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quarta-feira, 6 de abril de 2022

LIVRO DO ÊXODO

DEUS LIBERTA E FORMA SEU POVO


Introdução

A palavra êxodo significa saída. O livro tem esse nome porque começa narrando como os hebreus saíram da terra do Egito, onde eram escravos. O acontecimento se deu por volta do ano 1.250 a.C.

Quem desconhece a mensagem do Êxodo jamais entenderá o sentido de toda a Bíblia, pois está fundamentada nesse livro a ideia que se tem de DEUS, tanto no Antigo como no Novo Testamento.

De fato, a mensagem central do Êxodo é a revelação do nome do DEUS verdadeiro: JAVÉ.

Embora de origem discutida, esse nome no Êxodo está intimamente ligado à libertação do povo hebreu. Javé é o único DEUS que ouve o clamor do povo oprimido e o liberta, para estabelecer com ele uma aliança e lhe dar leis que transformem as relações entre as pessoas. Daí surge uma comunidade em que são asseguradas vida, liberdade e dignidade. 

Essa aliança é afirmada em duas formas: princípios de vida (Decálogo) que orientam o povo para um ideal de sociedade, e leis (Código da Aliança) que têm por finalidade conduzir o povo a uma prática desse ideal nos vários contextos históricos.

Desse modo, o homem só é capaz de nomear o verdadeiro DEUS quando o considera de fato como libertador de qualquer forma de escravidão, e quando o mesmo homem se coloca a serviço da libertação em todos os níveis da própria vida.

Somente Javé é digno de adoração. Qualquer outro deus é ídolo, e deve ser rejeitado. Percebemos aí um convite a escolher entre o DEUS verdadeiro e os ídolos. Tal escolha é decisiva: ou viver na liberdade, ou cultuar e servir à opressão e exploração.

Os capítulos 25 - 31 e 35 - 40 foram acrescentados por sacerdotes após o exílio na Babilônia. Eles procuravam com isso dar uma identidade religiosa ao povo que não tinha identidade política nenhuma durante a dominação persa.

A pergunta fundamental do Êxodo é: "Qual é o verdadeiro DEUS?" A resposta que aí encontramos é a mesma que reaparece em toda a Bíblia, e principalmente na pregação, atividade e pessoa de Jesus.

Por isso, o livro do Êxodo é de suma importância para entendermos o que significa Jesus como filho de DEUS e para sabermos o que é o Reino de DEUS.

Sem o êxodo a Bíblia perderia o seu ponto de partida, que nos leva a Jesus Cristo, a fim de construirmos com ele o Reino e sua justiça. 

Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral. 25ª impressão: maio de 1998; ed Paulus, p. 68.

(A imagem acima foi copiada do link Filhos de Ezequiel.) 

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

GÊNESIS - ORIGEM DO MUNDO E DA HUMANIDADE (X)

AMBIGUIDADE HUMANA E GRAÇA DE DEUS

Qual era o tamanho da Arca de Noé? | Super

8 A nova criação - 1 Então DEUS se lembrou de Noé e de todas as feras e animais domésticos que estavam com ele na arca. DEUS fez soprar um vento sobre a terra, e as águas baixaram.

2 As fontes do oceano e as comportas do céu se fecharam, a chuva parou de cair, 3 e as águas, pouco a pouco, se retiraram da terra. As águas se retiraram depois de 150 (cento e cinquenta) dias.

4 No décimo sétimo dia do sétimo mês, a arca encalhou sobre os montes de Ararat. 5 E as águas continuaram escoando até o décimo mês, e no primeiro dia do décimo mês apareceram os picos das montanhas.

6 No fim de 40 (quarenta) dias, Noé abriu a claraboia que tinha feito na arca, 7 e soltou o corvo, que ia e vinha, esperando que as águas secassem sobre a terra. 8 Então Noé soltou a pomba que estava com ele, para ver se as águas tinham secado sobre a terra.

