confira o vídeo completo no link YouTube. Emocionante. Recomendo!!! 


(A imagem acima foi copiada do link Boteko Vermelho.)

domingo, 9 de novembro de 2014

O VERDADEIRO SENHOR DA GUERRA

Nos dois primeiros anos de mandato o presidente norte-americano Barack Obama ordenou mais ataques com drones (avião não tripulado) a alvos “inimigos” no Oriente Médio do que George W. Bush em dois mandatos!!! 

Também sob o seu governo os Estados Unidos foram acusados por diversos países - inclusive o Brasil - de estar espionando empresas, cidadãos e outras nações ao redor do mundo.  

De bobo, Obama só tem a cara...


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

domingo, 20 de janeiro de 2013

POSSE E JURAMENTO DE OBAMA

Presidente dos EUA tomou posse formal hoje para segundo mandato



Numa cerimônia discreta, realizada hoje no Salão Azul da Casa Branca e transmitida ao vivo pela TV, o presidente dos EUA, Barack Obama, fez o juramento e tomou posse oficialmente de seu segundo mandato.

De família pobre e humilde, Obama fez história ao se tornar o primeiro negro a chegar à presidência dos Estados Unidos, nação mais rica e poderosa do mundo. A cerimônia pública de posse acontecerá amanhã na cidade de Washington,D.C, e contará com grande esquema de segurança. Boa sorte, Barack Obama.


Juramento do presidente:
"Eu, Barack Hussein Obama, juro solenemente cumprir fielmente as funções de presidente dos Estados Unidos e, em toda a extensão da minha capacidade, preservar, proteger e defender a Constituição dos Estados Unidos".

(A imagem acima foi copiada do link G1. )

sábado, 17 de julho de 2010

TAPARAM O BURACO?

Depois de mais de 80 dias de vazamento, finalmente a British Petroleum parece ter conseguido tapar o buraco num campo de exploração de petróleo no Golfo do México.

A notícia foi dada ontem na imprensa internacional, mas o presidente norte-americano, Barack Obama, em entrevista coletiva na Casa Branca, disse que ainda era cedo para achar que o problema estivesse resolvido.

O vazamento causou o derramamento de milhões de litros de óleo na costa dos Estados Unidos, matando peixes e outros animais da região. A catástrofe ecológica foi apelidada por Obama como um “11 de setembro” ambiental, e está entre as maiores da história estadunidense.

A possível contenção do derramamento de petróleo foi a melhor notícia para os norte-americanos nesse mês de julho, mês em que eles comemoraram o aniversário da independência – 04 de julho.

Mas o “presente” vem acompanhado de outras notícias ruins: o crescimento econômico pós crise está abaixo das expectativas; o número de soldados americanos mortos nas guerras do Iraque e do Afeganistão aumenta a cada dia; e o serviço secreto (CIA e FBI) há mais de dois anos não tem notícias de Osama Bin Laden – inimigo público número um dos EUA.


(A imagem acima foi copiada do link Uol Notícias.)

terça-feira, 8 de junho de 2010

“ESTOU PROCURANDO UM TRASEIRO PARA CHUTAR”

Presidente norte-americano procura responsável por desastre em campo de petróleo

Durante uma entrevista a uma emissora norte-Americana, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse a seguintes frase: “Estou procurando um traseiro para chutar”. Com essa frase polêmica, Obama estava se referindo ao acidente que aconteceu num campo de exploração de petróleo localizado no mar do Golfo do México.

Esse acidente já é considerado o segundo maior desastre ambiental da história daquele país. Mas se a fenda, por onde vazam milhares de barris de petróleo por dia, não for fechada, em poucos dias estaremos diante da maior tragédia ambiental da história americana.

O petróleo jorra de um poço submarino há mais de 40 dias. A mancha negra já chegou à costa estadunidense e ameaça o meio ambiente e a economia locais.

A empresa responsável pela exploração naquela área é a inglesa British Petroleum. Mas o acidente ainda não teve um responsável de “carne e osso“.

