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quinta-feira, 2 de julho de 2020

"É preciso coragem para se levantar e falar; mas também é preciso coragem para sentar e escutar".

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Churchill: não se rendeu, nem fez acordo com o inimigo e, quando outros foram subservientes aos nazistas, ele liderou uma isolada Grã-Bretanha rumo à vitória no maior conflito da história da humanidade.   

Sir Winston Leonard Spencer Churchill, mais conhecido como Winston Churchill (1874 - 1965): político, notável estadista, oficial do Exército Britânico, orador, historiador, escritor, artista e primeiro-ministro do Reino Unido por duas vezes. Quando Adolf Hitler e a Alemanha nazista conquistaram a quase totalidade da Europa, durante a Segunda Guerra Mundial; quando todos os países daquele continente baixaram a cabeça e pleitearam uma vergonhosa rendição frente ao Terceiro Reich, Churchill "bateu o pé" e não aceitou nem a rendição, nem a derrota. Liderou uma Grã-Bretanha que, sozinha, impediu que os exércitos do mal marchassem sobre a face da Terra. Nesta época os EUA ainda não tinham entrado na guerra; a França tinha grande parte do seu território ocupado - inclusive a capital Paris; e a União Soviética tinha feito um acordo com os nazistas de não agressão.    


(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)

quinta-feira, 23 de abril de 2020

SOYUZ 1

Alimente sua curiosidade e aumente seus conhecimentos

Space Race KSP - Soyuz 1 - Making History - YouTube
A nave Soiuz 1 e o cosmonauta Vladimir Komarov: uma tragédia anunciada.

A Soyuz 1 foi a primeira missão tripulada daquele que ficou conhecido como programa espacial soviético Soyuz. O lançamento ocorreu no dia 23 de Abril de 1967 - portanto, há exatos 53 anos - do Cazaquistão, na antiga União Soviética.

O objetivo do programa espacial Soyuz, embora nunca revelado publicamente pelos soviéticos, era de ser uma preparação para levar o homem à Lua.

A missão, todavia, infelizmente terminou em tragédia. O cosmonauta Vladimir Komarov, único tripulante da Soyuz 1, faleceu durante a reentrada da nave na atmosfera, que ocorreu no dia 24/04/1967.

A morte de Komarov foi a primeira fatalidade confirmada na história da exploração espacial. Todavia, era uma tragédia anunciada.

A Soyuz 1 foi lançada a despeito de inúmeras falhas observadas anteriormente pelos engenheiros nos testes de voos não tripulados. A História conta que foram comunicadas mais de 200 falhas no design do projeto aos líderes do Partido Comunista Soviético, os quais se mostraram irredutíveis e deram seguimento à missão. Dentre os que comunicaram as falhas, estava Yuri Gagarin, cosmonauta soviético e primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de Abril de 1961.

A decisão em seguir com a missão, mesmo com o risco de desastre iminente, se deu por pressões políticas. (Eu já disse uma vez e vou repetir: isso é o que acontece quando a política quer se meter na Ciência. Dá merda!!!) Os líderes da União Soviética desejavam coincidir a data da missão com o aniversário de nascimento de Lenin, além de mostrar para o mundo a qualidade e o poderio de sua tecnologia.

Vladimir Komarov, portanto, sabia que ia morrer. Mesmo assim, não desistiu da missão e morreu como um herói. Enquanto a nave Soyuz 1 entrava na atmosfera e o levava para a morte certa, suas últimas palavras foram uma mensagem para a esposa. 

Grande patriota, grande ser humano, grande herói, que merece e deve ser lembrado!!!      

Fonte: Wikipédia, com adaptações.
(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

domingo, 3 de novembro de 2019

"Ninguém lembraria do Bom Samaritano se ele tivesse apenas boas intenções. Ele tinha dinheiro também".

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Margaret Thatcher (1925 - 2013) foi uma política britânica que exerceu o cargo de primeira-ministra do Reino Unido no período de 1979 a 1990. Por suas medidas austeras na economia; suas fortes críticas à União Soviética; por sua dura oposição aos sindicatos; e por ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato em 1984, ganhou o apelido de Dama de Ferro.



