sábado, 12 de outubro de 2024

CONCORDÂNCIA VERBAL COM "MAIS DE UM"

Dicas para cidadãos e concurseiros de plantão. 


REGRA: Na maioria dos casos, quando o sujeito é a expressão "mais de um", seguida de um substantivo, o verbo deve ficar no singular

a) “Mais de um ministro do STF votou a favor da cassação do mandato daquele político”.

b) “No berçário, é melhor ficar quieto e fazer gestos suaves, senão mais de um bebê acorda e, aí, ninguém aguenta o berreiro”. 

EXCEÇÕES: O verbo deve ficar obrigatoriamente no plural somente nestes casos: 

1) Sempre que a ação indicar reciprocidade: 

a) “Mesmo com todo aquele clima de animosidade no fim do debate, mais de um candidato se cumprimentaram de maneira bastante cordial”. (cumprimentaram um ao outro) 

b) “Mais de um torcedor se abraçaram, reconhecendo os méritos do time rival”. (abraçaram um ao outro) 

2) Quando a expressão se repetir na frase: 

a) “Mais de um automóvel e mais de uma pessoa se envolveram no acidente naquela rodovia”. 

b) “Naquela noite, mais de um homem e mais de uma mulher foram vistos na cena do crime”. 

ADENDO: Vale registrar que, com a expressão menos de, o verbo concorda com o numeral que vier imediatamente à frente: 

a) “Menos de cinco atletas conseguiram completar a maratona”. 

b) “Menos de uma dúzia de colégios abriu as portas no feriado”.

Fonte: TRF3, adaptado.

(A imagem acima foi copiada do link Free Pik.) 

LEI COMPLEMENTAR Nº 75/1993 (C)

Outros apontamentos da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993. A referida Lei Complementar dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União (MPU), e pode ser cobrada na prova do concurso do MPU. Prosseguindo no nosso estudo do MPU, continuamos hoje a falar a respeito dos vencimentos e das vantagens dos membros da  carreira.


Art. 227. Os membros do Ministério Público da União farão jus, ainda, às seguintes vantagens

I - ajuda-de-custo em caso de

a) remoção de ofício, promoção ou nomeação que importe em alteração do domicílio legal, para atender às despesas de instalação na nova sede de exercício em valor correspondente a até três meses de vencimentos

b) serviço fora da sede de exercício, por período superior a trinta dias, em valor correspondente a um trinta avos dos vencimentos, pelos dias em que perdurar o serviço, sem prejuízo da percepção de diárias

II - diárias, por serviço eventual fora da sede, de valor mínimo equivalente a um trinta avos dos vencimentos para atender às despesas de locomoção, alimentação e pousada

III - transporte

a) pessoal e dos dependentes, bem como de mobiliário, em caso de remoção, promoção ou nomeação, previstas na alínea a do inciso I; 

b) pessoal, no caso de qualquer outro deslocamento a serviço, fora da sede de exercício

IV - auxílio-doença, no valor de um mês de vencimento, quando ocorrer licença para tratamento de saúde por mais de doze meses, ou invalidez declarada no curso deste prazo

V - salário-família; (continua...)

Fonte: BRASIL. Estatuto do Ministério Público da União, Lei Complementar nº 75, de 20 de Maio de 1993.

(A imagem acima foi copiada do link Vice.)  

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

CONCORDÂNCIA VERBAL - OUTRA QUESTÃO PARA TREINAR

(IESES - 2009 - CREA-SC - Agente Fiscal - Ensino Médio Técnico) Assinale a alternativa gramaticalmente ERRADA.

A) Deve haver multidões de pais comprometidos com a educação de seus filhos.

B) Faz muitos anos que fomos à Blumenau da Oktoberfest.

C) Mais de um aprovado foi contratado pela empresa.

D) Precisam-se de crianças e jovens mais bem educados.


Gabarito: letra D. (Lembrando que o examinador quer o item errado). No enunciado, o pronome "se" indica a voz passiva sintética e tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular. 

Entenda que o sujeito é indeterminado, e não "crianças e jovens".  

O correto seria: "Precisa-se de crianças e jovens mais bem educados". 

Vamos às outras assertivas:

A) Correta. O verbo "haver" no sentido de "existir" é impessoal e deve ser usado no singular, independentemente do complemento: "Deve haver (existir) multidões..." 

B) Exata. O verbo "fazer" no sentido de tempo decorrido também é impessoal e permanece no singular.

