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terça-feira, 22 de outubro de 2019

POR ISSO QUE NÃO GOSTO DE AJUDAR AS PESSOAS (I)

Quando a gente pensa em ajudar o próximo, olha o que acontece...

Resultado de imagem para exame de mama

Hoje, os cuidados com a saúde da mulher já estão bastante divulgados. Tanto na mídia de massa (TV, rádio, jornal, internet), quanto nas redes sociais, as pessoas divulgam inúmeras maneiras de se prevenir/tratar as mais diversas doenças que atingem o público feminino.

Mas isso nem sempre foi assim.

Lembro-me, quando eu era calouro do curso de Comunicação Social/Jornalismo da UFRN, tive a brilhante ideia de montar uma espécie de "stand" nos corredores do Setor II. Meu objetivo era bastante altruísta: orientar as alunas sobre os riscos do câncer de mama e, caso alguma mostrasse interesse, eu faria, ali mesmo, o autoexame, através da massagem na região mamária.

Nem preciso dizer que minha humilde intenção de ajudar o próximo - neste caso, a próxima - foi mal interpretada. Teve umas meninas que até se aproximaram para escutar minhas informações, mas quando tentei ensinar-lhes como fazer o autoexame, aí começou a confusão.

Quase apanhei!!! Fui chamado de tarado, sem-vergonha, pervertido... e outros nomes impronunciáveis. E ainda ameaçaram chamar a segurança, para me levar preso. Já pensou?...

Neste dia, aprendi uma amarga lição: nem sempre quando queremos ajudar o próximo, o próximo quer ser ajudado...



(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

sexta-feira, 10 de junho de 2016

IDEIAS DE CALOURO

Durante o curso de jornalismo, a cantina do Setor II do campus da UFRN era o local onde os alunos costumavam se reunir para trocarem ideias. Muitas dessas ideias pareciam inovadoras, espetaculares. “Puxa vida, como ninguém nunca pensou nisso antes? ”, alguém comentava. 

Mas só uma ou outra entravam em prática, a grande maioria eram até engraçadas... Teve um cara que sugeriu certa vez lançar uma revista de mulher pelada com o nome Colírio. Ao ser questionado o porquê do nome ele respondeu prontamente:

- É que faz um bem danado para os olhos...



(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sábado, 11 de dezembro de 2010

QUEM DE DIREITO

Como se resolvem 'as coisas' em Natal

Quando eu era Fuzileiro Naval, da Marinha do Brasil, aprendi que quando você está com um problema que foge à sua competência - ou seja, outra pessoa é o responsável por ele -, você tem que procurar a 'quem de direito' para resolver a bronca. Simples assim. Pois bem, mas na prática isso nem sempre acontece.

Veja, por exemplo, os casos seguintes que eu pude presenciar na cidade do Natal. As autoridades (in)competentes têm uma forma estranha de resolverem os problemas de sua responsabilidade:
  • Os alunos do Setor II da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, reclamaram 'a quem de direito' que a cantina daquele setor estava com um sério problema: as enormes filas na hora do lanche. Em algumas ocasiões, os discentes tinham que esperar meia hora! O que 'quem de direito' fez? Mandou fechar a cantina... Resolveu o problema da fila, mas criou outro ainda maior.

  • A população da Zona Norte da cidade reclamou junto 'a quem de direito' que os postos de saúde daquela região estavam sem condições de funcionamento: o atendimento era precário, faltavam médicos, não tinha material de primeiros socorros, as filas para consultas eram imensas. O chefe do executivo municipal acabou com os problemas dos postos de saúde da ZN. Mandou fechar os mesmos...

Recentemente, na rua onde moro, no bairro do Alecrim, um cano de água estourou e o vazamento já dura uma semana. Estou com medo de reclamar 'a quem de direito' para acabar com o vazamento. Vai que para resolver o problema, mandam cortar a água do bairro inteiro?

É assim que se resolvem 'as coisas' por aqui. Soluciona-se um problema criando-se uma dúzia de novos...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

COMO A UFRN TRATA QUEM NÃO É MACONHEIRO

Veja como a universidade é liberal para o uso de drogas, mas rigorosa em outras questões

Ontem a direção do Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCHLA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), mandou um e-mail para seus alunos. O conteúdo versava sobre a decisão de proibir o porte de armas para os estudantes policiais durante as aulas. A direção do CCHLA tomou essa medida motivada por “várias denúncias”.