Mesmo assim, o culpado pelo desastre (se existir) é bom que se esconda bem, afinal de contas, ninguém menos que o presidente dos Estados Unidos quer chutar o traseiro dele.


(Obs.: Quem está se preparando para o vestibular ou vai prestar concurso público é bom ficar de olho nesse assunto. No vestibular, ele pode ser cobrado na disciplina de Geografia. No concurso, pode vir na matéria de Atualidades. Fique atento!)


(A imagem acima foi copiada do link Swamp politcs.)

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

TARDA, MAS NÃO FALHA

Diretor de cinema é preso na Suiça por crime cometido há 32 anos

O cineasta Roman Polanski foi condenado em 1977, nos Estados Unidos, por manter relações sexuais com uma adolescente de 13 anos. O crime aconteceu após uma sessão de fotografia, na casa do ator Jack Nicholson, em Los Angeles. Antes da sentença sair em 1978 o diretor, que tem nacionalidade francesa e polonesa, fugiu para Europa.

Só que sábado passado - 32 anos após o ocorrido - quando desenbarcou em Zurique, Suíça, para ser homenageado num festival de cinema, Roman foi detido. Os advogados dele alegam que o crime já prescreveu, mas a justiça americana entende que não. Assim, a prisão de Polanski está se tornando uma questão política. Até a secretária de estado americana, Hillary Clinton, já foi consultada. Autoridades francesas e polonesas escreveram a ela para que peça à Suíça para libertar o diretor, e encaminhe um pedido de perdão ao presidente Barack Obama.

O cineasta admitiu que teve, sim, relações sexuais com a menina de 13 anos, mas disse que ela não era mais virgem e fez tudo por conta própria. Ele também negou que tivesse fornecido drogas à garota.

Roman Polanski já dirigiu vários filmes que se tornaram verdadeiros clássicos do cinema, como "O bebê de Rosemary" e “Chinatown”. Concorreu algumas vezes ao Oscar, mas só ganhou a estatueta em 2003, na categoria de melhor direção, com o filme "O pianista".

A acusação de estupro é o segundo drama na vida pessoal de Polanski. O primeiro - e mais traumático - foi em 1969. Na época a mulher dele, a atriz Sharon Tate, foi brutalmente assassinada quando estava grávida de oito meses.

terça-feira, 23 de junho de 2009

“GOVERNO PRECISA APOSTAR NO MERCADO INTERNO”

O coordenador do curso de Economia da UFRN fala sobre a atual crise econômica mundial e seus efeitos no cenário nacional e potiguar.

O professor Hiran Francisco Oliveira Lopes da Silva é economista, mestre em planejamento e políticas públicas e doutor em educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Já trabalhou no sistema SEBRAE (Serviço de Apoio a Pequenas e Micro Empresas) chegando a trabalhar em Natal, Campo Grande (como gerente técnico do SEBRAE no Mato Grosso do Sul) e Maceió (onde foi diretor técnico do órgão em Alagoas). Atualmente é professor e coordenador do curso de Ciências Econômicas da UFRN. Da sua sala no setor I do campus ele concedeu essa entrevista:

Para incentivar o consumo o Governo Federal reduziu o IPI de diversos produtos, entretanto, tal medida fez diminuir o repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) de vários municípios RN. Na sua opinião, essa redução foi correta?
Hiran Francisco Oliveira Lopes da Silva:
Foi uma medida salutar para o mercado pois incentivou o consumo e possibilitou uma reação. Além de manter postos de trabalho, a redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) está fazendo com que a população carente compre mais, movimentando assim a economia.

Isso seria uma forma de driblar a atual crise econômica?
HFOLS:
Seria uma das formas acertadas nesse momento. Para recuperar o mercado é preciso baixar preços, facilitar o crédito e fomentar o consumo. No caso do RN temos um programa do governo de incentivo à casa própria. Tal programa facilita a compra de moradias para pessoas de baixa-renda. Na capital isso evitará a proliferação das favelas, embelezará ainda mais a cidade e, por conseguinte, vai melhorar o padrão de vida das pessoas beneficiadas.