9 Ora, a pomba, não encontrando lugar para pousar, voltou para Noé na arca, porque havia água sobre toda a superfície da terra. Noé estendeu a mão, pegou-a e a fez entrar junto dele na arca. 10 Esperou mais 7 (sete) dias, e soltou de novo a pomba fora da arca. 11 Ao entardecer, a pomba voltou para Noé, trazendo no bico um ramo novo de oliveira.

Desse modo, Noé ficou sabendo que as águas tinham escoado da superfície da terra. 12 Noé esperou mais 7 (sete) dias; e soltou novamente a pomba, que não voltou mais.

13 Foi no ano 601 (seiscentos e um) da vida de Noé, no primeiro dia do primeiro mês, que as águas secaram sobre a terra. Noé abriu então a claraboia da arca, olhou e viu que a superfície do solo estava seca. 14 No vigésimo sétimo dia do segundo mês, a terra estava seca.

15 Então DEUS disse a Noé: 16 "Saiada arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos. 17 Todos os seres vivos que estão com você, todos os animais, aves e répteis, faça-os sair com você: que encham a terra, sejam fecundos e se multipliquem na terra". 18 Então Noé saiu com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos; 19 e todas as feras, animais domésticos, aves e répteis saíram da arca, uma espécie depois da outra.

20 Noé construiu um altar para Javé, tomou animais e aves de toda espécie pura e ofereceu holocaustos sobre o altar. 21 Javé aspirou o perfume, e disse consigo: "Nunca mais amaldiçoarei a terra por causa do homem, porque os projetos do coração do homem são maus desde a sua juventude. Nunca mais destruirei todos os seres vivos, como fiz. Enquanto durar a terra, jamais faltarão semeadura e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite".

9 1 DEUS abençoou Noé e seus filhos, dizendo: "Sejam fecundos, multipliquem-se e encham a terra. 2 Todos os animais da terra temerão e respeitarão vocês: as aves do céu, os répteis do solo e os peixes do mar estão no poder de vocês.

3 Tudo o que vive e se move servirá de alimento para vocês. E a vocês eu entrego tudo, como já lhes havia entregue os vegetais. 4 Mas não comam carne com sangue, que é a vida dela.

5 Vou pedir contas do sangue, que é a vida de vocês; vou pedir contas a qualquer animal; e ao homem vou pedir contas da vida do seu irmão. 6 Quem derrama o sangue do homem, terá o seu próprio sangue derramado por outro homem. Porque o homem foi feito à imagem de DEUS.

7 Quanto a vocês, sejam fecundos e se multipliquem, povoem e dominem a terra".     


Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro do Gênesis, capítulo 8, versículo 1 a capítulo 9, versículo 7 (Gn. 8, 1 - 9, 7).



Explicando Gn. 8, 1 - 9, 7:

Através do justo, DEUS começa uma nova criação (comparar Gn. 9, 1 - 7 com Gn. 1, 28 - 30). A nova criação começa com uma oferta a Javé, que não deixa o homem ser dominado pelo caos. Ele promete nunca mais destruir sua criação: doravante, ele aceita a ambiguidade humana (v. 21), que também é responsável pela ambiguidade do mundo e da história. Experimenta-se a graça na estabilidade da ordem natural, não obstante o contínuo pecar do homem.



Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), pp. 20 - 21.
(A imagem acima foi copiada do link Super Interessante.)

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

GÊNESIS - ORIGEM DO MUNDO E DA HUMANIDADE (IX)

AMBIGUIDADE HUMANA E GRAÇA DE DEUS




7 O retorno ao caos - 6 Noé tinha 600 (seiscentos) anos quando veio o dilúvio sobre a terra. 7 Noé, com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos, entrou na arca para escapar das águas do dilúvio.

8 Dos animais puros e impuros, das aves e dos répteis, 9 entrou um casal, macho e fêmea, na arca de Noé, conforme DEUS havia ordenado a Noé.

