quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
"Um homem que tem sorte com as mulheres não sabe a sorte que tem".
Do seriado Big Bang a Teoria (The Big Bang Theory) – episódio O Paradoxo Dumpling.
(A imagem acima foi copiada do link Fan Pop.)
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
O SEGREDO DO "PEGADOR"
Cuidado com quem conta muita vantagem...
Quando eu era fuzileiro naval tinha um colega no quartel conhecido por nunca ter saído com uma mulher feia. Ele costumava se gabar disso, e tirava onda com os outros soldados que não tinham a mesma sorte e, de vez em quando, saíam com alguma mulher feia.
Quando eu era fuzileiro naval tinha um colega no quartel conhecido por nunca ter saído com uma mulher feia. Ele costumava se gabar disso, e tirava onda com os outros soldados que não tinham a mesma sorte e, de vez em quando, saíam com alguma mulher feia.
Eu que não sou besta nem nada, me aproximei desse militar, ganhei sua confiança e, certo dia, aproveitei que estávamos sozinhos e perguntei?
- Dizem por aí que você nunca saiu com uma mulher feia. É verdade?
- Sim - respondeu ele todo orgulhoso.
- E como você faz? Pode me dar umas dicas?
Ele olhou para os lados e, após certificar-se que não havia mais ninguém lá, respondeu:
- Na verdade, nunca sai com mulher nenhuma. Eu sou virgem, cara!!!
(A imagem acima foi copiada do link Home de Verdade.)
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
NOVO VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO
Já saiu o valor do novo salário mínimo. Você sabe quanto vai ser?
O Governo Federal já fixou o novo valor do salário mínimo do ano de 2017: passará a custar R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais).
O antigo salário mínimo custava R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais), sendo reajustado em 6,37%. Mas como a inflação de 2016 foi de 6,5%, quer dizer que, na verdade, o trabalhador não teve ganho real.
Em compensação, com o novo salário de R$ 937,00 já tem gente anunciando aumento nos combustíveis, no aluguel, na energia elétrica, na conta de água, no transporte público, no plano de saúde, no colégio particular, no arroz, no feijão, na carne...
É, meus caros, alegria de pobre dura pouco.
E tem mais. A Constituição Federal (Art 6º, IV) estipula que o salário mínimo, fixado em lei e nacionalmente unificado, deve ser capaz de atender às necessidades básicas dos trabalhador e às da sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. E deve sofrer ajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo (coisa que não aconteceu neste novo aumento, como visto anteriormente).
Que fazer então? Aconselho, caros leitores, que ponham em prática o que eu já faço há muito tempo: elaborar um orçamento e só gastar com o essencial. Em outras palavras, apertar o cinto, economizar.
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)
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domingo, 1 de janeiro de 2017
CARTA AO POVO BRASILEIRO
Lula é "o cara": pobre que venceu na vida mais do que o filho do rico que estudou no exterior - mas nem por isso esqueceu dos pobres. |
E se condenarem o Lula, o que temos com isso?
No final das contas, sabe o que querem? Querem prender o que o Lula representa.
Lula representa o pobre que virou patrão. O pobre que deixou de
ser pobre. O pobre que venceu na vida mais do que o filho do rico que estudou
no exterior.
Lula não estudou fora do país, mas todas as boas universidades do
mundo estudam e estudarão Lula para sempre.
Durante o governo Lula, milhões de brasileiros deixaram a pobreza, passaram a frequentar shopping center, comprar carro, andar de avião. Nos tempos do Lula, o filho da empregada doméstica chegou à universidade, 'favelado' fez medicina e intercâmbio no exterior. E isso incomoda aqueles grupos que por quinhentos anos dominaram nosso país e mamaram nas 'tetas' do Estado.
Lula já é história. O presidente do país mais poderoso do mundo
(EUA) disse a um torneiro mecânico: “Você é o cara!!!” Nos tempos do Lula o mundo olhava para o Brasil e dizia: “O Brasil
é a bola da vez”.