Devido à crise o setor do agronegócio na região central do estado está demitindo funcionários. Como o poder público deve atuar para fazer a recolocação desses trabalhadores no mercado?
HFOLS: Alguns pontos precisam ser analisados. Primeiro: com a perda do emprego a tendência dessa mão-de-obra é fugir em direção a cidade grande, no caso Natal. Isso dificultará a situação aquí na capital porque teremos uma leva de desempegados - geralmente com nível de escolaridade baixo - para trabalhar na indústria, no comércio ou na prestação de serviços. O que o governo deve fazer é tomar medidas que melhorem a situação do homem-do-campo, dando-lhe suporte técnico e condições para que ele produza e fique na própria terra. Em segundo lugar: a crise atingiu o setor do agronegócio porque este, na realidade, é voltado para o mercado consumidor externo. Faltou há vários anos - e estamos sentindo isso agora - uma política fomentadora de um mercado interno para nossos produtos. A quase totalidade da produção da fruticultura potiguar é exportada. A maioria dos produtores preferem vender “lá fora” produtos de primeira qualidade e para os conterrâneos ficam produtos de terceira categoria. Estes produtos, inclusive, têm um preço superior ao praticado na exportação. O consumidor nacional acaba pagando a conta das exportações…


Os produtos agropecuários brasileiros sempre sofreram com o protecionismo dos países mais ricos. Essa situação pode se agravar com a crise?
HFOLS:
Já está se agravando… A própria OMC (Organização Mundial do
Comércio) há tempos alerta sobre a proteção exagerada que os países tidos como desenvolvidos dão a seus produtos. Tais nações fazem isso - e eu não tiro a razão delas - para manterem o emprego das suas respectivas populações. No entanto, temos de entender que no mercado externo tudo o que puder ser utilizado como forma de barrar a entrada de produtos estrangeiros é considerado válido. A ISO, certificado criado para medir a qualidade de mercadorias, têm reprovado inúmeros produtos brasileiros que não se adequam, por exemplo, às normas e padrões internacionais de peso e tamanho.


Há algum setor que não sofreu os efeitos da crise ou está lucrando com ela?
HFOLS: Aqui em Natal a queda nos postos de trabalho não é tão brusca como em outras capitais do país. Isso deve-se principalmente ao fato de nossa cidade contar com um grande número de profissionais trabalhando no funcionalismo público das esferas municipal, estadual e federal. Com relação a lucrar com a crise, percebeu-se no setor automotivo uma redução na procura por carros usados. Em contrapartida, graças a queda nos preços dos carros “zero quilômetro”, a venda desses veículos está em franca ascensão. Os resultados nas vendas dos carros “zero” - principalmente modelos populares - está acima do esperado.

Há como evitar uma crise econômica?
HFOLS: Acredito que não. As crises fazem parte da estrutura do sistema capitalista. Com elas o capital se recicla e fica mais forte.

Quais consequências, que não econômicas, uma crise acarreta para a sociedade?
HFOLS: Uma consequência que foi econômica vai afetar o lado social. Por exemplo: não tenho dados específicos mas há uma tendência hoje, em razão da crise, no perfil dos desempregados. Atualmente no Brasil mais da metade dos que perdem o emprego são do sexo masculino. A mulher está sendo de certa forma preservada. Essa situação vai levar a uma mudança na estrutura social, ocasionando o aumento no número de mulheres chefiando famílias. Por sua vez, a demissão do homem poderá acarretar uma disparada na criminalidade.