10 Depois de sete dias, veio o dilúvio sobre a terra. 11 Noé tinha 600 (seiscentos) anos quando se arrebentaram as fontes dos oceanos e se abriram as comportas do céu. Era exatamente o décimo sétimo dia do segundo mês. 12 E a chuva caiu sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites.

13 Nesse mesmo dia, entraram na arca Noé e seus filhos Sem, Cam e Jafé, com a mulher de Noé e as três mulheres de seus filhos; 14 e, com eles, as feras de toda espécie, animais domésticos de toda espécie, répteis de toda espécie, pássaros de toda espécie, todas as aves, tudo o que tem asas. 

15 Com Noé entrou na arca um casal de tudo o que é criatura que tem sopro de vida; 16 e os que entraram, eram um macho e uma fêmea de cada ser vivo, conforme DEUS havia ordenado. E Javé fechou a porta por fora.

17 Durante quarenta dias caiu o dilúvio sobre a terra. As águas subiram e ergueram a arca, que ficou acima da terra. 18 As águas subiram e cresceram muito sobre a terra. E a arca flutuava sobre as águas. 19 As águas subiram cada vez mais sobre a terra, até cobrirem as montanhas mais altas que há debaixo do céu. 20 A água alcançou a altura de sete metros e meio acima das montanhas.

21 Pereceram todos os seres vivos que se movem sobre a terra: aves, animais domésticos, feras, tudo o que vive sobre a terra e todos os homens. 22 Morreu então tudo o que tinha sopro de vida nas narinas, isto é, tudo o que estava em terra firme. 23 Desapareceram todos os seres que estavam no solo, desde o homem até os animais, os répteis e as aves do céu. Foram todos extintos da terra. Ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca.

24 E a enchente encobriu a terra durante 150 (cento e cinquenta) dias.


Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro do Gênesis, capítulo 7, versículos 6 a 24 (Gn. 7, 6 - 24).



Explicando Gn. 7, 6 - 24:

O texto é repetitivo porque mistura duas tradições, de épocas diferentes, sobre o dilúvio.

A comparação com Gn. 1, 1 - 10 mostra que o dilúvio significa uma volta ao caos primitivo; quando a humanidade destrói em si a imagem de DEUS, a consequência é a destruição de todo o mundo criado.

Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), p. 20.

(A imagem acima foi copiada do link Curto e Curioso.)

domingo, 16 de agosto de 2020

GÊNESIS - ORIGEM DO MUNDO E DA HUMANIDADE (VII)

AMBIGUIDADE HUMANA E GRAÇA DE DEUS

Quem eram os nefilins? Os gigantes da Bíblia
Os gigantes que habitavam a terra: nasceram da união entre os filhos de DEUS e as filhas dos homens. 

6 O auge da corrupção - 1 Quando os homens se multiplicaram sobre a terra e geraram filhas, 2 os filhos de DEUS viram que as filhas dos homens eram belas, e escolheram como esposas todas aquelas que lhes agradaram. 

3 Javé disse: "Meu sopro de vida não permanecerá para sempre no homem, pois ele é carne, e não viverá mais do que 120 (cento e vinte) anos".

4 Nesse tempo - isto é, enquanto os filhos de DEUS se uniram com as filhas dos homens e geraram filhos - os gigantes habitavam a terra. Esses foram os heróis famosos dos tempos antigos.

5 Javé viu que a maldade do homem crescia na terra e que todo projeto do coração humano era sempre mau. 6 Então Javé se arrependeu de ter feito o homem sobre a terra, e seu coração ficou magoado.

7 E Javé disse: "Vou exterminar da face da terra os homens que criei, e junto também os animais, os répteis e as aves do céu, porque me arrependo de os ter feito". 8 Noé, porém, encontrou graça aos olhos de Javé.     


Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Antigo Testamento, Livro do Gênesis, capítulo 6, versículos 1 a 8 (Gn. 6, 1-8).


Explicando Gn. 6, 1 - 8:

A auto-suficiência chega ao máximo da pretensão: o homem começa a considerar-se um deus ou semi-deus, projetando uma super-humanidade independente do projeto original de DEUS. Vendo sua criação desfigurada, Javé decide exterminá-la. 