Se prenderem o que o Lula representa não será a prisão de um
homem. Será a prisão de um modelo de sociedade.
Lula representa o país pobre que vinha deixando de ser pobre, que
vinha deixando de ser analfabeto, que vinha deixando de ser racista, que vinha
deixando de ser machista, que deixou de ser o país da seca e da fome.
Mas o mundo é assim... de tempos em tempos prendem um ‘Lula’, às
vezes até matam... É... o mundo falava que o Lula era esse ‘cara’ que estava mudando
uma pequena parte do mundo, e nós brasileiros queremos prender esse nosso
‘cara’. Para condenar o pobre que deu certo na vida e que fez o país dos pobres
deixar de ser pobre.
Se o Lula for preso é porque concordamos. Mereceremos o país que
virá pela frente. Um país em que juiz amigo do rei poderá tudo sem ter que
provar nada. Seremos esse novo país que joga bomba em estudante, que é contra o
bolsa família, mas que se cala contra um corrupto e seus trezentos deputados.
Seremos um país de corruptos, seremos enfim, milhões de corruptos, pobres de dinheiro
mas corruptos de espírito e de alma.
Façamos nossas escolhas. Os juízes agora serão todos os
brasileiros, que gritarem ou que se calarem. Se condenarem o Lula e tudo o que ele representa foi uma escolha
nossa.
Carta ao povo brasileiro (com adaptações)
Reginaldo Lopes
Deputado de um país em estado de exceção
17
de setembro de 2016
Confira o vídeo completo no link YouTube. Emocionante. Recomendo!!!
(A imagem acima foi copiada do link Boteko Vermelho.)
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sábado, 31 de dezembro de 2016
ROUSSEAU E A BUSCA MÍTICA DA ESSENCIALIDADE
Alimente sua curiosidade...
O filósofo francês Rousseau: tinha uma visão pouco otimista do futuro da humanidade, por causa da industrialização. |
Resumo do texto "Rousseau e a Busca Mítica da Essencialidade", de Daniel Kersffeld. Assunto abordado na disciplina Ciência Política, do curso Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN:
De acordo Daniel Kersffeld,
para entendermos a obra de Jean Jacques Rousseau devemos primeiro
compreendermos o contexto histórico no qual viveu o filósofo. Um tumultuado e
agitado século XVIII, repleto de descobertas e avanços científicos,
encruzilhadas e contradições intelectuais, quebra de paradigmas e alicerce para
a nova ordem a qual desfrutamos nos dias de hoje.
Nesse turbilhão de
novidades, Rousseau tinha uma visão funesta, talvez pouco otimista sobre o
futuro da humanidade. Para ele, devido a comportamentos egoístas e hipócritas,
o destino dos indivíduos seria trágico. Como alento, existia uma saída (trazida
em Emílio, obra de Rousseau), que
seria a recuperação moral a partir da
educação dos homens.
Para Kersffeld, um dos
pontos de maior confluência da obra rousseauniana se refira ao rechaço que
Rousseau tinha pelos pressupostos materiais e éticos que constituíram a
sociedade moderna tal como ele a conheceu: uma sociedade corrupta e com maldade
absoluta.
Num primeiro momento, o
rechaço do filósofo à decadência humana
na modernidade era explicado, sobretudo em termos morais. Num segundo
momento, essa mesma decadência é desvendada
tendo por base uma reflexão do tipo econômica e política.
Sobre este segundo ponto
vale ressaltar, como dito anteriormente, o contexto no qual Rousseau viveu.
Nesta época a França entrara de vez na industrialização e, como abordado em seu
Discurso sobre as origens da desigualdade
entre os homens, estava em curso a perda da essencialidade humana.
O
homem havia se convertido num mero meio para gerar lucros para outro homem. Os
indivíduos preferiam substituir sua liberdade e independência naturais por uma
existência de escravidão ao lucro.