Alguns policiais, amigos meus, que estudam na UFRN pediram que eu comentasse o assunto no meu blog. Sou suspeito de falar... Por isso resolvi não dar minha opinião. Deixo para os leitores a tarefa de julgar essa medida polêmica.

Entretanto, acho que a universidade só ouviu um lado da história. Um policial é um agente da segurança pública que recebeu treinamento para portar e manusear arma de fogo. Se alguém leva sua arma consigo para a aula, deve ter motivos fortes.

Ninguém é idiota de sair mostrando seu ‘instrumento de trabalho’ por aí. E até onde eu sei, nunca houve nenhum disparo de arma de fogo por parte de algum policial estudante no perímetro da universidade.

O policial que dá plantão de 24 horas sabe a dificuldade que é para ser liberado para frequentar as aulas. Diversas vezes chega atrasado e não tem com quem deixar seu armamento. Muitos policiais, devido à natureza de seu serviço, já foram ameaçados de morte e andam armados para onde quer que vão - inclusive para a aula.

Com uma medida dessas a direção do CCHLA, e a própria UFRN, em nada ajuda aqueles profissionais da segurança que querem adquirir conhecimentos para desempenharem melhor suas atribuições legais. Dentre essas atribuições, a de manter a integridade das instituições - inclusive da UFRN - mesmo com o risco da própria vida.

Mas por incrível que pareça, essa atitude não me deixou impressionado. O que esperar de um centro acadêmico que tem no seu setor de aulas, o Setor II, o sinônimo de “maconhão”? O que esperar, então, de uma universidade que faz vista grossa para o consumo de drogas ilícitas no seu campus e ainda é conivente (cúmplice) com uma marcha de liberação da maconha nas suas dependências?

Assim estão sendo formados os futuros profissionais liberais na universidade federal...

Quanto aos usuários de drogas no Setor II, nem CCHLA, nem UFRN, aparentam estar preocupados. Ao contrário, como já foi dito, parecem fazer vista grossa para o assunto. Talvez porque um maconheiro, que financia o crime, tenha mais respaldo nessa universidade do que um profissional da segurança pública.

Que pena. Escolhi não me corromper e pautar minhas ações – na polícia e na universidade – pelos preceitos da ética e da moral, mas estou sendo desencorajado. Acho que vou começar a usar maconha. Quem sabe assim a direção do CCHLA e a UFRN me respeitam mais...



A seguir, o texto na íntegra enviado aos estudantes pela direção do CCHLA:

A Direção do CCHLA recebeu várias denúncias acerca do porte de armas em salas de aula por parte de alunos policiais civis e militares. Considerando a gravidade do assunto, solicitamos parecer da Procuradoria Jurídica da UFRN, que opina:

“PELA ILEGALIDADE DO PORTE DE ARMAS DE FOGO POR POLICIAIS CIVIS E MILITARES NAS SALAS DE AULA DA UFRN”

O porte de arma só é justificável se o policial estiver, por algum motivo, em serviço na UFRN. Veja trecho do parecer:

“O aluno-policial não está no exercício de suas funções profissionais quando em atividade acadêmica nem investido da qualidade de agente público, ficando a segurança do ambiente universitário a cargo de sua administração. Devem-se privilegiar as atividades de ensino pesquisa e extensão, fins precípuos da instituição, em detrimento da prerrogativa individual do policial. Importante salientar, todavia, que a presente instituição não deverá coibir em caráter absoluto o porte de arma, em suas dependências (salas de aulas, laboratórios), por alunos policiais, ficando ressalvadas as situações em que haja necessidade real e fundamentada do porte de arma em caráter irrestrito por parte do policial, quando no exercício de sua atividade profissional, por exemplo, em investigações específicas. Tal exceção, contudo, deve ser solicitada pelo Comandante Geral da Polícia Militar ou pela autoridade de Polícia Civil competente, no tocante a alunos policiais militares e civis, respectivamente, ao Reitor desta Universidade, estando sujeita à cuidadosa análise.”

A Direção


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)