Tudo perdido? Não. A história vai continuar através de Noé, o homem justo. 


Fonte: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), p. 19.

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

domingo, 12 de abril de 2020

JESUS É O REI UNIVERSAL

A cruz redentora é sacrifício humilde sem o “fel” do pecado |

19 Pilatos mandou também escrever um letreiro e colocou-o na cruz. Estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.

20 Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21 Então os chefes dos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: "Não deixe escrito: 'O rei dos judeus', mas coloque: 'Este homem disse: Eu sou rei dos judeus'".

22 Mas Pilatos respondeu: "O que escrevi, está escrito".

23 Quando crucificaram Jesus, os soldados repartiram as roupas dele em quatro partes. Uma parte para cada soldado. Deixaram de lado a túnica. Era uma túnica sem costura, feita de uma peça única, de cima até em baixo.

24 Então eles combinaram: "Não vamos repartir a túnica. Vamos tirar a sorte, para ver com quem fica". Isso era para se cumprir a Escritura que diz: "Repartiram minha roupa e sortearam minha túnica". E foi assim que os soldados fizeram.

25 A mãe de Jesus, a irmã da mãe dele, Maria de Cléofas, e Maria Madalena estavam junto à cruz. 26 Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à mãe: "Mulher, eis aí o seu filho". 27 Depois disse ao discípulo: "Eis aí a sua mãe". E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa.

28 Depois disso, sabendo que tudo estava realizado, para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse: "Tenho sede". 29 Havia aí uma jarra cheia de vinagre. Amarraram uma esponja ensopada de vinagre numa vara, e aproximaram a esponja da boca de Jesus. 30 Ele tomou o vinagre e disse: "Tudo está realizado". E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.


Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Novo Testamento, Evangelho de (São) João, capítulo 19, versículos 19 a 30 (Jo 19. 19-30).

(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

segunda-feira, 6 de abril de 2020

JESUS É UNGIDO PARA A SEPULTURA

EBD – Lição 10 – Maria, Irmã de Lázaro, uma Devoção Amorosa – Prof ...

1 Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi para Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos.

2 Aí ofereceram um jantar para Jesus. Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Jesus.


3 Então Maria levou quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro. Ungiu com ele os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos. A casa inteira se encheu com o perfume.


4 Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que ia trair Jesus, disse: 


5 "Por que esse perfume não foi vendido por trezentas moedas de prata, para dar aos pobres?" 


6 Judas disse isso não porque se preocupava com os pobres, mas porque era um ladrão. Ele tomava conta da bolsa comum e roubava do que era depositado nela.


7 Jesus, porém, disse: "Deixe-a. Ela guardou esse perfume para me ungir no dia do meu sepultamento. 8 No meio de vocês sempre haverá pobres; enquanto eu não estarei sempre com vocês".


9 Muitos judeus ficaram sabendo que Jesus estava aí em Betânia. Então foram aí não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus havia ressuscitado dos mortos.


10 Então os chefes dos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11 porque, por causa dele, muitos judeus deixavam seus chefes e acreditavam em Jesus. 



Bíblia Sagrada - Edição Pastoral (Paulus, 1998), Novo Testamento, Evangelho de (São) João, capítulo 12, versículos de 1 a 11 (Jo 12. 1-11).

Na passagem das Sagradas Escrituras transcrita acima, o que me chama a atenção sempre que eu a leio é a 'preocupação' do traidor Judas Iscariotes com os pobres. O Evangelista João faz questão de deixar claro que a preocupação de Judas não é com os pobres, visto ele ser um ladrão, mas não passa de uma atitude hipócrita e demagógica. Como o Iscariotes, muitas pessoas hoje em dia fingem ser caridosas, preocupadas com a situação de miséria dos outros, quando, na verdade, não passam de aproveitadores, hipócritas e mentirosos... É por isso, caros leitores, que quando alguém se apresenta como solidária ou caridosa, verdadeiro 'salvador da pátria' querendo ajudar os pobres, desconfie. Se quiseres ajudar alguém, faça diretamente e, de preferência, no anonimato.


