sábado, 26 de agosto de 2023

I. O POVO DE DEUS SE ORGANIZA (VIII)


3 Sinal de liberdade e vida (I) - 1 Esta é a história de Aarão e Moisés, quando Javé falou a Moisés no monte Sinai.

2 Estes são os nomes dos filhos de Aarão: Nadab, o primogênito, Abiú, Eleazar e Itamar. 

3 São esses os nomes dos filhos de Aarão, ungidos e consagrados como sacerdotes.

4 Nadab e Abiú morreram diante de Javé, no deserto do Sinai, ao apresentarem um fogo irregular diante de Javé. Como não tinham filhos, Eleazar e Itamar exerceram o ofício de sacerdotes, quando o seu pai Aarão ainda vivia. 

5 Javé falou a Moisés: 6 "Faça que a tribo de Levi se aproxime e a coloque à disposição do sacerdote Aarão, para que esteja a serviço dele.

7 Eles cuidarão de todos os serviços de Aarão e de toda a comunidade, diante da tenda da reunião, e exercerão as tarefas do santuário.

8 Cuidarão de todos os utensílios da tenda da reunião, montarão guarda em lugar dos filhos de Israel e prestarão serviço na tenda da reunião.

9 Entregue os levitas como doados a Aarão e a seus filhos; entre os filhos de Israel, os levitas serão doados.

10 Estabeleça Aarão e seus filhos para exercerem as funções sacerdotais: qualquer estranho que se intrometa será réu de morte".  

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro dos Números, capítulo 03, versículo 01 a 10 (Nm. 03, 01 - 10).

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.) 

O QUE OS INVESTIDORES DEVERIAM FAZER AGORA? (I)


"Se em algum intervalo na primeira década ou em todo o transcorrer do século XXI o mercado de ações norte-americano seguir um curso desigual em declínio, assim como poderia voltar, digamos, aos níveis de meados da década de 90 ou ainda abaixo, então os indivíduos, fundações, fundos universitários e outros beneficiários do mercado ficarão mais pobres, no agregado, em trilhões de dólares.

As perdas reais poderiam ser comparáveis à destruição total de todas as escolas do país, ou de todas as fazendas do país, ou possivelmente de todas as residências do país. 

Pode-se dizer que essa queda seria realmente inofensiva, visto que nada é fisicamente destruído por uma queda nos valores do mercado de ações; é apenas uma mudança no papel e em nossas mentes. Pode-se argumentar ainda que, se o mercado tivesse de cair pela metade, ele apenas nos traria de volta para onde estávamos alguns anos atrás, em termos do valor de mercado.

Mas há o problema de que a perda não será suportada igualmente. Alguns que viram o mercado subir e prosperar novamente deixarão de se preocupar com as ações que possuem e manterão seus lucros; outros, por terem entrado recentemente no mercado, só terão perdas. Assim, uma queda substancial no mercado deixaria algumas pessoas realmente mais pobres e outras muito ricas.  

Podemos imaginar os efeitos nas vidas daquelas pessoas que se tornaram dependentes demais das ações como investimentos e otimistas demais a respeito do desempenho desses investimentos no futuro. As pessoas que aplicaram apenas uma pequena quantia no mercado de ações para custear a educação universitária de seus filhos podem achar que sua poupança foi inadequada, que o valor da carteira caiu, ficando muito aquém do custo aumentado de uma educação universitária.

Os filhos podem ter de obter financiamentos substanciais para estudar e conseguir empregos em tempo parcial, mal remunerados, para pagar seus estudos. Ou podem decidir escolher uma carreira mais rápida, esquecendo o sonho de uma carreira em medicina, direito ou em outras profissões liberais. Podem decidir não fazer uma faculdade.

Outros, um pouco mais velhos, podem ver suas carreiras ou ambições serem frustradas. Uma vez que dispõem de menos recursos econômicos, a necessidade de manter um nível de renda e cumprir as obrigações diárias consumirá o tempo e a energia que eles esperavam dedicar à realização pessoal.

Aqueles que não economizaram praticamente nada para a aposentadoria, por acreditarem nos investimentos no mercado de ações em seus planos de aposentadoria, podem achar que os planos, juntamente com a Seguridade Social, simplesmente não fornecem a eles um padrão muito confortável de vida ao se aposentarem.

O "poder surpreendente" dos retornos compostos que se tornou uma verdade inquestionável entre tantas pessoas não se aplica se os retornos não são recebidos. Assim, aqueles com poucas economias terão de sobreviver em um mundo com muito mais idosos dependentes do que jovens. Eles podem ter de levar uma vida muito simples - e isso pode significar não sair de casa". 

Fonte: SHILLER, Robert J. Exuberância Irracional. Tradução: Maria Lucia G. L. Rosa. Título original: Irrational Exuberance. São Paulo: MAKRON Books, 2000. p. 202-204.

(A imagem acima foi copiada do link The New York Times.) 

SANTO AGOSTINHO - VIDA E OBRA (II)

Conheça um pouco da história do filósofo e teólogo dos primórdios do cristianismo cujas ideias tiveram grande influência no desenvolvimento da Filosofia Ocidental e do cristianismo: Santo Agostinho.


Agostinho não foi propriamente um bom aluno; frequentemente era espancado por gazetear e principalmente por detestar a língua grega. Como consequência, jamais pôde valer-se da leitura dos autores helênicos, não obstante se esforçasse, mais tarde para corrigir a lacuna, a fim de aprofundar-se na exegese e na teologia.