C) Certa. Quando a expressão "mais de um" é seguida de um verbo, este concorda no singular. Esta regra comporta exceções, que falaremos em momento oportuno aqui no blog Oficina de Ideias 54.

Fonte: anotações pessoais, QConcursos, Portal UFLA.

(A imagem acima foi copiada do link Free Pik.) 

LEI COMPLEMENTAR Nº 75/1993 (XCIX)

Mais dicas da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993. A referida Lei Complementar dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União (MPU), e pode ser cobrada na prova do concurso do MPU. Prosseguindo no nosso estudo do MPU, começamos hoje a falar a respeito dos vencimentos e das vantagens dos membros da  carreira.


Dos Vencimentos e Vantagens 

Art. 224. Os membros do Ministério Público da União receberão o vencimento, a representação e as gratificações previstas em lei

§ 1º Sobre os vencimentos incidirá a gratificação adicional por tempo de serviço, à razão de um por cento por ano de serviço público efetivo, sendo computado o tempo de advocacia, até o máximo de quinze anos, desde que não cumulativo com tempo de serviço público

§ 2º (Vetado) 

§ 3º Os vencimentos serão fixados com diferença não superior a dez por cento de uma para outra das classes de cada carreira

§ 4º Os Subprocuradores-Gerais do Ministério Público da União terão os mesmos vencimentos e vantagens

Art. 225. Os vencimentos do Procurador-Geral da República são os de Subprocurador-Geral da República, acrescidos de vinte por cento, não podendo exceder os valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, por Ministros do Supremo Tribunal Federal

Parágrafo único. O acréscimo previsto neste artigo não se incorpora aos vencimentos do cargo de Procurador-Geral da República

Art. 226. (Vetado). .

Fonte: BRASIL. Estatuto do Ministério Público da União, Lei Complementar nº 75, de 20 de Maio de 1993.

(A imagem acima foi copiada do link Sweet Licious.) 

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

LEI COMPLEMENTAR Nº 75/1993 (XCVIII)

Mais dicas da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993. A referida Lei Complementar dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União (MPU), e pode ser cobrada na prova do concurso do MPU. Continuando nosso estudo do MPU, concluímos hoje a análise das licenças dos membros do MPU.


Art. 223. (...)

II - por acidente em serviço, observadas as seguintes condições

a) configura acidente em serviço o dano físico ou mental que se relacione, mediata ou imediatamente, com as funções exercidas

b) equipara-se ao acidente em serviço o dano decorrente de agressão não provocada e sofrida no exercício funcional, bem como o dano sofrido em trânsito a ele pertinente

c) a licença será concedida sem prejuízo dos vencimentos e vantagens inerentes ao exercício do cargo

d) o acidentado em serviço, que necessite de tratamento especializado, não disponível em instituição pública, poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos, desde que o tratamento seja recomendado por junta médica oficial

e) a prova do acidente deverá ser feita no prazo de dez dias, contado de sua ocorrência, prorrogável quando as circunstâncias o exigirem; 

III - à gestante, por cento e vinte dias, observadas as seguintes condições

a) poderá ter início no primeiro dia no nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica

b) no caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto

c) no caso de natimorto, decorridos trinta dias do evento a mãe será submetida a exame médico e, se julgada apta, reassumirá as suas funções

d) em caso de aborto atestado por médico oficial, a licença dar-se-á por trinta dias, a partir da sua ocorrência

IV - pelo nascimento ou a adoção de filho, o pai ou adotante, até cinco dias consecutivos

V - pela adoção ou a obtenção de guarda judicial de criança até um ano de idade, o prazo da licença do adotante ou detentor da guarda será de trinta dias.

Fonte: BRASIL. Estatuto do Ministério Público da União, Lei Complementar nº 75, de 20 de Maio de 1993.

(A imagem acima foi copiada do link Sweet Licious.) 

LEI COMPLEMENTAR Nº 75/1993 (XCVII)

 Pontos relevantes da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993. A referida Lei Complementar dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União (MPU), e pode ser cobrada na prova do concurso do MPU. Continuando nosso estudo do MPU, daremos prosseguimento hoje à análise das licenças dos membros do MPU.


Art. 223. Conceder-se-á aos membros do Ministério Público da União, além das previstas no artigo anterior, as seguintes licenças

I - para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, observadas as seguintes condições

a) a licença será concedida sem prejuízo dos vencimentos e vantagens do cargo

b) a perícia será feita por médico ou junta médica oficial, se necessário, na residência do examinado ou no estabelecimento hospitalar em que estiver internado

c) inexistindo médico oficial, será aceito atestado passado por médico particular

d) findo o prazo da licença, o licenciado será submetido a inspeção médica oficial, que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria

e) a existência de indícios de lesões orgânicas ou funcionais é motivo de inspeção médica; (continua...)