(A imagem acima foi copiada do link Professor Alberto.)

quarta-feira, 25 de março de 2020

QUARESMA (II)

Simbolismo da Quaresma nas Sagradas Escrituras



Na Bíblia Sagrada, temos o número quarenta em diversas passagens:

I - No Antigo Testamento, Livro de Gênesis (capítulos 7 e 8), temos o dilúvio, o qual dura quarenta dias e quarenta noites. Noé permanece com sua família e os animais na arca, sobrevivendo à catástrofe. Depois que as águas começam a baixar e a arca encalha sobre os Montes Ararat, no fim de quarenta dias Noé abre a claraboia que tinha feito na arca e solta um corvo e uma pomba para ver se as águas tinham secado sobre a terra;

II - No Livro do Êxodo (capítulo 24), Moisés permanece no Monte Sinai, durante quarenta dias e quarenta noites, para receber as Tábuas da Aliança, escritas em pedra, com a Lei (Decálogo ou Dez Mandamentos);

III - No Livro de Levítico (capítulo 12), que fala da purificação da mulher depois do parto, a soma dos dias é quarenta;

IV - No Livro do Deuteronômio (capítulo 8), temos uma menção à caminhada do povo judeu, saindo do Egito para a Terra Prometida, que dura quarenta anos;

V - No Livro dos Juízes (capítulo 3), temos alusão ao período, também de quarenta anos, em que reinou a paz em Israel sob os juízes;

VI - No Primeiro Livro de Reis (capítulo 11), a duração do reinado de Salomão é quarenta anos. Já no capítulo 19, do mesmo livro, a caminhada de Elias até o Monte Horeb, onde o profeta se encontra com DEUS, dura quarenta dias e quarenta noites;

VII - No Livro de Jonas (capítulo 3), os cidadãos da cidade de Nínive fazem penitência durante quarenta dias, a fim de livrá-la da fúria divina;

VIII - No Segundo Livro de Samuel (capítulo 5), a duração do reinado de Davi é quarenta anos;

IX - No Livro dos Salmos (Sl 95, 10), também temos o simbolismo do número quarenta, referindo-se aos quarenta anos que o povo judeu caminhou pelo deserto;

X - No Evangelho de [São] Lucas (capítulo 2), agora no Novo Testamento, terminados o tempo de purificação, que é quarenta dias (ver item III), José Maria levaram Jesus ao Templo;

XI - No Evangelho de [São] Mateus (capítulo 4) observamos que Jesus Cristo retira-se para o deserto durante quarenta dias e quarenta noites. Ele jejua por todo este período e, por não comer nada, sente fome e passa a ser tentado pelo diabo;

XII - O Evangelho de [São] Lucas (capítulo 4) apresenta a mesma situação do item XI: Cristo jejua durante quarenta dias e quarenta noites no deserto, e é tentado pelo inimigo;

XIII - No Livro Atos dos Apóstolos (capítulo 1) após ressuscitar, Jesus passa quarenta dias com seus discípulos. Antes de subir ao Céu o Mestre deu instruções aos apóstolos, ensinando-lhes, instruindo-lhes e interagindo com eles. Ainda neste livro, mas agora no capítulo 13, encontramos menção ao tempo no qual durou o reinado de Saul: quarenta anos.


Fonte: Bíblia Sagrada, edição pastoral - Paulus, 25ª impressão.

(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

"Considero as Escrituras de Deus como sendo a filosofia mais sublime. Eu encontro mais marcas de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana, seja qual for".


Isaac Newton (1642 - 1727): astrônomo, alquimista, cientista, físico, filósofo, matemático e teólogo britânico. 

