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quarta-feira, 29 de maio de 2019

HIDROGÊNIO

Alimente sua curiosidade e aumente seus conhecimentos

Ônibus espacial decolando: o Hidrogênio está presente no combustível que impulsiona esta maravilha construída pelo homem. 

O Hidrogênio é um elemento químico com número atômico 1, representado pela letra H na Tabela Periódica dos Elementos. Ele é o elemento mais abundante no Universo (!), compondo 75% da matéria normal por massa e mais de 90% por número de átomos.  

No Universo, geralmente o Hidrogênio é encontrado nos estados atômico e plasma. De papel vital em dar energia às estrelas (inclusive o nosso Sol), este elemento é encontrado abundantemente no meio interestelar, em planetas gigantes de gás e, obviamente, em estrelas. 

Há cerca de 14 bilhões de anos atrás, quando o Universo surgiu (e se expandiu) em decorrência do Big Bang, não existiam planetas, estrelas, cometas, nada. Depois de aproximados 380 mil anos o Hidrogênio começou a se formar. Esta teoria é uma das muitas que explica a origem do Universo.

Em condições normais de temperatura e pressão (CNTP), aqui na Terra, o Hidrogênio existe como um gás incolor e inflamável, sendo produzido por alguns tipos de bactérias e algas. No nosso planeta a maior parte desse gás está na forma de compostos químicos como água e hidrocarbonetos.  

O Hidrogênio possui três isótopos estáveis (depois eu explico o que é um isótopo...): prótio, deutério e trítio. Por possuir propriedades distintas dos demais elementos, ele não se enquadra claramente em nenhum grupo da Tabela Periódica. Assim, muitas vezes, o Hidrogênio é colocado no chamado Grupo 1 (antes chamado de 1A), por possuir unicamente 1 elétron na camada de valência (ou última camada). 

Por ser uma fonte de energia limpa e renovável, a humanidade utiliza o Hidrogênio nas mais variadas situações. Ele é explorado em motores a combustão e em células de combustível; em sistemas de armazenamento; é utilizado como combustível para foguetes, naves e ônibus espaciais; é adicionado à gasolina, o que reduz o grau de poluição desta.  

Alguns visionários colocam o Hidrogênio como o combustível do futuro, porém este é um sonho ainda distante. Apesar da tremenda vantagem ambiental, energética e econômica, utilizar o Hidrogênio ainda é extremamente cara. E, ao que parece, as autoridades dos diversos países, bem como os magnatas da indústria convencional, altamente poluente e danosa ao meio ambiente, não têm interesse em investir em pesquisa e desenvolvimento para o uso desse gás.

E nós, que fazemos o blog Oficina de Ideias 54, esperamos com este singelo e humilde texto fomentar e incentivar aqueles que se interessam pela Ciência. É difícil - principalmente num país como o nosso -, mas estamos fazendo nossa parte.





(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sexta-feira, 1 de março de 2019

GASES NOBRES

O que são, quais são, para que servem

Gases Nobres: uma das suas muitas utilizações é na iluminação.

Os gases nobres estão localizados na família VIII A ou grupo 18 da Tabela Periódica dos Elementos. São eles:  Hélio (He), Neônio (Ne), Argônio (Ar), Criptônio (Kr),  Xenônio (Xe), Radônio (Rn) e Ununóctio (Uuo) - este último é sintético, não sendo, portanto, encontrado na natureza. 

Eles representam um grupo de elementos químicos da Tabela Periódica os quais possuem propriedades similares. Nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP), os gases nobres apresentam as seguintes características: incolores, inodoros, insípidos, não inflamáveis, monoatômicos de baixa reatividade química.

CURIOSIDADE: O Hélio é o segundo elemento mais abundante no Universo! Fica atrás apenas do Hidrogênio.

Gás nobre é uma tradução da língua alemã do substantivo Edelgas, empregado por Hugo Erdmann em 1898 para indicar um nível de reatividade química extremamente baixa. O nome faz referência aos "metais nobres", os quais também possuem baixa reatividade. 