(A imagem acima foi copiada do link Stand For America.)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

COMO FUNCIONA A BUROCRACIA ESTATAL (Fragmento)


"O Governo, em suma, está particularmente sujeito aos bem conhecidos malefícios gerados por uma arrogante, mesquinha, tacanha, ineficiente, morosa e sempre crescente 'burocracia'.  

Os socialistas, mesmo durante o aparente apogeu da União Soviética, frequentemente se preocupavam com o problema da burocracia, e tentaram em vão separar o Governo do seu aspecto burocrático. Mas Mises, de maneira vigorosa e direta, já havia demonstrado em sua clássica obra Burocracia que tais esperanças eram inúteis. A burocracia, com todos os seus evidentes malefícios, anda de mãos dadas com um Governo.

(...)

Portanto, ao passo que a tendência natural de empresas e instituições que operam no livre mercado é ser a mais eficiente possível em atender ás demandas dos consumidores, a tendência natural da burocracia estatal é crescer, crescer e crescer; e tudo à custa dos espoliados, extorquidos e ignorantes pagadores de impostos.

Se o lema da economia de mercado é o lucro, o lema da burocracia é o crescimento".


Murray Newton Rothbard (1926 - 1995): economista, filósofo político e norte-americano, era adepto da chamada Escola Austríaca de Economia.



(A imagem acima foi copiada do link Images Google.)

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

"O crime é produto dos excessos sociais".


Vladimir Ilyich Ulyanov, mais conhecido como Lenin (1870 - 1924): revolucionário comunista e político russo. Uma das figuras mais importantes e influentes do século XX, ajudou a liderar o movimento (Revolução Russa) que derrubou o czar Nicolau II, dando o pontapé inicial para o surgimento da que veio a ser conhecida como União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), ou União Soviética.

A União Soviética (bloco socialista) rivalizou durante algum tempo com os Estados Unidos (bloco capitalista) áreas de influência ao redor do mundo. Tal rivalidade deu origem a uma disputa política-ideológica-econômica-militar-tecnológica conhecida como Guerra Fria.

Mas isso, caros leitores, é assunto para outra conversa...


(A imagem acima foi copiada do link Mensagens Com Amor.)

terça-feira, 7 de novembro de 2017

100 ANOS DA REVOLUÇÃO RUSSA (I)

Aprenda um pouco sobre essa revolução ocorrida há exatos 100 anos, mas que continua a influenciar na contemporaneidade

Domingo Sangrento: trabalhadores em manifestação pacífica são recebidos
com tiros pelas forças do czar.


Revolução Russa de 1917

A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, que durou até 1991.
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).

Rússia Czarista

Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com o governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.

Fonte: Só História.

(A imagem acima foi copiada do link Google Images.)

sábado, 24 de dezembro de 2016

MARX, ENGELS, LENIN E O ESTADO

Enriqueça seus conhecimentos...

Texto apresentado como trabalho complementar da disciplina Ciência Política, do curso de Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN (Fonte: “Marx, Engels, Lenin e o Estado”, PP 63 – 87, de Martin Carnoy):
Para Marxo Estado representa o braço repressivo da burguesia.

O Estado apareceu como tema central da pesquisa marxista a partir do final dos anos de 1950. Isso deveu-se, em grande parte, ao crescente envolvimento no campo social e econômico do governo nas economias modernas e industriais.

Ainda na década de 1950, houve um florescimento da teoria marxista ocidental, propiciado pela diminuição na repressão antimarxista nos Estados Unidos e pelo desabrochamento intelectual dos partidos comunistas ocidentais, os quais puderam ficar independentes frente à União Soviética.

O sucesso da Revolução Russa garantiu um lugar de destaque para Lenin e Stalin no pensamento marxista, tanto é que, até o início da década de 1960, as interpretações de ambos sobre a teoria de Karl Marx permaneceram inquestionadas. A única exceção à interpretação leninista e stalinista do marxismo veio com o pensador italiano Antonio Gramsci.    

O estudo da teoria da política ou do Estado na concepção de Marx é complexa porque ele não desenvolveu uma única corrente teórica. Contudo, mesmo com tais diferenças, todos os teóricos marxistas regem suas respectivas teorias do Estado em alguns “fundamentos” marxistas.