Gostava, no entanto, de ler na língua materna e toda a sua cultura se fez essencialmente latina. E foi um diálogo, hoje perdido, do clássico Cícero (106-43 a. C.), que lhe abrira as portas do saber. Chamava-se Hortensius e era um elogio da filosofia. Encantado com a elegância do estilo ciceroniano, recusava-se a ler a Bíblia, oferecida insistentemente pela mãe. As escrituras sagradas pareciam-lhe vulgares e indignas de um homem culto.

Antes, porém, de se interessar pelas questões intelectuais, sua atenção estava voltada para as coisas mundanas. Pontilhavam sua vida algumas pequenas más ações, comuns a todo adolescente, como roubar peras no quintal do vizinho pelo puro prazer de enfrentar o proibido. Mais séria, entretanto, era uma ligação amorosa que os padrões da época não permitiam terminar em casamento. Foi, no entanto, inteiramente fiel à mulher amada e com ela teve um filho. Adeodato, falecido em plena adolescência.

Não eram só o prazer dos sentidos e o interesse pela filosofia os centros de sua vida, ao findar a adolescência. Antes dos vinte anos, faleceu o pai e Agostinho viu-se com pesados encargos de chefe de duas famílias. Voltou, então, para Tagaste e abriu uma escola, logo depois transferindo-se de novo para Cartago, a fim de ocupar o cargo de professor da cadeira municipal de retórica, como impunha a legislação dos imperadores romanos a todas as cidades. 

Como professor foi excelente, a crer nos testemunhos de Favônio Eulógio, retórico e até certo ponto filósofo, que sucederia ao mestre na mesma cátedra, e no de Alípio, amigo íntimo, companheiro de conversão e colega de episcopado, nos anos seguintes.

A maior parte dos alunos, no entanto, fazia os cursos apenas para cumprir obrigações familiares e sociais e, consequentemente, não se interessava muito pelas aulas. Cansado de ser irritado por uma juventude turbulenta, depois de quase dez anos Agostinho resolveu mudar para Roma.

Enquanto não pôde transferir-se para Roma, continuou dedicado à filosofia, apesar de limitado pela ignorância do grego, a língua mais culta da época. Assim, leu as Categorias de Aristóteles (384-322 a. C.), mas em tradução latina e sem a indispensável introdução de Porfírio (c. 233-304). Estava limitado também pela impossibilidade de estudar nos melhores centros, como Atenas e Alexandria. Deixou-se, então, seduzir pelas doutrinas dos maniqueus, que afirmavam a existência absoluta de dois princípios, o bem e o mal, a luz e as trevas. 

Esperou ansiosamente pela visita de Fausto, um dos chefes da seita e homem louvado por sua alta sabedoria. O encontro, no entanto, foi decepcionante do ponto de vista das indagações intelectuais do discípulo, muito embora reconhecesse a simpatia e a capacidade de convencer do mestre, além de sua sinceridade.

Fonte: Santo Agostinho. Coleção Os Pensadores. 4 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987

(A imagem acima foi copiada do link Hallow.) 

I. O POVO DE DEUS SE ORGANIZA (VII)


2 DEUS anima a luta do povo (III) - 18 "No lado oeste estará a bandeira do acampamento de Efraim, com seus esquadrões. O chefe dos filhos de Efraim é Elisama, filho de Amiud. 19 Seu exército conta com quarenta mil e quinhentos alistados.

20 Ao lado de Efraim acampará a tribo de Manassés.O chefe dos filhos de Manassés é Gamaliel, filho de Fadassur. 21 Seu exército conta com trinta e dois mil e duzentos alistados.

22 Do outro lado acampará a tribo de Benjamim. O chefe dos filhos de Benjamim é Abidã, filho de Gedeão. 23 Seu exército conta com trinta e cinco mil e quatrocentos alistados. 

24 Os alistados do acampamento de Efraim, com seus esquadrões, fazem o total de cento e oito mil e cem. Eles se colocarão em marcha em terceiro lugar.

25 No lado norte ficará a bandeira do acampamento de , com seus esquadrões. O chefe dos filhos de Dã é Aiezer, filho de Amisadai. 26 Seu exercito conta com sessenta e dois mil e setecentos alistados.

27 Ao lado de Dã acampará a tribo de Aser. O chefe dos filhos de Aser é Fegiel, filho de Ocrã. 28 Seu exército conta com quarenta e um mil e quinhentos alistados.

29 Do outro lado ficará a tribo de Neftali. O chefe dos filhos de Neftali é Aíra, filho de Enã. 30 Seu exército conta com cinquenta e três mil e quatrocentos alistados.

31 Os alistados do acampamento de Dã fazem o total de cento e cinquenta e sete mil e seiscentos. Eles se colocarão em marcha em último lugar, seguindo suas bandeiras".

32 Esse é o recenseamento dos filhos de Israel por famílias. Os que foram alistados nesses acampamentos, conforme seus esquadrões, dão o total de seiscentos e três mil, quinhentos e cinquenta. 33 De acordo com o que Javé havia ordenado a Moisés, os levitas não foram incluídos no recenseamento dos filhos de Israel.

34 Os filhos de Israel fizeram tudo o que Javé havia ordenado a Moisés: acampavam segundo suas bandeiras e se colocavam em marcha por clãs e famílias.      

Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro dos Números, capítulo 02, versículo 18 a 34 (Nm. 02, 18 - 34).

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)