Os gases nobres também podem ser chamados de gases inertes. Esta alcunha, entretanto, está superada uma vez que já são conhecidos compostos de gases nobres. Gases raros é outra designação que já foi utilizada, mas também não é adequada, já que o Argônio é encontrado em quantidade considerável na natureza (atmosfera terrestre).

O químico Dmitri Mendeleev incluiu estes gases como um grupo 0 em seu arranjo de elementos, que mais tarde se tornaria a Tabela Periódica.

Os gases nobres estão muito presentes em nossas vidas, sendo utilizados nas mais variadas atividades: iluminação, refrigeração, na medicina (como anestésico, para ajudar na respiração de asmáticos, cirurgias a laser, ressonância magnética nuclear, imagem por ressonância magnética, radioterapia), em ímãs supercondutores, em equipamentos de mergulho, para sustentação de balões e dirigíveis, em termômetros, contadores Geiger, em processos metalúrgicos, indústria de semicondutores, produção do silício, em lasers excímeros, fabricação de circuitos integrados.

A utilização adequada dos gases nobres, assim como dos demais elementos da Tabela Periódica, constitui uma forma de desenvolvimento científico, social, econômico que, em suma, contribui para a evolução da humanidade.

Pense nisso, caro leitor.

Fonte: 


(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

DMITRI MENDELEEV

Conheça esse importante químico russo, que desenvolveu importantes estudos sobre as propriedades dos elementos e suas respectivas massas atômicas


O químico de origem russa, Dmitri Mendeleev (1834-1907), tornou-se um dos maiores gênios da história. Tal consagração se deveu ao seu trabalho relacionado à periodicidade dos elementos químicos.

Mendeleev realizou estudos sobre as propriedades dos elementos e suas massas atômicas. Em 1869, ele começou a colecionar todas as informações sobre os elementos conhecidos na época, sob a forma de um manual. Os dados eram anotados em cartões, os quais eram afixados na parede de seu laboratório e, conforme observava alguma semelhança, mudava a posição dos cartões. Em meio à sequência de cartões existiam espaços vazios, e Mendeleev compreendeu que tais lacunas eram destinadas à descoberta de novos elementos, no futuro.

A organização dos elementos foi apresentada por Mendeleev à comunidade científica, e deu origem ao que atualmente conhecemos como “Tabela Periódica”, na qual os elementos estão dispostos em filas horizontais, de acordo com as massas atômicas crescentes, e também em colunas verticais, com elementos de propriedades semelhantes.

A previsão de Mendeleev quanto às propriedades dos elementos a serem descobertos estava certa. A prova concreta surgiu com a chegada dos elementos, Gálio e Germânio. Eles foram posicionados na tabela, justamente onde Mendeleev predeterminou, ou seja, suas propriedades já eram conhecidas.


Obs.: outro agradecimento aos internautas da Rússia, cujo país está em quarto lugar no número de países que mais visitam o blog Oficina de ideias 54. Valeu!



(A imagem acima foi copiada do link Enciclopaedia Britannica.)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

GRUPOS DOS ELEMENTOS NA TABELA PERIÓDICA

Aprenda um pouco mais sobre Química


Tabela Periódica: os grupos são numerados de 1 a 18, da esquerda para a direita.

Na Tabela Periódica, os elementos químicos são disposto em linhas horizontais e colunas verticais. Chamamos de grupo cada coluna vertical. Os elementos pertencentes ao mesmo grupo têm propriedades semelhantes e, em geral, o mesmo número de elétrons no nível mais externo de energia, a camada de valência.  

Os elementos de um mesmo grupo têm, ainda, configurações semelhantes na camada de elétrons mais externa dos seus átomos. Uma vez que a maioria das propriedades químicas tem a ver com as interações dos elétrons exteriores, isto costuma dar aos elementos do mesmo grupo propriedades físicas e químicas semelhantes.