Enquanto Newton esteve vivo, dois calendários eram utilizados na Europa: o juliano na Grã-Bretanha e partes do norte e leste da Europa, e o gregoriano, utilizado pela Europa Católica Romana (instituído em 1582 mas adotado na Inglaterra somente após 1752). 

Quando do nascimento de sir Isaac Newton, as datas no calendário gregoriano eram dez dias adiantados do juliano; assim, Newton nasceu em 25 de dezembro de 1642 no calendário juliano, mas no dia 4 de janeiro de 1643 no gregoriano. 



(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

FUNDAMENTO DOS DIREITOS HUMANOS (III)

Continuação do resumo de texto do autor Fábio Konder Comparato, apresentado como trabalho de conclusão da terceira unidade da disciplina Direito Constitucional I, do curso Direito Bacharelado (2° semestre/noturno), da UFRN.

O filósofo francês Descartes: deu o pontapé inicial a toda a filosofia moderna.
2. A dignidade do homem como fundamento dos direitos humanos.

Uma das tendências marcantes do pensamento moderno é a plena convicção de que o verdadeiro fundamento de validade do direito em geral, e dos direitos do homem em particular, já não deve ser procurado na esfera religiosa ou sobrenatural. Já que o direito é uma criação humana, o seu valor é oriundo daquele que o criou.

Os grandes textos normativos pós Segunda Guerra Mundial confirmam isso. A Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948; a Constituição da República Italiana, de 1947; a Constituição da República Federal Alemã, de 1949; a Constituição Portuguesa de 1976; a Constituição Espanhola de 1978; e a nossa Constituição de 1988, trazem em seus textos elementos protetivos da dignidade do homem como fundamento dos direitos humanos.

No que concerne à dignidade da pessoa humana, nosso pensamento ocidental herdou duas tradições parcialmente antagônicas entre si: a judaica e a grega.

Na tradição judaica, que nos legou a Bíblia, temos a ideia de uma certa participação do homem na essência divina, tal como podemos encontrar no primeiro livro das Sagradas Escrituras, o Gênesis (1, 26): “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. Para os gregos, diferentemente, o homem tem uma dignidade própria e independente.

Entretanto, a característica da racionalidade, a qual a tradição ocidental sempre considerou como atributo intrínseco do homem, foi concebida a partir de Descartes, que deu o pontapé inicial a toda a filosofia moderna.

A racionalidade propriamente humana reside na capacidade de inventar. Na espécie humana não existem técnicas imutáveis, nem tampouco limitadas. A capacidade inventiva do homem, inclusive, acabou levando-o a intervir em seu próprio processo genético, transformando-o em deus ex machina de si mesmo.

Ainda, para definir a especificidade ontológica do ser humano, sobre a qual fundamentar a sua dignidade no mundo, a antropologia filosófica moderna estabeleceu um largo consenso a respeito de algumas características próprias do homem, tais como: a liberdade como fonte de vida ética, a sociabilidade, a autoconsciência, a unicidade existencial e a historicidade. 

Todas estas características diferenciais do ser humano demonstra, como bem assinalou Kant, que todo homem tem dignidade, e não um preço, como as coisas.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

OS DOZE APÓSTOLOS NO EVANGELHO DE MATEUS

Em seu livro, o evangelista Mateus faz menção ao chamado de Jesus aos Doze Apóstolos no capítulo 10, versículos de 1 a 4.

Mateus 10, 1-4: 


"1 Então Jesus chamou seus discípulos e deu-lhes poder para expulsar os espíritos maus, e para curar qualquer tipo de doença e enfermidade. 2 São estes os nomes dos Doze Apóstolos: primeiro Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; Tiago e seu irmão João, filhos de Zebedeu; 3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4 Simão, o Cananeu e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus."


(A imagem acima foi copiada do link Wikipedia.)

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

DOZE APÓSTOLOS DE JESUS

Quem foram e o que fizeram

A Última Ceia: últimos momentos de Jesus com os doze apóstolos.