Um destes fundamentos baseia-se nas relações de produção. Para Marx, a forma de Estado surge não do desenvolvimento e evolução da mente humana, mas emerge das relações de produção – a maneira como as coisas são produzidas, distribuídas e consumidas.    

Outro ponto defendido por Marx (que o contrapõe a Hegel) é que o Estado, baseado nas relações de produção, é uma expressão política da classe detentora dos meios de produção, não representando, portanto, o bem-comum. Essa classe é a burguesia (a classe capitalista), que acaba estendendo seu poder não só ao Estado, mas para outras instituições.

A partir desse ponto de vista Marx, sob a influência de Engels, fundamenta a luta de classes e a utiliza para explicar sua teoria de um Estado como instituição com vínculo de classe. O Estado não estaria acima dos conflitos de classes, mas envolvido neles.    

Para Marx, o moderno Estado capitalista é dominado pela burguesia e todas as lutas travadas nele são “meramente as formas ilusórias sob as quais as lutas reais das diferentes classes se travam entre si”. Assim, concluímos que o Estado, nada mais é do que a expressão política da classe dominante, representando um instrumento essencial de dominação de classes na sociedade capitalista.

Como expressão política da classe dominante, Marx nos apresenta um outro ponto fundamental em sua teoria do Estado: a de que o Estado representa o braço repressivo da burguesia.

Para manter o controle dos antagonismos de classe o Estado precisa usar força repressiva. Essa força repressiva, no capitalismo, serve à classe dominante, à burguesia, e se dá de duas formas: imposição das leis e repressão propriamente dita, através de uma força pública (homens armados e outras instituições coercitivas).

Contudo, Marx não deixa claro até que ponto o Estado é um agente da burguesia dominante... Para responder a este questionamento, os marxistas têm apresentado algumas propostas. A mais aceita é aquela segundo a qual a classe capitalista domina o Estado através de seu poder econômico pois, detentora dos meios de produção, é capaz de influenciar as decisões estatais como nenhum outro grupo.

E como fazer para mudar essa situação? Lenin aponta para uma transformação revolucionária através da destruição do Estado burguês. Essa destruição deveria acontecer através do confronto armado, uma vez que o Estado é a força armada da burguesia. Esse confronto colocaria em lados antagônicos a força armada burguesa e a força armada do proletariado.

Essa revolução socialista apontada por Lenin seria dividida em duas estratégias: a derrubada do Estado burguês e a transição para o socialismo. Nesse embate de forças, a ditadura da burguesia seria substituída pela ditadura do proletariado.

Mas, substituir uma ditadura por outra é a solução? Rosa Luxemburgo, uma marxista polonesa acha que não, uma vez que fez duras críticas a Trotski e a Lenin, por seu centralismo e por terem abandonado a democracia operária.


Talvez uma terceira via, nem muito revolucionária, nem muito conservadora, seja a solução.  


(A imagem acima foi copiada do link TAB na Rede.)

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

MARGARET THATCHER

Quem foi, o que fez
Margaret Thatcher, a Dama de Ferro: escapou de um atentado, recuperou a economia britânica e venceu uma guerra contra os argentinos. 

Margaret Thatcher (1925 - 2013) foi uma política britânica que exerceu o cargo de primeira-ministra do Reino Unido no período de 1979 a 1990. Liderou a recuperação econômica britânica iniciada com a Crise do Petróleo na década de 1970 e durante seu mandato os britânicos venceram os argentinos na Guerra das Malvinas. 

Por suas medidas austeras na economia, suas fortes críticas à União Soviética, por sua dura oposição aos sindicatos e por ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato em 1984, Margaret Thatcher ganhou o apelido de Dama de Ferro.


(A imagem acima foi copiada do link Colegio Web.)

sábado, 11 de outubro de 2014

PAI E PSICÓLOGO


O menino chega ao consultório de um renomado psicólogo e sem pedir licença, entra.

- Paiêêêê...

- Agora não Joãozinho, responde o pai que atendia um paciente, papai está ocupado.

- Mas pai, é importante. Eu preciso de ajuda para um trabalho da escola.