Os grupos da tabela periódica são numerados de 1 a 18, da esquerda para a direita. Alguns desses grupos recebem o nome do primeiro elemento da coluna (ex: grupo do Titânio, grupo do Ferro...). Vejamos: 

Grupo 1 - Metais Alcalinos:
Lítio, Sódio, Potássio, Rubídio, Césio e Frâncio.
Grupo 2 - Metais Alcalino-Terrosos:
Berílio, Magnésio, Cálcio, Estrôncio, Bário e Rádio.
Grupo 3 - grupo do Escândio:
Escândio, Ítrio, série dos Lantanídios e série dos Actinídeos.
Grupo 4 - grupo do Titânio:
Titânio, Zircônio, Háfnio e Rutherfórdio.
Grupo 5 - grupo do Vanádio:
Vanádio, Nióbio, Tantálio e Dúbnio.
Grupo 6 - grupo do Crômio:
Crômio, Molibdênio, Tungstênio e Seabórgio.
Grupo 7 - grupo do Manganês:
Manganês, Tecnécio, Rênio e Bóhrio.
Grupo 8 - grupo do Ferro:
Ferro, Rutênio, Ósmio e Hássio.
Grupo 9 - grupo do Cobalto:
Cobalto, Ródio, Irídio e Meitnério.
Grupo 10 - grupo do Níquel:
Níquel, Paládio e Platina.
Grupo 11 - grupo do Cobre:
Cobre, Prata e Ouro.
Grupo 12 - grupo do Zinco:
Zinco, Cádmio e Mercúrio.
Grupo 13 - grupo do Boro:
Boro, Alumínio, Gálio, Índio e Tálio.
Grupo 14 - grupo do Carbono:
Carbono, Silício, Germânio, Estanho, Chumbo e Fleróvio.
Grupo 15 - grupo do Nitrogênio:
Nitrogênio, Fósforo, Arsênio, Antimônio e Bismuto.
Grupo 16 - Calcogênios:
Oxigênio, Enxofre, Selênio, Telúrio, Polônio e Livermório.
Grupo 17 - Halogênios:
Flúor, Cloro, Bromo, Iodo e Astato.
Grupo 18 - Gases Nobres:
Hélio, Neônio, Argônio, Criptônio, Xenônio e Radônio.

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

TABELA PERIÓDICA

Entenda o que é e como funciona

No mês de Dezembro de 2017 a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que o ano de 2019 seria o Ano Internacional da Tabela Periódica. Isso se deu como reconhecimento da importância da Química (como todos os outros ramos do conhecimento humano), como promovedora do desenvolvimento humano sustentável. Não querendo desmerecer as demais ciências, mas a Química tem sido de fundamental importância para os desafios globais do novo milênio, fornecendo soluções inovadoras e, porque não dizer, revolucionárias, nos campos da agricultura, educação, energia, saúde, dentre outras.   

Nós que fazemos o blog Oficina de Ideias 54, em nosso compromisso de promover a democratização e universalização do conhecimento, bem como na missão de levarmos aos nossos queridos leitores textos atuais, com conteúdo relevante, sempre respeitando a liberdade de pensamento, de credo, de posicionamento ideológico e a diversidade cultural e de gênero, iniciamos hoje um conjunto de postagens contando um pouco da Tabela Periódica. Boa leitura.


A Tabela Periódica dos Elementos, ou simplesmente Tabela Periódica é uma disposição que ordena, classifica e cataloga de maneira sistemática os elementos químicos, ordenando-os por seus números atômicos, configuração eletrônica, e recorrência das propriedades periódicas. Actualmente possui 118 elementos químicos, conforme suas propriedades e em ordem crescente de número atômico (Z).

Da maneira como foi disposta ela mostra tendências periódicas, tais como elementos com comportamentos similares na mesma coluna. Também mostra quatro blocos retangulares com propriedades químicas similares. Assim, dentro de uma linha (período) os elementos são metálicos na esquerda e não-metálicos na direita.