Como saída para esta situação,
o filósofo genebrês propõe que o homem faça uma introspecção, como estratégia
para o conhecimento de seu próprio mundo interior, ainda a salvo – teoricamente
– da artificialidade criada pela modernidade.
Rousseau dirige sua crítica
social aos efeitos nefastos e perniciosos do capitalismo dentro das comunidades
agrárias tradicionais, contrapondo a negatividade do presente (capitalista,
explorador, opressor) à bondade original
do estado da natureza. Recupera o antigo mito da idade de ouro pastoril e encontra a essencialidade do bom selvagem, que seria um homem em
harmonia com a natureza e como parte integrante dela.
Como testemunha privilegiada
do processo de industrialização, Rousseau traça uma clara linha divisória da história da humanidade, a partir da qual o
surgimento da indústria e a apropriação da terra foram fatos demarcatórios que
explicam um presente marcado pela escravidão dos homens, pelo engano e pelo
lucro capitalista.
Em resposta aos efeitos
socialmente negativos gerados pelo desenvolvimento capitalista, e como forma de
escapismo dessa realidade, surge uma corrente de protesto literária, mas também
política, de repúdio à nova ordem vigente.
São expoentes dessa
corrente: o próprio Rousseau, Thomas More (autor de Utopia), Francis Bacon (A
Nova Atlântida), Tommasso Campanella (A
Cidade do Sol) e George Harrington (A
República de Oceana).
Porém, diferentemente de
outros filósofos ditos contratualistas (Thomas Hobbes e John Locke), no estado
de natureza de Rousseau destaca-se a essencialidade do devir do tempo. Ele
chega a fazer uma nítida alusão ao “tempo
de antes”, uma forma de cultura agrária e pastoril na qual o homem, além de
viver em harmonia com a natureza, faz pare dela.
Daniel Kersffeld conclui seu
texto esclarecendo que a degeneração da espécie humana não começaria com o
início da industrialização. Como o próprio Rousseau esclarece, os indivíduos possuem o que se poderia
considerar a semente de sua própria degeneração.
Sendo assim, não importa
qual acontecimento foi responsável pela queda do homem. O que deve ser levado
em consideração é que já se encontra em estado latente, dentro da natureza de
cada indivíduo, a semente para esta queda.
(A imagem acima foi copiada do link Oficina de Ideias 54.)
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
"Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo".
Platão (428 - 347 a.C.): autor, filósofo e matemático grego.
(Imagem copiada do link A Panaceia Essencial.)
(Imagem copiada do link A Panaceia Essencial.)
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
A DEMOCRACIA LIBERAL-PLURALISTA
Para os desejosos em aprender novas ideias
O economista austríaco Joseph Schumpeter: lançou as bases do conceito liberal de democracia que temos hoje. |
Resumo do texto "A Democracia Liberal-Pluralista", mais um excelente texto de Luis Felipe Miguel ( MIGUEL, Luis Felipe. Teoria Democrática Atual: Esboço de Mapeamento. BIB, São Paulo, n. 59, p. 9 - 12, 2005.), apresentado na disciplina Ciência Política, do curso Direito Bacharelado, turma 2016.2, da UFRN:
Segundo
o autor, a publicação de Capitalismo,
socialismo e democracia, do economista austríaco Joseph Schumpeter deu o ponta-pé inicial para a concepção liberal
de democracia que temos hoje.
Nesta
obra, Schumpeter se esforça para derrubar alguns mitos que rodeiam a política
democrática. Um desses mitos vem dos teóricos clássicos da democracia, para os
quais existiam cidadãos conscientes, interessados e bem-informados no mundo da
política, desejosos em alcançar o bem-comum.
O
austríaco redefine a democracia como sendo uma maneira de gerar uma minoria
governante legítima. Tal minoria – o governo – seria composta mediante a disputa
pelos votos do povo – a maioria. Esse sistema acaba promovendo uma redução do
alcance da democracia, uma vez que o resultado do pleito (processo eleitoral)
não indica a formação de nenhum tipo de vontade coletiva.