Sabe-se que a crise prejudica o turismo. Como isso afeta o RN? 
HFOLS: O perfil dos turistas a nos visitar deve mudar. A maioria dos turistas aqui chegados antes da crise eram ou europeus ou americanos do norte. O fluxo de pessoas de outros estados brasileiros era originário, principalmente, de São Paulo. Com a crise se alastrando em toda Europa, dificilmente os europeus terão condições financeiras para nos visitar. Boa parte dos estrangeiros que escolhem Natal como destino turístico são pessoas da baixa classe-média européia, que se beneficiam do poder adquisitivo do Euro frente ao Real. Por causa da crise não teremos um fluxo turístico como o do ano passado. A saída para o setor vai ser voltar-se para o turismo interno e criar novos roteiros. Seria interessante que nossas autoridades apostassem num turismo para a terceira idade, ou que tentasse redescobrir o interior, o semi-árido, as festas populares, as comidas típicas, os costumes dos potiguares… Seria uma aposta no turismo antropológico, ambiental, ecológico. Podemos, também, explorar a imagem de Natal como cidade tranquila e pacata, dando segurança ao turista que por aqui passa, para que ele retorne e traga mais gente.

O que a crise está ensinando para o norte-rio-grandense?
HFOLS: A crise está nos ensinando a necessidade de criar. Não podemos esperar que ela chegue e assole nosso estado, nosso país. Temos que ser visionários. Sair na frente. Lançar tendências. Autoridades e empresariado precisam apostar na educação e acreditar no potencial do mercado interno. Faz-se necessário a adoção de medidas que aumentem o poder de compra local, ou seja, produzir aqui para vender aqui. Devemos pensar como um país rico: primeiro produzir para o consumo interno, depois, para exportar. Precisamos, também, injetar recursos em setores da economia que deem retorno imediato e que sejam capazes de gerar o maior número de empregos possível.

Por que nações como os EUA e Inglaterra têm elogiado o desempenho do Brasil na crise e enviado especialistas para aprenderem com o “jeitinho brasileiro”?
HFOLS: A situação do Brasil é um pouco diferente da situação do resto do mundo. Não podemos afirmar que o país está dando certo ou não em razão apenas dessa crise. Temos que analisar a situação em cima do que conseguimos até hoje montar como país. Nossa economia tem a matéria prima que vendemos para o resto do mundo; somos auto-suficientes em diversas áreas e podemos tirar proveito disso. Temos combustíveis fósseis e renováveis, e uma enorme área cultivável que pode ser utilizada para produção de biocombustível, sem prejuízo da produção agrícola. Nossa infra-estrutura permite-nos negociar num patamar de igualdade com outros países. Li de um especialista que disse que o Brasil está dando certo porque deu errado… Como não cumprimos todas as normas do FMI (Fundo Monetário Internacional) no passado, tivemos que enxugar a estrutura bancária, cortar gastos, tomar medidas austeras e destinar o superávit para o pagamento de compromissos internacionais. Graças a tantos cortes e apertos, o país não cresceu como deveria. Entretanto, os recursos que não foram investidos naquela época fazem parte das reservas do governo hoje - algo em torno de novecentos bilhões de dólares - e o país respira aliviado, longe das pressões do FMI.

O PAC está ajudando a minimizar os efeitos da crise?
HFOLS: O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) está servindo para aquecer a economia. Ele é a reparação dos investimentos que deveriam ter sido feitos lá atrás, mas não foi possível por causa das metas do FMI. Agora o país investe na infra-estrutura (portos, aeroportos, rodovias) que poderiam ter nos possibilitado um salto no desenvolvimento. Uma das vantagens do PAC é que ele procura direcionar recursos da iniciativa privada para seus projetos, fazendo as PPPs (Parcerias Público Privadas) que é a menina dos olhos do FMI e do Banco Mundial. Na minha opinião, junto com o PAC o governo precisa apostar no mercado interno melhorando os salários dos trabalhadores para que se criem condições de se manter um mercado só nosso.

Com que imagem o Brasil sai dessa crise?
HFOLS: O Brasil está na crise porque é exportador dos produtos utilizados pelos países que estão na crise. Precisamos fortalecer nosso mercado interno para ficarmos menos vulneráveis às turbulências econômicas externas. Sairemos dessa crise com maior confiança dos investidores internacionais e dos próprios brasileiros. Já as nações mais ricas do mundo acreditam que o Brasil é o país da vez e tem tudo para dar certo - Obama que o diga.

(Imagens: arquivo pessoal.)