Fonte: BRASIL. Estatuto do Ministério Público da União, Lei Complementar nº 75, de 20 de Maio de 1993.

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CONCORDÂNCIA VERBAL - ALGUMAS DICAS PARA "QUEBRAR" A BANCA EXAMINADORA

(CETREDE - 2024 - Prefeitura de Ubajara - CE - Secretário Escolar) Considerando a norma padrão, em qual das frases a seguir há um desvio de concordância?

A) Grande parte das pessoas não se vacinaram contra a gripe.

B) Deu onze horas no relógio de ponto. Hora de almoçar!

C) Viagens, carrões, joias, nada satisfazia o vazio que Luiz sentia.

D) Já foi enviado o presente e o cartão de aniversário para Almir.

E) Tanto Sabrina quanto Luciana fizeram o teste de aptidão física.


GABARITO: a opção B está incorreta, devendo ser assinalada. Questãozinha complicada... Muita gente reclamou. A primeira coisa que o candidato deve atentar é que o examinador quer a "letra" que está errada. 

Quando referem-se às horas, a concordância dos verbos "dar", "bater", "faltar", "restar" e "soar" pode ser estabelecida com o sujeito da oração ou com o numeral que indica as horas:

a) Concordância verbal feita com o sujeito:

O relógio soou à meia-noite.

O sino deu oito badaladas.

Os campanários das igrejas bateram doze badaladas.

b) Concordância verbal feita com o numeral:

Deu uma hora no relógio.

Bateram seis badaladas no sino da igreja.

Soaram doze badaladas no relógio da sala.

O correto, portanto, seria: "Deram onze horas no relógio de ponto".

Analisemos os demais enunciados:

A) Correto. Quando usamos as chamadas expressões partitivas (“a maioria de”, “grande parte de”, “metade de”, “a maior parte de”, “bom número de”, “uma porção de”, etc.), seguidas de substantivo ou de pronome no plural, o verbo pode ser conjugado no singular ou no plural, dependendo do que se quer enfatizar

Se o verbo ficar no singular, concordando com a ideia de conjunto representada pela expressão “a maioria”, por exemplo, temos a chamada concordância gramatical. Caso o verbo esteja no plural, aludindo aos formadores do conjunto (“pessoas”), ocorre a concordância siléptica ou lógica:

“A maioria das pessoas foi”(concordância gramatical) ou “A maioria das pessoas foram” (concordância siléptica ou lógica), embora o mais usual nos meios de comunicação seja a concordância verbal no singular. Outros exemplos:

Grande parte das questões apresentava alto nível de dificuldade.

Grande parte das questões apresentavam alto nível de dificuldade.

Uma porção dos aprovados na primeira fase fará a prova escrita no período da manhã.

Uma porção dos aprovados na primeira fase farão a prova escrita no período da manhã.

C) Exato. A concordância com aposto resumidor ou recapitulativo é feita no singular. O verbo deverá concordar com a palavra que resume os vários termos da oração (tudo, nada, isso, ninguém), ficando, assim, no singular: 

Amor, alegria, prosperidade e segurança, isso é o que eu quero para minha família. 

Doces, salgados, bebidas e enfeites, nada está preparado para a festa.

Leituras, pesquisas, provas, tudo é trabalho do professor.

D) Correto. Quando o sujeito é composto é possível estabelecer concordância com o núcleo do sujeito mais próximo:

Sobrou refrigerante e salgadinhos.

Não só a vida como a morte é imprevisível.

E) Certo. Nos casos em que o sujeito composto é ligado por série aditiva enfática (não só... mas; tanto... quanto; não só... como), a conjugação do verbo pode ir ao plural ou concordar com o termo mais próximo:

Tanto o sol quanto a lua são astros que embelezam o céu. 

Tanto o sol quanto a lua é um astro que embeleza o céu.

Fonte: anotações pessoais, Brasil Escola, QConcursos, Norma CultaNorma Culta, TRF3. 

(A imagem acima foi copiada do link Free Pik.) 

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ABUSO DE PODER - QUESTÃO DE CONCURSO

(Quadrix - 2024 - CRT-01 - Agente de Fiscalização) Acerca do uso e do abuso de poder, julgue o item.

Abuso de poder é a conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos expressamente traçados na lei, não sendo admitidas restrições implícitas ao exercício do poder.