O pai retira os óculos do rosto e reflete: “se eu não o ajudar agora ele vai continuar implicando; por outro lado, se o fizer, o paciente pode se sentir menosprezado. Mas se eu não ajudar meu filho, este não vai me deixar continuar com a consulta, mas..”

- Tudo bem, responde o paciente, eu não me incomodo em esperar. Também tenho filhos e sei o sufoco que é quando eles colocam uma ideia na cabeça.

O menino dá um sorriso e continua explicando:

- Pai, é para uma pesquisa da escola. A professora pediu para perguntarmos aos nossos pais sobre o que eles fazem nos empregos deles e qual a importância disso para a sociedade em geral.

- Tá bem Joãozinho, mas comece logo. Não tenho o dia todo.

O menino retira uma caneta e um caderno de anotações do bolso e inicia uma entrevista:

- O que o senhor faz?

- Sou psicólogo, que é o profissional formado em psicologia.

O menino vai anotando o mais rápido que suas mãozinhas conseguem.

- E o que é a psicologia, pai? Quer dizer, doutor!

- Ora, é a ciência que estuda o comportamento humano e...

- Mas como isso é possível, interrompe o menino, existem tantos comportamentos. Existe o comportamento de homem, de mulher, de criança, comportamento de idoso, de adolescente...

- Você está certo. Por isso a psicologia foi subdividida em outros grupos que se especializaram, cada um, na sua respectiva área: temos a psicanálise que estuda o subconsciente, tem a gestalt, tem a “sócio-histórica”, tem o behaviorismo que é aplicado na educação e no trabalho. Entendeu? Mas nunca se sabe o bastante sobre o comportamento e a mente do ser humano.

- Quer dizer que se eu me formar em psicologia não vou saber psicologia?

- Não... Você vai ter de escolher uma área na qual se especializar...

- Ah, bom... Mas se existem tantos ramos da psicologia, os “médicos” de cada área não brigam com os médicos das outras áreas?

- Não meu filho, veja bem: você lembra da União Soviética? Ela era composta por quinze repúblicas socialistas e autônomas entre si, e que obedeciam a um poder central. Essas repúblicas não brigavam entre si, pelo contrário, se ajudavam mutuamente. Do mesmo jeito é a psicologia e seus vários segmentos.

- Mas papai, quando a União Soviética se fragmentou as repúblicas que a compunham começaram uma disputa interna, cada uma querendo mandar nas outras...

- Foi, mas, na psicologia é diferente. Ela deriva da filosofia, ciência esta que deu origem a outras ciências como a política, o direito, a economia...

- Vem cá, a filosofia não foi fundada por aquele cara...

- Sócrates.

- Isso, que dizia que “só sei que nada sei...”

- É, mas ele tentava explicar com isso...

- E também diziam que ele era homossexual...

- Talvez.

- Você é gay, papai?

- Claro que não, menino! Você está entendendo tudo errado!

- É porque essa ciência é muito complicada.

- Não é. Olha, a psicologia está impregnada com as ideias dos seus estudiosos, por exemplo: se um psicólogo francês vai fazer uma pesquisa na área da psicologia social o resultado que ele encontrará será diferente do resultado encontrado por um estudioso norte-americano, entendeu?

- Mais ou menos. Quer dizer que se alguém é considerado louco aqui no Brasil pode não o ser lá na China?

- Não Joãozinho. Preste atenção. Você já estudou biologia. Lembra do sistema circulatório? Pois a psicologia segue o mesmo esquema. Não existe uma psicologia mais importante que a outra. Todas são importantes, trabalham unidas, uma complementa a outra e formam um vasto sistema de pesquisas do comportamento humano, entendeu?

- Sim, mas, e se esse sistema tiver uma parada cardíaca?

O psicólogo fica sem resposta. Percebendo a aflição do pai e achando que aquela entrevista não levaria a lugar nenhum, o menino pára de escrever e comenta:

- Tá bom pai, vou entrevistar a mamãe. Acho que o emprego dela é mais interessante.

Constrangido com aquela situação, o “doutor” psicólogo olha para o paciente e o convida:

- E então, vamos continuar a terapia?

André


(A imagem acima foi copiada do link Sintcvapa.)