Apóstolo é uma palavra oriunda do grego clássico e quer dizer "aquele que é mandado para longe", ou, simplesmente, mensageiro. Os Doze Apóstolos foram pessoas do povo escolhidas por Jesus Cristo com a missão de pregar a Boa Nova (Palavra de Deus) inicialmente aos judeus e depois aos gentios (todo o mundo), com autoridade para expulsar demônios e para curar qualquer tipo de doença e enfermidade.

Eram eles:

Simão, a quem chamava Pedro;
André;
Tiago (filho de Zebedeu);
João;
Filipe;
Bartolomeu;
Mateus;
Tomé;
Tiago (filho de Alfeu);
Simão, chamado Zelota;
Judas Tadeu; e
Judas Iscariotes.

Nas Sagradas Escrituras, no Novo Testamento, encontramos nos evangelhos algumas passagens onde encontramos Jesus fazendo a escolha dos Doze Apóstolos:

Mateus 10, 1-4

Marcos 3, 13-19

Lucas 6, 13-16; e

João 1, 35-46.

A missão que Jesus confiou aos Doze Apóstolos não acabou com a morte destes. Ela continua viva em cada um de nós, cristãos, que devemos ser propagadores da palavra de DEUS.


(A imagem acima foi copiada do link InfoEscola.) 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

CURIOSIDADES SOBRE A BÍBLIA

Setembro é considerado o mês da Bíblia para os católicos. Confira algumas curiosidades desse livro sagrado, guia espiritual para bilhões de cristãos em todo o mundo.


O nome "Bíblia" deriva de "Biblos", palavra grega que é o nome da casca de um papiro do século XI a.C..

É o livro mais lido, reproduzido e vendido do mundo.

Os textos originais do Antigo Testamento - com exceção de alguns textos do livro de Ester e de Daniel - foram escritos em hebraico, uma língua da família das línguas semíticas, caracterizada pela predominância de consoantes.

A palavra "Hebraico" vem de "Hebrom", região de Canaã que foi habitada pelo patriarca Abraão em sua peregrinação, vindo da terra de Ur.

As primeiras pessoas a usarem a palavra "Bíblia" para referenciar as Sagradas Escrituras foram os discípulos de Jesus Cristo, no século II d.C..

A divisão em capítulos foi introduzida pelo professor universitário parisiense Stephen Langton, em 1227.

A divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo impressor parisiense Robert Stephanus.

Tanto a divisão em capítulos, quanto a divisão em versículos, foram feitas objetivando facilitar a consulta aos textos sagrados, e tiveram aceitação em todas as religiões que se guiam pela Bíblia.

Foi a primeira obra reproduzida em grande escala através do invento de Johannes Gutenberg (1398 - 1468), que dispensava as cópias manuscritas.

Os 39 livros que compõem o Antigo Testamento (sem a inclusão dos apócrifos) já estavam compilados desde cerca de 400 a.C.. Tais livros foram aceitos pelo cânon Judaico, e também pelos Protestantes, Católicos Ortodoxos, Igreja Católica Russa, e parte da Igreja Católica tradicional.

A primeira Bíblia impressa em língua portuguesa data de 1748. A tradução iniciou-se com D. Diniz (1279-1325) e foi feita a partir da Vulgata Latina.


Autor: desconhecido.


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

ARGUMENTOS A FAVOR DE ISRAEL QUE NÃO COSTUMAM SAIR NA MÍDIA

A manipulação de informações têm feito muitos odiarem o Estado de Israel e os judeus. Leia o texto abaixo e tire suas próprias conclusões



A população islâmica global é de aproximadamente 1.200.000.000 (um bilhão e duzentos milhões) de pessoas, ou seja, cerca de 20% (vinte por cento) da população mundial. A população global judia possui cerca de quatorze milhões de pessoas, ou 0,02% do total da população do planeta.

Existem 22 países muçulmanos, sem contar com a Palestina. Só existe um estado judio. Um pequeno país com uma área de apenas 20.700 km²,  do tamanho do estado de Sergipe (Brasil). Por que então os muçulmanos querem anexar o Estado de Israel???