Na Tabela Periódica actual as linhas são denominadas períodos; as colunas, por sua vez, são  grupos. Seis grupos têm nomes específicos além de uma numeração: por exemplo no grupo 17 estão os halogênios; e no grupo 18 são os gases nobres

Fato interessante:Tabela Periódica pode ser usada para deduzir as relações entre as propriedades dos elementos, e predizer as propriedades dos novos elementos ainda não descobertos ou sintetizados. Ela fornece uma estrutura útil para analisar o comportamento químico, e é amplamente utilizada na Química e em outras ciências. 

O químico russo Dmitri Mendeleev (1834 - 1907) é considerado por muitos como o "pai da Tabela Periódica dos Elementos" como a conhecemos hodiernamente. Ele publicou em 1869 a primeira versão amplamente reconhecida da tabela. Seu trabalho no desenvolvimento da tabela demonstra as tendências periódicas dos elementos até então conhecidos e também vaticina algumas propriedades dos elementos ainda não descobertos que iriam preencher espaços vazios em sua tabela. A maioria de suas previsões se mostrou correta (danado ele!) uma vez que os elementos em questão foram descobertos posteriormente. Desde então a tabela de Mendeleev tem sido expandida e refinada com a descoberta ou sínteses de novos elementos e o desenvolvimento de modelos teóricos para explicar o comportamento químico.

Todos os elementos do número atômico 1 (Hidrogênio) ao 118 (Oganessônio) foram descobertos ou sintetizados, sendo as adições mais recentes [elementos 113 (Nihonium), 115 (Moscóvio), 117 (Tenesso) e 118 (Oganesson)] confirmadas pela IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry - União Internacional de Química Pura e Aplicada) em Dezembro de 2015. Os primeiros 94 elementos existem naturalmente, embora alguns sejam encontrados somente em quantidades de trações e foram sintetizados em laboratório antes de serem encontrados na natureza. 

Elementos com o número atômico de 95 ao 118 foram somente sintetizados em laboratório ou reatores nucleares. Têm sido buscada a síntese de elementos com números atômicos maiores. Vários elementos radionuclídeos sintéticos ou que ocorrem naturalmente também têm sido produzidos em laboratórios.

Imaginem só, caros leitores, quantos elementos químicos ainda estão para serem encontrados... Quantas novas descobertas nas ciências ainda estão por vir... Com esta singela iniciativa esperamos sermos os incentivadores das mentes brilhantes do amanhã. 


(A imagem acima foi copiada do link Images GoogleFonte: Wikipédia.)

quarta-feira, 21 de março de 2018

MARIE CURIE

Quem foi, o que fez


Marie Curie (1867 - 1934) foi uma cientista polonesa, naturalizada francesa, que desenvolveu pesquisas pioneiras no ramo da radioatividade (termo inventado por Marie). Foi casada com Pierre Curie, também cientista, com quem realizou suas pesquisas. 

Primeira mulher a fazer doutorado na França, descobriu dois elementos químicos: o Rádio (Ra) e o Polônio (Po). Marie ganhou dois prêmios Nobel: em 1903 ganhou o Nobel de Física e em 1911, o Nobel de Química. Com isso, se tornou a primeira pessoa, e única até hoje, a ganhar o Nobel duas vezes. Nem o próprio Albert Einstein conseguiu tal façanha!!! 

Marie Curie foi a pioneira não só no mundo das Ciências, mas, a seu modo, rompeu as barreiras do preconceito e do machismo e abriu uma nova fronteira para outras mulheres. 

Faleceu aos 66 anos de idade vítima de leucemia. A doença teria sido causada pela exposição prolongada que a cientista sofreu ao carregar materiais radioativos nos próprios bolsos, durante suas pesquisas (isso sim, é ter amor pela Ciência...).  

O elemento Cúrio (Cm) foi batizado em homenagem ao casal Curie. 


(A imagem acima foi copiada do link Super Interessante.)