Certo     (  )

Errado   (  )


Gabarito: Errado. Na verdade, o enunciado traz a definição de Desvio de Poder. Como já estudamos aqui no blog Oficina de Ideias 54, O ABUSO DE PODER é gênero, que por sua vez, se divide em duas espécies: EXCESSO DE PODER e DESVIO DE PODER OU DE FINALIDADE. (Devida a complexidade do assunto, falaremos dele em outra oportunidade). 

Temos o Excesso de Poder quando o agente público ultrapassa sua competência, ou seja, utiliza sua autoridade de maneira indevida ou injusta, muitas vezes ultrapassando os limites estabelecidos na lei ou agindo em desacordo com os objetivos legais.

Já o Desvio de Poder ou Desvio de Finalidade, se dá quando o agente atua visando finalidade diversa, que não o interesse público, e não prevista em lei. 

Outra coisa: "não sendo admitidas restrições implícitas ao exercício do poder", também está incorreta. Na realidade, existem sim restrições implícitas ao exercício do poder, as quais são impostas por princípios éticos, morais e legais. Mesmo que não estejam expressamente estabelecidas na lei, essas restrições são consideradas na avaliação do abuso de poder. Portanto, as restrições implícitas são, sim, admitidas e devem ser levadas em consideração na análise do comportamento do agente público/administrador.

A respeito deste assunto, a Lei que regula a Ação Popular (Lei nº 4.717/1965), assim dispõe:

Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos. [...]

Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de: [...]

e) desvio de finalidade.

Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas: [...]

e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

(A imagem acima foi copiada do link Images Google.) 

LEI COMPLEMENTAR Nº 75/1993 (XCVI)

Aspectos importantes da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993. A referida Lei Complementar dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União (MPU), e pode ser cobrada na prova do concurso do MPU. Prosseguindo nosso estudo do MPU, continuaremos falando hoje a respeito das licenças dos membros do MPU.


Art. 222. (...) 

§ 5º A licença prevista no inciso V será devida ao membro do Ministério Público da União investido em mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional ou sindicato representativo da categoria, observadas as seguintes condições

a) somente farão jus à licença os eleitos para cargos de direção ou representantes nas referidas entidades, até o máximo de três por entidade

b) a licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição, e por uma única vez

c) será concedida sem prejuízo dos vencimentos, vantagens ou qualquer direito inerente ao cargo

§ 6º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista no inciso I

§ 7º A licença concedida dentro de sessenta dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação

Fonte: BRASIL. Estatuto do Ministério Público da União, Lei Complementar nº 75, de 20 de Maio de 1993.

(A imagem acima foi copiada do link Wall Paper Better.)

terça-feira, 8 de outubro de 2024

LEI COMPLEMENTAR Nº 75/1993 (XCV)

Mais bizus importantes da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993. A referida Lei Complementar dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União (MPU), e pode ser cobrada na prova do concurso do MPU. Prosseguindo nosso estudo do MPU, falaremos hoje a respeito das licenças dos membros do MPU.


Art. 222. (...)

§ 2º A licença prevista no inciso II poderá ser concedida quando o cônjuge ou companheiro for deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo; será por prazo indeterminado e sem remuneração, salvo se o membro do Ministério Público da União puder ser lotado, provisoriamente, em ofício vago no local para onde tenha se deslocado e compatível com o seu cargo, caso em que a licença será convertida em remoção provisória

§ 3º A licença prevista no inciso III será devida após cada quinquênio ininterrupto de exercício, pelo prazo de três meses, observadas as seguintes condições

a) será convertida em pecúnia em favor dos beneficiários do membro do Ministério Público da União falecido, que não a tiver gozado

b) não será devida a quem houver sofrido penalidade de suspensão durante o período aquisitivo ou tiver gozado as licenças previstas nos incisos II e IV

c) será concedida sem prejuízo dos vencimentos, vantagens ou qualquer direito inerente ao cargo

d) para efeito de aposentadoria, será contado em dobro o período não gozado

§ 4º A licença prevista no inciso IV poderá ser concedida ao membro do Ministério Público da União vitalício, pelo prazo de até dois anos consecutivos, sem remuneração, observadas as seguintes condições: 

a) poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do interessado ou no interesse do serviço; 

b) não será concedida nova licença antes de decorrido dois anos do término da anterior. 

Fonte: BRASIL. Estatuto do Ministério Público da União, Lei Complementar nº 75, de 20 de Maio de 1993.

(A imagem acima foi copiada do link Wall Paper Better.)