Os judeus sempre foram perseguidos ao longo dos milênios, mesmo assim perseveraram em seus costumes e conseguiram manter sua identidade cultural. Na Segunda Guerra Mundial milhões de judeus morreram nos campos de concentração dos nazistas, mas nunca apareceram com os cadáveres de seus compatriotas nas ruas, gritando por ‘justiça’ e exigindo vingança.

Os judeus não promovem lavagem cerebral em crianças nos campos de treinamento militar, tampouco ensinam como serem homens bombas para assassinar outros seres humanos que não sejam da sua etnia. Eles também não usam o terrorismo como arma política, nem sequestram e explodem aviões. Os judeus não matam atletas indefesos em olimpíadas, nem traficam escravos. 

Eles não apedrejam mulheres em praça pública e tampouco tem seus líderes clamando por Jihad (guerra santa) e morte a todos os ‘infieis’. Os judeus não têm o poder econômico do petróleo, nem as possibilidades de forçar a imprensa mundial a ver ‘seu lado da história’.

Então, por que os muçulmanos e os povos árabes, de uma maneira geral, têm tanto ódio do povo judeu e sempre aparecem na posição de vítimas e injustiçados, querendo forçar a opinião pública mundial contra os judeus? Talvez o mundo muçulmano devesse investir mais na educação formal e menos em acusar o Estado de Israel por seus problemas. 

Alguns pseudo humanitários criticam porque o Estado de Israel investe tanto em tecnologia bélica, possuindo hoje uma das mais bem aparelhadas e bem treinadas forças armadas do mundo. É muito simples: os árabes iniciaram cinco guerras contra Israel e, pasmem, perderam todas elas!!! Os atuais ataques de Israel à Faixa de Gaza foram respostas aos ataques iniciados pelos árabes. 

As constituições do Hamas e do Fatah, ambos grupos fundamentalistas islâmicos, preconizam a aniquilação total de Israel. Se os árabes hoje abaixarem suas armas não haverá mais violência no mundo. Se os judeus hoje abaixarem suas armas, não haverá mais Estado de Israel...

Os israelenses têm fortes argumentos e embasamento histórico/geográfico para se considerarem donos autênticos daquela região. Vejamos: 

O primeiro estado de Israel foi fundado em 1.312 a.C., dois milênios antes do Islã. Por outro lado, refugiados árabes só começaram a chamar a si mesmos de palestinos apenas em 1967 – duas décadas depois da fundação do NOVO ESTADO DE ISRAEL.

Depois de conquistar sua terra em 1.272 a.C., os judeus governaram por mil anos e mantiveram sua constante presença por mais de 3.300 anos. Entretanto, o único governo árabe depois da conquista – no ano de 633 a.C. – durou apenas 22 anos... Por mais de 3.300 anos Jerusalém foi a capital judia. Nunca foi a capital de nenhuma identidade árabe ou muçulmana.  

Ela é mencionada mais de 700 vezes na Bíblia – livro sagrado para judeus e cristãos –, e nenhuma vez é mencionada no Alcorão – livro sagrado do Islã. O rei Davi fundou Jerusalém; o profeta Maomé (Muhammad) sequer pisou lá... Os judeus oram voltados para Jerusalém; os muçulmanos oram voltados para Meca – dando as costas para Jerusalém.

O Estado de Israel não é nenhum santo, mas tampouco é o monstro imperialista que muitos querem que você, cara leitor, pense ser. Não interessa se você é muçulmano, judeu, cristão ou ateu, a verdade e a paz são valores comuns e universais. Reflita sobre o texto e tire você mesmo suas conclusões.


Autor: desconhecido, com adaptações.


Obs.: nós que fazemos o Oficina de Ideias 54 somos a favor da liberdade de crença, de ideologia e de opinião e, portanto, repudiamos qualquer tipo de atitude discriminatória ou que atente contra os direitos humanos.  

(A imagem acima foi copiada do link Blog do Rodrigo Constantino, da Veja.)