Nessa
teoria concorrencial, continua Schumpeter, para que o “sistema” funcione
corretamente, os cidadãos – eleitores – devem se contentar com a função que
lhes cabe nesse processo: votar em cada eleição e, no intervalo entre uma e
outra, obedecer, sem questionar, às ordens que imaginam serem emanadas de sua
vontade.
Corroboram
com este posicionamento de Joseph Schumpeter alguns autores elitistas do começo
do século XX (Michels e Parero) para quem a massa não seria capaz de atuar no
processo histórico; quando parece que atua, na verdade é porque está sendo
controlada por outro grupo. Esse grupo controlador seria uma minoria dominante,
a elite que, por trás das aparências das mudanças políticas, é substituída por
outra elite no revezamento de poder.
A
visão schumpeteriana com relação à democracia é profundamente desencanta. Para
o austríaco a democracia não conseguiria cumprir suas promessas precípuas, a
saber: igualdade política, governo do povo, participação popular nas decisões.
Contudo, outros autores inspirados na teoria schumpeteriana tentaram
aproximá-la dos valores democráticos básicos.
Anthony Downs
(1957, p 29) baseou-se nas ideias de Schumpeter, mas procurou demonstrar que, o
desinteresse dos eleitores e a competição dos políticos pelos votos não implicaria
dizer que os cidadãos não teriam seus anseios levados em consideração pelos
governantes.
Já Marcur Olson (1965) fala em apatia e
desinformação num cenário em que o peso do eleitor é relativamente pequeno,
pois ele – o eleitor – em meio a milhões de outros, controla apenas um voto.
Seymour Lipser
(1963 [1960]) parece concordar com Marcur Olson e vai mais longe, vendo
abstenseísmo e apatia sob dois pontos de vista. Por um lado é indício da
racionalidade do eleitor; por outro, demonstra uma satisfação por parte do
eleitor com o funcionamento do sistema.
Finalmente,
Giovanni Sartori (1994 [1987]) vê na
baixa participação política um tipo de processo seletivo baseado na
“meritocracia”, onde apenas os mais aptos são capazes de governar.
Outro
teórico, Robert A. Dahl, cuja
influência foi determinante para a concepção liberal atual de democracia,
recebeu o legado de Schumpeter na formulação de sua teoria poliárquica. Para Dahl, em vez de uma minoria governante
existem diversas outras minorias, disputando entre si o poder. A esse modelo
ele chama “poliarquia”, ou seja, a
existência de múltiplos centros de poder dentro da sociedade.
Para
Dahl, as poliarquias resultariam dos processos de democratização, os quais
foram divididos pelo estudioso em duas dimensões (1971): inclusividade e liberalização.
A primeira tem a ver com a inclusão de um maior número de pessoas ao processo
político; a segunda, diz respeito ao reconhecimento do direito de contestação.
A teoria
de Dahl sofreu críticas recorrentes, por ignorar a “determinação da agenda”, e, principalmente por deixar de lado a
dimensão social, a qual permitiria que direitos de participação e oposição
fossem efetivamente usados.
Com
o passar do tempo, Robert A. Dahl tornou-se um crítico contumaz em relação ao
sistema político norte-americano e passou a demonstrar simpatia pela abordagem deliberacionista.
Discussões
à parte, a história tem mostrado uma vitória
do pluralismo liberal, pois este modelo, com eleições competitivas e
múltiplos grupos de pressão, pode até não ser o melhor, mas tornou-se a
ideologia oficial adotada pelas nações democráticas ocidentais.
(A imagem acima foi copiada do link Colégio Web.)
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
"Você cria seu próprio universo enquanto caminha".
(A imagem acima foi copiada do link Conservapedia.)
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
"A coragem é contagiosa".
Do filme Wikileaks – O Quinto Poder. Para aqueles que querem mudar o mundo, recomendo este filme. Vale a pena conferir.
(A imagem acima foi copiada do link Adoro Cinema.)
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